No te Quiero más escrita por Rebeca Sidle Grissom


Capítulo 7
Capítulo 7




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— Antes vamos ter que namorar, noivar e só depois casar. Não quero dar maus exemplos pros meus filhos. O acordo será apenas entre nós, ninguém deverá saber disso, por isso quando se mudar para a mansão vamos dormir no mesmo quarto e vou ter a liberdade de te beijar, abraçar para que os outros acreditem mesmo nisso.

— Concordo em partes, quero deixar claro que não vamos consumar o nosso casamento, vou ser apenas sua esposa e mãe dos meninos. Mas nunca sua mulher.

— Consumar nós já consumamos. - Disse pra provocá-la – Pra mim está bom assim.

O dia passou calmo até acontecer a reunião.

~~~~

VII

 

— Como assim a Maria? A assassina? - Demétrio estava transtornado. - E como não nos contou?

— Porque estou falando agora. - Estevão começou a reunião sem Maria e sem seus filhos, nela estava Alba, Carmem, Demétrio e sua esposa Daniela, Bruno e Fabíola e Evandro.

— Eu sou totalmente contra. Maria não merece estar aqui depois de ter matado a mãe do Leonel. - Dizia Alba.

— Concordo plenamente, - Se intrometeu Bruno. -Acho que todos tem a mesma opinião que a minha.

— Nem eu e nem um de vocês podem fazer nada, Maria tem ações nessa empresa e nada a impede legalmente.

— Como assim Estevãozinho?

— Para de ser burra Carmem, você tinha que ter dado pra ela não é Estevão.

— Tia Alba se acalma. Passado é passado. Quero pedir que não alarme nada na frente dos meus filhos, quem cabe a contar a verdade é somente eu, mas confesso que não estou disposto a fazer isso.

Antes que mais alguém falasse Maria entrou na sala.

— Ora, ora. - Olhou para todos. - Boa Tarde.

— Maria. - Olhou a reprovando. - Eu não pedi pra vo…

— Como se eu fosse te obedecer né Estevão.

— Como ousa voltar aqui depois de tudo que você fez?

— A minha consciência está limpa, porque eu nunca matei ninguém e a justiça se fez. Mas e você Evandro, quem é você pra falar de mim?

— Sua… - Mas Maria cortou Alba.

— Se olha no espelho Alba, só entrei pra deixar um recado, voltei para achar o verdadeiro assassino e sei que ele ou ela está aqui nessa sala.

— Como ousa?

— Presta atenção sua infeliz. - Se referiu a Fabíola. - Não importa quem seja, mas eu vou descobrir.

— Acho que já podemos acabar com a reunião. - Estevão se deu por vencido.

Todos saíram da sala sem dizer nenhuma palavra, mas os olhares lançados para Maria eram de puro ódio.

— Até amanhã. - Ela já estava saindo quando Estevão segura seu braço e a faz voltar.

— Ainda não. Maria para que todos acreditem que “temos algo” você tem que parar de agir desse jeito comigo.

— Desse jeito como? - Se soltou das mãos dele.

— Com esse ódio, lembra que vamos ser namorados, o que acha de me chamar de amor? Como nos velhos tempos.

— Ainda não estamos namorando de mentira e por isso eu falo do modo que eu quiser, e não fale dos velhos tempos por que eu já apaguei todos os momentos que tivemos da minha memória.

— Não vou continuar essa discussão porque sei que vai dar há lugar nenhum. - Ele sorriu. - O que acha de um beijinho só para irmos ensaiando?

— Até mais Estevão. - Disse depois de dar um tapa nele.

— Eu sei que estou mexendo com fogo e corro um risco enorme de me apaixonar por você de novo, mas algo em mim ama te provocar.— Pensava enquanto passava a mão no rosto.

 

 

O jantar na Mansão San Roman estava tenso.

— Eu não gostei da sua nova sócia. - Falava Alba.

— E de quem você gosta tia, acho que nem da própria sombra. - Ria Estrela.

— Estrela. - Reprovou o irmão.

— Você sabe que é só brincadeira Ângelo, eu gostei dela, é elegante, educada, simpática. Melhor do que aquela nojenta da Ana Rosa.

— Chega, não vamos trazer assuntos da Empresa pra casa. Onde está o Heitor?

— saiu com o Leonel atrás de um rabo de saia.

 

Já no apartamento da Maria.

— O que acha de jantar comigo Maria?

— Rodrigo. - Ela realmente odiava isso. - Você sabe que entre nós sempre vai haver amizade não é?

— Infelizmente, mas nada me impede de sair com a minha amiga né.

— Ok, amanhã então. - Sorriu.

— Rodrigo acho que já está na hora de você ir.

— Vivan?

— Ah Maria é a verdade.

— Desculpa Rodrigo. - Maria estava morrendo de vergonha.

— Sem problemas, eu sei que tudo isso é dor de cotovelo.

— Já foi? - Revirava os olhos.

— Tchau Maria, tchau Vivian. - Deu um beijos nas duas e saiu.

— Agora que ele já foi me conta. - Puxou ela pela mão até o sofá. - Vai mesmo se casar com ele?

— Vou. - suspirou. - Mas antes vamos ter que namorar e noivar. Ninguém pode saber que isso é uma fraude.

— Você tem certeza que é isso que quer Maria? E se vocês acabarem fazendo amor?

— Isso nunca vai acontecer.

— Você não sabe. - Olhou maliciosa. - Ele é tão bonito, você já esteve nos braços dele, e quanto tempo está na seca? Uns 20 anos?

— Para de bobagens Vivian. Não vou dormir com ele.

— Sou sua amiga e me preocupo com você, então vou ser bem direta sobre o que acho de vocês dois. Ou vocês se amam muito ou se odeiam de verdade.

— Boa noite. - Ela já estava indo em direção ao quarto.

— Mas me responde uma coisa, essa guerra de cão e gato é excitante não é? - Maria bateu a porta na cara dela.

 

Dentro dos seus aposentos Maria pensava.

— Ele me atrai sem dúvida nenhuma, quando ele segurou o meu braço, fosse como toda aquela sensação das nossas noites voltassem, mas isso não é amor, desejo talvez. Ou como diz a Vivian na seca.— Riu de si mesma.

Não muito longe dali havia um casal de jovens se pegando dentro do carro.

— Carlos não posso demorar, se alguém perceber que sai me matam.

Carlos parou de beijar o pescoço de Estrela e falou. - Mas valeu a pena, nossa primeira vez, estou muito feliz por te me dado a sua virgindade.

— Eu te dei porque confio em você, agora para porque preciso voltar são quase 5 horas da madrugada.

— Ok. - Se deu por vencido. - Mas marcamos uma outra vez.

Estrela gostava de Carlos, mas vamos dizer que isso não era um relacionamento sério, a garota sabia que o pai nunca aceitaria ele, pelo fato do rapaz não trabalhar e ter um palavreado inapropriado. Mas ela não se importava com isso, queria apenas curtir com ele, sair e aproveitar sua juventude.

 


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Notas finais do capítulo

Aceito opiniões



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