I'm lost without you escrita por skykook


Capítulo 2
One more day


Notas iniciais do capítulo

E ai gente, voltei!!!

Ainda to aprendendo a editar a fic nesse site, por isso o primeiro capítulo ficou meio esquisito, mas eu já ajeitei.

To fazendo o máximo para não demorar para postar os capítulos, então do fundo do coração, espero que gostem! ♥

Boa leitura!

E, ah! Leiam as notas finais, por favor ♥



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P.O.V. Naruto

Sabe aqueles dias que você acorda com vontade de não fazer absolutamente nada? Então, esse era só mais um deles. A cama e a coberta que me aconchegavam naquela manhã eram tão quentinhas que me davam uma preguiça e uma vontade absurda de continuar ali talvez para o resto da vida.

Demorando um pouco para cair na real, percebi que se me enrolasse mais naquela cama eu não iria para escola, então contra a minha própria vontade - e a vontade de esganar aquele despertador com um som irritante - levantei da cama, sentindo como se tivesse um elefante em cima de mim. Tentei levantar a minha franja que insistia em cair nos olhos, mas o quanto eu mais tentava, mas os fios loiros grudavam na minha testa - grande parte daquilo era por conta do suor-.

A verdade era que eu não tinha mais animo nenhum. Nem animo para ir para escola, nem para frequentar os lugares que eu mais gostava, como o clube de basquete. Não tinha vontade de ver os meus amigos nem a minha família. Nos últimos seis meses, a única coisa que eu queria era ficar na minha cama. Talvez até a próxima vida, quem sabe?

Mas eles não entendiam. Dizia que tudo aquilo que eu estava fazendo era charme, era para chamar atenção. Não tiveram nem a preocupação de me levar ao psicólogo. Não que eu quisesse, mas doía em mim saber que eles não se preocupavam comigo ao ponto de deixar de lado tudo o que estava acontecendo, por acharem “normal”.

O sol já começava a brilhar lá fora, e esse batia na minha janela, passando pela cortina e iluminando todo o quarto, o que já me deu o trabalho de não precisar ligar a luz. Tateei com os pés no chão em busca do meu chinelo, mas a única coisa que eu consegui foi sentir algo espetando na sola do pé e logo após uma dor agoniante. Eu tinha pisado em algo, que não conseguia identificar, já que não conseguia abrir os olhos o suficiente nem para localizar a direção em que eu havia levantado.

Tomei uma nota mental de que eu precisava urgentemente arrumar o meu quarto, mas do jeito que eu estava ocupado essa semana, teria que deixar mais para frente. Com muita relutância, me levantei, sentindo uma fisgada nas costa - talvez eu precisasse de exercício -.

Caminhei em direção ao banheiro, não me importando com o que esbarrava no caminho e caia ao chão, era só uma bagunça a mais mesmo. Depois de tudo ser feito, ao sair, me olho no espelho. Percebo as olheiras, resultado das noites anteriores mal dormida. Não fico muito tempo reparando nisso, somente abro a torneira tentando juntar um pouco de água com as duas mãos juntas e em seguida jogando-as no meu rosto. Saberia que aquilo não poderia resultar em nada, mas não tinha mais o que fazer, já que eu não usaria nenhum corretivo para esconder, creio eu que então, nada mais funcionaria.

Voltando para o aterro de bagunça, procuro pelo meu uniforme escolar. Faltava um pouco mais de uma hora para pegar o ônibus, então não estava apressado. Bufo depois de um tempo procurando e não conseguindo encontrar. Era isso que eu recebia em troca por não ter escutado os meus amigos me avisando de arrumar aquele espaço. Ouço o celular tocar, debaixo de algumas cobertas, em cima da cama. Nem um pouco interessado, continuo a procura da minha blusa e calça, e depois de alguns minutos, eu os acho.

Minha blusa estava bem amassada, e com certeza as pessoas perceberiam, então mesmo não ligando para aquilo, procurei um dos meus moletons para colocar por cima. Estava até fazendo frio mesmo. Coloco o primeiro tênis que eu acho, era um branco, mas estava quase de outra cor por conta da sujeira.

Peguei a minha mochila, colocando meu caderno e o livro que usaria hoje, artes.

Eu simplesmente odiava aula de artes, mas se eu continuasse faltando, eu perderia pontos de mais, então não posso mais arriscar.

Não me importei muito com o meu cabelo, apenas passe-o para trás como pude, com os dedos e coloquei o capuz do moleton por cima. Não me importava nem um pouco como aquilo iria ficar. Eu não me importava com mais nada.

Enterrando a mão por de baixo das cobertas, peguei o meu celular o o coloquei no bolso de fora da mochila, sem nem ao menos checar a mensagem e nem arrumar a cama. Faria isso mais tarde - ou outro dia-.

Desci as escadas e tomei um pequeno susto ao virar o corredor. Minha mãe estava sentada na mesa da cozinha, despenteada e com uma xícara de café na mão.

Ela devia não ter dormido direito, mais uma vez.

Deveria ter me acostumado com a cena pelo tanto de vezes que eu a já presenciei, mas pelo ao contrário, quanto mais eu a via, mais a dor aumentava. Aquela maldita pressão no peito que eu sentia toda vez que eu a via naquele estado, tomando o café, alheia ao mundo, como se ele não existisse.

Eu deveria não me importar com aquilo, já que ela parecia não se importar com o que eu sentia em relação a isso, mas todas as vezes que eu a via assim, todo ódio e mágoa por ela não estar cuidando de mim sumia. Minha preocupação era mais alto do que todos os outros sentimentos naquele momento. Eu a amava tanto, e me partia o coração saber que ela estava sofrendo.

Com um cuidado enorme, andei devagar em direção a minha mãe. Com meu dedo indicado, tirei uma mecha de seus cabelos de seu rosto e a trouxe para perto de mim em um abraço.

— Eu já não te disse para não ficar mais assim - sussurrei, acariciando os seus cabelos . — Você me deixa preocupado.

— Vai para a cama e tente voltar a dormir pelo menos um pouco - pedi e ela relutou um pouco mas logo acabou cedendo diferentes das outras vezes que ela vira outra pessoa e grita comigo, dizendo que sou seu filho e eu não tinha o direito de mandar em sua vida.

Depois da minha mãe voltar ao quarto tomei meu café, um pouco rápido, percebendo que só tinha vinte minutos para chegar ao colégio e tinha perdido o ônibus, ou seja, teria que ir a pé.

Sem me importar se me engasgaria com o pão, sai as pressas para escola mas antes pegando o meu celular para ver que mensagem havia chegado.

Era Sasuke.

“Meu pai vai passar na rua da sua casa de carro para me levar a escola. Quer que eu passo ai e te pego?”

Parei no caminho.

Quanto tempo fazia que eu não conversava direito com Sasuke. Dois, três meses? Não faço ideia. Depois de tudo, me desliguei um pouco das pessoas que eram importantes para mim, e uma delas era Sasuke. Meu melhor amigo.

Pensei o quão estranho seria a situação depois de meses sem se falarmos direito, eu não saberia o que dizer perto dele e tinha medo das coisas que ele iria me perguntar, então mais uma vez, fiz o que tenho feito de melhor em relação a ele: o ignorei.

Andei em direção escola, pensando na desculpa que teria que inventar para falar ao Sasuke. Ele era extremamente chato e insistente quando queria saber de algo. Bufei com os pensamentos e continuei andando.


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Notas finais do capítulo

E, ai, o que acharam?

Esse capítulo e o próximo será na visão do Naruto para que vocês começarem a ter uma ideia do que está acontecendo e como é a relação dele com a família e amigos.

Não esqueça de comentar o que achou!!!

Voltarei o mais rápido possível para a att, prometo!!!

Até a próxima! ♥



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