Diário de Isabela.. escrita por Wanda Barker


Capítulo 17
A prisão de Regina


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem.



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A Regina obrigou a Manu a entrar no carro, eu não sei o que ela pretendia fazer com a Manu, com certeza era algo terrível, porque senão ela não teria levado ela, teria fugido sozinha, seria mais rápido, do que fugir levando alguém.

Não sei se ela pretendia usar a Manu como troca, como refém ou pretendia acabar com ela, bem se uma de nos desaparecesse, era mais fácil de dizer que tudo era mentira, a Manu e eu juntas éramos a prova, de que a Regina tinha cometido um crime.

Eu sei que ela passaria anos presa, afinal, ela cometeu vários crimes, ela roubou um bebe, sequestrou a Manu, manteve nos duas presas em um porão, sendo vigiadas dia e noite pelos capangas dela, as vezes eramos amarradas, obrigou a Manu a se passar por mim, ameaças, chantagem, fora os outros crimes que eu não sabia.

A Regina, dirigiu durante horas, com a Manu, coitada da minha irmã, ela ficou apavorada, chorou muito, e a toda hora era ameaçada, ela me contou que a Regina dizia que ela nunca mais veria a Rebeca de novo, e que jurou que se vingaria de mim.

Ninguém sabia onde as duas estavam, eu tentei imaginar aonde a Regina poderia ter se escondido, mas eu não conseguia pensar em um lugar.

Meu padrinho Raul, se lembrou que meu pai tinha uma propriedade, uma fazenda que ficava muito longe, que a anos ninguém ia. Eu nem me lembrava dessa tal fazenda, so tinha estado la uma vez, e quando era muito pequena, nem sabia aonde ficava, mas já era um começo, eles já tinham aonde começar a procurar. Enquanto isso, nós estávamos no vilarejo, apavoradas, sem ter como ajudar, me senti inútil.

Ele, o Otávio e o Pedro, foram ate a fazenda, ela estava bem abandonada, o mato estava bem alto, estava bem silencioso, mas tinha vestígios que alguém passou por lá, em certas partes o mato estava amassado, marcas de pneus, tinha gente dentro da casa.

Eles chamaram a policia, depois de uma meia hora a policia chegou, eles cercaram a casa, e invadiram, ouve gritos, barulho, e correria.

Mas depois de um tempo , a policia saiu da casa com a Regina, a Manu tambem saiu correndo, e abraçou o Otávio, ela estava um pouco machucada, alguns arranhões.  A Manu estava apavorada, ela chorava muito.

Antes de voltar pro vilarejo, eles tiveram que ir na delegacia, a Manu teve que contar tudo que tinha acontecido, e tambem foi em um medico, fez alguns exames pra ver se estava tudo bem, tirando o trauma de passar por tudo isso, ate que ela estava bem.

 A Manu acabou se tornando uma pessoa mais forte depois de tudo isso, ela ficou mais corajosa.

Todos estávamos preocupados, esperando noticias, ate o Joaquim apareceu no vilarejo, desesperado, querendo saber noticias da Manu, porque a policia toda tinham ido a procura da Regina, e acabou aparecendo na televisão, foi assim que o Joaquim ficou sabendo.

Logo o vilarejo todo ficou sabendo de toda a história, e todos vieram dar apoio pra família, e quando me viram, ficaram  chocados, a minha vó contou sobre as gêmeas , do sequestro e de que todo esse tempo era eu e não a Manu.

Todos ficaram espantados com a história, e ficaram com pena da gente, por termos vivido tanto tempo separados.

A mãe do Téo, de vez em quando, olhava pra mim e pro Téo, nós estávamos de mãos dadas, não sei o que ela estava pensando de mim, eu não sei se ela pensava que eu tinha enganado o filho dela, ou se ela tinha aprendido a gostar de mim, afinal eu já estava no vilarejo a um bom tempo, todos já estavam acostumados comigo, e com o meu jeito de ser.

Depois de um tempo, o Otávio ligou, dizendo que a Regina tinha sido presa, e que a Manu estava bem, com medo, ainda chorava, mas bem, e que eles já tinham sido liberados pela policia, e estavam voltando pro vilarejo, mas que eu e todos os envolvidos, teríamos que ir pra cidade pra depor na delegacia.

Todos ficaram aliviados, principalmente a minha mãe, ela se arrependeu de não ter ido junto, e se não fosse a minha vó, ela teria ido pra cidade, mesmo sem saber onde ficava a fazenda.

Eu estava cansada dos olhares e das perguntas, então discretamente eu me afastei, e sentei na frente de casa, sozinha, mas não fiquei sozinha por muito tempo.

— então seu nome é Isabela.

Era o Omar, ele olhava pra mim, estava serio.

— sim.

— você podia ter me falado a verdade.

— eu não contei pra ninguém, porque eu confiaria em você.

— você contou pro Mateus, pra Dóris e pro cegueta.

— não fala do Téo assim, e ele vai fazer uma operação e vai ver.

— sei.

— e também eles são meus amigos.

— como você acha que vai ser quando a verdadeira Manu voltar.

Eu não falei nada, mas eu tambem tinha pensado nisso, eu não queria ser deixada de lado.

— então, esse tempo todo, era você.

— sim.....porque.

— eu não conheço a Manuela, então é de você que eu sempre.....

— Omar...... eu .....

— eu sei......você gosta do Téo.......

— eu sinto muito, mas eu sempre fui sincera com você.

— é .... foi....

— nós podemos ser amigos...... eu gostei da sua companhia, quando nós erámos amigos.

— os outros não vão me aceitar.

— se você mudasse.....eles aceitariam você.....eu mudei muito Omar, você também pode......você podia começar pedindo desculpas pra eles.

— pedir desculpas......eu....

— sim.

— não sei.....eu vou pensar nisso.

— Omar..... eu sei o que é ficar sozinha.....eu não tinha amigos......eu sei como você se sente.

Ele ia falar alguma coisa, mas foi embora, eu não entendi porque, ate que.

— Isa, você esta aqui.

— sim, Téo.

— o que foi, porque você se afastou.

— tem muita gente la dentro.

— tem certeza que foi por isso.

—sim..  – ele não acreditou em mim, mas não insistiu.

— você estava conversando com alguém, ouvi vozes.

— sim, com o Omar.

— hum.

Ele ficou serio, não gostou que eu estivesse conversando com o Omar. Ele ia falar alguma coisa, mas de longe eu vi o carro do Otávio.

— a Manu esta chegando.

Quando o carro parou, a Manu veio correndo em nossa direção, ela se jogou em cima da gente, e começou a chorar, nós nos abraçamos.

— acabou Isa, agora seremos uma família.

Todos que estavam dentro da casa, saíram, a minha mãe, veio correndo e abraçou bem forte a Manu, e elas começaram a chorar. As pessoas olhavam pra mim e pra Manu.

Mas será mesmo que tinha acabado.....


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Notas finais do capítulo

tão gostando....



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