Uma noite mais ou menos comum em San Francisco, mas dizer que era uma noite mais ou menos comum em San Francisco, não quer dizer que seja uma noite comum na vida de algumas pessoas, tipo, Nina estava em casa sentindo algumas cólicas por conta da gravidez, Stuart e Alison estavam no cinema, Sandra, John e Dianna estavam na sala conversando sobre trabalho, e Bryanna sinceramente Bryanna estava péssima, pensando o pior sobre o que poderia estar acontecendo com aqueles dois que demoravam uma eternidade pra voltar, fala serio, não deve demorar tanto pra apenas se limpar, mas Bryanna mal sabia o que estava prestes a acontecer.

—O que? Acho que não entendi.- O coração de Clara suplicava pra escutar novamente o que tinha acabado de ouvir.

—Namora comigo?- Daniel repediu.

—Namorar com você.- A morena começou a rir, fazendo surgir uma testa encolhida de Daniel.

—Olha, é só responder sim ou não, não precisa ficar rindo.- O menino disse serio.

—Desculpa!- Tentou controlar a risada.- É que não dá, desculpa.- Respondeu ainda gargalhando.

—Ta bom Clara, vou levar isso como um não.- Colocou o pano molhado em cima do balcão e se dirigiu para a porta.

—Calma, não vai!- A morena segurou na mão do moreno.- Fico rindo quando estou nervosa, quando eu fico MUITO nervosa.

—Clara, eu não tenho todo o tempo do mundo. Minha mãe pode já está querendo ir embora.

—Calma ae.- Segurou mais firme a mão do menino.- Você tava falando sério? A pergunta era séria?

—Claro que era, por que não seria?- Franziu a testa olhando pra menina.

—Ah, não sei. Achei que tinha voltado com a Bryanna.

—E eu achei que estava namorado com o imbecil do Collin, mas estou aqui arriscando a minha dignidade perguntando da menina que eu gosto se quer namorar comigo.- O moreno transparecia mais calma.

Clara deixou escapar um sorriso de lado junto a um suspiro. E em um ato como a velocidade da luz, segurou o pescoço do moreno e o puxou pra um beijo.

—Isso é um sim?- Perguntou Daniel no meio do beijo.

—Em todas as línguas, sim, si, ya.

—Você imitou mesmo High School Musical pra mim?- Questionou o moreno se separando da morena.

—Não!- Clara respondeu.- Você assiste High School Musical?

—Não.- Respondeu rápido.- Só as vezes com os meus primos.

—Oh, que bunitinho.- Espremeu o rosto do NAMORADO.

—É melhor irmos, acho que minha mãe já quer ir embora.- Puxou a NAMORADA e apoiou o braço ao redor do pescoço da mesma.

                                                              [...]

E se pudéssemos dizer que dois meses se passaram, e nada, exatamente nada de ruim aconteceu, pelo ou menos nada de ruim na vida de Clara e amigos, foram os dois meses mais cheio de paz que já tiveram em toda a vida, não era pra menos, Clara e Daniel agora estavam com 2 meses de namoro, e finalmente podiam ter encontro duplo com o casal Stulison (Stuart&Alison), e apesar de que ao saber do namoro, Bryanna até então não havia se manifestado. E é disso que vamos falar agora.

O dia em San Francisco estava meio nublado fazia 10ºC, muitas pessoas saiam empacotadas de suas casas, e esse era o caso de Bryanna e Charlotte que estavam enfiadas no quarto a horas.

—Me passa a peruca Charlotte.- Bryanna ordenou a morena que estava deitada na cama lendo uma revista de fofoca.

—Aqui está majestade.- Fazendo referencia depositou a peruca nas mãos da loira que se olhava no espelho.

—Graças a Deus só irei usar uma vez essa coisa, castanho não combina comigo.- Resmungou prendendo o cabelo pra colocar a peruca.

—Tem razão.- Concordou Charlotte.- Você fica ridícula.- A morena debochou.

—Cala boca, ninguém te perguntou nada.

—Bryanna, Amanda mandou avisar que o bolo está pronto.- Clara abriu a porta de uma vez.

—Não sabe mais bater na porta?- Questionou Bryanna zangada retirando de pressa a peruca da cabeça.

—Tá querendo entrar pro time das morenas?- Gargalhou Clara.- Essa cor não combina com você.

—Eu não disse.- Concordou Charlotte voltando a ler a revista.

—Cala boca as duas.- Disse zangada.- Sai daqui Clara, e da próxima vez que entrar no meu quarto sem permissão, eu não me responsabilizarei pelos meus atos.

—Nossa, que medo.- A morena saiu do quarto.

—Já disse que odeio essa garota?- Bryanna se jogou na cama olhando pro teto.

—Você diz isso cinco vezes por dia.

—Enfim, vamos repassar o plano.- Bryanna se levantou novamente olhando pra Charlotte.

—No final do festival, eu vou distrair todos da sala, você vai entrar com peruca e trocar os resultados na frente da câmera, eu trago todos de volta, e depois quando estiverem todos satisfeitos você solta o vídeo pra escola toda vê.- Charlotte suspirou folheando a revista.

—Até que você não é tão incompetente assim.- Bryanna sorriu.

—Só não entendi uma coisa.- Charlotte desviou os olhos da revista.- Como eu vou tirar todo mundo da sala?

—Eu sei la, eu bolei o plano, agora você se vira.- Bryanna saiu do quarto deixando Charlotte sozinha lendo a revista TÃO interessante.

                                                                       [...]

—Eu não to conseguindo, isso é tão injusto.- Clara resmungava olhando para o quadro branco a sua frente, e uma paleta suja de tinta seca.

—Ta sem criatividade?- Alison perguntou mastigando chiclete e folheando uma revista deitada na cama da morena.

—O que ce acha?- Respondeu sem tirar o olho do quadro.

—Selvagem!- Alison resmungou.

—Me pinta.- Daniel saiu do banheiro.

—Achei que era pra ela fazer uma obra de artes pra ganhar o concurso.- Debochou Alison colocando outro chiclete na boca.

—Alison você já ouviu falar nas palavras “cala a boca que ninguém te perguntou”?

—Cala boca já morreu quem manda na minha boca agora sou eu.

—Cala boca os dois, estou tentando meditar.- Clara fechou os olhos.- Eu preciso de silencio, silencio total.

—Assim?- Daniel perguntou rindo recebendo um tapa de Alison.

—E agora, ta bom esse silencio?- Questionou Alison prendendo o riso.

—Já chega, não consigo, vocês são impossíveis.- Clara levantou carregando o suporte de pintura até a porta.

—Aonde você vai?- Daniel perguntou pegando um chiclete.

—Pra bem longe de vocês.- A morena respondeu saindo do cômodo.

—Ela nos ama.- Afirmou Alison voltando a ler a revista.

Então o silencio se instalou no quarto, só dando para escutar o mascar dos chicletes e as folhas da revista sendo passadas.

—Então... como vai você e o Stuart?- Disse Daniel quebrando o silencio.

—Bem, e você e a Clara?

—Ahn, bem também, já são quase três meses de namoro.- Daniel mirava o teto como se fosse a única coisa que tivesse de bom no quarto.

—Legal!

—Ah que tédio.- Daniel resmungou fechando o olho.

—Daniel.- Alison chamou.

—Que?

—Você é muito chato.- Jogou uma almofada na cara do moreno.- E cala boca to tentando ler a revista.

—Tá.- O moreno levantou da cama e se retirou do quarto.

A casa estava silenciosa, como se não houvesse adolescentes presentes ali. Daniel descia as escadas tranqüilo caminhando até a cozinha.

—Oi Amanda.- O moreno cumprimentou a moça andando até a geladeira.

—Oi Daniel, quer que eu faça algo pra você comer?

—Não, obrigado. Eu mesmo faço.- Sorriu em agradecimento, recebendo outro como resposta.

—Eu vou ligar para o limpador de piscina, com licença.- A mulher se retirou do ambiente.

Era incrível como o menino já se sentia a vontade na casa de qualquer pessoa que dizia a seguinte frase “sinta-se a vontade.”

—Amanda, cadê o bolo?- Bryanna adentrou a cozinha.- Ah, oi Daniel.

—Oi, quer?- Ofereceu o sanduíche que acabara de fazer.

—Ah, não.- A menina olhou com expressão de desgosto.- Você viu a Amanda?

—Ela foi ligar pro limpador de piscina, ou algo assim.- Respondeu mastigando e apreciando o sanduíche.- Cara, que delicia, que marca vocês compram pra essa casa.

—Eu vou ali... procurar a Amanda.

—Daniel, avisa a Clara que eu tive que ir embora, Stuart ligou e disse que queria conversar.- Alison entrou na cozinha se deparando com um moreno saboreando dois sanduíches ao mesmo tempo.- Que nojo Daniel, se limpa.

—Ahn? O que?- O menino olhou pra loira com cara de desentendido.

—Só avisa pra minha amiga, que agora é sua namorada, que eu fui embora.- Andou até a porta da frente.

—CONSEGUI, eu finalmente já sei o que pintar.- Clara entrou na cozinha pulando.

—Parabéns.- O moreno sorriu de lado com a boca cheio de comida.

—Seu porco.- Clara andou até o lado do namorado.- Me da uma pedaço.- Puxou a mão do menino e deu uma mordida no sanduíche.- Nossa, que delicia.

—Eu sei, sua mãe faz supermercado no céu.

—Quer assistir um filme?- A morena perguntou dando mais uma mordida.

—Clara você vai acabar com o meu sanduíche.- Acusou a namorada arrancando um riso da mesma.

—Vamos, tem uns filmes de terror ótimos gravados na TV.- Puxou o moreno pela mão o guiando até a sala.

—Qual o filme?- Se sentou no sofá.

—Quarentena, um e dois.- Respondeu com um sorrisinho no rosto.

—Ah não Clara, é horrível esse filme.- Daniel resmungou amassando a almofada.

—Que nada, agora eu to aqui.- Deu um selinho no namorado.

—Você será a culpada dos meus pesadelos.

—Eu só estarei nos seus sonhos.- Arrancou uma gargalhada do namorado o puxando pra um beijo.

—Olha a pegação!- Charlotte descia as escadas.- Viram a Bryanna?

—Não.- Respondeu Clara sem graça se ajeitando no sofá.

—Ela tava procurando a Amanda.- Apontou pra cozinha.- Senta ai, vamos assistir quarentena.

—O que?- Clara sussurrou pro namorado, batendo no braço do mesmo em seguida.

—Que foi?- Respondeu no sussurro.

—Ta bom.- A seguidora de Bryanna sentou na poltrona depois de um longo pensamento.

O filme começou com a repórter em frente ao corpo de bombeiro. Daniel já estava agarrado no braço de Clara que prestava super atenção no filme, e Charlotte toda encolhida da poltrona cercada de almofadas.

—Charlotte querida, o que faz aqui?- Bryanna parou nas escadas olhando os três prestando atenção no filme.

—Shiii.- Charlotte respondeu.

—O que vocês estão assistindo?- Bryanna sentou do lado de Daniel.- Isso é uma velinha babando?- Perguntou incrédula.

—Sim é uma velinha, que vai se revoltar e matar um homem.- Respondeu Daniel agoniado.- Vamos Clara, coloca outro filme... coloca O Pecado Mora Ao Lado.

—Da Marilyn Monroe?- Charlotte olhou pra Daniel.

—Sim, com ela.- Afirmou balançando a cabeça.- Vamos Clara.- Depositou um beijo carinhoso na bochecha da namorada.

—Daniel.- Clara virou pro moreno.- Cala a boca, estou tentando assistir um filme.- Voltou a olhar pra televisão.

—Bryanna, tira o filme a casa também é sua.- Olhou pra ex namorada.

—Eu não, o osso do cara ta aparecendo, CARAMBA!

                                                                           [...]

—Que idiota!- Alison gargalhava.- Ele ficou mesmo a noite toda te acordando?

—Pior, eu tinha que ir junto com ele beber água, no banheiro desde que eu ficasse de costas no Box enquanto ele fazia xixi.- Clara guardava os materias no armário.

—Daniel, você é um molenga.- Alison debochou do amigo que chegava conversando com Stuart.

—Pelo visto já contou pra ela.- Olhou serio pra namorada que ria trocando o material do armário.

—Eu achava que a Bryanna era medrosa, até assistir com você.- Deu um selinho no namorado que tava de braços cruzados encostado no armário.

—Eu não sou molenga pra assistir filme de terror, só quando se trata de Quarentena.- Daniel se defendeu passando os braços pelo pescoço da namorada.

—Sei...- Alison debochou.

—Stuart dê um jeito na sua namorada.

—Vai te ferrar!- A loira mostrou o dedo do meio fazendo os três gargalharem.- Clara, ce conseguiu ter a tal inspiração sendo transbordada prla aura de sua alma?

—Sim, inclusive já estou quase acabando.- O sinal tocou anunciando o inicio do quarto tempo.

—Vejo vocês depois.- Clara e Alison disseram em uníssono.

—Stuart, não querendo me meter, mas já estando, o que você queria conversar com a Alison ontem?

—Eu fiz uma coisa péssima Daniel, e não consegui contar pra ela.- Baixou a cabeça olhando para os pés.

—O que você fez mano?- Daniel colocou a mão sobre ombro do amigo.

—Eu beijei uma garota.

—Você o que? Por que? Onde?- Daniel perguntou nervoso.

—Esse final de semana, eu não fui pra casa de férias dos meus pais pro almoço em família?- Daniel afirmou com a cabeça.- Tinha uma menina lá, ela era gostosa, e meu pai tinha me dado muita cerveja, ai ela veio pra cima e eu acabei beijando, mas nada a mais, só beijo.

—Por que teu pai fez isso?- Daniel parecia incrédulo com tudo aquilo.

Quando um pai incentiva o filho a beber, ou a trair a namorada na frente da família?

—Meus pais não gostam muito da Alison.

—Eles odeiam ela, só pode. Cara ele praticamente te incentivou a trair ela.

—Eu tentei contar ontem, eu não consegui. Eu to apaixonado por ela, eu to desesperado cara.- Stuart passou as mãos no cabelo.

—Eu não sei se eu contaria pra Clara, quer dizer, e se ela não perdoar? É melhor que ela nunca saiba, tipo, não é mentir e sim omitir.

—Ta certo, não vou contar pra ela. O festival já é em uma semana, e ela tem que está ótima pra ganhar.- O menino suspirou e sorriu aliviado.- To me sentindo bem melhor.

—Já pensou se no festival a menina aparece e te beija na frente dela?- Daniel gargalhou.

—Cala boca.

                                                                               [...]

—Bryanna!- Clara batia na posta do quarto da loira enquanto chamava seu nome.- Bryanna abre logo essa porta.

—Que é?- A loira toda descabelada abriu a porta.

—Você conseguiu fazer o festival de culinária e de pintura serem em dias diferentes?- A morena perguntou sorridente.

—Não.- A loira tentou fechar a porta, sendo impedida pelo pé da morena.- O que?

—Você pelo ou menos tentou?- Desmanchou o sorriso.

—Não.- Tentou fechar a porta novamente.- Que parar de fazer isso?

—Desculpa.- Sorriu fraco.- Mas ainda da tempo, o festival é em uma semana.

—Exatamente, em uma semana, não da mais tempo de nada.- Fechou a porta.

—Te odeio.- Resmungou batendo o pé até o quarto.

Pegou o celular na mesa ao lado da cama e mandou mensagem para Alison.

“Ela não vai mudar as datas, aquela vaca. – De Clara Para Alison Cooper.”

“O que você esperava? É a Bryanna, não podemos esperar muito dela. – De Alison Para Clara Hope”

—AAAAAH- Tacou o celular na cama se jogando no chão.- O que eu fiz pra merecer isso?- Se escutou um trovão super forte seguido de uma chuva com ventos.

—Minha pintura!

Clara levantou no pulo e olhou pela janela sentindo seu coração doer com a cena que sua janela transmitia. O quadro voando, e a grama pintada com a tintura do quadro.

A menina quase virou o homem aranha, ou melhor, o flash. Correu desesperada descendo aquela escada gigante e correndo pro jardim da casa atrás do quadro que voava com velocidade pelo ar.

—Se você for bonzinho, eu te compro um suporte novo, ou a tinta mais cara com qualidade do mundo, MAS VOLTA AQUI AGORA!

Clara parecia um sapo misturado com canguru e borboleta correndo em círculos atrás do quadro que não teria salvação alguma, mas.... a esperança é a ultima que morre.

                                                                         [...]

“É o dia do festival!” “Tô passando mal” “Chama minha mãe.” “O meu é o melhor.” Era TUDO o que se escutava naquela escola, mais de mil alunos reunidos, junto a pessoas importantes que descobririam o futuro de muitos jovens durante aqueles três dias.

Primeiro dia: Culinária, pintura, dança, natação, artesanato.

Segundo dia: Mecânica, Robótica, Teatro, Musica, Futebol.

Terceiro dia: Final de dança e musica.

—Consegui, consegui.- Clara chegou na escola indo em direção aos amigos.- Passei a semana toda dedicada nesse troço, mas CONSEGUI.- Gargalhava.

—Você ta rindo igual a uma psicopata.- Stuart comentou.

—Você não sabe o que é perder um quadro PERFEITO e ter que fazer outro por UMA semana.- A morena avançou no namorado da amiga.- Preciso levar para a exposição, nos vemos depois.- Beijou o namorado e foi em direção ao destino.

—Ela ta estranha.- Alison comentou.

—Ela parece uma psicopata rindo daquele jeito.- Disse Stuart rindo.

—Bom, eu tenho que falar com o imbecil do Colin sobre amanhã, então beijos princesas.- Daniel beijou a mão e jogou no ar fazendo Stuart pegar e passar na bunda.

—Vamos gata! Daqui a pouco começa e quero vê você arrasar na comida.- Stuart piscou pra namorada

—Você é muito gay sabia.- A loira olhou pro namorado que sorriu fazendo biquinho.

                                                                       [...]

—Charlotte, já está tudo pronto?- Bryanna perguntou entrando no banheiro.

—Sim!- Respondeu sorridente tentando esconder o nervosismo.

—Daqui a pouco começa o festival de culinária, e você entra em ação.- A loira sorriu.

—Você ta amando isso né?- Perguntou Charlotte sentando no chão observando a amiga se olhando no espelho.

—Claro! Hoje será o dia mais feliz da minha vida, nunca me senti tão bem sabe. Hoje vamos comemorar.- A loira se e olhava rindo no espelho.

—As vezes sinto medo de você Bryanna.- Admitiu Charlotte.

—Como assim?- A loira virou pra morena que estava sentada no chão.- Você não tem que ter medo, há não ser que tenha feito algo de errado, ai sim.- Caminhou até o Box.

—Eu vou ali beber água, já volto.

—Não demora!