Susan, a filha de um Vingador (2° Temporada) escrita por Lia Araujo
Notas iniciais do capítulo
Oi gente! Eu sei que prometi capítulo segunda, mas tive um bloqueio criativo, peguei catapora, minha bisavó faleceu e outras coisas que ocorreram no decorrer da semana.
Bom... Está aí o capítulo.
Espero que gostem!
Boa leitura!
POV Susan
Depois que me acalmei, Nico me soltou.
— Prometa que nunca mais vai tentar manipular a névoa para mim - Nico falou me olhando
— Você tem certeza que é isso que você quer? - perguntei olhando-o - Quer ficar comigo mesmo sabendo o que vai acontecer?
— Eu quero e vou ficar com você. Seja lá o que tiver que passar, passaremos juntos - ele falou me olhando - Só não me afasta de você.
— Nunca mais - falei e ele sorriu, me beijando em seguida
— Estão te esperando para o café - ele falou depois que rompemos o beijo
— Vou me trocar - falei e ele me soltou
— Eu te espero - ele falou e se sentou na cama
Fui até o closet, peguei um vestido soltinho, e fui para o banheiro. Troquei de roupa, fiz uma trança frouxa e passei sobre o ombro direito. Sai dobanheiro e vi o Nico olhando meu álbum novamente.
— O que tem de tão interessante nesse álbum para você olhá-lo toda vez que está aqui? - perguntei me aproximando dele e ele me olhou
— Você é muito parecida com sua mãe, fico imaginando você não futuro - Nico respondeu me olhando
— Um futuro que não vai chegar - falei forçando um sorriso e ele se levantou deixando o álbum na cama
— Não vamos pensar nisso agora, está bem? - ele falou se aproximando e eu assenti - Vamos?
Ele estendeu a mão e eu segurei. Descemos e fomos para a sala de jantar, a mesa estava posta e todos exceto meu pai e o Jhon estavam aqui.
— Você que fez? - perguntei olhando o Steve e indicando a mesa
— Não - ele respondeu e fiquei confusa
— Então... quem foi? - perguntei e vi a Dora vindo colocar a jarra de suco sobre a mesa - Dora!
Dei um abraço carinhoso nela, que retribuiu da mesma forma.
— Como está, querida? - ela perguntou me olhando
— Bem e a senhora? - perguntei olhando-a
— Estou bem - ela respondeu sorrindo - O senhor Stark, pediu que eu trabalhasse na Torre até que retornem para mansão.
— Vai ser bom tê-la aqui - falei sorrindo
— Obrigada! Agora sentem-se e tomem seu dejejum - ela falou e indicou as cadeiras - Qualquer coisa estou na cozinha.
Ela se retirou e nos sentamos, começamos a nos servir. Estávamos comendo em silêncio, então meu pai apareceu com cara de poucos amigos, cumprimentou a Pepper e se sentou, começando a comer em seguida. O Jhon chegou na sala de jantar.
— Bom dia! - Jhon falou pegando uma fruta - Tchau!
— Já vai? - perguntei estranhando ele dispensar comida
— Preciso ir, vou passar no acampamento - ele respondeu - Depois falo com você.
— Tchau! - falei quando ele estava se afastando.
Continuamos em silêncio até que o Clint fez o favor de romper.
— Nico? - Clint falou e automaticamente fechei os olhos
"Isso vai dar merda" pensei
— O quê? - Nico perguntou normalmente
— Já pediu ao Stark a autorização para namorar a Su? - Clint falou, Steve soltou o talher fazendo barulho e olhou na direção do meu pai, enquanto eu ficava engasgada com a comida.
Pepper que estava ao meu lado deu alguns tapinhas nas minhas costas, me ajudando a desengasgar.
— Sugiro que deva fazer isso rápido, o Stark é um pai ciumento - Clint acrescentou e eu o fuzilei com o olhar
— Eu preten...- Nico ia responder ao Clint, mas foi interrompido
— Eles não precisam da minha autorização - meu pai falou, percebi que ele estava contendo a raiva.
Olhei para ele surpresa, depois para Pepper que sorriu, movi os lábios formando uma frase sem emitir som "Você falou com ele?", ela piscou o olho em resposta e eu sorri discretamente. E meu pai olhou pro Nico
— Mas esteja ciente, se você a magoar, eu mesmo mato você - ele falou com tom de voz sério
— Susan, a sua espada - Nico falou tranquilo e eu o olhei sem entender
— Pra quê? - perguntei olhando-o
— Só pra mostrar uma coisa - ele respondeu e mesmo receosa desejei que minha espada aparecesse e entreguei a ele.
Nico se levantou e se aproximou do meu pai, todos estavam em alerta inclusive eu.
— O material dessa espada é chamado de bronze celestial, não fere humanos, apenas semideuses e monstros. Basta apenas um corte profundo e o semideus começa a morrer de forma lenta e dolorosa, porque esse material não fere apenas o corpo, mas também a alma - Nico colocou a espada na mesa - Então, se algum dia eu magoar a Su, juro pelo Estige, que eu mesmo tempo entrego a minha espada pra que você me mate.
O ar escapou dos meus pulmões e senti meu coração falhar uma batida.
— Pelo Estige? - Natasha perguntou estranhando o termo usado no juramento
— É um dos 5 rios que contam o submundo - falei e a olhei - Um juramento pelo Estige, nunca pode ser quebrado.
— Vou cobrar que esse juramento se cumpra - meu pai falou olhando para o Nico
— Não será necessário - Nico falou confiante e pegou a espada em seguida - Não irei magoar sua filha.
Nico voltou a se sentar ao meu lado e me devolveu a espada, assim que a toquei ela desapareceu, depois do juramento, mal toquei na comida e para minha sorte meu celular tocou. Pedi licença e me retirei da sala. A Talita ligou avisando que eu precisava ir com urgência ao Buffet, problemas com alguns fornecedores, enverrei a ligação e voltei até eles.
— Vou precisar ir ao Buffet, surgiu alguns problemas e tenho que resolver - falei me aproximando da cadeira que estava sentada, meu pai simplesmente assentiu e me retirei.
Subi as escadas, fui pro meu quarto, peguei uma calça social preta, uma blusa de seda branca e um blazer azul escuro e meu salto. Deixei sobre a cama e fui para o banheiro, tomei banho e voltei para o meu quarto, para me vestir. Estava terminando de fechar a calça social quando ouvi batidas na porta, vesti a blusa rapidamente.
— Pode entrar - falei ajeitando a blusa
A porta abriu e o Nico entrou, eu o olhei rapidamente, me sentei na cama e comecei a por meus saltos.
— Tudo bem? - ele perguntou se aproximando
— Tudo - falei e me levantei indo em direção a penteadeira
— Ok. Me fala o que tá acontecendo - ele falou cruzando os braços
— Não tá acontecendo nada, Di Ângelo - falei pondo a parte da frente da blusa dentro da calça
— Você me chamou de Di Ângelo - Nico comentou
— Sempre te chamo de Di Ângelo - comentei ainda sem olhá-lo
— Você me chama de Di Ângelo sempre que tá irritada ou chateada - ele se aproximou por trás e me abraçou pela cintura - O que foi?
— Não foi nada - falei olhando-o pelo espelho
— Você sabe mentir pro seu pai, mas não pra mim - Nico falou me olhando pelo espelho - Fala pra mim
— Porque fez aquele juramento, Nico? - finalmente perguntei olhando-o - Você sabe a gravidade do juramento pelo Estige.
— É isso que tá te preocupando? - ele perguntou me abraçando mais forte, eu assenti, ele me deu um beijo na bochecha - Não se preocupe, eu darei a minha vida pra cumprir aquela promessa.
— Esse é o meu medo - falei me virando pra ele - Eu não quero te perder.
— E não vai - ele me abraçou
Depois de algum tempo, desfizemos o abraço.
— Preciso terminar de me arrumar e ir ao Buffet - falei olhando-o e ele pegou o blazer sobre a cama e o segurou para que eu vestisse - Obrigada!
— De nada - ele falou e eu ajeitei a gola do blazer - Eu vou ter que voltar ao submundo.
— Algum problema? - perguntei olhando-o
— Só vou ajudar meu pai, mas não antes de ouvir ele reclamar sobre o ocorrido de ontem - ele respondeu e eu assenti
— Será uma bronca bem merecida - falei indo pegar a bolsa e as pastas com os documentos que trouxe
— Eu faria tudo de novo - ele falou e eu o olhei - Na verdade, teria feito antes se eu soubesse que você estaria comigo depois.
— Você não tem jeito - falei mas não contive o sorriso
Ele se aproximou e me puxou pra um beijo rápido. Nico foi pegar o casaco, enquanto eu pegava a minha bolsa. Depois de algum tempo descemos, Jhon estava colocando a jaqueta jeans enquanto segurava as chaves do carro dele.
— Vou passar em casa e depois vou ir no acampamento, vai querer carona, Nico? - Jhon perguntou
— Tem como me deixar no Central Park? - Nico perguntou e Jhon assentiu.
Saímos eu fui para o minha BMW estacionado no estacionamento privado dos Vingadores, assim como o Jhon e o Nico foram pra Ferrari do Jhon. Demos a partida e saímos cada uma pra sua direção. Parece que meu dia será cheio no Buffet.
Horas Depois
Voltei para a Torre, entrei no elevador e o Jarvis logo fez o elevador subir para o andar dos Vingadores. Chegando lá, as portas se abriram e vi a Natasha em pé, próxima ao balcão de bebidas se servindo de vodka. Ela ouviu meu passos se aproximando e me olhou.
— Como foi no trabalho? - ela perguntou fechando a garrafa e coloquei as pastas sobre a mesa
— Estressante - falei e peguei o copo dela tomando todo o conteúdo, sentindo o calor na minha garganta em seguida e coloquei o copo de volta no balcão - Obrigada.
— Deve ter sido um dia realmente ruim - Natasha falou abrindo a garrafa e pegou outro copo pra mim - Vai querer?
— Vou. Só quero trocar de roupa antes. - falei e ela assentiu
Peguei as pastas sobre a mesa e fui para o meu quarto. Tirei a roupa social deixando-a de qualquer jeito sobre a cama. Vesti uma bermuda curta, uma blusa folgadinha e uma sandália rasteira. Voltei para sala, chegando lá encontrei a Natasha e o Clint conversando.
— Oi pequena - Clint falou quando me aproximei
— Oi Clint - falei me sentando ao lado da Natasha - Vai se juntar a nós?
— Em quê? - ele perguntou e eu indiquei a garrafa de vodka sobre a mesinha de centro - Vocês vão beber?
— Sim - respondi como se fosse óbvio
— Porque? - Clint perguntou revesando o olhar entre nós
— Tô estressada - respondi olhando-o
— Gosto de vodka - Natasha respondeu dando de ombros
— Então... Vai se juntar a nós ou não? - perguntei simplesmente enquanto o olhava
— Tudo bem - ele falou indo pegar outro copo pra ele.
Ele colocou o copo próximo ao nosso, Natasha colocou a vodka nos copos e cada um pegou seu copo. Fizemos um brinde silencioso e viramos o conteúdo do copo, sentindo-o queimar por todo caminho até chegar ao estômago. Tomamos 3 rodadas até que o Clint falou.
— Vamos brincar de "Eu nunca..."? - ele perguntou e a Natasha sorriu
— Eu topo - ela falou e eu os olhei
— Do que vocês estão falando? - perguntei sem entender
— É um jogo simples. Deixaremos nossos copo cheios e um por rodada dirá uma coisa, por exemplo - Natasha falou enchendo os copos - "Eu nunca menti." Se alguém que estiver jogando já fez vai beber a vodka.
— Parece divertido - falei sorrindo - Tô dentro.
Pegamos a garrafa de vodka e os copos e nos sentamos no chão. A garrafa de vodka no centro do triângulo e os copos na nossa frente.
— Vamos começar - Clint falou - Quem vai ser o primeiro?
— Eu começo - Natasha falou - Hum... eu nunca fui pra cama com uma mulher.
Clint riu e bebeu. E eu bebi em seguida, atraindo os olhares surpresos deles e eu sorri.
— O que? Quando eu era pequena eu ia pra cama com a tia Sam, até dormia com ela - falei rindo
— Não foi esse o sentido da pergunta dela - Clint falou me olhando
— Ela não especificou - dei de ombros e enchemos nossos copos - Quem é o próximo perguntei olhando-os
— Você - Natasha respondeu
— Deixe-me pensar - murmurei baixo - Eu nunca... fiz sexo.
Eles beberam ao mesmo tempo. E encheram o copo em seguida.
— Eu nunca me apaixonei por alguém que viveu durante a segunda guerra mundial - Clint falou, a Natasha bebeu e eu também. Eles me olharam automaticamente surpresos
— Relaxe que isso não foi por causa do Steve - brinquei enquanto enchia meu copo
— Então quem é... - Natasha começou
— Esquece, longa história e pouco tempo - interrompi e a olhei - Sua vez.
— Vou retribuir o favor, Clint - ela falou olhando-o - Eu nunca impedir uma pessoa importante pra mim de ir por egoísmo.
A fala dela me atingiu em cheio, no mesmo momento eu me lembrei da tia Sam, do estado que ela estava naquela cama... e bebi a vodka e fiquei sem fazer contato visual com eles, apesar de não olha-los pude sentir que os olhares deles sobre mim.
— Eu nunca escondi nada das pessoas que amo - falei olhando-os e eles beberam, depois fiz o mesmo
— Se você já fez por que disse que não fez? - Clint perguntou confuso
— Acho o objetivo é fazer os outros beberem, não é? - perguntei e ele assentiu - Então o método usado pra isso não importa.
— É um bom raciocínio - ele falou enquanto eu enchia meu copo e ele olhou pra Natasha - Sendo assim... eu nunca matei ninguém.
Meu sangue gelou, lembrei do James no capture a bandeira. Da nossa luta, do momento que soltei o aparelho de choque na armadura dele, o momento que ele caiu de joelhos sendo eletrocutado. Respirei fundo e bebi a vodka.
— Eu nunca conheci um parente de sangue - Natasha falou, eu e o Clint tomamos a vodka
— Eu nunca fui manipulada pela névoa - falei e eles beberam
"É... Parece que esse jogo vai ser mais interessante que eu imaginava." Pensei enquanto começávamos outra rodada.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Oieeee! Novamente estou aqui para que... se vocês querem a continuação da brincadeira deles, mandei sugestões do que poderia ser dito. Ex: família, drogas, alcoolismo, etc. Ok?
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Acompanhem, favoritem, recomendem e principalmente, comentem.
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