Para que não se sinta sozinha escrita por Nanahoshi


Capítulo 1
Ela me ajudava a me sentir menos sozinha...


Notas iniciais do capítulo

OLÁ PESSOAL!
Essa é uma shortfic-teste que escrevi mais para diversão. Reforço o alerta aos leitores de Seirin no Basket:
PLOT TWIST aqui então não me responsabilizo de possíveis bugs ao ler essa fic :v
No mais, espero que gostem!
Boa leitura!



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Kagami pegou o celular sobre o criado-mudo e olhou as horas.

7:38.

Destravando a tela, o ruivo entrou no aplicativo de mensagens e mandou a mensagem de rotina para Kazuki:

Bom dia. Já posso descer?

Mal se passaram alguns segundos, o aparelho vibrou com a resposta da garota.

Bom dia, Kagami-kun! Pode sim.

O ruivo respirou fundo e se espreguiçou, guardando o celular na mochila e jogando-a sobre os ombros. Bocejando, o ás da Seirin abriu a porta de casa para pegar o elevador.

Tinha se tornado rotina passar na casa da garota, já que ficava no caminho para a escola. Desde que ele e Kuroko haviam descoberto sobre o disfarce da menina, um estranho sentimento havia crescido no peito do ruivo fazendo com que ele sentisse uma necessidade enorme de cuidar dela e ter certeza que ela estava bem.

A história de Kazuki era extremamente maluca, mas o único detalhe que importava para Kagami era o fato de ela ter feito isso por amar tanto o irmão e o basquete. Passar-se por ele, entrar no time de basquete da Seirin e ainda conquistar o posto de titular não era para qualquer um. Aos poucos, ele fora capaz de se acostumar com o fato de que o suposto Kazuko era na verdade uma garota, e sem que ele percebesse, um laço de amizade havia surgido entre ambos. Ele aprendera a respeitar o basquete da menina, que era muito diferente de tudo o que ele tinha visto, e esse respeito, com o tempo, se transformou numa admiração profunda.

Havia algo de diferente em Kazuki em relação às outras pessoas que jogavam basquete com ele. A essência de seu estilo era extremamente sutil, mas inebriante. Ela jogava com gosto, mas não com a prioridade de vencer. Ela valorizava muito mais a sensação de estar ali se divertindo com seus amigos, e dava muito mais importância aos pequenos detalhes que faziam o basquete parte de quem ela era. Isso fazia com que a admiração pela menina só crescesse, a ponto de que se tornasse algo que fazia o coração de Kagami se acelerar quando ela sorria durante um crossover, ou quando ela elogiava uma das suas enterradas com aquela animação tão singular que ela tinha.

Kazuki renovara completamente a energia positiva da Seirin, e trouxera sensações completamente novas para o ás. E em relação a isso, o ruivo se encontrava extremamente confuso. Não sabia dizer exatamente o que sentia em relação à garota, e aquilo o deixava nervoso. Queria entender se era apenas um laço de amizade muito forte ou algo mais...

Nesse instante, Kagami despertou de seus devaneios percebendo que estava muito próximo da casa de Kazuki. Alcançando o portão do prédio, o jogador nem precisou interfonar ou mandar mensagem. Assim como todos os dias, ela estava esperando do lado de dentro do portão pacientemente. Porém, havia algo de diferente daquela vez. Kagami costumava encontrá-la sentada nas escadas da portaria brincando com sua bola de basquete velha com um sorriso largo demais para alguém que acordara cedo para ir à escola. Daquela vez, contudo, Kazuki estava encolhida nos degraus levemente cabisbaixa, os olhos extremamente tristes e sem sua companheira redonda.

—Oi, Kazuki – chamou o ruivo meio sem jeito por encontrá-la daquela maneira. Não sabia como proceder.

Ela pareceu despertar de algum transe melancólico no qual estivera mergulhada e endireitou a coluna rapidamente, piscando como se visse aquele mundo pela primeira vez naquele dia.

—Ah! Yo, Kagami-kun! – ela tentou soar animada com sua própria versão da voz de Kazuko, mas seu sorriso geralmente tão alegre estava amarelo e sem vida.

Incomodado, o ruivo apenas guardou silêncio e esperou que ela saísse para que pudessem seguir caminho. Ela geralmente começava a tagarelar sobre coisas aleatórias logo pela manhã, o que ajudava Kagami a espantar o sono de uma forma divertida. Porém, naquela em específico, a garota guardou silêncio, as mãos enterradas nos bolsos, hábito que adquirira para se parecer mais com o irmão. Quando o silêncio se tornou insuportável, o jogador mais alto pigarreou e olhou para a garota de soslaio.

—Então... Cadê sua bola?

A pergunta pareceu deixar Kazuki ainda pior, e o ruivo se arrependeu imediatamente de tê-la feito. Mesmo com o olhar heterocromático ainda mais triste, ela respirou fundo para tentar expirar um pouco o desânimo da voz:

—Estourou. Estava muito velha.

O ruivo franziu as sobrancelhas partidas. Era realmente deprimente quando uma bola de basquete estourava, principalmente quando ela é de longa data e que permitiu tantos jogos e tanta diversão.

—Por que você não compra outra? – perguntou o ruivo ainda com a testa franzida.

Um sorriso tristonho curvou seus lábios e ela olhou para o chão.

—Eu vou acabar comprando outra, mas... aquela bola era muito especial pra mim. Ganhei de aniversário quando tinha oito anos do meu irmão. – seu sorriso se alargou, e mesmo ainda conservando um ar melancólico, era claro que ela estava se lembrando de algo bom. – Ele disse que era um presente pra me lembrar que eu seria a melhor jogadora de basquete do mundo.

A última frase da garota, por algum motivo, trouxe um sorriso leve e genuíno para os lábios de Kagami. Imaginou Kazuki usando o uniforme da seleção japonesa de basquete enquanto driblava suas adversárias cheias de espanto por uma garota tão baixinha ser tão talentosa num esporte que dava tantas vantagens para os gigantes. Imaginou o sorriso determinado no rosto dela misturado com a diversão que emanava por todo seu corpo durante um jogo...

—Kagami-kun, qual o problema? – a voz de Kazuki arrancou o camisa dez de seus devaneios. – Seu rosto está meio vermelho... É a friagem?

O jogador se desconcertou todo, virando o rosto como se a solução para a situação estivesse ali em algum lugar sobre a calçada.

—É-é! Eu não sou muito fã desse vento gelado daqui, prefiro o ar quente da America...

—Ah... – Kazuki assobiou com os olhos levemente arregalados enquanto imaginava como deveria ser o lugar que Kagami morara do outro lado do oceano.

Pigarreando, o ruivo tentou conduzir a conversa para um assunto mais confortável:

—Ahm, se você quiser ajuda pra achar uma loja que tenha bolas de basquete boas e com um preço legal, eu posso ir com você. Também estou precisando ver um tênis novo.

A garota sorriu de forma doce para Kagami.

—É muita gentileza, Kagami-kun. Mas, de verdade, não precisa se preocupar com isso. – pelo tom que ela usara,  não estava muito animada para comprar uma nova.

O ruivo soltou um bufo de frustração muito baixinho. Lembrou-se de quando Kuroko dissera que ele não tinha jeito com garotas, o que não o ajudou a se sentir melhor.

"O que o Kuroko faria numa situação dessas?", ele perguntou mentalmente para si mesmo.

Os dois permaneceram em silêncio por alguns minutos de caminhada, Kagami usando toda sua capacidade mental para imaginar o que ele deveria fazer naquela situação, e Kazuki remoendo a perda da bola que ganhara do irmão. Então subitamente, a garota estacou e virou o pescoço para o lado. O ruivo demorou alguns segundos para perceber que ela não o seguia mais, mas assim que notou, parou de andar e girou nos calcanhares para ver o que havia acontecido.

Antes que ele a chamasse, Kagami seguiu o olhar da menina e viu que ela observava duas crianças jogando basquete numa quadra pública próxima dali. Ela observava os movimentos amadores e infantis com os olhos heterocromáticos brilhando, e sua atenção ia vinha entre a garota e o garoto que podiam muito bem ser irmãos.

Silenciosamente, Kagami se aproximou e parou ao lado dela, dedicando-se em seguida a observar os dois também. Depois de alguns segundos em silêncio, o ruivo sentiu que deveria dizer algo. Ele coçou o pescoço e franziu as sobrancelhas tentando formular uma frase decente.

—Não se preocupe. Vamos comprar uma bola nova pra você ainda hoje.

A garota se assustou com o súbito pronunciamento do amigo, mas assim que processou o que ele havia falado, um sorriso triste voltou a brincar em seus lábios e ela balançou a cabeça agitando os cabelos curtos.

—Kagami-kun, é sério. Não precisa se preocupar. Além disso, não seria a mesma coisa se eu comprasse uma bola. Aquela lá era um presente de alguém especial pra mim. Ela me ajudava a me sentir menos sozinha, já que tanto o Kazu-nii e meus avós ficaram em Osaka. Era uma espécie de símbolo de presença, e eu sentia como se meu irmão estivesse aqui pra me apoiar nessa loucura que eu inventei de fazer.

O camisa dez coçou novamente o pescoço para depois subir sua mão para o rosto e esfrega-lo. A insistência dela em recusar seu gesto não estava ajudando-o a pensar em como proceder.

Foi nesse momento que o ruivo percebeu algo que fez seu estômago se retorcer com as mil borboletas que brotaram em seu anterior.

Por que ele estava tão preocupado em fazer algo legal para ela? Por que se preocupava tão minuciosamente com o que dizia para Kazuki? Por que a falta do sorriso no rosto dela o incomodava tanto?

Ele remoeu aquilo por alguns segundos, até se lembrar de algo que ela dissera.

"Ela me ajudava a me sentir menos sozinha..."

Aquilo o deixou extremamente incomodado. Não queria que Kazuki se sentisse sozinha. Na verdade, o que ele e Kuroko sempre tentavam deixar bem claro para a garota é que ela podia contar com eles para o que der e viesse. E mesmo assim, ela ainda parecia se sentir solitária... Será que ele não estava fazendo o suficiente por ela? Ou será que ele não era importante o suficiente para preencher o vazio que Kazuki sentia?

O pensamento fez Kagami sentir um aperto estranho no peito, algo que ele não estava acostumado a sentir. Movido pela frustração de suas conclusões, o ruivo franziu a testa ainda mais e instintivamente e ergueu a mão que estivera pousada em seu pescoço para pousar na cabeça da garota. Ela se encolheu subitamente diante do toque inesperado. O ás da Seirin conseguiu cobrir todo o topo com sua mão aberta, e assim que o fez, bagunçou energeticamente os cabelos negros de Kazuki.

—O-oi! – ela protestou se encolhendo mais.

—Baka. – ele disse com o rosto ainda sério. – Você parece esquecer que eu...e o Kuroko estamos aqui pra te ajudar.

Inconscientemente, o ruivo quase omitira o nome de Kuroko para enfatizar o quanto ele realmente se importava com ela, mas de última hora havia desistido da ideia por receio. Estava inseguro sobre o que ela pensaria daquilo.

Mesmo depois de falar, ele ainda bagunçava cada vez mais o cabelo de Kazuki, e ela agarrara seu pulso para tentar afastar sua mão, mas sem sucesso.

—Oi, Kagami-kun! – ela protestou rindo pela primeira vez naquela manhã, o rosto começando a ganhar um leve tom rosado. – Eu sei disso! Eu sei! Mas eu realmente não quero dar trabalho pra vocês.

—Tsc. – ele estalou a língua e bufou. – Você não dá trabalho. Você é nossa amiga. É o mínimo que tínhamos que fazer.

Kazuki se encolhera toda sob o toque do camisa dez da Seirin, e agora suas bochechas estavam com um tom anormalmente vermelho. Estava encabulada com as palavras de Kagami, pois não imaginava que o ruivo a considerava tanto.

—O-obrigada... – ela gaguejou desviando os olhos para os lados e desistindo de retirar a mão de Kagami de sua cabeça.

Ela sentiu as bochechas esquentando de uma forma confortável ao se lembrar de tudo que ele e o garoto fantasma haviam feito por ela até então. Sem a ajuda deles e de Riko, ela não teria chegado tão longe.

—Vamos. – chamou Kagami enterrando a mão nos bolsos e girando de volta na direção que andavam. – Já estamos quase atrasados.

A garota despertou do transe que entrara com a cena das duas crianças jogando bola e correu para acompanhar o ruivo. Ela continuou refletindo sobre o que o ás dissera, e isso fez com que seu estômago desse cambalhotas.

Era impossível negar que Kagami se tornara para ela um amigo inestimável, mas a garota sentia medo de um sentimento estranho que a perseguia fazia algum tempo. Desde o ano passado, quando acompanhara os jogos da Seirin ao lado do irmão, Kazuki alimentara uma admiração gigantesca pelo camisa dez. Gostava da ferocidade de seu estilo de basquete, sua determinação era tão forte e contagiante quanto a do irmão. Ela gostava de pessoas assim. Pessoas que emanavam energia daquela forma eram aquelas que Kazuki acreditava serem capazes de realizar milagres em situações críticas.

Quando conheceu Kagami um pouco mais como Kazuko, percebeu que o ruivo era muito mais do que ela imaginara, o que fez sua admiração crescer ainda mais, misturando-se ao laço de amizade que surgiram entre os dois. A compatibilidade tinha sido tão perfeita que eles conseguiam facilmente sincronizar movimentos nos jogos a ponto de se tornarem uma das combinações-trunfo da Seirin. Se colocassem Kuroko então... os três se tornavam quase imbatíveis.

Mas já fazia algum tempo que a garota desconfiava que ela não sentia apenas algo fraterno pelo jogador. Ela não queria admitir, mas seu sentimento para com Kagami evoluíra sem controle até se transformar em alguma coisa nova para ela, algo que não havia sentido antes por ninguém. E aquilo a deixava apavorada. Não queria de forma alguma que aquilo se colocasse entre eles. Perder a amizade do camisa dez seria muito mais doloroso do que manter aquele sentimento escondido dentro de seu peito até que tudo terminasse.

Um chiado alto fez a menina despertar de suas dúvidas e olhar ao redor. Tinham chegado à escola. Seguiram ainda em silêncio até o prédio, e se separaram no primeiro andar.

—Até mais tarde, Kagami-kun. – ela se despediu de forma menos solta e feminina por estarem na escola.

—Yo. – foi só o que ele disse antes de subir para o segundo andar.

Enquanto subia os degraus, o rosto tristonho de Kazuki tornou a piscar diante dos seus olhos, trazendo uma nova sensação de desconforto. O que ele poderia fazer? Ela dissera que não seria a mesma coisa se comprasse uma bola nova. Aquilo não iria repor o vazio deixado pelo presente do irmão. Então o que...

Com um estalo, a ideia materializou-se na mente de Kagami. Poderia dar muito certo... Mas também poderia estragar tudo.

Ele precisava de ajuda. E só havia uma pessoa adequada para socorrê-lo naquela situação...

***

—Kagami-kun, é óbvio que essa é a única ideia plausível.

—O-oi!

O ruivo crespou-se com a resposta direta de Kuroko. Ele achara realmente incrível quando a ideia lhe ocorrera, e agora o garoto fantasma a desmerecia da forma mais insensível possível.

Kagami voltou a suspirar e deu uma boa mordida num dos hambúrgueres que trouxera de lanche.

—Mas não é tão simples assim. – protestou o ruivo depois de alguns instantes mastigando. – Quem deu a bola foi o irmão dela. Não vai ter o mesmo significado.

Ele parou para refletir no que ela dissera.

"Aquela lá era um presente de alguém especial pra mim. Ela me ajudava a me sentir menos sozinha..."

—Não vai. – disse Kuroko simplesmente sugando um pouco de seu suco.

—O-oi, Kuroko! Dá pra tentar ajudar!?

Ele parou de beber e pousou o copo na mesa.

—Não vai ter o mesmo significado porque você não é o Murakami-kun. Mas com certeza significará algo para ela. Você mesmo disse que ela se sente sozinha pela distância dos familiares. Se der uma bola para ela depois de tudo que ela te contou, você mostrará para ela que quer ser tão especial quanto os familiares eram.

Kagami corou forte diante da análise do amigo. Virando a cara, ele instintivamente levou um hambúrguer até a altura da boca, mas baixou-o antes de morder.

—Não é exatamente isso que eu queria dizer... – ele disse sem jeito olhando para qualquer lugar que não fosse os olhos inexpressivos do jogador fantasma.

—Então por que está se preocupando tanto com ela?

O ruivo abriu a boca para argumentar, mas tornou a fechá-la. A única resposta verdadeira para a pergunta de Kuroko era aquela que ele tinha medo de pronunciar em voz alta. Jamais imaginaria que aquela amizade evoluiria daquela forma, e aquilo o deixava cada vez mais confuso.

Kuroko tornou a beber mais do seu suco, dessa vez sugando todo o conteúdo restante. Ao terminar, ele colocou o copo de suco um pouco mais afastado de si e encarou o amigo que estava sentado do outro lado da mesa. Aquele olhar vazio já dizia tudo. Kuroko esperava uma resposta de Kagami.

O ás do time de basquete mordeu mais um hambúrguer e tentou concentrar-se em algum detalhe do refeitório para distrair-se do olhar fixo e inexpressivo do camisa onze. Seu olhar escarlate vagou aleatoriamente, até que pousaram num semblante conhecido. Kazuki estava sentada numa mesa não muito longe dali. Conversava com alguns colegas do primeiro ano, mas parecia estar meio à parte de tudo. Seu olhar estava abatido e ela sorria com menos frequência do que o usual.

A visão trouxe novamente aquele sentimento desconfortável para Kagami. A tristeza da menina o incomodava de tal forma que era impossível ficar inerte diante de seu rosto tristonho. Não importava o que Kazuki pensaria daquilo, ele só queria fazê-la sorrir novamente.

Kagami enfiou o resto de seu lanche a boca, finalizando finalmente a pilha que trouxera para comer. Sem dizer palavra, o ruivo se levantou do banco e caminhou até parar ao lado do amigo de cabelos azuis que ainda estava sentado.

—Tudo bem. Vou fazer isso. – e enfiando a mão nos bolsos, caminhou para fora do refeitório, o que o impediu de ver o leve, mas genuíno, sorriso que curvou os lábios do jogador fantasma.


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Notas finais do capítulo

O que acharam??? Acham que vai ficar fluffy ♥???
Opinem, critiquem, comentem!
Beijos e até o próximo capítulo!



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