FELIKO WAY SCHOOL escrita por agarotadoblog


Capítulo 4
Os contos de fadas também acontecem nas cidades.


Notas iniciais do capítulo

Obrigada criaturinhas deliciosas que estão deixando comentários ❤
Cenas picantes e surtos de Patrícia é o que veremos nesse capítulo.



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— Ele me pediu em namoro!

Vibrava Niko em comemoração ao pedido do namoro de Félix, estava tão feliz que não cabia em si de tanta emoção, estampava seus olhos.

— Viado, eu to sem palavras! Você com essa cara de santinho , hein?  Namorando o cara mais pegador da escola.  Você não engana mais ninguém. Agora me diz o teu segredo!

— Que segredo?

— Ah, não disfarça. O Félix nunca  teve um relacionamento com ninguém aqui, quer dizer, até teve, mas traiu de todas as formas possíveis e imagináveis. Félix simplesmente não consegue ficar com uma cara  sem estar planejando comer outro!

Ria Patrícia, mas parou quando viu que Niko havia ficado triste com seu comentário.

— Ei, eu falei de brincadeira, amigo você sabe que eu torço 100% por vocês, sou uma felikete!

— Feli... o que?

Riu.

— Felikete! O nome da shipper número 1 de vocês. Félix + Niko= Feliko.

— Ai, Patrícia.... Só você mesmo!

Começaram a rir  se abraçando e Niko deu um tapinha na bunda da amiga.

— Ei, o que é essa agarração toda com a minha namorada?

— Michel?

Patrícia  fica instantaneamente corada,  apesar de também adorar a vida de solteira  e sair sempre com um menino diferente, Michel era o único que conseguia fazer o coração dela bater mais forte. Eles brigavam o tempo todo, por ciúmes, por besteira, chegaram a namorar por um tempo, mas nenhum dos dois foram capazes de sustentar aquela relação tão conturbada, e acabaram optando por ter um relacionamento aberto..... Ou o que eles achavam que era um.

— Ai, você ainda não percebeu que o único que tá  sobrando aqui é você?

Niko brincava enquanto beijava o pescoço da amiga, pra provocar Michel, que ficou irritadinho, enquanto Patrícia ria da situação.

—  Acordou com humor hoje? Eu até me importaria com essa  agarração toda se eu não soubesse que você ta namorando o Félix.

Niko e Patrícia  se entreolham surpresos e perguntam afoitos a Michel.

— Como você sabe?

— Tá no site da escola. – Michel pega o seu celular  no bolso e abre no aplicativo da Way SchoolTeen, mostrando aos dois a notícia:

 

Parece que os contos de fadas também acontecem nas cidades modernas! Félix acaba de ser visto com o nosso mais novo queridinho da WaySchool, o até então desconhecido Carneirinho, apelido dado pelo nosso próprio King Félix. O que será que esse loirinho fez pra agarrar o lobo mais pegador da WaySchool? Isso também não sabemos, é o que estamos tentando descobrir, mas temos algumas pistas:

Os olhos verdes, os cabelos cacheadinhos, o bumbum de mine-kardashian

seriam bons palpites, mas a minha aposta é na boca rosada, só de olhar já dá vontade de um blowjob dela... Ui........ Do blogueiro mais antenado e sexy da WaySchool pra vocês.....xoxo o boy do blog....

 

— NIKO, VOCÊ ACABOU DE SAIR NO SITE MAIS POPULAR DA ESCOLA!

— Patrícia, isso não é motivo pra festa! Você não leu o que escreveram? Disseram que o Félix só tá comigo porque eu devo fazer o melhor blowjob.

— Ué, e não faz?

Michel começa a rir dos dois, fazendo Niko ficar mais envergonhado e furioso com Patrícia e quem quer que seja o dono daquele site.

— NÃO!

— Você tá me dizendo que não rolou nada entre vocês?

— Rolou.......

— Seu safado!!!!!

Patrícia bate na bunda de Niko enquanto Michel insinua com a boca um blowjob e gemidos estranhos fazendo Patrícia rir, deixando o amigo mais envergonhado.

— PAREM COM ISSO, EU NÃO CHUPEI ELE!

Niko acaba falando alto demais ao repreender os amigos, chamando a atenção das pessoas que passavam no corredor, o que fez Patrícia e Michel abrirem mais gargalhadas.

— Mas como assim não rolou nada? Você sempre foi apaixonado pelo Félix e ele é um safado, com certeza tentou algo.

— Sim, nos beijamos, ficamos muito tempo juntos quando saímos ontem e ele me pediu em namoro, mas não aconteceu nada porque.....

— Você não tinha feito a chuca?

— PATY!!!!!!!!!!!

— O que é chuca, amor? – Pergunta Michel confuso.

Patrícia dá um selinho nele e ri da cara do amigo.

— Depois eu explico pra você, Michel. Agora desembucha Niko. Porque não rolou nada?

— Eu sou....

— Passivo! Isso todos nós sabemos. – Michel interrompe e Patrícia o repreende com um soco no ombro.

— Cala a boca Michel. Meu amigo é versátil tá? Mal tu sabes..... Anda Niko, diz logo porque você não se jogou de corpo e nádegas nos braços do Félix?

— Porque eu sou virgem.

— VIRGEM???????

E  mais uma vez as pessoas que passavam pelo corredor olham para os três, Niko puxa Michel e Patrícia pra fora do pátio interno, e os olha furioso.

— Vocês querem me matar de vergonha?

Patrícia não diz nada, apenas fica olhando pro amigo, analisando ele de cima a baixo, olha pra Michel que também estava confuso, depois abraça o amigo com carinho.

— Niko, por que você nunca me contou? Você é mesmo um Carneirinho.

— Porque você sempre contava das suas saídas, eu não tenho outros amigos aqui desde que cheguei, fiquei com receio de você me achar um caipira que nunca viu nada também, rir e se afastar de mim.

— Niko, eu nunca me afastaria de você por nada desse mundo! Eu acho super fofo e admiro você ser virgem. Eu também sou!
Michel começa a torci.

— Tá tudo bem Michel?

Patrícia dá um tapa nas costas dele, bem forte. E Niko começa a entender o que tava acontecendo e ri da amiga.

— Tá tudo bem com ele, só é um idiota!

Niko se divertia com Patrícia, ela foi a primeira pessoa que conheceu quando chegou no WaySchool e sempre que estava com ela e Michel, compartilhavam momentos assim. Distraído, ele não percebeu quem chegava perto:

— Oi....

Félix sussurra no ouvido do Niko, dando um beijo do pescoço dele, abraçando-o de costas. Patrícia vê aquilo e se derrete, olhando pra Michel determinando que ele fizesse a mesma coisa.

— Félix, eu não sabia que você chegava tão cedo assim aqui.

Niko falava com o sorriso nos olhos, era inevitável esconder a emoção que sentia toda vez que o via; Ainda custava acreditar que ele era seu, por vezes chegava a crer que sua imaginação estava lhe pregando uma peça, e que em alguma hora acordaria de tudo e riria do sonho com Patrícia.

— Pelas contas do Rosário, criatura! Não consigo entender quem chega cedo pra ficar vendo a cara daquele professor que não faz a sobrancelha há uns 50 anos e não usa desodorante!

Todos riram da piada de Félix, que aproveitou o momento pra arrancar um beijo de Niko.

— Tô com saudade. – Félix olhava pra Niko de uma forma que fazia ele se sentir nu. Era tão fácil fazer aquele Carneirinho ficar envergonhado, pensou Félix.

— Vamos Michel, estamos sobrando aqui, não é porque eu tenho fogo que sou vela!

Patrícia e Michel se afastam rindo da situação e piscando pra Niko, deixando-o mais vermelho de vergonha, Félix percebendo aquilo pegou o rosto de Niko pra si, acariciando-o, enquanto beijava seu pescoço e sussurrava no ouvido dele.

—  Até quando vai ter vergonha de mim? Somos namorados agora, criaturinha.

Niko reagia a cada toque de Félix numa intensidade que nem ele conhecia, só sabia sentir.

— Eu.... Você tem certeza disso? – Niko pergunta, encarando Félix, temendo a resposta;

— Do que você tá falando? Não resiste a nós dois, Niko.

Félix mordisca a orelha de Niko e a suga com precisão. O loiro não resiste e acaba se entregando ao que tava sentindo. Empurra Félix contra a porta da área de serviço, e o beija com toda vontade que sempre sentiu, puxa o cabelo dele pra trás e morde o pescoço dele, Félix se surpreende com a atitude do Niko, e sorri, se deixando pegar e levar pela fúria inesperada do seu Carneirinho. Niko se afunda naquele cheiro, nos cabelos do Félix, naquela boca, nos olhos que o deixavam extremamente excitado, amava o cinismo de Félix, o olhar divertido, a sensualidade que ele tinha. Ele era o seu oposto, isso o excitava e o fazia temer ao mesmo tempo. “Isso! Me pega gostoso Carneirinho.”

Niko jogava Félix conta o armário da dispensa, fazendo com que alguns produtos de limpeza caíssem no chão, mas isso não os atrapalhou em nenhum momento, só os fizeram rir. Ele beijava Félix com voracidade, talvez por desejo, talvez por medo de que ele pudesse escapar da sua vida de alguma forma. A língua dos dois criaram vida própria, fugindo da boca, caiam pro pescoço, na orelha, ombro. Niko segurou Félix, o carregando com ele entrelaçado com suas pernas em volta de sua cintura, colocou ele sentado no balcão daquela dispensa.

Encarou Félix, que sorria libidinosamente e já o puxava pra mais um beijo, quando Niko o barrou. Félix sem entender insiste, confuso. O loiro apenas sorri e sem falar nada, abre o zíper dele, puxa a calça dele pra baixo.

Mas de repente, se sente perdido, não sabia muito o que fazer. Só estava seguindo seu extinto, seu coração naquele momento trabalhava e funcionava junto com o desejo. Félix, sem esperar, pega a mão de Niko, coloca em seu próprio rosto e a beija. Aquele gesto faz Niko de alguma forma se tranquilizar, Félix tira a mão de Niko do seu rosto, e coloca em cima do seu pau.

— Olha pra mim....

Niko olhou, encarando aqueles olhos misteriosos que tanto atraía.

Félix direcionava a mão de Niko em movimentos e carícias em cima do seu próprio membro. Até que o loiro sentiu a necessidade de independência, e afastou a mão de Félix, colocando a mão dentro da box dele, agarrando aquele volume com as mãos.

Aquela mão delicada, e até pequena do loiro, em sí já deixava o moreno excitado, ele iniciou movimentos de sobe e desce naquele membro, arrancando leves gemidos dele. Vez ou outra Félix o puxava pra um beijo, não aguentava ficar apenas olhando aquela criatura, sentia necessidade de tocá-lo. Até que em um momento que Félix fechou os olhos e achou que tinha sentido o paraíso, ou o inferno, não sabia decifrar, a língua tímida de Niko começava a passear na extensão do seu membro, ele deixava beijos molhados por ele, o sugava, beijava, colocava na boca.

“Me chupa, me engole todo Niko.”

Félix segurou o rosto do Niko, acariciou por um estante, e o pegou pelo cabelo direcionando-o ao seu membro, ajudando-o nos movimentos de vai e vem contra seu membro. Félix gemia, ria, acariciava os cachos de Niko, e gemia cada vez mais. E repreendia Niko:

“Me olha enquanto me chupa.”

“Eu vou gozar, não para de me olhar..... Olha pra mim enquanto eu estiver gozando.”

E não demorou muito para que o ápice de Félix chegasse, ele gemeu, se contorceu, e o sorriso do seu rosto não saia. Descobriu a resposta quando olhou para baixo e viu Niko, com toda dedicação, lambendo todo rastro que Félix havia deixado, e terminava de sugar ser membro, já em “repouso”.

— Carneirinho.....

Ele olhou pra Félix, que sorriu.

“Como é possível alguém ter um olhar tão inocente com a cara toda suja de porra?”

Félix o fez levantar, sorriram, acariciando-se, deixando rastros de beijos um no outro. Quando a coisa começou a esquentar novamente eles escutam a campainha do WaySchool..... Niko, assustado, se desvencilha de Félix, procurando sua camisa, que estava espalhada em algum canto daquele depósito.

— Droga!
— O que foi Félix? – Niko perguntou, já colocando a sua camisa.

— Queria terminar o que começamos aqui. Bora... Tomar banho? Acho que o vestiário tá aberto.

— Félix! – Riu Niko, jogando a camisa dele. – Se veste logo! E tem uma pia bem ali, caso queira, lavar as mãos, sei la.

Félix vestiu a camisa, passando por Niko: Você não me escapa.

Vestiram-se e saíram de mãos dadas pelo corredor, arrancando muitos olhares curiosos de todos, principalmente de uma pessoa que estava por lá:

— Olha, o Caipira andando de mãos dadas com o Félix........ Vocês já andaram assim? Alías, alguma coisa vocês faziam fora da cama?

— Cala a boca, Edith. Esse caipira não sabe com quem tá se metendo.

— Ui, o Anjinho virou um diabinho?

— Deixa de ser ridícula, Edith, ou eu espalho pra todo mundo que você tá saindo com o professor de educação física.

— Miga tu acordou amarga, hein? Vou sair daqui, que hoje você tá intragável.

—  Vai mesmo, tá me fazendo um favor......

Anjinho fica sozinho no corredor com seus pensamentos e uma ideia tentadora, enquanto observava os dois na porta da sala se despedindo.

— Isso não vai ficar assim, ou não me chamo Anjinho.

— GEREOVALDO!

— Cala a boca, ô loira oxigenada, tá roubando meu bordão, usurpadora!

Anjinho sai correndo atrás de Edith, que ria enquanto o chamava pelo nome que tanto detestava.


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