Diário de Isabela.. escrita por Wanda Barker


Capítulo 19
O acidente....


Notas iniciais do capítulo

Regina foge e leva Isabela, o que será que vai acontecer.....



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Acordei com a Manu pulando na minha cama, ela pegou o travesseiro e começamos uma guerra, era divertido ter uma irmã, a nossa mãe nos chamou, para tomar o café, eu estava gostando de cada segundo que eu passava com eles, agora como Isabela, sem mentiras, sem medo, sem preocupação.

O ciúme que eu tinha da Manu, começava a sumir, eu não precisava mais fingir ser ela, todos já estavam acostumados com o meu jeito, e eu fui aceita na família, nos riamos, quando nós nos lembrávamos das vezes que eu me atrapalhava e falava alguma coisa sem sentido, quando eu fingia ser a Manu.

O Téo era bem atencioso comigo, eu sabia que ele e a Manu sempre foram melhores amigos, e que eles tinham uma ligação, que eu não podia me meter, eu tive que aprender a controlar o meu ciúme, eu sabia que a Manu e o Joaquim eram namorados, e que o Téo gostava de mim.

Já tinha se passado uma semana e todos me tratavam muito bem, minha mãe me matriculou na escola, e nós íamos pra escola todos juntos, eu fui aceita pelos amigos da Manu, ou melhor meus amigos, depois da escola, nos passávamos a tarde juntos, as vezes na sorveteria, as vezes eu ajudava eles com os trabalhos de escola, eu ajudei a Manu a melhorar a sua nota, principalmente em matemática.

O Joaquim, vinha toda a semana pra ficar com a Manu, e as vezes nos saímos juntos , o Joaquim e a Manu, o Téo e eu.

Era sábado, a Manu tinha saído com o Joaquim, eu fui até a praça, estava sentada em um banco, olhando o vilarejo, que eu tanto odiava no começo, e que agora eu amava, tinha se tornado o meu lar, era muito cedo, não queria ir incomodar o Téo, não queria que a dona Fiorina, pensasse que eu era uma namorada que pegava no pé do namorado.

Como era cedo, algumas lojas estavam começando a abrir, eu estava sozinha na praça, tinha poucas pessoas na rua, ouvi um barulho, um carro havia estacionado atrás de mim, mas não dei importância.

Senti que alguém se aproximava, quando me virei pra olhar, senti alguém segurando firme o meu cabelo, estava machucando, tentei ver quem era, pedi que me soltasse, mas a pessoa puxou mais forte, então eu a vi.

— você, como?

— você vem comigo, garota.

Eu não acredito, ela de novo, será que eu nunca vou me livrar dela....... Regina.....ela me puxou, me arrastou ate o carro, eu gritei, pedi socorro, algumas pessoas olharam, perceberam o que estava acontecendo, mas antes que pudessem fazer alguma coisa, eu já estava dentro do carro, amarrada, e a Regina entrou e fugiu comigo.

Eu gritei, estava amarrada, não conseguia me mexer, não podia fugir, a Regina estava diferente, nem de longe parecia a mesma, seu cabelo e roupas estavam sujas e rasgadas, ela parecia doente, ela dirigia feito louca, acelerava o tempo todo, quase atropelou algumas pessoas.

Eu fiquei com medo, nunca tinha visto ela tão fora de si, seu rosto era puro ódio, me ameaçou o tempo todo, gritava, dizia que tudo era culpa minha, que eu devia ter ficado quieta, mas que agora eu pagaria, que ela nunca gostou de mim, que se passar por minha mãe por tanto tempo tinha sido horrível, que ela sempre me odiou.

Me disse que eu não teria chance de ser feliz, que eu não veria mais minha família, nem o Téo, que eu sempre fui um peso pra ela, mas que isso teria fim, só que desta vez , ela faria o que devia ter feito , me mataria.

Ela me deu um tapa muito forte, senti que suas unham arranharam meu rosto, comecei a chorar, e isso a irritou, ela puxou meu cabelo e me empurrou contra a porta.

Eu olhei pra rua, mais a frente tinha um carro da policia, ela passou por ele, em velocidade, ouvi a sirene da policia, estavam seguindo o carro. Eu não sei como a Regina fugiu, mas estava pedindo a Deus que prendesse ela novamente.

Começou a perseguição, ela aumentou a velocidade, disse que dessa vez não iria pra cadeia, quase ouve vários acidentes, por pouco não batemos em um caminhão.

Estávamos em alta velocidade, havia uma curva mais a frente na rua, impossível de ser feita na velocidade em que estávamos, então aconteceu.

Ela tentou, mas perdeu o controle do carro, ele derrapou, bateu em outro carro, e começou a capotar, bati com muita força contra o vidro, senti que tinha me cortado, senti meu sangue escorrer pelo meu rosto.

Como estava sem cinto, fui arremessada pra fora do carro, onde bati minha cabeça com força nas pedras da rua, senti uma dor horrível, insuportável, tudo começou a girar, não consegui ver onde estava a Regina, não queria que ela fugisse comigo de novo.

A dor na minha cabeça aumentava, tudo começou a escurecer, fiquei sem forças, não conseguia nem manter meus olhos abertos, não consegui pedir ajuda,  não consegui ver mais nada, não senti mais nada, desmaiei.


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Notas finais do capítulo

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