Susan, a filha de um Vingador (2° Temporada) escrita por Lia Araujo


Capítulo 32
Feliz Ano Novo


Notas iniciais do capítulo

Voltei... sentiram saudades?

Espero que gostem!

Boa leitura!



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No dia seguinte ao Natal

Acordei e vi o Nico deitado ao meu lado, fiquei olhando-o não sei por quanto tempo, até que ele acordou e me olhou

— Bom dia - sussurrei olhando-o

— Bom dia - Nico falou sorrindo levemente - Dormiu bem?

— Bastante - falei olhando-o - Sonhei com meu pai e a Pepper. Ele vai desenvolver a cura pro Extremis e senti que ele quer a cura pra ele também.

— Como assim? - Nico falou confuso

— Ele pretende tirar os estilhaços da bomba que estão no corpo dele - falei olhando-o - Talvez isso dê a ele um pouco de paz

— Espero que ele encontre - Nico falou e me olhou - Você está pálida. Você não comeu praticamente nada ontem.

— Não tô com fome - falei me sentando

— Você vai se alimentar - Nico falou sério se sentando - Você prometeu que iria se cuidar.

— Tá bem - falei derrotada - Posso te fazer um pedido?

— Pode - Nico ele falou me olhando

— Fica aqui até o ano novo? - falei, ele ficou surpreso com meu pedido, mas sorriu em seguida.

— Fico - ele falou e eu sorri - Vou precisar pegar algumas coisas no submundo, mas volto logo.

— Tá - falei sem conter o sorriso

Me levantei e fui ao banheiro e quando voltei ele já tinha ido. Desci as escadas e fui pra cozinha, onde encontrei o Steve, o Clint e o Banner tomando café da manhã.

— Bom dia! - falei me sentando

— Bom dia! - responderam em uni som

— Melhorou? - Steve perguntou me olhando e o olhei surpresa - O Nico falou que estava indisposta.

— Melhorei, foi apenas uma forte dor de cabeça - respondi como se não fosse nada

— Que bom! - Steve falou e voltou a comer

— Alguém tem alguma notícia do Stark e da Pepper? - Bruce perguntou

— Nem sinal deles, a Pepper tinha ido para um hotel, mas saiu e desde então nem noticia dela e o Homem de Ferro foi visto pela última vez ao salvar 13 pessoas que estavam no avião presidencial, mas a armadura estava vazia - Clint falou e eu o olhei curiosa - Sou um agente da SHIELD, tenho acesso a algumas informações.

— Mas sabe onde estão agora? - Bruce perguntou

— Sem notícias deles - Clint falou

— Eles estão bem, estão hospedados em um hotel em Miami - respondi sem olha-los - Voltaram para Torre em breve.

— Como você sabe? - Steve perguntou me olhando

— Difícil explicar, apenas sei - disse dando de ombros

Me forcei a tomar café da manhã, depois ficamos conversando assuntos aleatórios, Banner foi pro laboratório dele, continuamos a concersar até que o celular do Steve tocou ele olhou a tela e pela expressão dele, não reconheceu o número

— Alô - ele atendeu e logo relaxou a expressão - Bem vindo de volta ao mundo dos vivos, Tony.

Steve colocou o celular no viva voz

— É bom estar de volta - meu pai falou - Ainda estão em Vermont?

— Não, voltamos noite passada para a Torre - Steve respondeu - Como você tá?

— Eu tô esgotado, mas tranquilo. O Mandarim não é uma ameaça, a Susan e a Pepper estão seguras, é o que importa - ele falou e notei o alívio no tom de voz dele - Onde está a Su?

— Ela tá... - ele me olhou e fiz sinal para ele não falar que eu tava ali - Ela tá na cozinha.

— Você é um péssimo mentiroso, Rogers - meu pai falou

— Quando vocês vão vim pra Torre? - Clint perguntou mudando de assunto

— Amanhã - meu pai respondeu

— Da pra fazer uma última festa antes de chegarem - Clint falou sorrindo

— Que tipo de festa? - meu pai perguntou interessado

— Com muita bebida e mulheres - Clint respondeu

— Não destrua a minha torre - Stark alertou - E mantenham a Susan longe das suas orgias

— Ela que tá organizando - Clint falou

— É O QUE? QUE HISTÓRIA É ESSA? ROGERS ISSO É VERDADE? - meu pai falava gritando, eu abafei o riso enquanto o Clint gargalhava.

— Isso não é verdade, não se preocupe - Steve respondeu sorrindo

— Quando eu chegar, vou te matar, Barton - meu pai ameaçou o que fez o Clint rir ainda mais - Preciso ir. Até amanhã

— Até amanhã - Steve respondeu e ligação foi encerrada

Antes que o Steve falasse algo sobre eu não querer falar com meu pai as portas do elevador se abriram e o Nico entrou acompanhado do Jhon. Rapidamente me levantei e dei um forte abraço no meu amigo

— Feliz Natal atrasado - ele murmurou

— Feliz Natal atrasado - falei desfazendo o abraço, vi que ele parecia um pouco abatido - O que aconteceu?

— No acampamento, ainda tem alguns semideuses que estão inconscientes desde o ataque e já fiz tudo que pude pra ajudá-los - Jhon falou e soltou um suspiro - Alguns chegaram a perder membros.

— Di immortales - falei incrédula - Não imaginei que tivesse sido tão grave

— Mas foi, mas a maioria está bem - Jhon me assegurou - Ah! A Annabeth mandou avisar que os semideuses vão se reunir no acampamento no fim do ano e querem que você apareça lá.

— Também tô com saudades do pessoal do acampamento, acho que passar uns dias lá, não me farão mal - falei pensando

— Seu pai vai surtar se ele chegar e você não estiver - Steve falou sentado no sofá

— Se você fizer o favor de usar sua audição super aguçada comigo, eu agradeço - falei encarando-o de braços cruzados

— Devo concordar com ele - Nico falou e eu o olhei - Deixa pra ir quando ele chegar.

— Vamos tentar evitar confusões - Jhon falou me olhando

— Três a um é sacanagem - murmurei e respirei fundo - Tudo bem, fico até ele voltar.

Jhon passou o dia com a gente, contou as novidades do acampamento, como o ataque aconteceu na colina, o caso mais grave de mutilação foi o do irmão dele, o Samuel que perdeu parte do braço direito, ele ficou arrasado. Sem poder desenhar, sem poder praticar arco e flecha, o garoto quase entrou em depressão, mas se aos poucos ele começou a se adaptar e a praticar desenho com a mão esquerda, e em pouco tempo ele voltou a desenhar perfeitamente e isso aliviou um pouco seu estado de espírito. Mas ele ainda estava inconformado com a fatalidade e quando recebeu autorização ele voltou para a casa da mãe.

Depois do jantar, o Jhon foi embora, Nico ficou no mesmo quarto de hóspedes da última vez, bom... as coisas dele ficaram, porque ele acabou dormindo comigo, estávamos conversando assuntos aleatórios enquanto eu arrumava a mochila até que ele acabou dormindo e eu me deitei pra dormi em seguida. Na manhã seguinte acordei e não vi o Nico, quando me sentei vi ele saindo do banheiro do meu quarto.

— Bom dia - ele falou se aproximando

— Bom dia - falei com a voz um pouco sonolenta

— Quando fui buscar minhas mochila vi que o Barton e o Steve descendo para tomar café - ele perguntou se sentando na cama - Vamos?

— Vou lavar o rosto e vamos - falei e ele assentiu

Fui ao banheiro, fiz minha higiene matinal e fomos para a cozinha, cumprimentamos o Steve, o Banner e o Clint. Dora serviu o café e logo estávamos comendo, foi então que as portas do elevador se abriram e o Jarvis voltou a fazer parte do sistema da Torre

— Bem-vindos Sr. Stark - Jarvis falou enquanto meu pai entrava

— Bem vindo, Stark - Clint falou se levantando pra cumprimentá-lo

Os outros dois vingadores fizeram o mesmo, até o Nico falou com meu pai, enquanto continuava comendo.

— Cadê a Pepper? - foi o que perguntei olhando pro meu pai

— Em um dos andares de pesquisa, ela quer ficar lá até que eu consiga curá-la - meu pai falou e eu assenti

— Vou passar a virada de ano no acampamento - falei e tomei um gole de suco

— Não. Enquanto todos os envolvidos com a IMA e o projeto Extremis não forem encontrados, você fica na torre por questão de segurança - meu pai falou enquanto se sentava

— Isso é mais um motivo pra ir ao acampamento - falei e ele me olhou - Pessoas não autorizada são barradas por magia, na verdade elas sequer conseguem ver o acampamento.

— Os portadores do Extremis são ardilosos, entrariam a força - meu pai falou balançando a cabeça se recusando a ceder - Você fica na torre.

— Qual é? Nem o Hulk conseguiu passar pela barreira, você acha que eles conseguiriam? - falei e ele me olhou meio incerto do que fazer - Lá é o lugar mais seguro pra mim agora.

— Sr. Stark, ela ficará segura no acampamento, menos que não tivesse a barreira - Nico falou - A Susan foi treinador pra se proteger e menos que ela não soubesse, existem dezenas de semideuses dispostos a lutar pra protegê-la.

— Sem falar do Peleu, que fica fazendo guarda constante na barreira - comentei

— Peleu? - Steve perguntou intrigado

— O dragão - falei como se não fosse nada

— Tem um dragão no acampamento de vocês? - Clint falou misto de surpresa e espanto

— Ficaria em choque se soubesse da metade das coisas que acontecem no acampamento - falei olhando-o com um sorriso discreto.

— Acho melhor não saber de mais detalhes - Clint falou e eu assenti

— Onde fica esse acampamento? - meu pai perguntou

— Leste de Nova Iorque - respondi vagamente e ele me encarou esperando uma resposta mais precisa - Em uma colina, na zona norte de Long Island e nem adianta mandar o Jarvis procurar o local exato do acampamento, a barreira não apenas impede a entrada, como também oculta toda área do acampamento.

— Tudo bem. - meu pai falou e me olhou - Vai pro acampamento, mas só até o ano novo.

— Vou buscar minha mochila - falei me levando da cadeira

— Acho que você quis dizer arrumar - meu pai falou e eu o olhei

— Não, quis dizer buscar mesmo - falei naturalmente

— Pretendia fugir se eu não deixasse? - meu pai falou e pude notar um tom de irritação

— Não. Sabia que me deixaria ir - falei e ele me olhou intrigado - Você não é a primeira pessoa que convenço a me deixar ir ao acampamento

Me retirei assim que assim que terminei de falar, fui pro meu quarto, tomei um banho rápido, vesti uma calça jeans, uma camiseta e calcei uma sapatilha e voltei para sala, Nico já estava lá com a mochila dele.

— Já podemos ir? - falei, ele assentiu se levantando do sofá, olhei na direção dos 4 vingadores - Tchau pra vocês.

— Tchau - responderam enquanto eu e Nico seguíamos em direção ao elevador

— Tome cuidado - meu pai falou quando as portas estavam se fechando

As portas se abriram novamente, no andar da garagem, seguimos até o meu Audi Etron, entramos e liguei o carro, seria uma viagem de 1 hora, pra percorrer os 83,2Km, então comecei a dirigir em direção a Long Island. Depois de uma hora, finalmente chegamos a base da colina e levei alguns segundos pra reconhecer, não estava como da última vez que vi. Várias árvores haviam sido arrancadas e outras foram danificadas.

— A coisa aqui foi pior do que eu pensava - falei olhando a paisagem pela janela do carro

— Os monstros estavam determinados, mas não teve nenhuma morte - Nico falou olhando pela janela.

Continuamos o percurso, escondi o carro na mata, ativei o dispositivo de camuflagem que coloquei no carro e fomos andando até a entrada do acampamento, quando passamos pelos limites do acampamento começamos a ver a movimentação de alguns semideuses. Começamos a andar pelo acampamento quando estávamos perto da casa grande ouvimos a voz do Valdez

— Olha quem chegou! - ele gritou se aproximando com o pessoal

— Valdez - falei largando a mochila na grama e fui abraçá-lo - Senti saudade

— É claro. Impossível não sentir saudade de mim - ele falou enquanto desfaziamos o abraço

— Esqueci que seu ego é maior que o acampamento - falei olhando-o e ele se fingiu de ofendido

— Só sentiu saudade do Leo, Su? - Annabeth falou

— Claro que não Annie - falei indo abraçá-la

— Que bom que pode vim - ela falou enquanto nos abraçavamos e desfizeramos o abraço - Como está sendo morar com seu pai?

— As notícias aqui correm rápido - falei brincando - Mas falamos sobre isso depois. Quero dar um abraço em vocês primeiro.

Abracei a cada um deles, eles nos acompanharam até a casa grande, coloquei a mochila no meu quarto e sai da casa grande para ficar com meus amigos. Conversamos sobre tudo que aconteceu, os mais próximos sabiam da minha doença e falei a verdade sobre o assunto. Disse que precisava caminhar um pouco e me afastei deles, Nico me olhou, mas me deu espaço.

Caminhei até o estábulo, assim que a porta se abriu ouvi o som dos cascos.

— Whisty? - chamei e ela de levantou

— Oi Su! - ela falou quando me aproximei

— Oi - falei abrindo a porteira

— Tá tudo bem? - ela perguntou preocupada

— Tá, só estou estressada - falei olhando-a - Então, vim saber se quer dar um passeio.

— Claro - ela respondeu e dei espaço pra ela sair

Montei nela se a necessidade de cela, já tinha confiança para montar no pelo, rapidamente a Whisty saiu do estábulo e cavalgamos por toda a área do acampamento sem diminuir a velocidade, depois que tínhamos percorrido toda a área ela levantou vôo, sobrevoamos todo o acampamento, vi meus amigos sentados próximo aos campos de morango, Annabeth olhou pra cima e me viu. Ela apontou e todos me olharam, sorri mesmo que eles não pudessem ver. A Whisty continuou a  voar sobre o mar e diminuiu a altura a ponto dos cascos tocarem a água, dando a impressão que ela estava andando sobre a água, ficamos mais alguns minutos no ar até ela volta e pousamos na areia da praia.

— Eu estava precisar disso - comentei fazendo carinho nela - Obrigada.

— Foi um prazer - ela falou começar a caminhar em direção ao estábulos.

Quando chegamos desmontei da Whisty e a levei para o espaço dela. Me despedi e sair. Os dias se passaram tranquilos, totalmente de descontração, criava equipamentos com os filhos de Hefesto principalmente a mesma surpresa que fizemos no acampamento Júpiter estávamos fazendo para os semideuses do acampamento meio sangue, ajudava os filhos de Dionísio e de Demeter na colheita de morangos, conversava com a Annabeth, ajudava o Percy a cuidar dos cavalos e Pégasos, praticava luta com a Clarisse, arco e flecha com o Jhon, me voluntariei para ajudar Quiron criar algum medicamento para ajudar os semideuses. E sempre encontrava um tempo de ficar com o Nico e ele se colocava em risco por quebrar uma regra, mas ia dormir no meu quarto na casa grande.

Então... chegou a tão aguardada data de 31 de dezembro, o anfiteatro todo decorado, todos em clima de festa, olhei para o relógio que marcava 20h, já estava de banho tomado, trouxe um macacão branco, mas a Piper e a Natalie, me presentearam com um conjunto lindo e um salto, os quais elas insistiram que ela sua usasse hoje.

Vesti a saia branca cintura alta com o comprimento até altura do joelho. E o top curto reto branco de alças grossas e deixa alguns centímetros de pele exposta. Calcei as sandálias de solto soltei o cabelo jogando o comprimento pra frente sobre o ombro direito. Peguei minha bolsa de mão branca, coloquei meu celular na bolsa e segui meu caminho em direção ao anfiteatro.

Quando cheguei ao anfiteatro todos já estavam lá, com seus copos na mão, comendo alguns salgados enquanto conversavam pude notar o quanto os semideuses de Hefesto estavam ansiosos pra pode fazer a surpresa, andei um pouco e vi os meus amigos conversando, me aproximei e a primeira a me ver foi a Annabeth

— Di immortales - ela falou sorrindo enquanto me olhava e todos se viraram - É você mesma?

Eu me olhei minhas roupas, depois meus braços e o meu cabelo fingindo me analisar

— Acho que sim, Annie - falei e ela riu

— Você está linda - Natalie falou me olhando

— Devo concordar com a Natalie - Thalia que estava sendo abraçada por trás pelo Jhon falou - Você está muito bonita

— Obrigada gente - falei, olhei em volta e não vi o Nico - Sabem onde o Nico tá?

— Foi pegar uma bebida pra ele - Jason que estava abraçado com a Piper falou - Logo o Nico volta

— Ouvi meu nome? - Nico falou atrás de mim e me virei para olhá-lo, ele usava uma calça branca e uma camisa de tecido leve branca, ele segurava dois copos, Nico me olhou de cima a baixo - Você tá... incrível.

— Obrigada - falei com um sorriso - Você também tá bonito, até que branco combina com você.

— Tome - ele me entregou um dos copos

— Nossa, eu tô de vela no meio de vocês - Natalie falou - Vou procurar gente tão sozinha quanto eu, tchau

Nós rimos, enquanto ela se afastava. Ficamos conversando na arquibancada, até o Quiron chegar e nos chamar para jantarmos, nos sentamos nas cadeiras que rodeavam a enorme mesa que havia sido colocada no anfiteatro, das centenas de semideuses que frequentavam o acampamento apenas algumas dezenas estão presentes. Depois de jantarmos, os filhos de Apolo fizeram algumas apresentações, tocaram, cantaram, então quando o relógio marcou 22h30min e as apresentações foram encerradas, as luzes foram apagadas e luzes coloridas e a música eletrônica tomaram conta do ambiente, todos dançamos, brincamos, nos divertimos e quando o relógio marcou 23h50min a música parou e as luzes se acenderam, um microfone foi dado ao Quiron

— Boa noite a todos. Eu gostaria de dizer algumas palavras antes que o novo ano se inicie. - ele falou nos olhando - Nesse ano que está terminando, passamos por muitas coisas algumas boas, outras nem tanto. Perdemos amigos, ganhamos novos, mas independente da situação nos mantivemos fortes, seguindo sempre em frente. Esse ano que irá iniciar em poucos minutos, será como um capítulo novo totalmente em branco onde escreveremos uma nova história no livro que chamamos de vida, quero desejar a todos felicidades, saúde, força, alegria e sabedoria para escrevermos nossa no história da melhor forma possível. Feliz ano novo pra vocês.

Todos nós aplaudimos o discurso do Quiron, ele nos informou que faltavam 5 minutos para virada de ano, tirei o salto e Nico segurou minha mão entrelaçando nossos dedos, todos fomos para a praia, a lua cheia brilhava no céu e era refletida nas águas do mar.

— Trouxe seu celular? - Nico perguntou de repente

— Trouxe - respondi olhando-o

— Me empresta? - ele pediu parando de caminhar e eu fiz o mesmo

— Pra que você quer? - perguntei entregando o celular a ele

— Quero tirar uma foto sua - ele falou ativando a câmera do celular

— Tá falando sério? - perguntei não contendo o sorriso pela atitude dele

— Sim, agora fica parada - ele falou, coloquei a mão na cintura fazendo pose e ele tirou a foto - Ficou boa

Me aproximei, peguei o celular e fiquei de costas para ele, mudei para câmera frontal, ele entendeu o que eu ia fazer e me abraçou, tirei uma self nossa e depois olhamos a foto

— Tive uma idéia - Nico falou tirando o celular da minha mão - Vem cá

Ele estendeu a mão e eu segurei, ele me puxou um pouco mais para perto e me abraçou com o braço livre, ficamos frente a frente, ele estendeu o braço direito e antes de tirar a foto ele me deu um selinho demorado e ouvi o som da câmera do celular. Afastamos nossos rostos e olhamos a foto. Tinha ficado perfeita.

— Vou querer imprimir essa - Nico falou e me devolveu o celular. Quando peguei olhei o horário

— Falta um minuto - falei e demos mais alguns passos em direção a uma área que não tinha tantas pessoas, assim que chegamos vimos os primeiros fogos de artifício

— FELIZ ANO NOVO! - todos gritamos, as pessoas se abraçaram fazendo seu desejos pra o novo ano e assistimos a queima de fogos na praia do acampamento.

Me virei para falar com o Nico, mas palavras não eram necessárias, ele se aproximou tirou a mecha de cabelo que o vento havia colocado no meu rosto e nos beijamos, um beijo carinhoso, sem pressa, mas intenso o suficiente para transmitir tudo o que sentíamos um pelo outro. Nos rompemos o beijo, mas nos mantivemos abraçados

— Eu te amo - falei olhando-o nos olhos

— Eu também te amo - ele falou sorrindo, quando ele se aproximou para me beijar novamente sentimos um líquido ser derramado sobre a gente pelo cheiro sabia que era champanhe

O susto do "banho" nos fez da um passo pra trás, olhei em volta e vi que não fomos os únicos a receber o banho de champanhe, próximo a nós o Connor estava rindo e uma garrafa vazia na mão dele.

— CONNOR - gritei irritada e ele correu largando a garrafa - Eu não acredito nisso. 

— Amor, relaxa - Nico falou rindo - É ano novo.

Ele me puxou e terminamos de ver a queima de fogos abraçados, quando terminou a maioria voltou para o anfiteatro onde a música havia voltado a tocar, eu preferi voltar para casa grande e tomar um banho pra tirar o champanhe do corpo e do cabelo, Nico foi pro chalé dele fazer o mesmo. Eu já estava deitada, quase dormindo quando ouvi passos no quarto, o outro lado da cama afundou quando o Nico sentou e me virei para olhá-lo

— Não queria te acordar - ele falou me olhando

— Eu tava acordada, mas tô precisando dormir - falei em tom de brincadeira, mesmo sendo verdade

Nico se deitou e me abraçou pela cintura.

— Boa noite! - ele sussurrou

— Boa noite - sussurrei de volta e logo acabamos dormindo, um sono sem pesadelos.


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Notas finais do capítulo

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