FELIKO WAY SCHOOL escrita por agarotadoblog


Capítulo 5
Antes que eu enlouqueça...


Notas iniciais do capítulo

Fico realmente feliz em saber que vocês estão lendo e comentando essa fanfic! Espero que estejam gostando❤



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Ao se aproximar de sua casa, Niko observa a presença de uma mulher loira de cabelos longos e ondulados parada em frente ao local, tentava se lembrar dos amigos de Edgar, mas não se lembrava de tê-la visto em algum momento antes.

— Oi, em que posso ajuda-la?- Perguntou se aproximando da mulher loira e com os cílios que pareciam que criariam asas e voariam a qualquer momento de tão grandes. Niko riu desse pensamento.

— Oi... Eu estou procurando o dono daqui. Estou interessada em dividir o aluguel. Você sabe onde posso encontra-lo? Tentei ligar pra esse número da placa, mas só da ocupado.

— É que o Edgar trabalha pela manha no restaurante aqui do lado, mas você pode espera-lo aqui mesmo, ele deve estar quase pra chegar.

— Ah, que ótimo! Não aguentava mais ter que esperar e rodar nessa cidade atrás de um local pra ficar.

— Eu passei pela mesma coisa há pouco tempo, sou recém-chegado na cidade.  Meu nome é Niko! Você se chama....?

— Amarilys! Sua nova companheira de aluguel!

Os dois estendem a mão em um cumprimento simbólico, com troca de sorrisos.

— E aí, Khoury? Como andam as coisas com o Niko? Já conseguiu comer ele? Quero as fotos. Falou Jacques todo animado, Félix estreitou os olhos.

— Deixa de ser apressado, criatura! Devo ter cobrado pedágio na via sacara pra merecer tanta pressão sobre mim.

Félix ajeitava a sobrancelha com o dedo míndinho e analisa Jacques com olhar desconfiado.

— Me diz uma coisa Jacques... Por que tá TÃO interessado nisso?

— Por causa da aposta! Você disse que pegaria qualquer um que quisesse, mas até agora nada de comer o Niko. – Concluiu Jacques, deixando Félix ainda mais instigado.

— Tem certeza que é só isso?

Insistiu Félix, deixando Jacques um pouco desconfortável.

— Claro! Por que outro motivo seria?

— Não sei... Me diz você. -

— Félix... – Anjinho chega por trás de Félix, o agarrando.. – O que vocês tão aprontando?

— Não é nada, Jacques que anda cheio de segredinhos pra cima de mim.

Félix continuava sem entender o motivo de tanto interesse naquela aposta proposta por Jacques. Ele parecia botar muita importância naquilo, o que incomodou por um momento.

— Anjinho, se contenha criatura!

Félix se desvencilha de Anjinho, que tentava beija-lo e ficar agarrado nele.

— Qual é o problema, Félix? Não vai me dizer que virou hétero agora.

— Não, que isso criatura, Deus que me dibre!

— Então, vem cá... – Anjinho beija Félix no meio do pátio interno, o moreno resiste no começo mas acaba correspondendo.

— Félix! Alguém pode te ver e tu vais acabar perdendo!

Jacques avisa Félix olhando em volta quem passava pelo corredor, que empurra Anjinho, no mesmo instante.

— Acabar perdendo o que?

Anjinho olha para os dois desconfiado, Félix olha pra Jacques furioso, que acaba rindo da situação.

— O que vocês estão escondendo?

— Não estamos escondendo nada, criatura! Deixa de ser fofoqueira e vai procurar alguma coisa pra fazer, vai!

— Eu pensei que faríamos alguma coisa hoje, Félix. Sempre saímos depois das aulas....

— Bonito!

Michel aparece de braços cruzados, olhando pra todos que estavam presentes.

— Bonito? Sempre! Mas isso não é novidade pra ninguém, criatura!

— Você se acha a bicha mais pegadora dessa escola, não é? Mas eu só te digo uma coisa, Félix. Nenhum garoto metido a riquinho, vai enganar o Niko enquanto eu estiver aqui.

— Por que tanta raiva, Michel? Queria tá no meu lugar?

Michel, no mesmo segundo, dá um soco no rosto de Félix, que acaba perdendo o equilíbrio e caindo no chão sendo amparado por Anjinho.

— Você tá louco? Por que bateu nele? Homofóbico nojento!

Anjinho gritava com Michel, enquanto Félix tocava em seu rosto vermelho pelo soco, mas ainda atenta levantar para entender o que estava acontecendo.

— Esse soco não foi porque você é gay. Mas por tá enganando o Niko! E seja lá qual é esse joguinho que você tá armando, termina aqui!

— Se você contar alguma coisa pra ele, eu mesmo faço questão de vazar suas nudes de sexo colegial com uma animadora de torcida, Patrícia vai adorar receber isso.

— Como você....?

— Você deveria ser mais esperto com essas transas que você arruma por aí, quanto você é pra ficar vigiando os outros. – Félix dá um sorriso enquanto ajeitava sua sobrancelha com o dedo mendinho.

— Você tá blefando.....

— Vai pagar pra ver, Michel?  - Félix dá um sorriso vitorioso o que deixa Michel com mais raiva, chegando a insinuar um novo soco, mas se contém.

— Você é desprezível Félix Khoury! – Michel vai embora furioso, deixando uma dúvida na cabeça de Anjinho.

— O que tá rolando entre você e o caipira? Eu vi vocês dois andando juntos na hora da entrada, mas achei que fosse alguma dessas suas brincadeiras que você adora fazer com o Jacques, mas depois de ver o jeito que Michel estava aqui...

— Estamos namorando. – Félix diz de uma vez.

— Namorando? – Anjinho começa a abrir um sorriso enorme, um tanto quanto irônico. – Félix, você é louco? Por que namoraria com ele?

— Porque ele faz um boquete delicioso. Criatura... Fico sem ar,só de lembrar. – Félix diz arrancando gargalhadas de Jacques que se divertia com o desespero de Anjinho.

— E você diz isso na minha cara? Fala sério Félix! Não sou besta! Me diz logo porque você tá com ele? Ele é tão sem graça, branco que nem uma folha de papel, não tem uma corzinha naquele corpo de palmito que ele tem. Aliás Palmito não! Porque palmitos são finos e longos.

— Nisso você tem razão, não é nada fino, o carneirinho é grosso....

— Félix, já estou perdendo a paciência com você!
— Mas eu devo ter salgado a santa ceia pra ter que ficar aguentando esses teus pitis toda hora! Você que tá me deixando sem paciência, criatura! Nós não temos nada, por que fica me cobrando?

Félix vai saindo da frente de Anjinho, que o puxa pelo braço.

— Você pode ficar com qualquer um, Félix. Qualquer um. Mas ele, NÃO!

— Me solta! – Anjinho solta, Félix. – Você cai cada vez mais no meu conceito, criatura.

— Por que você tá tão calado, gatinho?

Patrícia fazia carinhos no rosto de Michel, enquanto beijava seu cabelo.

— Você não fica preocupada com esse namoro do Niko com o Félix? – Michel acaba dizendo o que estava lhe incomodando o dia todo.

— Claro que me preocupo, Niko é meu melhor amigo! Só que ele tá tão feliz em estar com o Félix, ele ficou todo apaixonadinho desde a primeira vez que o viu.

— Mas você sabe Patrícia que o Félix é um pegador, pelo pouco que conheço Niko, vejo que ele é gente boa, mas não vê maldade nas pessoas. Acha que Félix é “o cara” da vida dele.

— Que bonitinho você se preocupar assim com Niko, amor. Mas esse é o meu papel tá bom? Se não vou ficar com ciúmes, hein?

— Não é isso, Patrícia! É que eu fico muito puto quando vejo pessoas fazendo graça com caras do bem.

— Michel. – Patrícia encara o namorando. – Tá sabendo de alguma coisa que eu não sei?

‘’Se você contar alguma coisa pra ele, eu mesmo faço questão de vazar suas nudes de sexo colegial com uma animadora de torcida, Patrícia vai adorar receber isso.”

— Não, é neura minha.... – Murmurou.

— Deixa disso, gatinho. Vem cá me namorar e deixa que do Niko, cuido eu!

Beijaram-se e ficaram namorando, esquecendo-se de tudo que acontecia naquela escola.

Era fim de tarde e mais uma vez os olhos daquele Carneirinho invadiam a mente de Félix. Negando esses pensamentos, Félix começa a olhar o se celular, procurando na lista de contatos quem seria a sua “presa” do dia. Por que ficava imaginando a cor dos seus olhos e o jeito que eles ficavam cada vez mais brilhantes quando ele o via? Niko, sem querer, acaba invadindo demais os pensamentos de Félix, e isso o deixava incomodado demais.

— Tenho que transar logo com ele, antes que eu fique  louco!

Félix, pega seu celular de novo e liga pra Niko, o celular toca e ninguém atende. Então o moreno lembra-se de ter visto o loiro algumas vezes em um grupo de estudos que acontecia uma vez na semana na WaySchool, pegou  as chaves do carro e saiu. Chegando na escola, a primeira coisa que fez foi procura-lo na biblioteca, arrancando vários olhares de surpresa, Félix nunca havia ido na biblioteca de lá, dizia que era suja e desnecessária já que possuía uma verdadeira livraria em sua própria casa. Saindo de lá, vai em direção aos corredores e encontra o que procurava, sem perceber, solta um sorriso, e anda em direção a ele.

— Carneirinho...

— Félix! Você por aqui?  - O loiro diz beijando Félix entre sorrisos.

— Não, é o lobo mal, criatura... Onde você tá indo com tanta pressa?

Félix olhava pra Niko, que guardava alguns livros as pressas dentro do seu armário.

— Pra casa, é que tenho uma pessoa pra dividir o aluguel agora. Edgar pediu pra que eu acomodasse mais a nova hóspede.

— Por que você tem que fazer isso? Não paga o aluguel também? Onde já se viu um hóspede acomodando outro? É um incômodo!

— Ah, Félix... Que incomodo nada. Eu faço isso com prazer.

— Prazer... Prazer é o que eu vou te dar se você passar lá em casa hoje.

— Félix!!

— O que, criatura?? Ah, não faz a santa agora. – Se aproxima de Niko, o encostando contra o armário. -  Eu não consigo esquecer o que essa boca deliciosa fez ontem com o meu...

— Félix, para! Você fica falando essas coisas! Nós estamos na escola!

— Estamos só nós dois aqui, Carneirinho. Vamos aproveitar.

Niko já estava ensaiando uma possível desculpa quando foi interrompido.

­ Shhhh! ­ Félix se aproximou colocando o dedo indicador sobre a boca de Niko ­ Sem

mais!

­ Vim aqui porque senti saudades... De te beijar. ­ O moreno  sussurrou junto no ouvido do entre o cabelo cacheado do loiro, que se arrepiou.

­ Então beije. ­ Niko disse e assim o moreno fez.

Félix depositou um beijo demorado no pescoço de Niko. Quando ele percebeu que o mais novo havia se arrepiado, Félix sorriu travesso e foi distribuindo beijos por seu pescoço, seguindo pelo queixo, até chegar na boca de Niko. Eles fecharam os olhos e então Félix colou seus lábios nos de Niko. Um beijo calmo e apaixonado, misturado com um pouco de malícia e desejo. Logo os garotos já tinham trocado vários beijos. Félix sorriu ao sentir a ereção de Niko encostar em seu corpo. ­

— Se só uns beijos já te deixaram assim Carneirinho, espere pra ver o que vem por aí...

Ele aproximou mais seus corpos e apertou a bunda de Niko. ­

— Então me mostre, estou curioso... ­ o mais novo sussurrou em seu ouvido.

Félix o puxou dali para fora da escola. Niko  ficou um pouco confuso, mas continuou seguindo o moreno. Eles chegaram até o estacionamento onde estava o carro de Félix, que destravou o alarme e entrou no banco de trás, seguido por  Niko. Eles se olharam por alguns segundos e começaram a se beijar de novo, era quase impossível pra Félix encarar  aqueles olhos  verdes brilhando pra  ele e não fazer nada,  Félix  passava as mãos pelos cachos de Niko que segurava na cintura dele.

— ­ Félix?

 O moreno o encarou.

— Preciso te contar uma coisa.

—­ Diga, carneirinho.

— ­ E­Eu sempre gostei de você.

 Félix sorriu.

­ - Você é um carneirinho mesmo! – Acariciou o rosto dele. -  Agora vamos aproveitar que estamos com coragem e vamos fazer.. o que queremos?

Eles voltaram a se beijar, logo já estavam apenas de boxers ali naquele espaço apertado, mas o espaço era o que menos importava nesse momento. Félix desceu a mão até a boxer de Niko, puxando­ a devagar, revelando seu membro duro e pulsante. Sem pensar duas vezes, começou a chupar Niko. Às vezes ele ia diminuindo e às vezes ia aumentando a velocidade, deixando Niko maluco de tão excitado.

—­ Félix... Ahhh! Mais r­rápi­do! ­

— Eu quero ouvir você gemer meu nome.- sussurra Félix no ouvido do loiro.

— ­ FFFélix... A­Ahh! Félix...

Niko sentiu seu corpo chegando ao êxtase e Félix parou, deixando o loiro frustrado. ­

— Não quero que você goze agora. ­

Ele selou os lábios do garoto.

—­ Félix, eu quero... Eu quero você dentro de mim. ­

Nicolas sussurrou e Félix sorriu largo por ouvir  aquelas palavras. ­

— Como queira, meu amor.

Félix tirou sua boxer finalmente libertando seu membro que já estava muito apertado ali dentro. Seu membro já estava pulsante e molhado. Félix beijou Nicolas outra vez e encostou seu membro na entrada do mais novo fazendo o mesmo gemer de dor. ­

— Carneirinho, tô te machucando? ­

— Não, Félix....

Félix entrou devagar em Nicolas e ficou parado ali dentro por um tempo para que ele se acostumasse. Enquanto isso, foi distribuindo beijos pelo corpo do loiro. Ele começou a se movimentar devagar e Niko sentiu um pouco de dor, mas logo a dor foi diminuindo e se transformando em prazer.

— ­ Ahhhh...... Carneirinho, você é tão apertado! ­

 Félix suspirou.

—­ V­Vai mais rápido Félix!

 Assim o mais velho fez, aumentou a velocidade das estocadas e logo os dois gemiam juntos ali. Eles não estavam nem aí se alguém pudesse ouvir, eles só queriam aproveitar aquele momento. Félix sentiu que logo gozaria, então pegou o membro de Nicolas e começou a masturbá-lo. ­

— Ahh! Félix!!Ahhh... Féelix.... AHHHHhhhh!!

O mais novo gemia. ­

— Quero que você tenha uma noite inesquecível, criaturinha. Agora goza pra mim, Carneirinho.

Félix começou a se movimentar com mais rapidez, com fortes estocadas no loiro, que gemia cada vez mais. Segundos depois Félix sentiu que Niko havia gozado em sua mão. Ele também não aguentou e liberou seu liquido dentro do loiro. Os dois caíram exaustos ali no banco de trás daquele carro, naquele lugar apertado, mas isso era o de menos. A única coisa que importava era o que tinha acabado de acontecer, tinha sido uma das melhores dias da vida daqueles garotos.  De todas as suas imaginações de como seria sua primeira vez, o loiro não sabia que um conto de fadas dele aconteceria em um carro, sem velas ou pétalas de rosas espalhadas pelo local, mas as sensações de felicidade e amor, reinavam ao redor exatamente como sempre imaginou. Havia amor e carinho, pensou. Nicolas encostou a cabeça no peito de Félix, que começou a acariciar seus cachos. O mais novo fechou os olhos sorrindo.

— ­ Carneirinho? ­ Félix o chamou.

— Oi.- Arquejou de olhos fechados.

— Eu fui o seu primeiro, não é? Eu senti.

Nicolas se levanta, com olhos assustados, como se descobrissem algo de errado que tivesse feito, sentiu-se triste e envergonhado, olhou pra Félix, mas não o encarou muito tempo, sem jeito.

— Ei.... Não precisa ficar envergonhado.

Niko ainda em silêncio, mantinha o olhar baixo, retraído.

— Obrigado. – murmurou Félix.

— Obrigado?

— Por deixar eu ter sido o primeiro. – Félix acariciou o rosto dele com as mãos.

Niko sorriu largo e selou seus lábios nos do moreno. Deitou de novo em seu peito e fechou os olhos. Aquela dia realmente tinha sido inesquecível.


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