Daquilo que Eu Chamo de Amor escrita por hbisilva


Capítulo 4
Eu penso em ser um galã de novela no futuro.


Notas iniciais do capítulo

As reviews de vocês estão me incentivando muito continuem, e muito obrigada ás leitoras que acompanham minha história s2



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                Eu juro que não entendi o que estava acontecendo comigo. E também juro que queria ter entendido. Eu havia conversado com a deusa Afrodite uma vez sobre isso. Ela disse algo como verdadeiro amor, e que eu era um garoto fofinho. Mais uma vez, minhas mãos suaram, e eu queria ser esmagado por um monstro (essa idéia foi pela primeira vez). Rapidamente coloquei Annabeth de volta ao balcão, me afastei meio desajeitado, e automaticamente, tropecei em uma das cadeiras do restaurante vazio, caindo.

-         Ahm, você acordou. Q-que bom! - me levantei sem graça. Foi a única coisa que consegui dizer. Ela tentou sorrir, e colocou a mão na testa.

-         Minha cabeça está doendo. Percy, cadê Grover e Thalia?

-         Estão no chalé, não acordaram ainda. Mas assim que acordarem, vamos embora.

-         O que aconteceu depois que desmaiei? E o Sr. Crugger, cadê?

-         Bem, ahm... Thalia e Grover o mataram, eu não participei muito da luta. Por favor, não me pergunte o por que.

-         Porque você foi sozinho para o chalé? - estava bom demais pra ser verdade. Mais hora menos hora, ela iria me dar essa bronca.

-         Não foi exatamente culpa minha Annabeth. Ele poderia ter nos atacado a qualquer hora e...

-         Você poderia ter morrido sozinho não fosse por Grover, pelos deuses Percy, o que deu em você? - ela me interrompeu. Torci a boca, e mordi meu lábio com força. Doeu.

-         Desculpe.

-         Ok, você está bem, e o monstro foi derrotado. Esqueça.

-         Annabeth, você ouviu alguma coisa antes de acordar? Assim, que eu tenha dito, fui eu quem te acordei? – não, por favor, não, por favor, não, por favor.

-         Não Percy. Porque, você disse algo?

-         Ah, não, bem, quer dizer...

-         Annabeth, você está bem, pelos deuses! – salvo pela Thalia. Grover e mamãe vieram correndo logo atrás.

-         Precisamos sair deste lugar. A névoa é muito fraca aqui. Agora, como é que descobriram que estávamos em West Palm Beach? Depois de seis meses um monstro aparece, em uma pousada na beira da praia. Como ele soube que estaríamos aqui? – Grover parecia assustado.

-         Sim, e Quíron disse que ia nos monitorar. Ou seja, qualquer rastro de monstro, ele nos avisaria. O Sr. Crugger já estava aqui quando chegamos. E a pousada estava vazia. – thalia completou.

-         E o monstro só se manifestou quando eu estava sozinho. – não seria possível. Quíron não.

-         Tudo faz sentido. Agora faz. Todas as evidências, com o que o monstro falou logo que estava se desintegrando.  – sim, tudo fazia sentido agora, Grover estava certo.

-         O quê faz sentido gente? O que aconteceu? Percy? – Annabeth merecia saber.  Contei-lhe tudo o que havia acontecido, ela parecia frustrada.

-         Bem, vamos voltar pra casa crianças, assim que chegarmos discutimos sobre isto. - seguimos mamãe até o carro, e fomos embora.

A ida até West Palm Beach foi divertida. A volta não. Grover começou a tocar it’s raining man  com sua flauta mágica, mas Thalia a tomou de sua mão e escondeu.

-      Ei! – Grover protestou. Fizemos uma parada em uma lanchonete Mc Donalds, afinal não havíamos tomado café da manhã, e Grover começou a balir de fome. Me sentei em uma mesa para dois (sozinho) do lado de fora, e comecei a beliscar minhas batatinhas.

-      Posso me sentar aqui Cabeça-de-Alga? – a voz de Annabeth fez-me sentir melhor.

-       Pode, claro. – sorri meio de lado. Havia algo diferente nela. Uma mecha de seus cabelos louros estava menor que o resto, como quem cortou errado. Havia também um pequeno corte em sua mão direita, a qual ela pegava seu refrigerante.

-       Sabe Percy, eu ouvi sim você falando comigo enquanto estava “inconsciente” lá no balcão do restaurante... – ela fez um gesto de aspas com os dedos dando ênfase no inconsciente. Senti-me pálido e vermelho ao mesmo tempo. Como se alguém tivesse pegado o catchup das minhas batatinhas, e jogado no meu rosto inteiro.

-       Sério? Bem... Eu...

-      Sem problemas Percy, você foi fofinho. – ela sorriu. A última pessoa que me chamou de fofinho, foi Afrodite a deusa do amor, e eu não queria ouvir isso de novo tão cedo. 

 


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