No último Capítulo.

— Prazer Estevão San Roman. - Cumprimentou Vivian com um sorriso e Rodrigo com um aperto um pouco mais apertado. - Sente-se por favor.

— Rodrigo vai trabalhar junto comigo aqui na empresa, quando eu não poder vir ele tomará todas as decisões por mim.

— Como queira. - Olhou fixamente para o homem.

— Vamos começar a papelada. -Rodrigo devolveu o olhar para Estevão.

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VI

Estevão estava sentando em seu escritório na Mansão com um copo de Tequila na mão, pensando em tudo que aconteceu no dia.

FlashBack On

— Primeiro vou achar esse imbecil que matou a minha amiga, segundo recuperar o amor dos meus filhos. Não vou parar até ouvi-los me chamar de Mãe.

— E vai fazer tudo isso como?

— Me casando com você.

FlashBack Off

— Talvez essa seja a chance de me vingar dela, de tantos anos de amargura, se você quer se casar Maria, vamos nos casar, mas isso será nos meus termos. Vamos ser um casal “Feliz” perante a sociedade, com direito a beijos, amassos carinho… Sei o quanto não me suporta, é por isso que será divertido. - Sorriu em meio aos seus pensamentos.

— Um Brinde a nossa “Felicidade” - Olhou para uma foto antiga que havia guardado a sete chaves e levantou o copo.

Do outro lado da cidade.

— Não discuta comigo Maria. Você percebeu sim. - Disse a garota.

— Claro que não Vivian. Meu foco aqui é outro, vou recuperar o amor dos meus filhos.

— E do Estevão?

— Eu não quero nada mais que venha dele. - Disse convicta.

— O que pretende fazer na Empresa San Roman?

— Trabalhar, querendo ou não meu dinheiro está ali dentro, os negócios do Estevão está uma bagunça, vou ajuda-los nisso, assim fico mais perto do Heitor e da Estrela. Por isso quero que me ajude na Prataria, faça as primeiras fases do recrutamento e mande pra mim. Tudo ficará em suas mãos.

— Eu não sei se consigo.

— Claro que sim. Você é como uma filha pra mim e filha minha é forte e corajosa.

— Ai Maria não sei o que faria sem você. - Deu um abraço nela.

— Amigas são pra essas coisas.

Esse seria o primeiro dia de Maria Fernandez na Empresa San Roman.

— Oi bom dia, sou a nova sócia da empresa. - Sorriu para a menina.

— Bom dia sou Lupita, o Senhor San Roman pediu para te avisar que a sua sala ainda não está pronta e que por enquanto ficará na sala dele.

— Ótimo. - Bufou. - E ele já chegou?

— Ainda não Senhora.

— Nada de Senhora, apenas Maria, por favor.

— ok. - A sala está aberta pode entrar.

Maria entrou e olhou para a mesa do Estevão. - Idiota proferiu. Ela abriu o Notebook até que ele chegasse.

O grande Estevão San Roman veio acompanhado de sua Noiva. Como de costume passou por sua secretária sem ao menos olha-la.

— Bom Dia Maria. - Sorriu ao vê-la.

— Oi. - Respondeu seca.

— Essa aqui é Ana Rosa minha NOIVA. - Frisou bem a palavra noiva. - Ana essa é Maria nova sócia da empresa.

Ana Rosa inocente coitada nem percebeu o olhar da Maria pra ela. - Você não é a dona de uma prataria famosa?

— Sou sim. - estendeu a mão. - Maria Fernandez, Estevão falou de você em uma das nossas reuniões ele disse que era uma MENINA agradável.

— Sério. - Sorriu para Estevão. - O que mais ele disse?

— Que se vestia como uma peru… - Estevão a cortou, sabia o que aconteceria se terminasse a frase.

— Ana, nós temos que trabalhar nos vemos mais tarde. - E a beijou.

Estevão deu tudo o que Maria precisava pra trabalhar, os débitos e créditos da empresa, balancetes e etc… Também anunciou que mais tarde faria uma reunião para apresenta-la para todos, mas antes..

—Maria? - Chamou sem sair da sua cadeira. - Pensei no que você disse ontem.

— E? - Não tirou os olhos dos papeis.

— Me caso com você.

Ela não esperava que ele concordasse tão rápido. - Te conheço muito bem, eu tenho motivos pra esse casamento, mas e você?

— Quero contar a verdade para os nossos filhos. - Sorriu – Mas tem que ser nos meus termos.

— Estava demorando. - Largou os papeis e se sentou na frente dele.

— Antes vamos ter que namorar, noivar e só depois casar. Não quero dar maus exemplos pros meus filhos. O acordo será apenas entre nós, ninguém deverá saber disso, por isso quando se mudar para a mansão vamos dormir no mesmo quarto e vou ter a liberdade de te beijar, abraçar para que os outros acreditem mesmo nisso.

— Concordo em partes, quero deixar claro que não vamos consumar o nosso casamento, vou ser apenas sua esposa e mãe dos meninos. Mas nunca sua mulher.

— Consumar nós já consumamos. - Disse pra provocá-la – Pra mim está bom assim.

O dia passou calmo até acontecer a reunião.