This Is The Hunt escrita por Glimmer Rambin


Capítulo 7
A Casa de Campo


Notas iniciais do capítulo

LittleGirl, muito obrigada mesmo pela sua recomendação, não sabe como eu fiquei feliz ao vê-la. Minha primeira recomendação, aí nem acredito. Estou pulando de alegria. Você é uma fofa, obrigada mesmo ♥

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Alec e Magnus foram conversar com assistente social e informaram a ela seus planos de adotarem a Emma. A Assistente ficou bastante feliz, fato esse que pegou os meninos de surpresa.

— Uau, isso é imprensinate. Porque tomaram essa decisão?- ela pergunta fazendo umas anotações.

— Já estamos juntos há algum tempo, e queremos uma família- respondeu Alec prontamente

— O senhor, está de acordo, Dr. Bane?

— Completamente- responde prontamente, Magnus.

— Bom, vocês são casados?- ela pergunta

— No papel não- diz Alec

— Então eu recomendo que providenciem isso logo, terão mais chances se forem casados.

— Mais chances? Mas eu pensei que...

— Não é assim tão rápido, Dr Lightwood, existe uma lista de espera, uma longa lista de espera, há outros casais na frente de vocês

— Mas isso não é justo. Fomos os primeiros a manifestar interesse em adotar a Emma.- disse Alec

— Ela ainda não está no sistema, isso não facilita?- pergunta Magnus

— Olha...eu não posso afirmar nada. Há outros casais que já estão esperando há mais tempo que você...

— Isso é porque somos dois caras?- pergunta Magnus

A Assistente olhou pra ele horrorizada.

— Mas é claro que não. Eu e o sistema respeitamos a escolha de vocês, nós não entramos nesse mérito...

— Então qual é o problema?

— Exatamente como eu disse antes, a lista de esperas é o problema. Mas eu vou fazer o possível pra conseguir a Emma pra vocês. Mas, por hora, recomendo que formalize a união de vocês.- ela disse e se retirou do recinto.

Magnus e Alec se entre olharam sem saber exatamente o que fazerem naquela situação. Os dois se amavam, mas nunca haviam cogitado a possibilidade de se casarem, mesmo que já estivessem morando juntos há um tempo. Então, Alec, como era o "homem" da relação, se ajoelhou na frente de Magnus.

— Magnus Bane, quer se casar comigo?- ele pergunta- Desculpa, eu não tenho um diamante- ele deu um sorriso simpático.

— É claro que eu aceito- disse Magnus e então ele puxou Alec de volta pra cima e o puxou pra si e os lábios dos dois se colaram rapidamente.

— Fazemos um jantar no sábado pra anunciar a novidade?- pergunta Alec

— Já vou começar a encomendar a comida- disse Magnus

— Encomendar? Peraí, você não vai cozinhar?

— Eu cozinhar? Alec eu aceitei ser seu marido, não seu empregado

Magnus começou a mexer rapidamente pelo teclado do celular.

— Além do mais, eu tenho uma consulta agora. Te vejo de noite?- ele pergunta

— Não...hoje eu estou de plantão- diz Alec emburrado

— No café da manhã então.

— No café da manhã. Não se esqueça que eu gosto com açúcar, hein?

 

Jocelyn havia se irritado com o que Jace havia dito. Ela sabia sim, que seu marido e o filho não eram flor que se cheire, mas ela não poderia tomar uma atitude com relação à eles sem saber da verdade. Assim que ela chegou de volta no quarto do filho, ele já estava acordado.

— Mãe? Não te vi quando eu acordei- ele disse preguiçosamente

— Sebastian...o que você sabe sobre o incêndio?-ela pergunta e viu o filho se retrair com a pergunta

— Nada. Eu já disse pros policiais quando eles estiveram aqui ontem, não sei de nada. - Disse  ele

— Tem certeza. Olha, não precisa mentir pra mim, se você sabe...

— Mas eu não sei de nada, mamãe. Cade a Clary?- ele pergunta

— Ela está ocupada agora- disse Jocelyn se sentando na poltrona e dando um profundo suspiro

— Mãe, qual é o problema?

— Eles acham que você e o seu pai começaram o incêndio- ela diz vagarosamente

— O que? Mas não é verdade isso. Eu realmente cogitei várias vezes tacar fogo lá naquela bagaça mesmo. Só pra Helen Blacktorn largar de ser uma retardada. - Ele disse.

— Falando na Hele...você sabia que ela foi ao casamento da sua irmã?- ela perguntou e assustou com isso

— O que? Como assim...não acredito...como ficou sabendo??

— Eu conversei com a Clary e ela...

— Espera...conversou com a Clary? Quando foi isso?

— Há alguns minutos, mas não foi uma conversa longa, ela mal me deu atenção- ela respondeu. Apesar de tudo, Jocelyn não queria comentar que ela e Clary voltaram a se falar. Mas, depois de como ela se comportou hoje, ficando ao lado do marido e do filho, ela não sabia dizer se elas voltariam a conversar novamente. Como mãe e filha, igual há dez minutos atrás.

— E o que ela disse?- ele pergunta

— Ela...ela se lembrou que teve intenção de nos convidar pro casamento dela. Só que ela...ela pediu pra Helen nos entregar o convite, só que na época vocês já não estavam mais juntos.- explica Jocelyn

— Aquela...lésbica vagabunda- disse Sebastian com raiva

— Sebastian....olha o boca.

— Mas mãe...

— Mas nada...agora precisamos nos concentrar na sua defesa, a polícia não vai ter dó nem de voce e nem do seu pai.

— Precisamos de uma advogado. Mas...não temos dinheiro pra um- ele diz

— Nós daremos um jeito.- disse Jocelyn

 

Clary e Jace haviam levado o pequeno Stephan para casa, geralmente o hospital não permitiria uma coisa dessas mas, o pequeno garoto, era filho de dois médicos, então eles poderiam cuidar dele sem problemas. Com muito custo, o bebê havia dormido.

— Que bom que ele dormiu. Não sabe como eu fiquei preocupado com ele- diz Jace assim que saíram do quarto do bebe

— Que dia horrível- disse Clary

— Nem me diga. Sua mãe...

— Não comece...ela não vai nunca acreditar que o filhinho dela e o marido dela eram capaz de fazer uma coisa dessas.

— Bom, se coloque no lugar dela. Você acreditaria se algué te dissesse que eu coloquei fogo no DP?- ele pergunta

— Está defendendo ela?

— Não...mas só responda- ele diz abraçando ela

— Não, eu não acreditaria.- Ela diz colocando os braços ao redor dele. E eles se beijaram. Eles então se lembraram da primeira vez deles

Flashback

O Feriado de ação de graças estava chegando e pela primeira vez, Jace não iria passar com a sua família e sim com Clary em uma das propriedades que ele herdou do pai próximo à Nassau, um pequeno distrito próximo à New York.  Isso não estava agradando nem um pouco Alec. Izzy estava feliz. Maryse e Robert lamentaram não poder vir, naquele ano.

— Essa garota está te enlouquecendo, Jace.- Resmunga Alec

— A Clary é um amor Alec. E além do mais você deveria estar feliz porque Jace está  pensando em outra coisa além dele mesmo

— Hey, eu não penso só em mim

— Você pensa sim o tempo inteiro. Assim como agora. O Dia de Ação de Graças é pra se passar com a família e não sabemos nada sobre essa garota- resmunga Alec

— Ela estuda comigo, tem a minha idade, é bonita e inteligente. – diz Izzy, mas Alec a ignora

— Jace está tão desesperado assim pra transar, que já vai até mostrar a casa de Nassau. E se ela for uma golpista.- diz Alec

— Cara, você é o meu melhor amigo, mas você disse tanta bobagem agora, que estou começando a duvidar disso- diz Jace

— Não se preocupe não Jace, eu e Alec ficaremos bem. Vai se divertir com a sua namorada- disse Izzy

— Eu volto na segunda, qualquer coisa, me liguem- ele disse e se retirou do apartamento com uma mala de mão

Clary estava desesperada no dormitório, Lydia havia saído há alguns minutos e passaria o feriado com a família dela. Mas antes de ir, ela ajudou Clary a arrumar a sua mala. Izzy também já havia ido para sua casa, ou seja, ela estava sozinha e Jace estava atrasado. Será que aconteceu alguma coisa?

Ela se acalmou assim que recebeu a mensagem dele, ela pegou sua mala de mão e também saiu do dormitório, trancando tudo. Quando chegou viu o carro de Jace parado e ele estava encostado, esperando ela. Sorriu quando ela apareceu.

— Você está linda

— Você tem que dizer isso todas as vezes que me vê?- ela pergunta abraçando ele. Por mais que ela não gostasse de admitir, Clary gostava dos elogios dele, ela ficava toda boba.

— Ué, só disse a verdade- Ele comenta se inclinando para beijá-la. - Eu queria muito continuar o nosso beijo, mas...está frio aqui e logo logo as estradas ficaram supercheias. Teremos muito tempo para isso no feriado.

Ele abre a porta para ela e ela entra e ele retorna e liga o aquecedor do carro e eles saem do estacionamento. Já não tinha mais quase ninguém no campus naquela ocasião e já estava ficando quase tarde. No dia anterior, Jace tinha ligado para um dos empregados que faziam a manutenção da casa e pediu para eles abastecerem o armário e arrumarem o aquecedor.

Eles pararam no supermercado para comprarem vinho e alguns aperitivos para levarem, mas os vinhos, Clary fez questão de pagar, até porque ela quase não tinha nenhum gasto com ela mesma. E todas as vezes que saiam, Jace fazia questão de pagar, como se não achasse correto ou tomasse aquilo como uma ofensa pra ele. O restante do caminho, foi divertido apesar da neve na estrada. Clary ficou chateada quando descobriu que Alec e Izzy ficariam sozinhos no dia de Ação de Graças.

— Você deveria ter convidado eles- diz Clary

— Não mesmo. Eu fico com eles todos os dias. Queria passar esse feriado só com você. Da próxima vez a gente chama eles pra virem.

— Jace...

— Clary, merecemos também um descanço de nossa família e dos nossos colegas de quarto, você não acha?

— É...tem razão. Um tempinho só pra nós não matará eles

— Isso mesmo

Assim que eles chegaram Clary observou que a casa, era na verdade, um chalé gigantesco, tanto em largura quanto em comprimento. Era todo amadeirado. Parecia ser bem quentinho para se passar o inverno.

— Uau- ela disse

— É menor de que eu me lembrava- comenta Jace- Deve ser porque eu cresci

— Quando foi a última vez que esteve aqui?

— Antes do meu pai morrer. Dez anos atrás.

— Mas parece tão...moderna- observa Clary

Definitivamente o local parecia que não estava abandonado, muito pelo contrário, estava tão bem cuidado que parecia que alguém morava lá. Nenhum dos dois sabia exatamente como agir.

— Vou acender a lareira- ele disse

— Vou abrir um vinho

Ela não tinha certeza absoluta do que iria acontecer, tinham dois meses que eles estavam juntos e até aquele momento, eles nunca tinham ido pra cama. Mas agora eles estavam completamente sozinhos no meio do nada, qualquer coisa poderia acontecer. E, mesmo ela não sendo mais virgem, ela não tinha muita certeza de como agir. Todas as vezes que Clary havia feito sexo, tinham sido decepcionantes. Mas Jace era Jace. Ele não tinha absolutamente nada do Kirk. E era esse o problema.

Clary ouviu uma música e resolveu voltar para a sala pra ver o que é que estava acontecendo. Jace havia ligado o som. E estava tocando algumas músicas antigas. Rock antigo. Mas estava tocando em um disco de V-New

— Eu tentei colocar o seu Iron Maiden, mas eu acho que não funciona nessa coisa. Teremos que nos conformar com os Beatles- disse Jace

— Beatles também é ótimo- ela disse entregando uma taça de vinho pra ele

— Eu não tinha ideia que não tinha um aparelho que tocava CD

— Se eu estiver com você, não me importo de tomar champagne em um copo de plástico

Ele puxou ela pro sofá e se abraçam, estava muito frio e ele jogou um cobertor por cima deles e eles ficaram juntinhos, aproveitando o friozinho.

— Aqui é mais bonito no verão. Dá pra gente ver o pôr do sol certinho lá daquela colina

— E como a gente chega até lá?

— De carro.

— Você faz isso com todas as suas namoradas?- pergunta Clary com um ar divertido.

— Que namoradas? Com quem andou falando?- ele pergunta

— Quero dizer...com suas ex namoradas...

— Na verdade, eu nunca tive uma namorada. A que chegou mais perto, acabou descobrindo que gostava de mulheres tanto quanto eu- Clary riu

— Jura?

— Juro...eu só pegava as meninas e despois as descartava, como se fossem obejtos. Eu precisava delas e depois precisava que elas me deixassem em paz.

— Isso é horrível- ela disse

— Era como eu era antes de você- ele diz. Ela o abraçou mais ainda- Está com frio?- ele pergunta

— Um pouco. Vou bater em quem disse que vinho esquenta- ela falou e Jace começou a rir pra ela.

— O que acha de um banho?- ele pergunta e ela o encara

— Um banho?- ela pergunta

— Sim, esquentaria a nós dois- ele disse

— Um banho? é...pode ser...- ela disse.

Jace se levantou com cuidado para não deixar Clary cair e depois então ele deu a mão pra ela e ela olhou pra ele por uns segundos, mas se levantou. Ela não sabia o que esperar desse "banho". Mas ainda assim, ela aceitou mão dele e eles foram andando em silêncio até o quarto onde dormiriam. Clary estava um pouco aflita. Ela não era retardada, sabia o que iriam fazer, mas ela não entendia o porquê de estar nervosa, sendo que ela já havia feito antes.

— Eu posso tomar primeiro, se você quiser um pouco de privacidade...

— Não...tudo bem, podemos tomar os dois juntos....a menos é claro que você não queira, aí então eu posso te esperar e tomar depois e...

— Clary...eu quero tomar banho com você- ele disse

— Certo- ela disse.

Ele sorriu e começou a se despir e ela ficou meio sem saber o que fazer. Quando estava com Kirtk, ele já ia logo pra cima dela, com agressividade e tirando fora a roupa dela sem nenhuma cerimônia.

— Você está planejando tomar banho de roupa?-ele perguntou quando estava só com uma samba canção. Clary admirou o peitoral dele. Ela nunca tinha visto ele sem roupa e acabou adorando o que viu.

— Não...é claro que não- ela disse e começou a tirar a sua roupa.

Jace adimirou cada parte do corpo dela que ele ainda não tinha visto, como por exemplo os seios dela, que mesmo estando coberto pelo sutiã, ainda era algo admiravél e sua bunda também, era maravilhosa. Ela havia dado uma boa encorpada desde que ele começou a treinar ela. Ou seja, o corpo dela, foi ele que moldou. Isso fez ele se sentir mais cheio de si do que ele já se sentia.

— Você é tão bonita. Ainda bem que não sai mostrando isso ai pra todo mundo- ele disse divertidamente e ela riu.

— Eu nem tenho pra quem mostrar- ela diz

— E eu sou o que? Ninguém?- ele perguntou ligeiramente em tom de brincadeira com um falso drama.

— Bom, agora eu tenho pra quem mostrar- ela disse prendendo o cabelo em um coque e o prendendo com o próprio cabelo.

Ele pegou na mão dela e foram para o banheiro e chegando lá, ele começou a encher a banheira e jogou alguns sais lá dentro. A banheira era redonda, branca e de tamanho mediano, ou seja, se ela não quisesse ficar perto dele, ela não precisaria, mas então, qual seria a graça de se tomar banho com o namorado, se não fosse pra ficar juntinho. Ele tirou sua cueca e entrou na banheira, ela entrou junto, mas ainda com o sutiã e a calcinha que só lembrou deles logo depois de entrar. Ela sentiu a água quente e relaxou seus músculos.

— Droga, esqueci de...- ela começou

— Não se preocupa, eu tiro pra você- ele disse a abraçando por trás.

Ele deu um beijo na clavícula dela e foi beijando até a orelha. Ela se arrepiou e sentiu uma leve cosquinha e acabou levantando um dos braços com o intuito protetor. O que fez ele rir e ela de arrepiar mais uma vez.

Jace desabotoou o sutiã rosa dela e o jogou em alguma parte do banheiro, ela não se importou. Ela virou para ele e os dois encontraram suas bocas em um beijo e sentiu ele retirando sua calcinha e depois jogando ela também no banheiro.

— Tem uma coisa que eu nunca te perguntei- Jace fala depois do beijo. Ele pegou um sabonete e começou a limpar ela.

— O que?

— Você é virgem?- ele perguntou em um tom de voz, como se ele soubesse a resposta.

— Não- ela responde

— NÃO?- ele pergunta alto meio que como se tivesse levando um susto. Clary se vira para ele assustada- Oh...bem é que...eu pensei...

— Eu te falei que eu tive outro namorado

— Mas eu nunca pensei que...bem...achei que nunca...

— Eu pareço diferente para você?- ela pergunta

Jace realmente assustou com o fato de Clary não ser mais virgem, quer dizer, ele poderia desconfiar disso, considerando que ela era uma gata e não só pra ele. Ele escutou alguns caras na academia falando o quanto ela era bonitona.

— Não, Clary, é claro que não- ele diz. Mas ficou decepcionando em não ser o primeiro dela.

— Hey...não significou nada...o outro namorado que eu tive era um grosso comigo na maioria das vezes.  Mas...qual é o problema de vocês homens com meninas não são mais virgens? Vocês acham que por causa disso, somos inferiores às outras? Não servimos pra namorar, só pra se divertirem...

— Clary...se acalma...você sendo virgem ou não continua a mesma pra mim. Eu posso não ter sido o seu primeiro, mas eu quero ser o mais importante e o último...- ele disse mas não terminou.

Ela pegou ele em um beijo e ele se assustou com essa atitude dela, mas ainda assim, correspondeu na mesma hora o beijo. Não se sabe dizer como, mas ele conseguiu levantar com ela no colo e chegaram até o quarto. Ele colocou ela na cama delicadamente e se debruçou em cima dela, agora já com os cabelos soltos. Ele a firmou embaixo de si e a encarou.

— Você quer? tem certeza?- ele perguntou

— Quero, quero sim.- Ela responde um pouco eufórica.

Ele abaixou de novo e voltou a beijá-la nos lábios, depois desceu para seu pescoço e deu um forte chupão ali naquele lugar e ela gemeu para ele, ele adorou isso e continuou descendo os beijos para os seios dela, e chupando-os delicadamente.

Clary nunca havia experimentado tal sensação, ela nunca havia recebido carinhos desse jeito, e estava amando tudo, cada situação, cada beijo, cada toque dele. Como ele era carinhoso. Ela segurou nos lençóis da cama, os apertando firmente quando ele desceu os beijos pela barriga dela, chupando ali também e trabalhando com a língua dele. Ela escutou um pique de algo se cortando e ele subiu sua cabeça outra vez e a encarou. Os olhos dela estavam escuros, assim como os dele.

Ele colocou os braços protetoramente ao redor dela e a beijou nos lábios, firmando o corpo no dela, ele a penetrou e ela deu um grito e ele um urro.Ela abriu uma de suas pernas pra facilitar pra ele e a colocou na cintura dele e seu braços prenderam fortemente as costas dele a arranhando a medida que iria se movimentando dentro dela. Ela firmou a perna ao redor dele, quando percebeu que iria gozer e ele segurou firmemente na mão dele, ele também estava perto e então ele acelerou um pouco mais os movimentos e eles gozaram juntos.

— Uau- disse Clary assim que ele saiu de dentro dela.

— Uau- ele diz o mesmo e puxou ela pra ele. Ela se aconchegou em seu ombro e suas pernas estavam deliciosamente emboloradas.

— Eu nunca tinha...- ela começa a dizer e ele a encara divertidamente

— O que? Você nunca tinha gozado?- ele pergunta rindo

— Uai, não.

— Mas você tinha um namorado. Você mesma disse- ele diz

— Sim, mas ele nunca se importou comigo. Eu estava lá só pra resolver o problema dele- ela explica.

Jace olhou pra Clary de uma forma estranha. Antes dela, era isso o que ele fazia, usava as meninas para o que ele queria e pronto. Ele não queria mais elas. Mas eram situações diferentes, ele sempre ia atrás de piriguetes, justamente para que isso não acontecesse. Mas até então, elas estavam de acordo com isso, além do mais, se tinha uma coisa que ele não fazia, era deixar alguma garota sair debaixo dele sem estar completamente satisfeita.

— Que mundano idiota- disse Jace

— Mundano?- pergunta Clary

— Eu chamo de mundanos todos aqueles caras que não prestam, que fazem coisas de mundanos hipócritas, como por exemplo esse cara que você namorou.

— Isso é passado. Esquece ele, assim como eu já esqueci - ela disse pegando nas mãos dele e reparando em um anel, ela tinha a letra H, delicadamente forjado em cima. - É H de Herondale?- ela pergunta

— Sim. Era do meu pai. Ele usava esse anel o tempo inteiro, quando eu fiz quatorze anos, começou a servir em mim, então eu o uso desde então. Tem um colar também, que era da minha mãe. - ele explica passando os dedos pelo pescoço dela- Um dia, ele será seu - ele diz e ela dá um sorriso pra ele

— Isso é um pedido de casamento?- ela pergunta

— Ainda não. Mas é uma promessa- ele diz e os dois voltam a se beijar

Fim do Flashback

— Eu nunca vou deixar a minha família ficar entre mim e você, Jace. Depois que eu terminei com o Kirk, prometi pra mim mesma, que eles jamais me fariam escolher outra vez.

Jace abriu a boca para responder, porém ele não conseguiu porque seu telefone começou a tocar.

— Oi Alec- ele disse

— Jace, consegui trocar meu plantão- ele disse do outro lado da linha

— Que bom, Magnus vai adorar a noticia- ele disse e Clary o encarou sem entender

— Você, a Clary e o Stephen podem vir até aqui em casa, agora? Eu e Magnus temos uma coisa pra dizer a todos vocês. Papai e mamãe estão a caminho e convenci Izzy a cancelar um encontro com um atro do rock pra poder vir.

— Alec, meu filho está doente, caso não saiba.

— Sim, eu sei, por isso estou ligando. O que vamos anunciar é importante. Fizemos até um jantar.

— Um minuto, Alec.- ele se virou pra Clary- Alec quer que vamos à casa deles agora.

Clary olhou para o relógio na parede e estranhou. Eram dez horas da noite já.

— Se ele está chamando então deve ser importante. Fala que nós vamos- ela disse

— Alec, a patroa concordou, então nós vamos. Chegamos aí em trinta minutos-ele disse.

Eles entraram no quarto de Stephen e Jace o pegou no colo, ele não fez mensão de acordar. Também, o coitadinho havia tomado tanto remédio que o pobrezinho deveria estar bodado e não irá acordar até o outro dia.

— Vamos então lá saber o que eles querem.- disse Clary

 

 


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Notas finais do capítulo

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