Uma garota mais que incrível escrita por Uma ideia bonita


Capítulo 12
Eu só quero ficar sozinha


Notas iniciais do capítulo

foram 3 meses sem inspiração!
porem agora, a pedido de Victoria Louyse, recebam com aplausos um capitulo maravilhoso (ou não)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/695246/chapter/12

—Prazer, Rose!- A menina morena com luzes claras no cabelo esticou as mãos em forma de cumprimento.

—Prazer, Clara!- A morena de olhos azuis retribuiu ao cumprimento.

—Bom, agora tenho que ir, o DJ nunca espera. –Rose se dirigiu até a porta, deixando Clara se olhando no espelho.

Se olhou no espelho mais uma vez, se curvou e apoiou o cotovelo na pia tampando o rosto.

—Ah que raiva.- Resmungou a morena.

Retirou a mão do rosto e se olhou no espelho pela última vez. Decidida, caminhou para fora do banheiro onde já se escutava as musicas eletrônicas e todos aqueles jovens gritando e dançando ao mesmo tempo.

Girou o olhar pelo lugar a procura de algum rosto conhecido, porém só lembrava da cena que vira antes de entrar no banheiro. Respirou fundo, ajeitou a bolsa no ombro e se dirigiu pro balcão onde serviam as bebidas, claro que ela não iria beber, só não queria ficar no meio de tanta gente.

—Olá, qual o seu pedido?- O homem chegou todo gentil, mas talvez fosse só o trabalho dele, ser gentil.

—Me trás uma água, por favor.- O homem estranhou o pedido da garota, afinal era uma balada, muito raro alguém não pedir uma bebida que não fosse: Vodka, cerveja, aquelas gelatinas coloridas que possuem álcool.

—Obrigada!- Agradeceu a garota e deu um gole naquela deliciosa água geladinha.

—Oi Clarinha!- Colin apareceu do nada como se fosse o salvador da vida da morena.

—Colin!- A menina o agarrou pelo pescoço dando um forte abraço.- Nunca pensei que ia ficar tão feliz em te vê.

—Esse é o melhor dia de todos.- Colin correspondeu ao abraço apertado. -Por que você não está com a sua turminha, e com o bocó do Daniel.-O loiro desfez o abraço.

—Ah nada não. Tive uma discussão com a Alison, e nem sei onde eles estão.- Deu um gole na água deliciosa.

—Eles estão bem ali.- O menino pontou pra uma mesa onde Alison e Stuart estavam no maior beijasso.- Topei com o Daniel ainda pouco, o cara ta perturbado, mais do que já é.

—Agradeço por ter me encontrado, sério, você não tem noção do quanto eu to aliviada.- Suspirou relaxada.

—Tem uma coisinha que você pode fazer por mim.- Colin puxava Clara pro meio da pista.

—O que?- Perguntou no ouvido de Colin pelo som estar alto.

—Isso!- O loirinho segurou a morena pela cintura a puxando pra mais perto.

Sem recuar, ou sem reação nenhuma Clara colou os lábios dos dois, em uma só sincronia. O beijo não era ruim, pelo contrario, era bom, muito bom, ainda mais com um menino daquele, ta quente aqui né.

Numa mesa não muito de longe, Stuart e Alison reparavam aquela cena sem reação.

—Stuart eles estão mesmo se beijando?- Perguntou Alison meio desconfortável.

—Parece que sim.- Afirmou pra namorada.

—Gente deixa ela, a Clara é gata. Já tava na hora dela ficar com alguém.- Rocky se manifestou defendendo a Hope que estava confusa enquanto beijava o jogar de futebol da escola.- Ou era o Daniel, ou o Colin, Daniel não tomou iniciativa, então Colin teve que fazer.- Rocky falava com toda leveza tomando uns drinks.

—O que tem eu?- Daniel chegou se sentando do lado de Rocky passando a mão no cabelo.

—Nada!- Stuart respondeu rápido.

—Gente, eles ainda estão se beijando, eles não tem fôlego não?- A loira perguntou admirada, observando tudo que a amiga morena fazia no meio do salão.

—Quem está se beijando?- Daniel perguntou curioso.

—Ninguém!- Stuart respondeu mais uma vez rápido.

—A Clara e o Colin, Daniel.- Rocky falou de uma vez por todas.

—O que?- Perguntou o moreno incrédulo.

—Poise, você não fez nada agora os dois estão lá oh.- Rocky apontou pra onde Alison tanto olhava sem piscar.

—Impossível.- Daniel se levantou ficando ao lado de onde Alison estava sentada.- Eu vou matar esse desgraçado!- Levantou da cadeira com a mão fechada sendo impedido por Stuart.

—Não, você não vai.

—É claro que eu vou Stuart, olha pra aquilo, é um absurdo pra toda essa gente que está aqui se divertindo.- O garoto ia ficando cada vez mais agoniado.

—Desculpa falar, mas você é o único incomodado aqui Daniel.- Afirmou Alison agora já parando de olhar, visto que uma menina atrapalhou o beijo dos dois.

—Não sou não.- Se defendeu.- Olha o Rocky, o Rocky também ta, ne Rocky?- Apontou pro amigo que estava bebendo drink reparando em alguma menina dançando perto dele.

—Oi? Desculpa não escutei.- Admitiu o moreno ainda olhando pra uma menina dançando enquanto dava mais um gole na bebida.

—Ah valeu por me ajudar.- O menino agoniado gradeceu ao Rocky ironicamente.- Olha, quem é aquela menina? Seja quem for, tenho que agradecer por separar os dois.- Disse referindo-se a uma morena conversando com os dois.

—Cara cê quer atrapalhar a noite da Clara? Deixa ela se divertir.- Stuart foi ficando irritado.

—Se essa for a “diversão” dela, será um prazer atrapalhar.- Sorriu de lado e caminhou onde estavam os três conversando.

No centro do salão estava Clara e Colin conversando com uma morena que agora conhecida por Clara como Rose. Os três falavam de coisas em comum, sabe, uma conversa normal de pessoas que estão se conhecendo agora.

—Então.. você ainda não respondeu se eu posso dançar com ele.- Repetiu Rose tirando Clara de um transe.

—Desculpa, é claro que pode.- Sorriu amigável.

—E ai pessoal?- Daniel chegou “sorrindo”, fingindo que estava dançando.

—O que você está fazendo aqui?- Colin perguntou já de cara feia.

—Dançando, não ta vendo.- Respondeu como se fosse óbvio.

Quando Rose viu aquele garoto, com aquele corpinho, aquele cabelo, aquele olho, dançando daquele jeito, o único pensamento que passava por sua mente “É ele que eu quero.” Soltou um suspiro com um sorrisinho junto, mas não aquele apaixonado sabe, e sim aquele de posse, de querer mesmo.

—Clara não vai apresentar sua amiga?- Perguntou Daniel agora parando de dançar.

—Não somos amigas.- Respondeu Rose.- Nos conhecemos agora, prazer sou a Rose.

—Oi, Rose, sou o Daniel.- Sorriu de lado cumprimentando a menina.

—Com licença, vou pro... pra aquele lugar.- Clara apontou pra qualquer lugar, se virando logo em seguida  caminhando pra longe dali.

—Ei, espera.- Daniel segurou o braço de Clara parando na frente dela.

—Que foi?- Perguntou Clara tentando não olhar pros olhos de Daniel.

—Eu que pergunto, o que deu em você pra beijar o Colin?

—Agora você deu um de querer saber de tudo da minha vida? Daniel eu não te devo satisfação do que eu faço, assim como você não me deve satisfação da sua.- Tentou se soltar, porém em vão.

—Claro que deve.- Respondeu o menino com firmeza na voz.

—Ata, e por que? Por que você é meu amigo?

—Não, por que eu..-Foi ficando fraco.

—Você o que, Daniel?

—Nada!- Soltou o braço de Clara.

—Viu, sempre é nada. Eu preciso ir embora.-Suspirou dando um passo pra trás.

—Eu te levo.- Afirmou.

—Não!- Negou.- Você fica, e tenta manter a Bryanna o mais longe de mim possível.- Foi embora.

Na tensão daquela noite, se fosse em uma novela e o narrador estivesse narrando, ele diria algo como “E cada um seguiu seu caminho, dois corações tristes e com rachaduras.”

Ou como diz a música do Coldplay “É uma pena nós nos separarmos. Ninguém disse que era fácil. Ninguém jamais disse que seria tão difícil assim.”

Sabe aquelas cenas de novela, de filme até mesmo de série que a mocinha sai da festa triste, com vários casais se beijando na parte de fora do evento, com uma lágrima que escapou do olho escorrendo pela bochecha e tocando no cabelo? Esse era o estado de Clara no momento.

Andou umas ruas sozinhas depois do The Caller, ficou uns 5 minutos na parada de ônibus, e quando o ônibus chegou, finalmente foi pra casa, lugar que ela nem queria ter saído.

De volta ao The Caller, onde a outra parte da relação de Clara estava.

—Onde ta a Clara?- Alison perguntou assim que Daniel retornou a mesa.

—Ela foi embora!- Afirmou mal humorado.

—Stuart, eu tenho que ir, não posso deixar a Clara sozinha.- Se levantou pegando a bolsa.

—Acho melhor não Alison, ela tava chateada. Deixa ela ficar um tempo sozinha.-Daniel pegou um copo da mão de Rocky que reclamou.

—Não, eu tenho que ir, ela é minha amiga.- Alison se levantou sendo acompanhada por Stuart.

—Tem certeza?- Questionou Stuart andando atrás de Alison.

—Tenho Stuart!

—Mas você disse que tiveram uma discussão mais cedo.

—E o que isso tem haver?- A loira abriu a porta do carro.

—Ela pode não querer te vê.

Alison olhou pra o namorado por cima do carro pensando na possibilidade que seria de uma em um milhão.

—Mas ela é minha amiga.- A loira respondeu com um tom de “isso é obvio”

—Entra ai, eu te levo.- O namorado cavalheiro e apaixonado pela loira desistiu de tentar convencer a mesma percebendo que seria inútil.

—é claro que vai me levar.

Depois da breve discussão, Stuart deu partida no carro saindo da balada que era no final da cidade, pra uma mansão que ficava no meio da cidade.

—Já estamos chegando Stuart?- Alison perguntou com voz de sono.

—Chegamos.- Anunciou desligando o carro.

—Otimo.- A loira arrumou o cabelo e pôs as mão na porta prestes a abri-la

—Pela ultima vez, você tem certeza?- Stuart questionou olhando nos olhos da namorada? – Ela já está até dormindo.

—Stuart porque você está TÃO preocupado?- Deu destaque no “tão”.

—Por nada Alison, é só que eu acho uma bobagem isso, você e o Daniel, ela só está querendo ficar sozinha.

—Isso já está me irritando, eu conheço a minha amiga ta, ela não quer ficar sozinha, ela quer um ombro pra chorar e alguém pra desabafar, ela precisa de mim.- Afirmou Alison com clareza saindo do carro e fechando a porta.

—Mas que merda!- Resmungou Stuart batendo no volante.

Alison caminhou lentamente até a porta principal, suspirou e bateu calmamente na porta.

—Resolveu vir atrás?- Alison perguntou batendo outra vês.

—Eu não iria deixar minha namorada sozinha acabar com o clima da melhor amiga.- Stuart deu um beijo na bochecha da namorada.

—Por que ninguém atende?- Alison bateu pela terceira vez na porta.

—Talvez porque todo mundo já esteja dormindo.

A porta se abriu dando pra ver uma mulher com o cabelo bagunçado e expressão de sono amarrando o casaco.

—Sandra?- Perguntou Alison.

—Olá crianças, o que fazem aqui a essa hora da madrugada, está tudo bem?- Perguntou a mulher com voz de sono.

—Desculpa ter lhe acordado Sra. Hope.- Stuart tomou a vez.- Mas precisamos falar com a Clara.

—A Clara? Não, a Clara não está aqui, ela foi dormir na casa de uma amiga, achei que era você Alison.- A mulher deixou transparecer uma feição de preocupada e confusa.

—Já sei quem é essa “amiga” da Clara.- Debochou Alison.- Obrigada Sandra, desculpa mais uma vez ter acordado-a.- Sorriu pra mulher que fechava a porta.- Vamos Stuart.

—Pra onde?- Caminhavam em direção ao carro.

—Você vai me deixar na minha casa pra mim poder socar a minha cama com todas as forças.

—Não vai me dizer quem é a amiga da Clara?- Stuart perguntou curioso.

—Não!

Alison sempre foi uma menina muito.... como podemos dizer: ciumenta, egoísta, possessiva. Isso explicaria todo o ciúmes por Clara.

                                                                       [...]

O começo do dia em São Francisco era lindo, o sol passando pela ponte Golden Gate, os bondes transportando pessoas, a rua Lombard cheia de flores coloridas, o ar puro (não tão puro) adentrando os narizes das pessoas, e Clara aproveitando o começo do lindo dia em uma praça, sentada em baixo de uma árvore, lendo um livro com fones no ouvido, típico de Alison Cooper.        

—Ah te achei, aleluia.- Resmungou Alison sentando ao lado da amiga.- Oi, cheguei.- Alison passou as mãos na frente do rosto de Clara, a tirando de dentro do mundo do livro.

—Oi.- A morena respondeu tirando os fones.

—Aí, essa parada de ler com um fone de ouvido é minha flw.- A loira comentou tirando um sorriso do rosto da morena.

—Como está a sua preparação pro festival de culinária?- Clara colou uma uva na boca.

—Eu trouxe umas receitas que fiz ontem de madrugada quando não consegui dormir, pra você experimentar.- Tirou cinco potes de comidas da bolsa.

—Explicado porque está cheia de olheiras.

—Eu não estou cheia de olheiras.- A loira se defendeu.- Não é pra comer agora.- Tomou o pote da mão da amiga.

—E por que não?

—Vamos esperar os meninos.

—Os meninos?- A morena olhou torto.- Não me diz que chamou o Stuart e o Daniel.

—Chamei, por que?- A loira perguntava tudo na maior inocência.

—Alison eu te disse que queria ficar sozinha, sabe o significado de sozinha?- Clara questionava irritada.

—Alguém que está solitária, abandonada.

—Parabéns, mas parece que você não entende né.-Levantou irritada jogando o livro e o fone dentro da bolsa.- Tchau, bom piquenique.

—Fala ae moçada linda.- Stuart se jogou ao lado da namorada a enchendo de beijos.

—Clara, fica!- Alison implorou com o olhar.-É importante pra mim.

—Ta bom.- Clara sempre era manipulada fácil demais.

—Então cadê a comida.- Daniel esfregava as mãos, fazendo Clara revirar os olhos.

—Como vocês sabem....- Clara olhava atentamente para o que Alison dizia, porque na verdade ela não escutava nada.

Simples, esse festival de culinária a fazia lembrar de que não iria poder assistir a amiga ganhar, porque iria estar participando do festival de pinturas, e tudo isso a levava lembrar da organizadora e meia Irma, Bryanna, que levava a imagem dela beijando Daniel, que levava a imagem do menino sentado a alguns centímetros dela, e o que levava a lembrar que estava praticamente apaixonada por ele.

—Entendeu Clara?- Alison perguntou.

—Han?- Clara saiu do transe perdida naquele mundo. (DRAMA)

—Perguntei se você entendeu.- Os três agora olhavam pra menina sentada na grama segurando apertado a bolsa.

—Ah, entendi sim.- Sorriu.

—Ótimo! Passa pra ela Daniel.- Alison entregou um pote com Chile de carne.

—Obrigada!- Agradeceu Clara.

—Podem comer.........

                                                                                 [...]

Já fazia exatamente um mês desde aquele “encontro”, fato: desde então amizade de Clara e Nina cresceu mais um pouco, Alison já estava acostumada com a aproximação das duas, Clara e Daniel não se falavam mais tanto e sempre que dava tentavam se evitar, algo de bom: a relação de Stuart e Alison não podia está melhor.

—Acho que o rosa realçaria os olhos dela.

Clara estava na casa de Nina arrumando roupas de bebê pra quando Alice nascesse.

—E como você sabe qual vai ser a cor dos olhos dela?- Questionou Clara.

—O pai tem olhos azuis.- Nina sorriu.

—E como sabe que a Alice vai ter os olhos do pai?

—Não sei, é só instinto de mãe.

—Sei..- Clara olhou sorrindo pra amiga que acariciava a barriga.- Caramba! Nina tenho que ir, vou me atrasar pro jantar do John.-Clara levantou pulando da cama.

—Tem mesmo que ir?- Nina perguntou manhosa.

—Prometi pra minha mãe, ela não quer ficar sozinha com pessoas desconhecidas.- Deu um abraço na japinha e foi embora.

—Quem estava ai Nina?- Melissa, mãe de Nina perguntou.

—Clara.

                                                                                        [...]

—Está atrasada filha!- Sandra afirmou empurrando Clara para as escadas.

—Eu sei, tomo banho e me arrumo bem rapidinho.- Sorriu acalmando a mãe.- CHEGUEI JOHN.- Gritou para avisar ao padrasto.

Nunca tinha subido tão rápido aquela escada gigante da casa. Tomou um super banho, sem molhar o cabelo porque se fosse pra molhar e enxugar, iria terminar depois dos convidados terem ido embora. E por ultimo depois da roupa, fez a maquiagem e correu pro corredor.

—CLARA, CHEGARAM!- Sandra gritou fazendo a filha escutar e descer correndo as escadas parando na frente da porta junto com o resto da família, e ao lado de Bryanna.

—Sejam bem-vindos!- John abriu a aporta cumprimentando uma mulher muito linda.

—Olá John Benson!- A mulher possuía uma voz muito doce.- Você deve ser a Sandra Hope, prazer, Dianna Hunter.- A mulher com o nome de Dianna e dona de uma voz super doce caminhou em direção a mãe de Clara e lhe deu um forte abraço.

—Prazer Dianna!- Sandra retribuiu ao abraço.

—E esse é meu filho...- A mulher apontou pra porta sendo interrompida por Clara e Bryanna.

DANIEL?- As duas falaram em uníssono.

—Sabia que conhecia essa casa.- O menino sorriu de lado.

—Vocês já se conhecem?- John perguntou estranhando.

—Ele é meu...- Bryanna começou sendo interrompida por Daniel.

—Ex-namorado.- Daniel concluiu, fazendo Bryanna ficar sem jeito.

—Ah, não sabia.- John se pronunciou.

—Bryanna querida.- Dianna abraçou Bryanna.

—Ola Sra. Hunter.- Retribuiu ao abraço.

—E você deve ser a Clara.- Dianna caminhou até Clara pegando suas mãos com delicadeza.- Você é muito linda.- Comentou fazendo Bryanna revirar os olhos, e sentar no sofá.

—Obrigada Sra. Hunter, você também é muito linda, já sei pra quem o Daniel puxou.- Arregalou os olhos tentando disfarçar no tinha acabado de falar.

—Obrigada querida, também acho que ele tenha puxado pra mim.- Cochichou no ouvido da morena arrancando um sorriso de lado da mesma.

—Bom, vamos jantar e tratar dos negócios?- John caminhou até a sala de jantar.

O jantar, o que falar do jantar. Comida típica de gente rica, lagosta, um tipo de arroz, um tipo de batata, um tipo de carne, porém tudo uma delicia.

John sentava ao meio, Sandra ao seu lado direito e Bryanna ao seu lado esquerdo, Clara ao lado de Bryanna e Dianna ao lado de Sandra, e Daniel a frente de Clara, que prendia o riso com força com aquele clima que pra ela era hiper engraçado. Daniel olhava pra Clara que de vez ou outra deixava escapar um sorriso, e Bryanna olhava pra Daniel com um olhar de repreensão.

Após o jantar as famílias foram para sala, tratar de negócios, Clara conversava via mensagem com Nina e Alison, Bryanna fazia cara feia pro nada tomando de vez em quando um gole da taça, e Daniel acompanhava a conversa dos adultos de perto.

“Vou encher minha taça. – De Clara Hope Para: Alison, Nina

Clara se levantou e se dirigiu em direção a cozinha, de onde Daniel saia com sua taça: os dois se bateram derramando liquido um na roupa do outro e fazendo todos pararem a conversa e observarem aquela cena.

—Ai meu Deus, me desculpa.- Lamentou Clara arregalando os olhos e tampando a boca com as mãos.

—Tudo bem.- Daniel ria.- Desculpa também.

—Vão se limpar, e pedem pra Amanda vim limpar isso aqui.- John soltou um riso.

Os dois caminharam até a área de limpeza onde Amanda ficava, lhe contaram o que tinha acontecido o que fez Amanda pegar um pano de chão e correr até a sala deixando os dois sozinhos.

—Bem feito.- Revelou Clara.

—O que? Se faz de meiga na frente da minha mãe e me ataca atrás dela?- O menino fez uma expressão de ofendido.

—Claro, ela gostou de mim.- A morena foi até a pia molhou um pano e passou onde havia sujado.

—Falsa!- Daniel acusou.

—Sua cara.

—Você me chamou de lindo.- Daniel molhou um pano igual a morena.

—Sua mãe estava lá.

—Falsa!- Acusou de novo.

—Não sou falsa.

—Não, você também é linda, você puxou pra sua mãe.- Daniel admitiu esfregando a roupa.

—Não sou linda.-A morena disse chamando a atenção de Daniel.

—Não acredito que disse isso.- Daniel se aproximou.

—Por que?- Levantou uma sobrancelha.

—Por que você é linda Clara, pela fé.- Olhou nos olhos da morena.- O seu olho azul, as suas sardas, seu cabelo liso, e sua..boca rosinha.

Clara relaxou os músculos e sentiu o tão famoso frio na barriga ao sentir os lábios de Daniel Hunter colados nos seus.

—Para de ficar me beijando Daniel.- Clara se afastou após 10 segundos de beijo.

—Por que?- Perguntou Daniel confuso.

—Porque é sempre assim, você me beija e depois não nos falamos for tempos.

—Então vamos fazer diferente.- Daniel se aproximou novamente.

—Como?- Molhou o pano novamente.

—Namora comigo?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

????????????????



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Uma garota mais que incrível" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.