Diário de Isabela.. escrita por Wanda Barker


Capítulo 18
A família reunida..


Notas iniciais do capítulo

leiam...



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A Manu estava de volta, eu estava feliz por ela, finalmente depois de tanto tempo, ela estava com a família, mas me sentia estranha, uma intrusa, eu era uma estranha no meio deles.

Todos no vilarejo fizeram uma grande festa, pela volta da Manu, o Téo estava muito feliz, é claro , ele tinha a melhor amiga de volta. Todos estavam comemorando, eu não sabia como seria agora.

Eu estava sentada na praça, longe de todos, meu padrinho sentou ao meu lado.

— Isa, você esta bem.

— sim, padrinho.

— mas, então porque não esta na festa.

De longe eu vi, o Téo conversando com a Manu, de vez em quando ela olhava pra mim, acho que estavam conversando sobre mim, mas o Téo sorria, e segurava a mão da Manu. Meu padrinho seguiu meu olhar, e entendeu.

— já entendi Isa, você esta se sentindo como se estivesse sobrando.

— não consegui evitar, ela esta de volta, todos sempre amaram ela, vão me deixar de lado.

— você quer voltar comigo pra cidade, Isa, você sabe que a Marina e eu é que somos seus responsáveis agora.

— mas é a minha mãe.

— seu pai deixou uns documentos, nos dando sua guarda, caso acontecesse alguma coisa, a Rebeca é sua mãe, ela também tem direitos, mas eu acho que se você disser a ela que quer vim comigo, ela vai entender....... eu jurei pro seu pai que cuidaria de você.....eu gosto de você como uma filha.

— eu também gosto de você.

Ele me abraçou.

— mas se eu for com você, eu vou ter que morar fora do país.

— O QUE........ISA VOCÊ VAI EMBORA......  -  eu não tinha percebido, mas a Manu e o Téo tinham se aproximado, a Manu estava triste, parecia que ia chorar, o Téo estava com uma expressão estranha, mas estava pálido.

— e então Isa.  -  Disse a Manu.

— eu não sei Manu.

— o seu lugar é aqui, com sua família......e o Téo, ele me contou que é seu namorado.

— Manu , eu....

— eu posso falar com a Isa, sozinho.  Disse o Téo.

A Manu e o Raul, saíram, me deixaram sozinha com o Téo.

— você pode me explicar o que esta acontecendo.

— eu não sei Téo.

— você esta com ciúmes da Manu, acha que agora que ela voltou, ninguém vai querer saber de você, é isso.

— eu acho que sim.

— Isa, quantas vezes eu tenho que te falar pra parar de se comparar com a Manu, todos aqui no vilarejo gostamos de você Isa....... eu gosto de você......

— eu também gosto de você.

— pois não parece, você esta pensando em me abandonar.

— Téo.

— mas é verdade.

— filha.   -  a Rebeca se aproximou de nós, ela estava com a Manu, com certeza ela já tinha contado pra nossa mãe que eu queria ir embora.

— a Manu me disse que você esta pensando em ir embora.

— eu só pensei.

— seu lugar é aqui..... eu passei tanto tempo sem você.......eu quero que você fique.

— você quer mesmo que eu fique.

Ela sorriu.

— claro, você é minha filha, e o que eu mais desejo agora e ter as minhas duas filhas bem perto de mim.

— você vai ficar Isa.  -   disse o Téo.

Eu segurei a mão dele e disse.

— sim, eu quero ficar.

Eles sorriram, a minha mãe disse que ela queria mudar a minha certidão de nascimento, me registrar como filha dela, e eu aceitei, era o que eu mais queria.

Voltei com eles pra festa, tive que ficar aguentando a Manu, falando como eu e o Téo fazíamos um casal perfeito, que ele me faria feliz, mas eu tenho que admitir que eu pensava o mesmo.

Minha família estava toda reunida em uma mesa comemorando, o Téo sentou ao meu lado, e o Joaquim sentou do lado da Manu, parecia que finalmente eu seria feliz.

O Téo contou pra Manu, como ele tinha se apaixonado por mim, contou cada detalhe de como eu me comportei aqui no vilarejo, de como eu era diferente dela, de como ficou sabendo da verdade.

Depois da festa, nós fomos pra casa, eu me despedi do Téo, e a Manu do Joaquim, agora eu iria dividir o quarto com a Manu, a Rebeca ficaria no quarto que era da Helena.

A Manu e eu ficamos conversando durante horas, no quarto, até que a nossa mãe, veio e nos disse pra irmos dormir que já estava tarde, a nossa mãe deixou que a Manu namorasse o Joaquim.

A Marina iria se casar com o Ofélio, e eles decidiram que iriam morar no vilarejo, o meu padrinho disse que ficaria no Brasil, pra poder ficar perto de mim, mas ficaria na cidade, porque ele iria trabalhar no hospital, mas ele me disse que sempre eu podia contar com ele, e que ele viria toda semana me ver.

Mas agora eu estava com a minha família, minha mãe me abraçava sempre que podia, eu acho que ela queria compensar o tempo que passamos longe, eu estava amando esse carinho, era tão diferente , mas tão bom.

Eu sei que meu pai , no céu deveria estar feliz por mim, eu jamais o esqueceria.

Tudo estava dando certo.......mas por quanto tempo...


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Notas finais do capítulo

gostaram..



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