Totalmente Por Destino escrita por Maria Vitoria Mikaelson


Capítulo 6
The Reason.


Notas iniciais do capítulo

Tanto tempo depois, cá estou eu, para dar uma notícia que esperei bastante para dar; Totalmente Por Destino está de volta! Sinto muitíssimo por toda essa demora, sei que deixei vocês nas mãos, mas, tanta coisa aconteceu, tantos novos projetos apareceram, e eu pensei bastante sobre o que fazer com essa fanfic e continuá-la foi minha escolha.
Já vou adiantar, que voltaremos ao esquema de Totalmente por Acaso (ou seja, capítulos todo sábado ebaaaa!) conto com o apoio de vocês, para retomar essa jornada e espero de verdade, que estejam dispostos a me aceitar de novo!

Boa Leitura!



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Não sou uma pessoa perfeita

Há muitas coisas que eu gostaria de não ter feito

Mas eu continuo aprendendo

Nunca quis fazer aquelas coisas a você

E entao tenho de dizer, antes de partir

Que só quero que você saiba

 

Encontrei uma razão pra mim

Para mudar quem eu costumava ser

Uma razão pra começar tudo de novo

E a razão é você

The Reason.

Ponto de vista: Renesmee Cullen.

Sabe aquele dia em que você acorda, e o mundo parece mais brilhante? É como se tudo pudesse acontecer. Tudo de bom que você quer. Você se olha no espelho, e gosta do que vê, mas, não tem a ver com o superficial, é como você se sente; Feliz, esperançosa, e até realizada. E todas essas emoções são resultadas do fato de algo maravilhoso ter ocorrido no dia anterior, e tenho que dizer; Comigo aconteceu.

            Não era sobre eu ter tido um encontro maravilhoso com meu melhor amigo ontem e confirmado o fato de que eu podia ir além com ele. Era sobre termos patinados juntos naquela pista, que foi palco dos meus desejos mais ingênuos quando criança. A cada pulo eu lembrava o quão fácil era. A cada giro eu lembrava como a Renesmee menor, acreditava no impossível e não se preocupava com o futuro. A cada pirueta, eu lembrava de tudo que ela pedia enquanto deslizava com seus patins feitos sob medida; Um pai. Que sua mãe fosse feliz. Que Alec e Jane estivessem ao seu lado para sempre, e que ela finalmente conseguisse a família enorme e unida que desejava. E quer saber? No último passo daquela coreografia improvisada, eu notei. Eu tinha tudo que pedi, tinha até mais que isso. E notei também, que não importava o fato de quem fui no passado, ou de quem poderei ser no futuro. O que importa é o hoje.

               O que faço agora. O que decido nesse instante. Isso é quem define quem eu sou nesse momento. Não posso formular o ser humano que sou, baseando-me na criança que era. O que posso fazer, é resgatar as partes boas, e combina-las com as ruins. — que são um saco, mas, que temos que ter de alguma forma. —Defeitos são bons, afinal. É como uma garantia, de que quando alguém decidir ficar com você, vai estar tão disposto a isso, que não se importará com as suas partes difíceis de lidar.

                   Minha mãe costuma dizer, que todos tem uma fase de auto-conhecimento, e que ela nos torna pessoas melhores,  e as pessoas más, só se tornam más, porque no fim, elas não sabem quem são.

             E quer saber também? Eu sei quem sou. Sou Renesmee Carlie Cullen. A garota que surpreendia a todos com sua inteligência demasiada, mas, ainda sim a garota que aceita correr em raxas. Sou a garota que defendeu o vilão no filme de um super herói, e sou a garota que ficou com Seth, mesmo isso magoando seu melhor amigo. Sou a garota que fez um discurso épico de natal quando tinha nove anos, e ainda sim, sou a garota que mentiu para os pais sobre as cartas de aceitação da faculdade.  Todas essas definições e mudanças, definiram a forma que as pessoas me veem, isso é verdade. Só que no fim, a única coisa que importa, é como você própria se enxerga.

          E apesar de tudo; Não me arrependo do que fiz, ou do que sou. Gosto de mim, exatamente assim. Cada coisa pela qual passei, me trouxe até aqui, e quando eu olhar para trás, só vou enxergar uma garota que fez as coisas mais incríveis possíveis e isso é o que faz valer a pena; A ideia que o limite até o impossível não existia.

    —Nessie, corre, se não vamos nos atrasar. — a voz de Anthony da soleira da porta, fez com que eu despertasse de meu momento de reflexão intenso. Coloquei a mão no colar delicado que carregava no pescoço — o primeiro presente de aniversário que meu pai me deu. — e me virei, sorrindo para meu irmão.

—Tudo bem. Estou pronta. — lhe contei com uma animação exagerada.

—Tem certeza que está pronta para ir? — indaga arqueando uma sobrancelha, notando que meu material escolar ainda não estava dentro da bolsa, mas, sim espalhado pela cama.

—Não estou falando sobre ir...É só que...Estou pronta para ser Renesmee Cullen. — revelo, e meu irmão faz uma careta engraçada.

—Você bebeu ontem a noite? — questiona sem entender meu comportamento.

—Saber que eu ainda deixo alguém confuso, é um bom sinal. —lhe comunico, antes de lhe dar as costas, e ir arrumar minhas coisas, para por fim sair dali.

[...]

             Como demorei mais do que achava que demoraria, acabou não dando tempo para que eu tomasse café com minha família. Logo, tentei a todo custo, tranquilizar Edward Cullen, garantindo que comeria na escola. Ele por fim aceitou, e assim partimos rumo ao colégio mais caro e exemplar da cidade. O caminho até lá foi animado, de um jeito que fazia tempo que não era. Comecei a discutir com meu pai sobre um novo filme que havia lançado, e que ele tinha odiado, enquanto eu tinha amado. A cada comentário cheio de argumento meu, o mesmo ria de minha convicção. Eu própria ri exageradamente, de algumas defesas que eu fazia, que nem ao menos tinham lógica.

         Assim, que desci do carro junto com Anthony, parei e observei ele se afastando, e encontrei algo lá uma coisa que me agradou e muito. O olhar de orgulho do meu pai. Sentia falta daquela sensação de ter feito algo bom, que eu sentia cada vez que ele me olhava assim.

          Meu irmão mais novo franziu as sobrancelhas, devido ao meu comportamento estranho, e fez uma careta, a medida que apertava sua mochila, enquanto juntos, caminhávamos lado a lado pelo extenso pátio da escola. Ri, balançando a cabeça, e logo nos deparamos com mais um componente de nosso grupo permanente; Owen Black. Ele havia acabado de descer do carro de Jake. Esse por sua vez, se despediu acenando.

           Meu primo veio até nós correndo, e praticamente se jogou em meus braços, enquanto eu o retribuía com todo carinho que pude, me agachando em meio a isso, para facilitar o processo.

—Veja, se não é o ser de olhos azuis que eu mais amo no mundo. — cumprimentei quando nos separamos um pouco, e o menino fez uma cara de quem não acreditava no que eu tinha acabado de falar.

—Achei que o ser de olhos azuis que você mais ama no mundo fosse o Alec. — é, as crianças são realmente inteligentes e sinceras. Bem mais do que deveria.

         Ri levemente de sua fala.

—E é...Não acredite nas falsas declarações da minha irmã. — Anthony o aconselhou, antes que eu pudesse sequer me defender.

           Fingi-me de ofendida e foi a vez deles rirem.

—Sabe o que eu senti por aqui, pequeno Cullen?... Ciúmes. — zombei convencida, e como eu estava quase na altura dele, meu irmão empurrou meu ombro, enquanto eu gargalhava de toda situação.

—De você? Lógico que não. — meu irmão se faz de indiferente, e ao ver seu biquinho fofo, eu me derreto completamente, e quase forçadamente o puxo para um abraço apertado, sob seus protestos. Uso minha mão para chamar Owen, e ele logo se junta ao nosso ato de carinho, e fazemos um abraço triplo. Eu não me importava dos outros alunos da minha turma, me verem dessa forma com essas crianças. Se tinha uma coisa da qual ainda podia me orgulhar, é de nunca ter vergonha de demonstrar o quanto amava esses dois. Nunca fui o tipo de garota, que achou que se rebaixaria ao nível “ infantil” se demonstrasse amor por seu irmão caçula, em frente as outras pessoas.

              Por cima dos ombros, ainda agarrada a eles, tive uma visão nova essa manhã; Riley Biers acabara de estacionar sua moto em grande estilo, e descia dela com sua melhor pose de bad boy. As mimadinhas que estudavam aqui, pareciam eufóricas com a presença dele. Claro, para elas, ele cheirava a perigo e essas garotas consideram o perigo é excitante...Bem, para quem não é? Quem sou eu para julgar?

                Ele até que estava dando atenção a elas, inflando seu ego com todo aquele alvoroço vindo da parte feminina, o mesmo demonstrava um sorriso presunçoso de lado, que só acentuava suas covinhas. Não que eu tenha decorado cada detalhe do rosto dele, ou algo assim. Só era evidente. Todos notaram, certo?

            Então Biers me viu, o sorriso abandonou sua face, e Riley parecia confuso ao encontrar a cena que eu participava, mas, logo tratou de disfarçar isso com indiferença. Bem, talvez ele achasse que eu sou o tipo de garota que só se importa com a maldita popularidade do ensino médio.

            Quando meu irmão enjoou de todo aquele contato físico, nos separamos e eu me levantei, ajeitando meu uniforme da vez, e ajustando o rabo de cavalo bem armado que eu usava.  Também havia feito uns cachos hoje, só para variar.

—Hey, aquele não é nosso novo vizinho? — Anthony questiona chamando minha atenção, e eu mordo os lábios.

—Sim, e também é o cara que nenhum de vocês dois vai se aproximar. — decretei com minha melhor expressão de séria.

—Por que? Ele parece legal. — meu irmão o defendeu, sem nem conhece-lo. Tal como uma criança era, o mesmo tinha que fazer uma birra para dramatizar.

—Sim, ele só parece...Ele é confusão, Anthony. — lhe comunico, e é a vez do meu primo ter uma reação sobre isso, me olhando com um sorriso maroto nos lábios.

—Vindo de um filho, a qual o pai já disse que a mãe era uma confusão, eu digo...Algumas confusões devem valer a pena. — gargalhei da esperteza do menino, e em seguida o olhei incrédula.

—Por favor, não continue com esses pensamentos quando iniciar sua vida amorosa. — peço rindo. — Agora, vão para aula, já estão me irritando. — lhes conto, e após rirem um pouco, eles me abandonando ali sozinha.

           Continuo rindo. Aqueles dois eram duas figuras.

—O que é tão engraçado? — pulo de susto, quando ouço aquela voz perto do meu ouvido. E com os pelos arrepiados, me viro e dou de cara com o universo misterioso que são os olhos. Ofego e meu coração se acelera. Eu não entendia porque meu corpo reagia dessa forma tão patética, sobre aqueles olhos. Eram só olhos. Os olhos de um idiota.

—Nada que seja da sua conta, Riley. — lhe comunico direta, e ele sorri pela minha recepção calorosa.

—Tão adorável. — debocha.

—Só com babacas. — retruco rápida.

—Então, o que essa escola tem de tão especial, para ser tão cara? — questiona olhando em volta.

—Com toda certeza, não deve ser exclusividade...Se tivesse isso, rejeitaria babacas que correm em rachas. — comento zombando.

—Ah, se abriram exceções para aquelas que vão as corridas, por que não abririam para os que correm? — usa o fato de eu ter estado em uma, como argumento para tentar me ofender.

—Não que seja da sua conta também, mas, eu estudo aqui antes mesmo de sequer cogitar frequentar rachas. — digo com certo orgulho disso.

—Claro, foi aqui que se tornou um prodígio, certo? — debocha me olhando com desdém.

—Na verdade, devo isso a genética Harpey. — falo e dou uma piscadela, antes de lhe dar as costas, e começar a subir a escadaria.

—Genética Harpey? — repete querendo mais informações.

—Até que para alguém que me encara com um olhar que diz “Te acho uma patricinha mimada” você quer saber demais sobre mim. — noto, ainda de costas, com um sorriso de leve, e isso o faz rir.

—O que posso fazer se dentre todos esses adolescentes riquinhos você parece ser a mais interessante? — indaga com um desdém exagerado.

—O que me difere desses “riquinhos”? — quero uma explicação, e a peço parada ali.

—Além do fato de você ir a rachas? Você se importa com quem está ao seu redor, ao contrário deles todos. — queria que ele falasse mais sobre aquilo, mas, quando me virei para encara-lo, foi a vez dele de me dar as costas.

             Suspirei, pensando no fato de que eu entendia muitas coisas sobre o mundo, mas, obviamente Riley não é uma dessas coisas.

[...]

             Estou caminhando pelo corredor principal da escola, segurando os livros que irei utilizar na próxima aula, a medida que escuto os murmúrios dos alunos. Todos falando sobre Riley, impactados e curiosos pelo comportamento dele. No fim, não querendo ver, que o cara só se trata de um babaca egocêntrico, que é igual a todos eles, em seus defeitos e qualidades, mas, finge que não, só para se sentir, ou soar como alguém inferior.

              Eu própria não entendo, porque, perco meu tempo pensando sobre ele, e suas atitudes. Está claro que por motivos que eu ainda não compreendo, ele não vai com a minha cara, e eu claramente, por motivos que compreendo menos ainda, não vou com a dele também. O que é surpreendente, porque, eu nunca fui do tipo de pessoa que julga a primeira vista.

—Ei! — Jane saiu de uma das salas de aula, e chamou minha atenção com um aceno, sorri para ela, enquanto a mesma se aproximava.

—Já ouviu as novidades do corredor? — indago com uma sobrancelha arqueada e ela ri.

—É claro, todos estão comentando sobre seu vizinho malditamente gostoso com jeito de bad boy. — dramatiza, se posicionando ao meu lado, e começando a andar também.

—Claire deve estar adorando a presença dele, é carne nova, e se ela se aproveitar da carne nova, isso significa mais da ridícula popularidade para ela. — faço as contas e logo chego a essa conclusão.

—Está brincando? Assim que ela o viu, se agarrou a ele, como uma pessoa sedenta ao achar água no deserto. — sua comparação, fez com que nos duas rissemos. —Mas, isso não é importante, não tanto quanto seu encontro com meu irmão. Como foi? — dito isso, ela me força a parar, e me vira em sua direção.

—Foi...Bom...Quer dizer...Nós nos beijamos. — admito logo de cara, mas, ela não parece surpresa. — E você já sabia. — cantarolo divertida. É claro que ela também já havia pedido um relatório completo ao Alec.

—Isso ficou meio explícito pela cara de bobo que o Alec estava quando chegou em casa...Na verdade, pensar que vocês fizeram sexo foi uma opção. — comenta como se aquilo fosse normal, e eu reviro os olhos.

—Você é uma pervertida.  — acuso, mas, ela não me importa. — Mas, se você já sabia, por que quis saber o que aconteceu? — eu realmente deixei de ter todas as respostas.

—Não queria saber exatamente o que aconteceu, quero saber como se sente sobre o que aconteceu. — explica e eu lhe lanço um sorriso.

—Me sinto estranha...De um jeito bom...Diferente do que qualquer outra coisa que já senti. — ela é minha melhor amiga, e mesmo que seja irmã do Alec, é a única capaz de me ajudar a achar uma direção sobre tudo isso.

—Interessante...Sabe, o que eu te aconselho a fazer sobre esses sentimentos? Parar de ser a Renesmee que só pensa e pensa, e se torne a Renesmee que só sente...Meu irmão ontem, estava feliz de um jeito que nunca o vi, e se você sentir pelo menos uma parte daquela felicidade, é o suficiente para seguir em frente com isso. — deu sua opinião.

—Sinceramente? Até ontem...Achei que estava perdida sobre quem era...Só que estar com Alec, desse modo diferente, me fez perceber, que mudanças por mais assustadoras que soam, vem geralmente para acrescentar em nossas vidas. — filoso, e em resposta a isso, Jane enlaça meu pescoço com suas mãos.

—Então é isso, futura cunhadinha, tudo está indo bem, e ninguém quer mudar isso levando uma bronca agora, por isso, vamos para aula. — aconselha e eu de pronto, concordo.

[...]

            Ouvi tudo que o professor de biologia disse com empolgação, enquanto anotava as informações mais interessantes da aula. O fato de eu já ter vaga garantida nas faculdades mais famosas do mundo, não queria dizer, que eu devia parar de me esforçar no ensino médio. Além do mais, eu realmente gosto de aprender. Estudar me acalma. Adquirir conhecimento sobre as coisas me eleva como pessoa.

                  Em todo caso, prestar atenção no baixinho de óculos que dava as explicações, soava bem melhor que focá-la no cara que propositalmente estava sentado a minha frente. Para meu descontentamento, Riley pegou o mesmo horário de aulas que eu, e agora estava ali, sentado ao lado de Claire, fingindo que estava prestando atenção em algo, quando volta e meia , virava-se em minha direção, e me lançava um olhar divertido.

                         Tamborilei a ponta do lápis sob a madeira antiga e mandei um “O que?” silencioso e explicito para o Biers quando ele me olhou mais uma vez, ele apenas riu e balançou a cabeça negativamente, voltando a fitar a lousa.

                Quando o sinal tocou anunciando o fim da aula, reuni todo meu material, e fiz de tudo para sair dali, antes de esbarrar em Claire, que faria uma exibição patética de Riley, achando que eu já não o conhecia, e querendo demonstrar que fez amizade com ele antes de mim. Como se eu, de fato, quisesse a amizade dele.

                 No fim, consegui fazer isso, e em questão de segundos, alcançava o corredor pela segunda vez no dia, e dessa vez, encontrei outro gêmeo Volturi; Alec me esperava encostado em um dos armários. Mordi os lábios, e fui até ele. Admito que até agora, não havia pensado sobre como agiríamos depois de ontem, ao que parece eu estava sendo a Renesmee que só sente. Como Jane requisitou.

—Então... — dá a deixa para que comecemos a conversar.

—Então...Isso não tem que ser constrangedor, tem? — indago, chegando cada vez perto, de forma que consigo ver seus olhos azuis oceano do melhor ângulo.

—Eu não sei...Não sei de mais nada, depois de ontem...Aliás, eu só sei de uma coisa, que eu gostei do que fizemos, gostei como me senti, gostei da mudança  e dessa versão de nós que são algo mais que melhores amigos, porque de verdade, descobri que em algum ponto, bem longe do que estamos agora, eu já tinha notado que não te via mais só desse jeito. — eu não esperava ela declaração logo de cara, mas, ela obviamente me alegrou.

—Eu também, pela primeira vez não sei de nada...Mas, que saber? Alexander Volturi, eu estou disposta a descobrir com você. — assim que digo isso, Alec faz algo que me surpreende ainda mais, ele me puxa pela cintura com firmeza, e cola seus lábios no meu, com um carinho que só ele poderia fazer. Não me importo com nada a redor, só o que faço é aproveitar aquele contato da melhor forma que posso.

                Quando nos separamos, um tanto ofegantes, lanço um sorriso para eles. E só ai noto, que todos no corredor viram isso; Incluindo Riley, que parecia confuso e um tanto incrédulo, e Claire, que aparentava estar furiosa.

—Acho que depois disso, todos vão parar de nos ver como melhores amigos. — sussurro, encostando minha cabeça em seu peitoral, ainda sorrindo.

—Nós nem somos mais isso mesmo, dane-se. — sua frase me faz sorrir ainda mais, e sem que eu controle a situação de novo, lá estava eu pela segunda vez no dia, o beijando.


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Notas finais do capítulo

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