Susan, a filha de um Vingador (2° Temporada) escrita por Lia Araujo


Capítulo 31
Feliz Natal


Notas iniciais do capítulo

Voltei com o primeiro capítulo de 2017!

Eu ia postar de madrugada, mas... o sono não deixou kkkkkk

Bom... boa leitura

Espero que gostem!



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Primeiramente pesquisei sobre a IMA. Descobri que . Foi criada no final da década de 90, por Aldrich Killian dando início às suas próprias operações de forma independente. Composta por brilhantes cientistas dedicados à desenvolver avançados recursos tecnológicos. Ativei o dispositivo que bloqueia a rastreamento do meu notebook e invadir um computador da IMA para descobrir mais sobre o tal Extremis.

Depois de mexer em alguns arquivos descobri que o criador do vírus Extremis e fundador e proprietário da organização de ciência e desenvolvimento. Killian desenvolveu o Extremis para curar sua própria incapacidade debilitante; além das propriedades de cura regenerativa, ele possui força sobre-humana e a habilidade de gerar calor extremo. A exposição prolongada ao Extremis também o dá a habilidade de cuspir fogo. Continuei as minhas busca até que encontrei os vídeos que meu pai estava assistindo na van.

— Esse vírus, poderia criar um exército praticamente imortal - murmurei assistindo ao vídeo que um homem explodiu - Ou bombas humanas. Destruir sem deixar rastro.

Parei os vídeos, procurei as conexões da IMA com o Mandarim e consegui encontrar o local de filmagem do Mandarim. Salvei as coordenadas do local e de forma imperceptível mexi nos protocolos do Jarvis para ter acesso a localização do meu pai e vi que ele estava nesse exato momento entrando na mansão do Mandarim, só me resta torcer pra que ele fique bem. Ouvi um movimento dos lençóis na minha cama.

— Su? - Nico chamou quando se viu sozinho na cama

— Aqui - falei fechando o notebook, me levantei e me aproximei da cama - Bom dia

— Bom dia - ele falou se sentando e olhou o relógio - Porque já tá de pé?

— Precisava... pesquisar algumas coisas - falei parando ao lado da cama

— Tipo onde está o seu pai? - ele perguntou me olhando e eu tentei disfarçar - Vem cá

Ele estendeu a mão e eu segurei, ele me puxou suavemente na direção dele, me fazendo sentar ao lado dele.

— Não se preocupe tanto com seu pai - ele disse pondo uma mexa do meu cabelo atrás da orelha - Sabe que as pacas não estão nem perto de cortar a linha da vida dele.

— Eu sei, mas é inevitável - comentei mudando de posição e me deitei na cama - Não quero que ele se machuque. Se põe no meu lugar por um minuto?

Ele ficou pensativo por um tempo e balançou a cabeça como se espantasse algum pensamento.

— Sei o que quer dizer - ele me olhou - Mas me sinto impotente quando vejo você dessa forma, porque não há nada que eu possa fazer pra te ajudar.

— Ok - falei me sentando - Prometo tentar não pensar tanto nesse assunto, tá bem? Vou pegar alguma coisa pra gente comer.

Ele assentiu, deu um beijo na minha testa e se levantou indo em direção ao banheiro. Eu me levantei e fui para cozinha, preparei o café e deixei na garrafa para quando o Steve acordasse, fiz alguns sanduíches, um jarra de suco e guardei deixando um bilhete dizendo o que já estava pronto. Peguei porções pra mim e pro Nico e voltei pro meu quarto. Coloquei a bandeja na mesa e começamos a tomar nosso café da manhã. Bom... o Nico tomou, eu sequer consegui comer metade da minha comida.

— O que foi? - ele perguntou me olhando

— Perdi o apetite - falei colocando o resto do sanduíche no prato

— Você precisa se alimentar - Nico falou e tomou um pouco de suco

— Vou comer alguma coisa mais tarde - falei para tranquiliza-lo - Preciso arrumar a minha mala

— Vai voltar hoje pra Nova York? - ele perguntou me olhando e eu assenti

— Só preciso passar no Buffet antes de ir ao aeroporto - falei tomando um pouco de suco

— Podemos ir usando as sombras pra ser mais rápido - ele comentou colocando o copo vazio na bandeja

— Adoraria, mas não posso - falei colocando o meu copo na bandeja - Sou a missão de outra pessoa.

— Como assim? - perguntou intrigado

— Meu pai deu ao Steve a missão de ser babá - falei dando de ombros - Basicamente ele tem que ficar de olho em mim

— E mesmo com o Capitão América te vigiando, você ia atrás do seu pai, sabe-se lá onde - Nico falou com ar de riso

— Tennessee - respondi - Ele estava no Tennessee

— Estava? Onde ele tá agora? - Nico perguntou me olhando

— Miami - respondi e soltei um suspiro - E não faço idéia do que tá acontecendo com ele.

— Ele vai ficar bem - Nico falou e no fundo eu também tinha esse certeza

— Eu sei - falei, dei um rápido sorriso e dei um selinho nele - Vou arrumar a mala

— Ok, vou levar a bandeja pra cozinha - ele falou se levantando com a bandeja.

Rapidamente arrumei minha mala e uma mochila, levando apenas o básico, tinha uma boa quantidade de roupas na Torre. Deixei a mala ao lado da caixa com os HDS. Tomei um banho rápido, vesti uma calça jeans, uma regata cinza e coloquei a blusa xadrez por cima sem fechar os botões. Voltei pro quarto colocando a manga das blusa para cima, quando estava soltando o cabelo a porta abriu e o Nico entrou

— Demorou - comentei me sentando pra calçar o meu all star - Se perdeu pela casa?

— Não. Apenas fui interrogado pela sua babá - Nico respondeu e eu o olhei

— O que ele perguntou? - perguntei curiosa

— O que eu tava fazendo aqui, que horas cheguei, por onde eu entrei, se eu dormi aqui... - ele deu uma pausa para respirar - Quer mesmo que eu continue, a lista de perguntas é extensa

— Vou conversar com ele - falei contendo o riso

— Já tá pronta pra ir pro Buffet? - Nico perguntou e eu assenti

— Quer ir comigo? Não vou demorar - falei ficando de pé

— Tá bem - Nico se levantou

Ele pegou a mala e a caixa, eu levei a mochila e descemos. Steve estava na sala com as malas próximas a porta. Ele nos olhou descendo a escada.

— Pronta? - Steve perguntou apenas para confirmar.

— Sim, mas preciso passar no Buffet - falei para o Steve - Só vou pegar algumas pastas e iremos para o aeroporto.

— Tudo bem - Steve falou, colocamos as malas na traseira do carro e entramos

Steve tinha acabado de tirar as chaves do carro do bolso quando eu as puxei e me adiantei

— Eu dirijo - falei abrindo a porta do motorista e entrei

— Eu vou na frente - Nico falou abrindo a porta do carona

— Sério isso? - Steve falou nos olhando

— Terá que ir no banco de trás, a menos que queira ir andando, Rogers - provoquei olhando-o

Ele abriu a porta traseira e entrou. Comecei a dirigir indo em direção ao Buffet, quando fui fazer uma curva um caminhão ultrapassou o sinal vermelho, quase nos fazendo bater, eu conseguir desviar a tempo, mas o susto me fez bater a cabeça na janela lateral

— Você tá bem, Su? - Steve perguntou me olhando

— Estou bem, foi só... - a frase morreu quand uma imagem apareceu na minha mente.

Meu pai de frente ao Mandarim que aparecia na TV, quando o cara que tentou atirar nele em Tennessee apareceu atrás do meu pai que tentou apontar uma arma pra ele, mas os reflexos do homem eram mais rápidos, então ele segurou o pulso do pai apontando pra baixo e deu um soco deixando-o inconsciente

— Ele foi pego pelo pessoal do Mandarim - murmurei
— Foi o quê? - Nico perguntou me olhando - Não consegui te ouvir

— Foi um susto. Foi apenas um susto - falei e voltei a ligar o carro - Não se preocupem.

Fomos para o Buffet, peguei o que precisava e fomos para o aeroporto, o avião do meu pai estava nos esperando. Assim que nos acomodamos, fomos avisados que ainda não recebemos autorização pra levantar vôo. Steve se sentou e começou a ler um livro, eu comecei a folhear alguns documentos do Buffet e o Nico começou a ouvir música no MP3 que eu tinha dado a ele durante minha primeira temporada no acampamento. Alguns minutos depois fomos informados que já iríamos partir, nos primeiros minutos de vôo comecei a me sentir cansada e acabei cochichando, imagens do meu pai apareceram como se fossem flash.

Ele preso em uma cama, a mulher que estava na mansão no dia da explosão falando com ele, Aldrich Killian entrando na espécie de calabouço, um holograma 3D da Pepper mostrava que tinham colocado o vírus do Extremis nela, depois o Killian dando um tiro na botânica e eu acordei como se tivesse levado um pequeno susto.

— Você tá bem? - Steve perguntou me olhando

— Estou - menti, estava muito preocupada tanto com a Pepper quanto com meu pai

Nico tirou os fones e me olhou sabendo que eu não estava sendo sincera, segurei a mão dele apertando levemente em seguida.

— Não se preocupa, eu tô bem - sussurrei pra ele, ele levou minha mão aos lábios e deu o breve beijo

O resto do vôo fomos de mãos dadas, era quase fim de tarde quando chegamos a Nova York, pegamos um táxi e fomos para a Torre chegando lá fui para o meu quarto deixar as coisas e senti um aperto no coração.

— Pai - murmurei me sentando na cama

— Su, o Steve quer saber se... - Nico entrou falando mas a frase morreu ao ver minha expressão preocupada - O que houve?

— Meu pai - falei e o olhei - Preciso ajuda-lo

— Su, o Steve não vai deixar você sair da torre - Nico falou se aproximando

— Eu não preciso sair - falei e ele me olhou confuso - Não sei explicar, mas se eu me concentrar o suficiente posso fazer minha consciência ir até onde meu pai está.

— Então, você poderia ajudá-lo sem se expor a riscos - Nico falou

— Sim, eu preciso fazer - falei me acomodando deitada na cama

— Tudo bem - Nico falou - Só não se esforça muito.

Assenti levemente e fechei os olhos, permiti que minha mente viajasse até o meu pai, quando minha consciência finalmente o encontrou, olhei para cima e o cenário não era dos melhores. Armaduras voando por toda parte detendo as pessoas que tinham o Extremis, vi a Pepper presa em destroços, meu pai se esticava para a tentar segurar a mão dela, mas quando ela caiu ele não conseguiu segurá-la. Era uns 60 metros de queda livre, murmurei um feitiço para fazer um campo de força em torno dela, mas não tinha força suficiente para movê-la, o máximo que puder fazer foi amenizar o impacto e protegê-la das chamas. Olhei na direção que meu pai estava e vi ele lutando contra o Killian. Olhei em volta e vi que as pessoas que tinham o Extremis eram incrivelmente rápidas e forte, me concentrei e tentei deixá-los um pouco lentos, isso facilitou o trabalho das armaduras. Quando de repente, ouvi uma explosão, vim meu pai escorregando pela estrutura e daseixaepois se lançar em queda livre, me concentrei em na armadura mais próxima a ele e usando a magia  praticamente a joguei abaixo dele possibilitando meu pai a entrar na armadura, mas os destroços causados pela explosão estava acertando a armadura enquanto ela fechava o que acabou danificando-a, meu pai quase não conseguia manter o vôo estabilizado, então o ajudei a chegar no chão em segurança, momentos depois vi os destroços se moverem e o Killian sair deles, sua pele brilhando como lava e se aproximou do meu pai, tentei usar magia para detê-lo, mas parecia não fazer efeito, então vi a Pepper saindo das chamas

— Era eu. Era eu o tempo todo, você não queria o Mandarim? - Killian falou enquanto me concentrava na névoa entorno da Pepper e a fiz pegar uma barra de ferro - EU SOU O MANDARIM.

Nesse exato momento Pepper bateu nele com a barra de ferro, arremessando-o longe, uma armadura veio na direção deles

— Jarvis o objeto a 12h não é um alvo, abortar - mas percebi que ele estava sem o comunicador

A armadura disparou e fiz a Pepper dar um passo pro lado pra desviar.

— Derrube a armadura - falei, a Pepper olhou pro meu pai

— O que foi? - ela simplesmente correu na direção dele - Tá zangada comigo?

Ela pegou impulso no joelho dele e acertou um soco na fonte de energia da armadura desativando-a na hora, nesse instante vi o Killian indo na direção deles.

— Pega o repulsor - falei e ela o fez

Quando o repulsor estava no braço dela, ela deu um forte soco no Killian, chutou um dispositivo que estava no chão..

— Dispare nele - falei e nesse mesmo instante a Pepper disparou usando o repulsor

O raio atingiu o dispositivo que explodiu matando o Killian.

— Amor? - ouvi duas vozes ao mesmo tempo, meu pai e do Nico

Isso me desconcetrou e a Pepper retomou o controle

— Nossa, isso foi super violento - Pepper falou

Não vi mais o que aconteceu, porque minha consciência volta para o corpo.  Quando voltei, respirei fundo e com muito esforço abri meus olhos, sentia meu corpo esgotado, vi o Nico me olhando com preocupação

— Graças aos deuses você acordou - Nico falou e passando um pano úmido na minha bochecha

— O que aconteceu comigo? - minha voz saiu quase como um sussurro

— Depois de alguns minutos seu corpo começou a perder força, começou a ter febre e seu nariz, bem... - ele desviou o olhar para a pequena vasilha com água que agora tinha a cor de sangue

— Sinto muito - murmurei e ele me olhou - Você não precisava passar por isso, me ver dessa maneira para ter que cuidar de mim depois.

— Su, eu sempre vou cuidar de você - ele falou me olhando nos olhos - Sempre cuidamos de quem amamos, não foi por isso que você quis ajudar seu pai?

— Foi - falei baixo e segurei a mão dele - Eu te amo, obrigada por tudo.

— Também te amo - ele se aproximou e deu um beijo na minha testa - Tenta descansar um pouco.

— Tá - olhei para o relógio eletrônico e só então vi a data 25 de dezembro - Já é Natal?

— Parece que sim - ele sorriu - Esqueci de te trazer um presente.

— Você já é o meu presente, Nico - falei com sinceridade e carinho

— E você é o meu presente, amor - ele me deu um selinho - Agora dorme um pouco. Você tá fraca, precisa descansar.

Eu simplesmente assenti e em pouco tempo o cansaço tomou conta do meu corpo e eu dormi.


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Notas finais do capítulo

OLHA EU DE NOVO! Gostaram do capítulo? Ansiosos para o próximo?

Bom... como vocês sabem a ficha tem uma página no Facebook, corre lá e assistam aos dois vídeos que fiz, seria muito legal que vocês assistissem.

Bom... obrigada por tudo que fizeram por mim em 2016. E que 2017 seja ainda melhor.

Acompanhem, favoritem, recomendem (nunca mais recomendaram, a fic tá ruim?) E principalmente comentem.

Deus abençoe graciosamente esse ano de 2017

Nos vemos no Facebook, no Wattpad, no Social Spirit e nos reviews.



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