Agent Foster escrita por Lady Mataresio


Capítulo 5
Chapter 4 — Write Pathetic In His Grave


Notas iniciais do capítulo

DEMOREI, MAS CHEGUEI PEOPLES DO MEU CORE
Pois é, pois é, quem é viva sempre aparece. SEI QUE DEMOREI, DESCURPA, mas eu estou enfrentando setembro cheio de provas/trabalhos/pessoas enchendo o saco, etc. TÁ TENSO DEMAIS
Mas olha só, aqui estou S2 E vim com um novo capítulo para vocês, cheio de referências e questões que serão respondidas ao decorrer da fic ^^
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/694879/chapter/5

 

Chapter 4 — Write Pathetic In His Grave

Quero que escrevam "patético" na lápide dele.

—/

 Tempo Atual.

 Quando viu a porta a sua frente se abrir, fitou a mulher que ali estava parada. A mesma entrou e fechou a porta, caminhando com um sorriso até a mesa dele.

— Achei que estivesse na Índia. — Victória Foster confessou, ainda sorrindo para seu líder.

— Oh, eu estava. — Phillip Coulson riu. — É um lugar muito agradável, por sinal... Mas não faz muito o meu estilo.

— E o que faz seu estilo? — ela riu irônica.

— Santorini, Cataratas do Iguaçu, New York quando eu me sinto cosmopolita... — falava Coulson com animação, até que de repente jogou uma pasta fina e amarela em cima de sua mesa. — Mas o Queens, no momento, é o meu lugar ideal.

A agente Foster encarou a pequena pasta que Phil havia jogado e entendeu sobre o que ela se tratava. Sobre o que tudo aquilo se tratava.

— Vamos, abra a pasta. — ele a encorajou. — Ela não morde.

Receosa, Victória pegou-a em suas mãos. Sabia que a pasta leve e fina que segurava só podia ter dois significados: as informações de um principiante sortudo que tinha matado Melinda May... Ou um assassino letal que só estava começando sua carreira. Abriu-a lentamente, mantendo-se concentrada, e fitou a foto de um homem. Cabelos na altura dos ombros, um sorriso sem-vergonha e olhos castanhos e profundos.

— Qual é, Phil. — reclamou ela, lendo os arquivos. — "Seth Gibson, 26 anos. Roubo e desacato à autoridade"? Que tipo de idiota é esse cara? Você só pode estar tirando com a minha cara.

— Vire a página, Foster. — Coulson a cortou.

Após fitar Phillip por alguns segundos, a garota voltou a fitar os documentos e virou a página, prendendo a respiração com o que viu. Fotos e mais fotos da autópsia de Melinda May e minúsculos rastros deixados pelo assassino: respingos e sangue e fios de cabelo.

— Foi uma morte planejada e letal. — o agente Coulson falou e a fez encará-lo. — A luta levou poucos minutos e acabou com a facada que levou May a óbito. — ele falava pausadamente e com a respiração acelerada. — No entanto, foi uma luta violenta e Melinda sabia que não podia ganhar, então fez o possível para deixar rastros dele, como o sangue e os fios de cabelo. Reconstruímos a cena, e tudo bate.

— Só me diga uma coisa.

— Claro.

— Ele é o verdadeiro assassino de Melinda? — ela questionou, fitando a foto de Seth Gibson.

— Sim.

Foster respirou fundo enquanto fechava a pasta, a jogando de volta na mesa de Phil.

— Então quero que escrevam "patético" na lápide dele, pois em breve o corpo de Seth Gibson estará abaixo de sete palmos de terra. — ela se virou e começou a caminhar em direção a saída.

— Você não pode fazer isso sem mim! — seu líder gritou.

— Ah, eu posso. — ela se virou e sorriu, abrindo a porta. — Eu tenho uma equipe agora.

***

— E então... O que me diz? — Maria Hill questionou, nervosa.

Após ouvir as explicações de cada detalhe sobre a S.H.I.E.L.D., Andrea fitou o Demônio de Hell's Kitchen, que continuava escondido da presença de Maria Hill. Piscou algumas vezes, pensando sobre tudo o que havia ouvido, e soube exatamente o que responder.

— Escute, sei que suas intenções devem ser as melhores possíveis. — começou a Nolan. — Só que vocês não podem pedir para que eu largue a minha vida aqui. Eu tenho uma garotinha de 5 anos que vai sair da escola em dez minutos, e em quatro horas e meia eu terei que deixá-la com a tia para trabalhar durante doze horas em um hospital mais cheio do que o inferno. Essa é a minha vida, e a minha pequena Clary é tudo o que tenho. Não vou envolvê-la no seu clube de luta surreal.

Matt suspirou aliviado. Sabia que se meter com a S.H.I.E.L.D. era um caminho sem volta, o qual ele acompanhava de perto, e o melhor que Andrea podia fazer era se afastar.

— Bom, não posso te forçar a escolher, senhorita Nolan. — Hill disse, decepcionada. Levantando-se, ela deixou um cartão em cima da mesa. — Mas se mudar de ideia, saberá como nos encontrar. Acho que é só.

— Vou te levar até a porta. — a Nolan falou, acompanhando a agente até a porta e abrindo.

— Obrigada por seu tempo, Andrea. — Maria sorriu ao sair. — E eu sei que você está aí, Matthew Murdock. Foi bom conhecer o senhor.

A mulher desceu as escadarias e a loira fitou Matt confusa, o qual também estava surpreso. Hill continuava sorrindo — afinal, ela era uma agente da S.H.I.E.L.D. E não havia ninguém no mundo que a agência não fosse capaz de encontrar.

***

Após um dia agitado com sua nova equipe, apresentando os lugares da sede e os conhecendo melhor, o relógio de Victória Foster já passava da meia-noite quando ela chegou na área antiga de treino da agência. A S.H.I.E.L.D. podia ter a melhor tecnologia, mas nada jamais iria superar um bom saco de pancadas sem ninguém para incomodar. No entanto, quando abriu a porta, ela viu que não era a única que gostava de treinar durante a madrugada.

Com seu corpo bem-definido, o peitoral de fora, faixas brancas nas mãos e raiva no olhar, Nathaniel Benson socava um saco de pancadas fervorosamente. Foster adentrou a sala em silêncio, evitando colocar seus olhos nos músculos de Nathan. Quando ele parou e se deu conta da presença dela, a mesma já trajava sua roupa de treino (um top preto e uma leggin cinza, ambas com o símbolo da agência) e o fitava com um sorriso, as mãos na cintura.

— Está aqui há muito tempo? — questionou ele, com um sorriso um pouco envergonhado.

— Alguns minutos. — disse a morena, se aproximando dele. — Você é forte, parece ter boas técnicas de luta.

— Qual é, Foster. — Nathaniel riu, e Foster reparou em um anel prateado em seu dedo anelar direito - e logo lembrou de tê-lo visto com Nathan na manhã em que chegou na sede. Parecia ser antigo e valioso. — Nós sabemos que sou o melhor no ramo.

Ela riu.

— Não, você é o segundo melhor no ramo. Eu sou a primeira. — a mulher se gabou.

— Posso te superar a qualquer hora. — o homem desafiou.

— Ah, você pode tentar. — retrucou ela, sarcástica.

Chegando mais perto dele, a garota segurou a mão direita do rapaz e colocou um dos dedos em cima do anel.

— Parece importante. — comentou ela, sem tirar os olhos do objeto.

— É uma relíquia de família. Passamos de geração em geração mas, no meu caso, fui mais inteligente do que meus outros quatro irmãos e irmãs. Sou muito ciumento com esse anel. — sorriu Benson, tirando o anel do dedo e colocando-o na palma da mão de Victória. — Mas vou deixar você dar uma olhadinha.

Rindo, a garota percebeu que havia uma escritura dentro do anel.

Sic Parvis Magna? — ela leu com um tom interrogativo.

— "Grandiosidade vem de pequenos começos". — suspirou Nathan, fitando a garota. — É latim.

— É lindo.

— O anel ou o lema?

— Os dois. — concluiu ela, olhando para o homem por alguns segundos. Em seguida, colocou o anel em sua própria mão direita, no dedo anelar. — Uma pena que é bem maior que o meu dedo anelar.

Sorrindo, Foster tirou o anel e devolveu para Nathaniel, que ainda não havia tirado os olhos da garota. Os dois se fitaram por longos segundos, até que ela o empurrou com força.

— Agora vamos lá, garanhão. Vamos ver quem é melhor no ramo.

— Vai perder feio, docinho. — ele zombou, sorrindo.

***

Havia uma lição que o acompanhava desde a primeira vez em que estivera a beira da morte; você pode tentar mudar o mundo, mas as coisas podem ficar piores do que já estavam. Seth Gibson adoraria mudar seu mundo, mas no momento não sabia o que fazer. O relógio marcava duas e meia da manhã, e a notícia que lia na internet falava o que ele mais temia: a S.H.I.E.L.D. havia encontrado o assassino de Melinda May e faria justiça a qualquer custo.

Pela primeira vez, Seth creu que não escaparia.

— Parece que você está em encrencas, garoto. — falou uma voz familiar a Gibson. O homem logo saiu da escuridão da sala de estar e mostrou sua face.

— Encrenca das grandes, Frank. — Seth suspirou, fechando o notebook em seu colo. Frank Castle logo caminhou até ele e se sentou ao seu lado no sofá.

— S.H.I.E.L.D.

— Exato.

— Bom, eu poderia dizer que você assinou uma sentença de morte. — dizia Castle. — Mas escapou por pouco.

— Não entendi. — falou o rapaz mais jovem.

— Eu sou o Justiceiro, pirralho. — o mais velho se gabou. — E eles podem ser a maior agência do mundo, mas nunca conseguiram me manter preso por mais de três dias.

— Então... Você vai me ajudar?

— Ajudar? — riu Frank. — Eu não. Mas, se eles aparecerem aqui... Eu renovei meu armamento.

Gibson sorriu, porém logo ficou triste novamente.

— Com certeza eles descobriram que você é um parceiro... Vão me caçar quando estiver sozinho. — concluía o rapaz.

— E para onde você pretende ir nos próximos dias?

— Hum... Para a balada, no sábado? — sorriu maroto.

— Perde a vida, mas não perde uma noite de bebedeira. — Frank riu.

— Nunca.

O silêncio permaneceu no local por alguns segundos.

— Eu vou ficar de olho, garoto. Mas não se preocupe com esses agentes, Seth. — Castle se levantou. — Não vão passar por nós. A equipe está completa agora.

***

Um dia antes.

Desde a sua infância, seu pai lhe dizia que estava destinada para grandes coisas — coisas que fariam com que ela fosse lembrada por todos a sua volta. Conforme crescia, ia acreditando cada vez mais nas palavras do pai — e quando ele foi assassinado pelos seus piores inimigos, teve certeza de que faria grandes coisas em nome de sua família. E, naquele momento, ela contemplava a obra mais perfeita que criara. A arma que poderia acabar com todos os que fizeram mal para sua família. Para seu pai.

— Senhorita Pierce. — um agente alto, ruivo e de boa aparência chamou a líder, que se virou para encará-lo. O semblante dele era de decepção. — A garota fugiu. Fizemos o possível para impedi-la, mas ela é...

— Incontrolável. — sorriu a mulher morena, que suspirou de alegria.

— A senhora não está brava? — questionou o homem.

— Brava? — ela revirou os olhos. — Eu sou Camille Pierce e eu consegui criar a arma mais mortal do mundo, Elliot. A cobaia fugitiva é a prova disso.

— Achei que preferisse permanecer com a garota em cativeiro.

— Ela não vale nada para nós agora. — Camille falava. Olhou para sua esquerda e viu um quadro do pai, Alexander Pierce. — Mas, após termos sucesso com as próximas cobaias e as infiltrarmos na S.H.I.E.L.D., iremos destruí-los...

A garota olhou novamente para o vidro, vendo a sala do outro lado. Lá dentro, seus cientistas trabalhavam com um brilhante líquido prateado, enquanto o corpo de uma mulher asiática recebia uma dose de medicamentos e substâncias químicas.

— De dentro para fora. — Elliot e Camille repetiram juntos.

***

Tempo atual.

O sol estava nascendo.

Seus sapatos sociais já estavam jogados em algum canto do apartamento, assim como sua gravata e seu paletó. A camisa branca estava desabotoada e deixava o peitoral a mostra; seu corpo, no entanto, estava jogado na cama. Matt Murdock dormia em um sono profundo, após sair do apartamento de Andrea e ter que enfrentar a audiência de uma mulher reclamando dos cães de seu vizinho, com dores musculares e muito cansaço físico e psicológico. No entanto, os seus sonhos sempre eram os mesmos.

Ele sonhava que sua amada Elektra Natchios voltava para seus braços e jamais saia. Que seus inimigos jamais a tinham tirado de seus braços. Que eles viviam juntos. E que, em um dos sonhos mais impossíveis, tinham formado uma família.

Matt sabia que nunca teria dado certo. Mas ele preferia tê-la longe do que tê-la a sete palmos da terra.

De repente, abriu os olhos incomodado. Seu celular estava vibrando no bolso, e mesmo sem vontade, ele atendeu.

— Alô? — Murdock disse, com a voz embriagada de sono.

Aqui é da unidade policial de Hell's Kitchen. Quem fala é o senhor Matt Murdock? — uma voz masculina interrogou-o do outro lado da linha.

— Sou eu mesmo. — Matt se sentou na cama, preocupado.

Precisamos que o senhor compareça a nossa unidade com certa urgência. — o policial do outro lado da linha falou. — Há uma mulher nua e suja, encontrada na estrada, dizendo que precisa ver o senhor.

*

Quando chegou na frente da unidade policial, Matt hesitou. Afinal, sabia que não podia ser a mulher que esperava... Mas então, quem seria? É entrar para saber, disse seu subconsciente.

Com passos lentos, ele entrou.

E de repente, pôde sentir o coração de uma mulher bater mais forte.

— Matt! — gritou ela, correndo para ele e se jogando em seus braços. O pano azul que cobria seu corpo ficou pressionado entre seus corpos. Murdock reconheceria aquela voz e aquele toque em qualquer lugar.

— Elektra?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ACABOU.
Pois é, pois é, sei que deixei várias questões nesse capítulo. Quem é Camille? Como Elektra voltou dos mortos? (Como que o Nathan consegue ser tão gostoso?) Qual a história da Andrea? E a do Nathaniel? E como será o primeiro encontro de Seth x Foster, que se aproxima cada vez mais?
Aguardem os próximos capítulos para descobrir S2
Comentários?
Beijos e até o próximo!