Shugo Chara - New Version escrita por Mari-And-Amy


Capítulo 10
Capítulo 10




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…:Amu POV:…
Até ao hotel nenhum de nós falou, apenas se ouvia o rádio do carro a dar com os comentadores e algumas músicas até que na rádio passou uma música electrónica e o Ikuto apenas olhou, com um smirk já na sua boca, para mim e mete a musica mais alto apenas fico a olhar para ele com cara de estúpida e tento ouvir apreciar a música. (A/N: 3Oh!3 – Starstruck, eu sei meto muitas músicas mas são mesmo coise para eles x.x)

Sean:
Nice legs, Daisy dukes, makes a man go [assobio]
Thats the way they all come through like [assobio assobio]
Low-cut, see-through shirts that make you [assobio]
Thats the way she come through like [assobio]


O Ikuto olhava para mim enquanto fazia playback da música sempre com aquele smirk, suspirei e comecei a corar por causa da letra da música ‘Como é que podem fazer uma música assim!?’ pensei para mim própria. “Ikuto, olhos na estrada se faz favor” corei enquanto olhava para a frente “Oh Amu, esta música é tão… sexy” disse ele com uma voz sedutora enquanto olhava para a estrada “P-Pronto!” falei um bocadinho mais alto e metia os meus braços debaixo do meu peito. A canção continuava, e continuava, parecia não ter fim mas não era assim tão má, ele ouvia a rádio enquanto conduzia e eu tirei o meu iPod da mala e metia os fones nos meus ouvidos e procurava uma música que me livrasse daquela ‘Músicas pervertidas, que se pode fazer?’ suspirei enquanto procurava uma música que gostasse dentro de 124 músicas ia ser difícil de escolher uma Offspring – You’re Gonna Go Far, Kid ‘Quem disse que as raparigas não podiam gostar de rock?’ e abanava a cabeça de cima e para baixo com o ritmo da música “Now dance, fucker dance, man, he never had a chance!” cantei um bocadinho mais alto enquanto mexia no colar levemente “Amu?” perguntou uma voz, tirei os fones dos meus ouvidos “Diz Ikuto” perguntei-lhe enquanto olhava para ele, o cabelo azul bagunçado que sobressaia mais à noite, o tom de pele meio branco da cara dele fazia-lhe ter uma cara de criança e angelical por momentos senti o calor a subir à minha cara mas tinha de o combater “Uma menina a utilizar esse tipo de linguagem?” virou por momentos a cara notando no meu transe que tive por momentos o que me fez corar ainda mais e a ele um smirk ainda maior “I-Ikuto! É uma m-música!” relatei o obvio da situação, como é que é possível ele ser assim tão… pervertido “Amu, I want to fu-” olhei para ele com os olhos bem arregalados e antes que ele pudesse continuar gritei “I-I-IKUTO!!!” enquanto ele só se ria da minha reacção e eu claro, fiquei zangada, ele tinha de ser sempre assim.

A viagem depois disso não demorou muito, mais uns 2 minutos e esses dois minutos foram os minutos mais silenciosos da minha vida, o rádio desligado, o meu iPod desligado nenhum dos dois falava, eu nem me atrevia a falar para acontecer aquela conversa outra vez preferia ficar calada principalmente quando ele ia a dizer aquilo ‘Argh, porque é que ele tem de ser assim!?’ perguntava para mim mesma, esta pergunta era muito difícil de sair da minha cabeça. Depois comecei a pensar no Yukito como é que ele estava e o quão diferente ele era do Ikuto e coisas assim. Sabia que se namorasse com o Yukito ele nunca me iria magoar, agora pondo o caso como o Ikuto e metendo a possibilidade de namorar com ele, bem… podia sair muito mas mesmo muito magoada apesar de ele ter duas personalidades diferentes, o pervertido e o calmo.

Quando chegamos notei que tinha começado a nevar onde nós estávamos, a neve a cair era uma paisagem linda e só desejava por amanhã para ver a montanha e as ruas cobertas por um manto branco de neve. “Amu, eu vou ao bar. Alguma coisa telefona-me ou, se quiseres, vamos os dois para o quarto” aproximava-se cada vez mais da minha cara e os olhos fixados nos meus lábios, como era normal não tivesse hipótese e comecei a corar muito, mas mesmo muito “V-Vai l-lá, e-eu v-vou ter com a U-Utau” disse-lhe enquanto corria lá para dentro do hotel e me dirigia para a suite da Utau e do Kukai, parei à frente do elevador e por minha surpresa o Yukito estava ao meu lado, pareceu-me que ele ainda não tinha dado conta que eu estava ao lado dele “Kobanwa Yukito!” disse alegremente (A/N: Kobanwa é Boa Noite em Japonês 8D)“Kobanwa Amu-chan” disse ele com um sorriso amoroso, ele é uma rapaz misterioso, bonito, musculado, um cabelo meio acinzentado e olhos cor de mel como os meus. Entramos para o elevador onde a cena ficou mais esquisita, não conseguia tirar os olhos do Yukito e ele notando isto desce ao nível da minha cara “Amu-chan que se passa?” perguntou com uma cara séria mas preocupada e sempre a aproximar-se da minha cara “E-Eto… V-Vou t-ter c-com a U-Utau…” desculpei-me olhando para baixo quando senti um dedo debaixo do meu queixo fazendo-me olhar para cima e entrar em contacto com os olhos do Yukito e como o Ikuto faz, ele olhava fixamente para os meus lábios e comecei a tremer, o coração a bater cada vez mais depressa, borboletas no meu estômago, aqueles sentimentos todos que temos quando estamos apaixonados por uma pessoa “Amu-chan… posso…?” pergunto enquanto se aproximava cada vez mais de mim até que os nossos narizes tocaram “…” não conseguia responder apenas limitei-me a ficar calada até que os nossos lábios se encontraram, um beijo rápido mas sentimental. “Y-Y-Yukito…” suspirei enquanto agarrava no colar com força inconscientemente até que a porta do elevador abriu e eu sai a correr em direcção da suite da Utau a chorar, não sei porque é que eu estou a chorar mas… estava a chorar por algo…

Cheguei à porta da suite bati muitas vezes com alguma força na porta e quem me abriu a porta foi o Kukai, a minha reacção foi de abraçar a 1º pessoa que eu vivesse e essa pessoa era o Kukai “Hinamori, calma, o que se passa?” perguntou o Kukai a mexer carinhosamente no meu cabelo enquanto eu chorava no peito dele e a Utau apareceu a correr porque o Kukai não tinha sido muito silencioso “Amu? Amu!?” perguntou a Utau preocupada e quase a explodir por não conseguir fazer nada, senti-me segura ao pé do Kukai, ele é como um irmão para mim, podia ser um playboy mas não me importava ele era o meu irmão “O… Yukito… b-b-beijou-me…” disse entre o soluçar do choro fazendo com que o Kukai me agarrasse com mais força como um pai abraça a sua filha quando ela está mal “Hinamori… Ele beijou-te porque tu quiseste ou porque não querias mesmo e ele obrigou-te?” perguntou-me o Kukai com uma voz séria e a Utau a olhar para mim como também quisesse fazer a mesma pergunta “Ele… não… me… obrigou…!” desabafei enquanto chorava cada vez mais na camisa do Kukai, onde tinha feito uma enorme mancha de tanto chorar mas ele parecia não se importar “Então porque estás a chorar Amu?” perguntou a Utau com uma mesmo preocupada, nunca tinha a visto assim “Amu, espera vou telefonar a uma pessoa” desculpou-se a Utau e afastou-se pegando no telefone e a falar com alguém. Enquanto isso o Kukai sussurava para mim “Pronto, já passou Hinamori… Já passou…” dando-me um daqueles sorrisos dele que faziam toda a gente sorrir também.
Passado um pouco uma voz grave, rouca chamou pelo meu nome “Amu?” a minha coluna tremeu quando ouvi aquela voz e automaticamente o Kukai afastou-se e a outra pessoa substituindo-lhe, ou seja, agora estava a abraçar aquela pessoa estranha e pelo estranho que pareça sentia-me ainda mais segura com essa pessoa, e abraça-a cada vez mais, até que ouvi o Kukai e a Utau a rirem-se muito baixinho e decidi ver o que se passava e os dois estavam um ao lado do outro, o Kukai com o braço em cima dos ombros da Utau a rirem-se muito baixinho com uma cara de eles-faziam-um-bom-par, e olhei para cima para ver quem estava a abraçar primeiro vi olhos safiras pensei que podia ser outra pessoa sem ser o Ikuto, certo? Atrevi-me a olhar um bocadinho mais para cima e vi, com olhos esbugalhados, um cabelo azul. Nesse momento parei para pensar, eu estava a abraçar o Tsukiyomi Ikuto… “Amu… Estás bem?” perguntou-me o Ikuto enquanto me dava beijos leves no meu cabelo “S-Sim…” murmurei eu notando o Kukai e a Utau a sussurrarem um para o outro “Souma, vamos deixar-los sozinhos. Eles precisam” disse a Utau puxando o Kukai para dentro.
“Amu… Juro-te quando vir o Yukito, ele vai pagar por o que te fez!” disse o Ikuto puxando-me cada vez mais para junto do corpo dele “Ikuto…” suspirei e meti a minha mão no colar “Amu… Eu não acabei o que tinha de te dizer quando estávamos no shopping…” continuou o Ikuto olhando para outra direcção evitando contacto nos olhos comigo, o meu coração começou a bater cada vez mais depressa “Amu… Eu amo-te…” disse o Ikuto com um leve vermelho, quase nem se nota, nas bochechas. Decido olhar para cima para ver se o que ele estava mesmo a dizer era verdade ou estava a gozar comigo ou algo assim, ele virou a cara para olhar-me nos olhos “Amu, eu amo-te” repetiu mas desta vez cara-a-cara comigo, a cara dele era séria “I-I-Ikuto… M-M-Mas…” tentei dizer algo mas não conseguia fiquei sem palavras, fiquei tipo estúpida a olhar para ele, até que ele afastou-me do peito dele “Não gostas de mim, não é? Já sabia, porque é que eu tentei” murmurou a parte final preparando-se para ir embora “Não é isso! BAKA!” gritei caindo no chão por causa de ele ter sido tão injusto e não me ter deixado acabar ‘Ou é agora ou nunca’ decidi para mim mesma “Ikuto, espera…” disse com o maior vermelho nas minhas bochechas, ele olhou para trás com uma cara de desiludido mas caminhou outra vez para mim ‘Boa, consegui com que ele voltasse para trás’ pensei para mim, “I-I-Ikuto… E-E-Eu t-t-também t-t-t-te a-a-a-a-amo” gaguejei, como é que aquelas palavras podiam ser tão difíceis de se dizer, o Ikuto parou mesmo à minha frente mudando para uma cara sem emoções até que sorriu para mim, um sorriso gentil, que fez o meu coração saltar um batimento e se ainda fosse possível as bochechas começar a ficar ainda mais encarnadas “Amu, nunca pensei que me amasses, aliás… Achava impossível isso acontecer, mas tentei a minha sorte” disse o Ikuto enquanto me puxava para um abraço apaixonado e me acariciava com a mão a minha bochecha e inalava o cheiro do meu cabelo “Morangos…” suspirou ele, ri-me um bocadinho “És mesmo um pervertido, mas um pervertido de cheiros” gozei um bocadinho com ele enquanto encostava a minha cara ao peito dele “Mas eu sou o teu pervertido” acabando a frase ele pega-me ao colo no estilo de noivos e leva-me para a nossa suite.

Ao entrar lá, parecia que tudo agora era diferente, não sei, era uma sensação estranha também já não sentia as lágrimas a caírem pelo meu rosto mas sim um sorriso de alegria nos meus lábios, o Ikuto sabia como me afectar mesmo, parece que nunca tinha-me apercebido o quanto ele é importante para mim “Amu,” quando ele chamou pelo meu nome pousou-me no chão, ficando em pé e começou uma sessão de beijos atrás de beijos, parecia que o Ikuto queria isto já à muito tempo, cada vez que ele aprofundava o beijo sentia um smirk na boca dele até que ele deitou-me no sofá mais longo da sala de estar, ficando ele por cima e eu em baixo “I-I-Ikuto n-não v-vais f-fazer a-a-aquilo q-que e-eu e-estou a p-pensar, pois não?” perguntei-lhe um bocadinho assustada, não podia perder a minha virgindade, era do tipo ‘WTF?!’ e além disso era muito nova e ele um ex-playboy, por isso tinha de ser muito cuidadosa para que isso não acontecesse antes de eu estar preparada “Depende no que estiveres a pensar” disse enquanto largava a minha boca e descia para o meu pescoço e se formava um outro smirk na boca dele como se estivesse a planear algo “Tu disseste aquilo só para me usares!?” perguntei-lhe chateada tirando o peso do corpo dele de cima de mim para que ele saísse, agora estava mesmo zangada “Achas que eu te ia fazer isso!?” perguntou ele também chateado “Sei lá! Porque se calhar tu és um playboy!?” respondi-lhe no mesmo tom de voz que ele utilizou “Argh! Amu! Achas que te ia usar!? Nunca!” gritou enquanto se sentava no sofá e me puxava para o colo dele, com a força dele é claro que fui parar ao colo dele com a força que ele tem… “Ikuto… Apenas tenho medo…” desabafei enquanto tentava sair do colo dele mas ele prendia-me para que eu não saísse “Nunca te iria fazer algum mal, se alguém fizer a ti sou capaz de o/a matar” respondeu o Ikuto um bocado enervado, ele devia estar a pensar no Yukito ‘Uh-oh…’ disse para mim mesma acabando de perceber o que o Ikuto poderia fazer ao Yukito.

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Notas finais do capítulo

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