A nova Sakura escrita por Mila 12


Capítulo 7
Um adeus


Notas iniciais do capítulo

08/07/2016

Boa leitura!!



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Sinto um movimento da parte de Zabuza, que é interceptado por Kakashi...

Kakashi- Sua batalha é comigo.

Isso me deu tempo suficiente para retirar as agulhas dos corpos dos garotos e curar os ferimentos.

Gattu- Zabuza! Nosso acordo esta desfeito.

Zabuza- Me de licença Kakashi.

Zabuza ia atacar os capangas de Gattu quando paro sua mão.

Sakura- Por favor, permita-me tenho alguns assuntos pendentes com Gattu.

Ele abaixou o braço, corro em direção aos capangas com muita velocidade, em menos de um minuto mais de 100 deles estavam no chão.

Gattu- Lembro-me muito bem de você. Fui contratado para colocar fogo na sede onde seu pai trabalhava, pena que você não foi junto.

Sakura- Vire a boca para falar dele.

Acerto a espada de Zabuza no coração dele. Olho para traz Zabuza se matou após me agradecer e deitar do lado de Haku.

Passei a noite sem dormir, estava curando Sasuke mesmo deitada, não sentia meu chakra se alterar. A manha logo chegou, nos encontrávamos no barco que nos levaria para um lugar próximo a Konoha, havia dois cobertores, Naruto que já estava dormindo ficou com um só para ele, e eu e Sasuke tivemos que dividir um. Acabei dormindo sentindo a movimentação do barco.

Acordo já estava reconhecendo o lugar, estávamos chegando, me dei conta da posição que estava, reposando minha cabeça no ombro de Sasuke, o mesmo percebe que eu havia acordado, retiro rapidamente minha cabeça, estava um pouco corada. Sinto algo quente em minha cintura, olho vendo que era a mão de Sasuke.

Chegamos a Konoha no fim da tarde Kakashi foi reportar a missão para o hokage.

Estava caminhando para o distrito ate sentir algo em minhas costas, desmaio com o impacto. Acordo e vejo que estava amarrada em um poste e com a boca tampada por um pano. Um homem se aproxima já o tinha visto antes. Mexia freneticamente meus braços tentando sair dali.

?- Fique calma, não vamos lhe machucar. – ele deu um sorisso sarcástico – Mas o fogo vai.

Ele ria, jogou algo no chão, e quando sentia os chakras que eu amava tanto ele coloca fogo na casa. Tento me soltar, mas tudo o que consegui foi deixar minha boca livre do pano.

Sakura- Kakashi!

Grito o mais alto que consegui, e aos poucos sinto o fogo machucando minha pele e a fumaça me deixando sem ar, as cordas foram desintegradas pelo fogo e meu corpo tomba para o lado, não tinha mais força alguma.

...

Acordo em uma cama, com vários fios ligados a mim, me sentia mais uma vez inútil não pude fazer nada novamente nem por mim mesma tive capacidade, às vezes seria melhor eu ter morrido naquele incêndio assim ninguém precisaria se preocupar comigo.

Percebo algo quente segurando minha mão, mexo-a e ele aperta mais forte, encaro olhos ônix a minha frente, mas seu rosto estava borrado, ele acariciava o meu rosto.

Sasuke- Tsunade!

Esse nome, Tsunade era a minha governanta um pouco antes da morte de meu pai, mas como ela poderia estar viva, pensei que ela tinha sido assassinada. Uma senhora loira entrou na sala, seu rosto também estava desfocado.

... Semanas depois...

Não sai daquele hospital, mas agora estava me movimentando sem muita dor, alguns movimentos que eu fazia sem esforço agora me custava o dobro de antigamente. Estava sentada num banco no jardim do hospital mexendo nas flores do meu colo. Fazia vagarosamente um arco de flores.

Kakashi- Sakura esta melhor?

Assenti, não falava tanto agora.

Kakashi- Venha vou te levar para passear.

Levanto com cuidado da cadeira e deixo o arco nela. Kakashi pega em minha mão e começa a me guiar, caminhávamos devagar, via o tanto que Konoha mudou, estávamos na primavera. Ele me olhava com ternura.

Kakashi- Espere aqui vou pegar um sorvete para você.

Assenti e sentei no banco ao meu lado. Depois de algum tempo vi Ino, Keiko, Karin e Hinata. Elas se aproximaram.

Hinata- Assim se parece mais com a ingênua e meiga Sakura, filhinha de papai, e uma inútil, um estorvo para qualquer um. – elas riam.

Fechei meu punho com raiva e desta vez não escondi a minha força, acertei todas que se afastaram via medo nos olhos dela.

Sakura- Agora sou uma inútil!

Gritei e elas saíram correndo, sentei novamente e não deixei de reparar Kakashi com os picolés no chão me olhando confuso.

Kakashi- Por que escondeu isso?

Sakura- Não quero participar do mundo ninja, nunca quis você sempre soube. – falei baixo encarando o chão.

Ele se sentou ao meu lado.

Kakashi- Mas quando voltamos para Konoha, pensei que você tivesse mudado de ideia, nunca reclamou.

Sakura- Porque antigamente eu me divertia e depois ficaram mais pesados suas expectativas em mim aumentaram. A única saída que achei foi não aceitar o titulo de herdeira.

Kakashi- Sakura, mas você sempre estava com um sorisso no rosto em todos os treinamentos, e Neji, Naruto e Sasuke sempre brincavam com você e também você se divertia.

Sakura- Enquanto esses momentos duravam, mas eu nunca vivi cem por cento livre sempre tinha em mente que eram apenas momentos e logo passariam e depois eu voltaria a treinar. Teve épocas que eu ficava dias treinando e os meus senseis nunca ligavam para meu estado continuavam. Sempre me comparava como um pássaro em uma gaiola.

Ele não disse nada, apenas ficou me encarando, mas ele não sabia que só estava piorando meu estado. Levantei e sai correndo ele não me parou ou impediu apenas me olhava indo embora. Sai indo para casa onde morávamos, várias pessoas me olhavam surpresas e outras com desprezo, não entendia nunca fiz nada a elas.

Cheguei em casa e enchi uma mochila com roupas e armas ninjas se precisasse usa-las, deixei um bilhete para Kakashi com uma flor de cerejeira em cima.

...

Estava no portão da vila, olhava Konoha pela ultima vez. Comecei a andar sabendo que ninguém me impediria ninguém sabia onde estava. Kakashi voltaria mais tarde me daria tempo suficiente para me distanciar.

Andei por dias mesmo com chuva. Cheguei depois de seis dias de viajem na vila das cerejeiras. Começaria uma nova vida por lá.

...

Trabalhava em uma floricultura, desenhava no meu tempo livre, a dona que me acolheu me indicou um curso de desenho. Na vila das cerejeiras era pacifica, ninguém pagava, era tudo dado e feito com amor, à vila se sustentava sozinha não dependia de ninguém, todos que vieram para cá eram pessoas amáveis e queriam começar uma nova vida longe de guerras e conflitos. Estava em cima da escada ajeitando a faixa do festival da primavera que chegava a vila.

Akiro- Um pouco para a direita. – ajeitei – Ai. Esta bom pode descer.

Desci com cuidado a escada. Akiro era um dos filhos da senhora que me acolheu me tratava como uma irmã. Ele bagunçou meus cabelos e me beijou na testa. Isso me lembrou de alguém, mas não sabia quem, aqui ninguém exigia que eu me lembrasse de meu passado e também não precisava acabei esquecendo tudo menos os jutsos que aprendi. Também fazia quase um ano que havia vindo para cá.

O festival chegou e estava maravilhoso. Cumprimentava as pessoas que passavam na rua enquanto ia pegar um arranjo de flores na floricultura. Cheguei lá e ele estava em cima do caixa.

Sakura- Akiro, Chyo-sama. A festa já vai começar.

Akiro- Sakura, ainda aqui. Vamos.

Chyo desceu com um kimono florido.

Sakura- Esta maravilhosa.

Chyo- O seu esta na sua cama suba vamos te esperar.

Subi era lindo, vestiu como uma pena em mim.

Desci as escadas e fomos para o festival, eu ainda carregava o arranjo de flores, fui ate uma das mesas e a ajeitei com as flores.

A noite passou rápido logo amanhecia, estava com as roupas tradicionais que usavam na vila. Olhei para as montanhas vi uma explosão, vi o fogo chegando perto da vila, corria pelas ruas avisando todos que saiam com seus filhos correndo de suas casas para subir na montanha do leste que era afastada e o fogo não alcançaria por causa do rio. Akiro ajudava sua mãe a atravessar vi a pequena Hanna correndo para alcançá-los o fogo estava próximo a ela.

Sakura- Hanna!

Ela corria com lagrimas nos olhos.

Akiro- Sakura, por favor, ajude-a.


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