MaKtub “Estava Escrito” escrita por Cris Maya


Capítulo 6
Aposta às escuras! ♡


Notas iniciais do capítulo

Boa Noite, Meninas...
Gostaria de me desculpar com a demora, estava sem inspiração esses dias. Cheguei pensar em desistir da historia, mas isso já ficou no passado!
Espero que gostem do capítulo de hoje.



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Maktub “Estava escrito”

 

Capítulo

Aposta às escuras♡

O encontro de almas é algo grandioso... E plano traçado pelas duas almas que decidiram em plano espiritual que tinham uma missão a cumprir juntos. São duas almas que terão o desafio de aprender um com o outro. Amar o outro não o torna perfeito, seus defeitos talvez seja o que faz ele a sua outra metade. 

 

Heriberto conversava com Luciano... Estava angustiado com a situação. Era a primeira vez em sua vida que sentia um medo tão desmedido. O arrependimento apresentava-se em seu semblante. A feição nos olhos de sua predestinada o deixou aluído. Ele não sabia o que fazer, sua predestinada se encontrava falando com um grupo de pessoas... [Tudo que ele precisava era de um momento sozinho com ela, mas ela aparentava fazer o possível para não deixar isso acontecer].

— Eu preciso falar com ela, eu não posso perdê-la. – disse angustiado.

— Heriberto eu nunca o vi assim... Você gosta mesmo dessa garota!

— Eu não gosto dela... Eu a amo! Como isso é possível? Como alguém pode chegar e mudar tudo na vida de outra pessoa? Todas as prioridades, meus objetivos e meus sonhos não mais me pertencem. Ela desalinhou a minha vida! – Heriberto olhava para Victoria, enquanto as palavras desprendiam-se de sua alma.

— Francamente se eu não tivesse ouvido você falar eu não acreditaria que essas palavras saíram de sua boca. – Luciano disse atônico.

— Imagine como eu estou me sentido... Eu tenho que falar com ela! – Heriberto vai em direção a Victoria.

Victoria evitava olhar para onde estava Heriberto... Os olhos dele tinham um poder sobre ela. Ela sentia medo de não resistir aos olhos dele.

— Victoria... _ Heriberto toca de maneira sutil o braço de sua predestinada. _ Eu necessito falar com você! – Disse isso bem próximo ao ouvido de Victoria.

— Sinto muito, mas estou ocupada! – Victoria usou toda sua estabilidade emocional pra rejeitar um momento a sós com Heriberto.

— Por favor! – Heriberto disse quase suplicando.

— Eu já disse que não! – Disse isso de um jeito rude.

Heriberto que ainda tocava o braço de sua predestinada a solta desapontado. Victoria negou o perdido de Heriberto sem olhar em seus olhos. Quando ele tira a mão dela; ela cometeu o descuido e o olha nos olhos. E quando isso a aconteceu se sentiu incomodada consigo mesma, pela forma que falou com seu amado.

— Tudo bem, me desculpe... Não quis ser inconveniente!

Baby vai até Victoria e diz...

— Victoria é sua vez no jogo... – Baby olhava para Heriberto ainda irritada.

— Com licença! – Ela passou por Heriberto e foi até onde o tabuleiro de xadrez se encontrava.

Ao chegar à mesa de jogos, um rapaz que aparentava ter uns vinte e seis anos já se encontrava sentado, esperando o próximo adversário. Ele tinha uma expressão prepotente.

— Você é minha adversaria? – disse em tom de deboche.

— Tem medo de perder para uma mulher? – Victoria não espera a resposta do seu adversário, senta de frente para ele arqueando a sobrancelha.

— Eu perder para você? – disse soltando uma gargalhada. _ Essa será a partida mais rápida da minha vida.

Eles começam a jogar... Victoria analisava a estratégia de seu adversário. Ele jogava com tamanha prepotência que cometia erros de iniciantes. Victoria se mantinha total concentração no jogo, enquanto seu adversário debochava abertamente de cada jogada que ela fazia. Victoria deixa seu adversário impossibilitado de mover suas peças...   Com a jogada “Pregadura”. Ela sorri e diz...

— Xeque-mate!

— Como assim? – O rapaz não entendia o que tinha acontecido!

— Você tinha razão... Não sei se foi o seu jogo mais rápido, mas nunca na minha vida joguei uma partida tão rápida e fácil! – Victoria disse e sorriu de forma irônica.

— Vamos de novo! – O cara parecia irritado...

— Tenho certeza que deve ter alguém melhor que você nessa sala que queira jogar!

Heriberto que observou todo o jogo, admirado e apaixonado vendo sua predestinada acabar com adversário fala...

— Ela tem toda razão... Por favor, saia! – Heriberto quase expulsa o rapaz da cadeira.

Victoria nem precisava comtemplar quem falava... A voz dele já faz parte dela, assim como todo detalhe que o pertencesse. Quando Victoria decidiu jogar, foi na expectativa de que Heriberto fosse seu adversário. E seu plano agora era vencê-lo!

— Gosta de aposta, Heriberto Ferraz? – Disse o encarando.

— Depende... O que você quer apostar? – Olhava para sua predestinada tentando decifra-la.

— Não se preocupe... Se caso eu vencer você ainda sai ganhando. - Sorriu de maneira sagaz.

— Você quer uma aposta à escura? – Disse desconfiado.

— Podemos dizer que sim! Aceita ou não?

Tinham algumas pessoas observando e esperando que o jogo começasse. Andreia estava incomodada com a forma que Heriberto olhava para Victoria. Baby estava quase que “cortando os pulsos” de curiosidade...

— Eu nunca digo não paro um desafio! – Estendeu a mão, não só pra selar a aposta e sim para tocar sua predestinada.

Victoria cogitou em não toca-lo... Tinham medo que o simples aperto de mão dele a deixa-se distraída. Mas não toca-lo seria sinal de fraqueza. Assim pensava. Ela tocou a mão dele e apesar de não demostrar sentiu seu coração se alegrar com o toque macio da mão dele na dela.

O jogo começou... Victoria tentava descobri a vulnerabilidade de Heriberto. Heriberto tinham uma concentração a admirar no jogo. Victoria tentava mante-se concentrada, mas os olhos de Heriberto a perturbava de uma maneira que ela erra uma de suas jogadas. Heriberto sorri, pensado que o jogo já estava ganho. Victoria respira fundo analisado suas peças. Ela necessitava virar o jogo. A saída seria descobrir o ponto fraco de seu adversário.

— O joga ainda não acabou... – diz sorrindo gentilmente para Heriberto.

— E quem falou que acabou? – Levantou a sobrancelha.

— Não precisou de palavras, seu sorriso te entregou. – Disse Victoria.

— Se engana... Não foi um sorriso de quem venceu e sim de alguém que está próximo. – Disse sorrindo mais abertamente.

— Eu acho que estou sempre me pegando enganada em relação a você. – Disse friamente.

— As coisas nem sempre são como parece! – Disse levando a taça de vinho a boca.

As pessoas que olhava os dois jogando não entendia nada do que eles falavam. Excerto Baby. Victoria encontrar o ponto fraco de seu adversário... Ela pensava ser a conversa que o distraía, mas era a voz dela que tinha influencia sobre ele. Heriberto colocava a taça de vinho na mesa, quando sente o toque da mão de Victoria na sua...

— Posso? –Disse Victoria se referindo ao vinho...

— Claro! – Disse ainda meio perdido.

Victoria pega a taça, tomando um gole do vinho... Seus olhos se concentravam na jogada de Heriberto. Ela sorri... Encontrou uma forma de ganhar o jogo. Ela parou por uns minutos... Mesmo sabendo seu próximo movimento, ficou com medo! Não o medo da sua jogada, isso estava muito claro para ela. Medo sim de cobrar aposta.

Heriberto aguardava ansioso para o movimento de sua predestinada... Ele percebeu o erro na jogada assim que fez o movimento. Victoria o desconcentrava, quando sentiu a mão dela na dele perdeu não só a concentração do jogo e sim a concentração do mundo. Heriberto queria muito ganhar o jogo, necessitava vencer. Tentava em vão encontrar uma saída. Quando escuta o som da melodia da voz de sua amada dizendo...

— Xeque-mate! – Disse Victoria sorrindo e perguntando pra si mesma se teria coragem de cobrar sua aposta.

Parabéns! Você é uma ótima adversaria... Há muito tempo que eu não perdia uma partida de xadrez. Ha ultima vez que isso aconteceu foi para minha mãe que eu perdi. – disse no tom triste.

— O que houve com ela? – disse Victoria percebendo o tom da voz dele.

— Ela se foi! – Sua voz transmitia o lamento da perda.

— Eu sinto muito! – disse de maneira afável.

— Obrigado, Victoria! Agora me diga o que vai querer?

As pessoas que estavam olhando os dois ganhar já tinham se espalhado... Andreia não queria sair até o jogo acabar, mas alguns dos convidados vindicaram sua presença. Baby que nada tinha de paciência e muito de curiosidade era a única que permanecia próximo a eles.

— Vamos Victoria diga o que vai quere! – Disse Baby impaciente.

Victoria olha para Baby com um olhar de reprovação... Ela ainda pensava se faria o que estava tão disposta a fazer quando planejou o jogo com Heriberto. Victoria nunca foi de voltar atrás em relação a nada que se determinou em fazer, respirou profundamente talvez buscando coragem para o que ia fazer. _Meu Deus, me ajuda a não cair no meu próprio jogo. – Pensou ela.

— Victoria... – Chamou Heriberto. _ O que vai querer?

— Lembra-se dos cinco minutos que me pediu antes?

— Sim! _ Confirma Heriberto. _ O que tem?

— E isso que eu quero... Na verdade isso e mais uma coisa!

— Qual a outra coisa? – Ele perguntou por mera curiosidade, na verdade nada mais importava pra ele... Sua predestinada queria cinco minutos dele e ele sabia que cada batida do seu coração já a pertencia.

— Isso não vem ao caso agora... Vamos? _ disse se pondo de pé.

— Claro vamos! – Sorriu.

Baby ficou parada sem entender... Victoria e Heriberto seguiram para o jardim da casa. Victoria ainda estava em duvida se realmente teria coragem de fazer o que se propôs.

Eles chegaram ao jardim, Victoria estava apreensiva... Seus planos era algo que fugia de sua personalidade. Ela não costumava fingi, sempre foi verdadeira ao extremo. (Mas talvez, mesmo pensando ser algo fingido, mesmo pensando ser algo planejado, aquilo estava destinado).

Heriberto olhava sua predestinada, tentando entender... Mesmo conhecendo-a tão “pouco”, sentia que naquele momento ela sentia-se perdida. Ele olha em seus olhos, de maneira afável e pergunta...

— Victoria, qual é a segunda coisa?

— E o que você estava procurando...

Victoria inclina o corpo e seus lábios ao encontro Heriberto, ao tocar os lábios dele seu corpo entrou em declínio... Seu coração batia de maneira irregular... Mas tudo se encaixava, os lábios dos dois dançava uma musica conhecida, o sabor parecia de uma fruta preferida da infância... Naquele exato momento não existia mais nada, por alguns minutos o mundo desapareceu, só existia os dois. O ar dos pulamos não mais era necessário...  E aquele momento era o encontro não apenas dois corpos físicos era o encontro de almas. Victoria tentava encontrar o raciocínio logico e manter seus planos... Porem o sabor dos lábios de Heriberto era tão deleitava, que seus planos não mais importavam e tudo que ela precisava era do sabor dele nela... Heriberto sente-se puxando para um mundo paralelo. O sabor dos lábios de sua predestinada era um sabor imaginário, sua mão agarrava com firmeza sua outra metade, e a cada troca de saliva o medo de perdê-la se tornava algo insuportável, ele queria permanecer naquele beijo por uma eternidade. Os pensamentos lógicos de Victoria vinham à torna, ela pensava em se afastar... Lutou contra seus próprios instintos... Afasta-se de Heriberto na pratica foi mais difícil, ela planejou esse momento durante boa parte da festa, pensou que o momento mais difícil seria o beijá-lo... Porem interrompe o beijo foi quase impossível. Seus olhos buscava encontrar um lugar vago no universo, no entanto já havia se perdido com o olhar apaixonado de Heriberto, o tom de sua pele, que mais parecia uma brasa que fugia do fogo, transparecia a verdade daquele beijo. Ela se afastou relutando contra seu corpo que necessitava de mais. As palavras que ela estava preste a pronuncia rasgava sua garganta... Mas mesmo com a dor de dizê-la, assim disse!

— Pronto! Agora eu sou mais um resultado de suas conquistas... Espero que tenha valido a pena, espero profundamente que sua vaidade preencha seus outros aspectos, já que o caráter é algo que lhe falta.  – Disse Victoria, tentava manter o tom de voz adequado para aquele momento. _ Esse beijo... _ Respirou! _ Foi o valor pela minha paz. Agora meu nome pode está em sua listinha, você deve ser esse tipo de homem que mantem uma lista de suas conquista... Não me incomodo de meu nome está em seu altar de conquista, no entanto, a segunda coisa que eu quero é que me deixe em paz. _ Victoria deu as costas pra Heriberto... O mesmo a segurou evitando que ela se afastasse.

— Victoria, você nunca foi uma conquista...  – Heriberto ainda tentava encontrar o equilíbrio que o foi sugado com o beijo.

Victoria soltou uma risada mais alta que seu timbre de voz...

— Não precisa mais fingir, acabou o espetáculo... Fechasse a cortina. – Disse no tom de deboche

— Perdoo-me se te mentir meu nome, mas não fale de nosso encontro como uma peça, pois nunca em minha vida fui tão verdadeiro. Não ouse em dizer que esse beijo não foi real... Eu nunca na minha vida senti-me tão vivo. – Segurou mais firme os braços de Victoria.

— Deve ser difícil provar do próprio veneno, não é? – arqueou a sobrancelha, seus olhos com verdes mel tentava esconder a verdades dos fatos. _ Victoria em um movimento brusco se desvencilhou das mãos firmes que a segura. _ Dividas de aposta são sempre cumpridas e cobradas... Então me deixe em paz! _ ela literalmente correu de Heriberto, entrou no carro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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