Susan, a filha de um Vingador (2° Temporada) escrita por Lia Araujo


Capítulo 27
A Missão


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Eu sei... eu demorei... de novo.

Mas eu estava com bloqueio criativo, depois fiquei doente, com dias seguidos tendo febre. Peço desculpas pelo meu atraso.

Bom... espero que gostem.

Boa leitura!



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O jogo continuava, agora era vez do Clint, que parecia um pouco alterado

—Eu nunca... - ele me olhou e sorriu - Eu nunca voei em um Pégaso

Natasha deu ar de riso e eu virei o conteúdo do meu copo. Natasha encheu meu copo novamente e falou

— Eu nunca menti - ela falou nós rimos e tomamos a vodka ao mesmo tempo

— Eu nunca fiquei irritada - falei após encher nossos copos para esvazia-los em seguida

— Eu nunca fiz besteira - Clint falou e tomamos mais uma dose

Depois de diversas rodadas vi que o Clint já estava bêbado, eu um pouco alterada e a Natasha totalmente sóbria rindo das besteiras do Clint.

— Não é justo - a fala do Clint saiu um pouco enrolada - Vocês são imunes a bebida.

— Eu sou apenas mais resistente - falei dando de ombros.

— Vamos brincar de outra coisa - Clint falou parecendo pensativo e depois me olhou - Vamos brincar de desafio, eu te desafio a esvaziar essa garrafa de vodka.

— Acho que já bebeu de mais para um dia, Barton - Natasha falou com um sorriso brincalhão

— Deixa Nat, vamos ver até onde isso vai - falei e olhei para o Clint - Eu topo.

Peguei a garrafa que estava pela metade e tomei direto do gargalo, de tanto beber, minha garganta já estava dormente, mal sentia ela arder quando a vodka passava. Sequei a garrafa e coloquei sobre a mesa de centro, fechei os olhos alguns segundos impedindo um mal estar por ter bebido tanto e tão rápido. Abri os olhos e sorri.

— Minha vez - falei e levantei indo até a cozinha

Preparei um café bem forte, sem açúcar e levei pra sala.

— Te desafio a beber isso em apenas um gole - falei olhando-o

— Ok! - ele pegou a caneca e começou a tomar sem parar, enquanto eu e a Natasha batiamos na mesa de centro incentivando a beber, ele terminou e colocou a caneca na mesa fazendo careta - Que merda é isso? Você me deu pó de café puro pra beber?

— Não. Só um café bem forte e sem açúcar - falei pegando a xícara - Vou fazer chocolate pra cortar o álcool. Já volto.

Fui até a cozinha e fiz chocolate, enquanto a Dora preparava o jantar. Depois de alguns minutos, estava na sala com uma panela de chocolate e três colheres, sentados em torno da panela, Clint, Natasha e eu estávamos comendo, quando a Pepper, Steve, Bruce e meu pai entraram.

— O que estão fazendo? - Steve perguntou estranhando o fato de estarmos sentados no chão.

— Comendo chocolate - Natasha perguntou enchendo uma colher - Vai querer?

Steve pegou a colher e comeu do chocolate.

— Muito bom - Steve comentou

— Su? - Pepper me chamou e eu a olhei - Tenho novidades.

— Quais? - perguntei comendo do chocolate

— Como não há mais ameaça, eu e seu pai achamos que já podemos voltar para mansão - ela falou me olhando

— Não teria como eu ficar aqui? - perguntei olhando-a - No mês de dezembro o Buffet sempre fica uma correria, quando menos se espera sou chamada pra resolver algum problema.

— Isso já não é comigo - ela falou e olhou na direção do meu pai e do Bruce que conversavam mais afastados.

— Pepper, por favor - falei olhando-a com súplica e ela respirou fundo

— Vou ver o que consigo fazer - ela falou me olhando e sorri agradecida

— Obrigada! - falei e ela se afastou.

O jantar seguiu normal. Estávamos na sala assistindo um programa qualquer quando o celular da Natasha tocou.

— Fury - ela murmurou, se levantou e se afastou da gente.

Depois de alguns minutos tive sede, me levantei e fui em direção a cozinha, enquanto a Natasha voltava para sala com um notebook.

— O que o Fury queria dessa vez? - Clint perguntou olhando-a

— Uma missão - ela falou abrindo o notebook

— Que missão? - Steve perguntou enquanto eu voltava da cozinha.

— Destruir uma organização de tráfico de mulheres e órgãos, liderada por um antigo amigo nosso - ela abriu o arquivo da foto dele e quando vi a imagem eu paralisei

O copo que estava na minha mão escorregou e quebrou ao atingir o chão. Todos olharam pra mim.

— O que aconteceu, Su? - Clint perguntou me olhando

— Robert Lancaster - falei encarando a tela

— Você sabe quem é esse cara? - meu pai perguntou preocupado enquanto se aproximava

— Conheço, ele foi o responsável por destruir a família de uma das funcionárias do Buffet - falei me aproximando da Natasha - Ele levou a filha da Julia pra remover os órgãos e vender. Ela conseguiu me ligar, eu rastriei a ligação e denunciei anonimamente.

— Antes de cairmos em Vermont, estávamos voltando de lá - Clint explicou nos olhando - Nós só conseguimos fechar aquela clínica. O Lancaster sabe limpar as evidências.

— Pra acabar com o todo o esquema do Lancaster tem que ser feito de dentro pra fora - Natasha falou fechando o notebook

— Então você vai precisar de mim - falei e ela me olhou - Sei como colocar você lá dentro.

— Você não vai se envolver nisso - meu pai falou, mas ignorei. Ele segurou meu braço e me fez virar na direção dele - Você me ouviu? Não quero você envolvida com esse tipo de coisa.

— Essa não é uma decisão sua - falei e soltei meu braço - Eu tenho que fazer isso.

— Como você pode me colocar dentro da organização? - Natasha perguntou desconfiada

— Isso por enquanto não vem ao caso - falei olhando-a - Porque quero algo em troca pra te colocar dentro da organização.

— O que você quer? - Natasha perguntou me olhando

— Quando encontrar o Lancaster, não o prendam - falei olhando-a, senti a bênção de Hades e pela expressão dele, meus olhos mudaram de azuis para pretos - Mate-o.

— Feito - Natasha falou me olhando - Agora... como vai me colocar dentro da organização?

— Eu não vou te colocar dentro - falei olhando-a - Vou fazer você ser escolhida pra entrar.

— Como fará isso? - Steve perguntou me olhando

— Primeiramente, vamos fazer uma viagem. Vamos passar o Natal em Vermont - falei olhando-os e olhei diretamente pra Natasha - Vou fazer as malas.

Disse e fui em direção ao meu quarto.

POV Stark

Inacreditável. Como uma garota pode ser tão teimosa?

— Natasha, você não pode apoiar essa insanidade da Susan - falei olhando-a, depois que a Susan saiu

— Se ela sabe como me fazer entrar, porque não? - Natasha falou

— Porque pode ser perigoso - eu praticamente gritei

— Stark, sabemos que a Su não é uma garotinha indefesa - Natasha falou se levantando - Vou arrumar a mala.

— Steve, você precisa fazer a Natasha mudar de idéia - falei depois a Natasha saiu

— Você sabe que isso é impossível - Steve falou e suspirou em seguida - Mas também não concordo de envolver a Susan.

— Eu sei que a Susan, não vai mudar de idéia. Eu vou junto - falei decidido

— Acho melhor não. Sua presença pode comprometer toda missão - Clint falou me olhando - E comprometer a missão é colocar a Natasha e a Susan em perigo.

— Quer que eu fique aqui de braços cruzados? - praticamente gritei com o Clint.

— Posso ir para me assegurar que a Susan não se exponha a riscos - Steve falou me olhando - Assim fico de olho nela pra você

— Obrigado, Steve - falei e ele estendeu a mão na minha direção e apertamos as mãos - Me mantenha informado de cada passo dela.

— Não se preocupe quanto a isso - Steve falou

— E por favor - falei olhando-o - Mantenha a minha filha longe de confusão

— Pode deixar - ele falou e soltamos as mãos - Vou fazer as minhas malas.

— Precisamos arrumar nossas coisas também - Pepper falou se aproximando - Amanhã cedo voltaremos para mansão.

Assenti, fomos para o quarto e começamos a arrumar as coisas.

POV Susan

Arrumei apenas uma mochila com alguns itens pessoais, afinal em Vermont ainda tem roupas minhas lá. Dormir cedo, quero voltar a Vermont antes do sol nascer. Na manhã seguinte, peguei minha mochila e encontrei a Natasha na sala ao seu lado estava o Steve.

— Acordou tão cedo para se despedir da gente? - perguntei olhando-o

— Eu vou com você - ele respondeu - Também estou em missão.

— Fury quem deu a missão? - perguntei parando próximo a eles.

— Na verdade, não - ele respondeu me olhando

— Então... - fui interrompida pelo som de passos na escada

— Acordados tão cedo? - meu pai falou nos olhando

— Ia perguntar a mesma coisa pra você - comentei olhando-o

— Pepper - ele falou dando de ombros.

— Entendi - falei normalmente

Minutos depois a Pepper desceu e fomos para o aeroporto, quando chegamos entramos no avião do meu pai. No caminho lembrei que precisava pegar as chaves das casa em Vermont e alguns itens que estavam no meu quarto na mansão.

— Preciso passar na mansão pra pegar as chaves da casa em Vermont - falei normalmente

— Temos tempo - Natasha falou olhando o relógio de pulso - Susan, como você pretende me fazer entrar na organização?

— Eu já disse. Eu não vou te colocar dentro, mas irei fazer com que te chamem - eu digo olhando-a - No natal, há sempre apresentações na festa da cidade. Olheiros do Lancaster sempre estão nos eventos convidando aquelas que se destacam nas apresentações.

— E o que essa apresentação tem a ver comigo? - ela perguntou me olhando

— Vou fazer você ser a melhor entre as melhores. E sei quem pode nos ajudar - falei como se não fosse nada

— Acho que envolver civis nisso não é uma boa idéia - Steve falou me olhando

— Confie em mim - falei olhando-o - Sei o que estou fazendo.

Minutos depois Steve se afastou e foi conversar com meu pai. Pepper estava lendo alguns documentos, Natasha estudava os arquivos da missão. Em pouco tempo chegamos a Malibu.

— Volto em menos de uma hora - falei saindo do avião depois da Pepper e do meu pai.

Steve e Natasha ficaram no avião, o piloto aproveitou esse tempo para completar o tanque do avião. Depois que desembarquei vi o que o Happy nos esperava no aeroporto, entramos no carro e Happy seguiu caminho para a mansão após ter colocado as malas no porta-malas do carro. Do aeroporto à mansão ficamos em silêncio, quando descemos Happy falou que iria colocar as malas no segundo andar da mansão e que em alguns minutos nós estaríamos no caminho de volta para o aeroporto. Assenti, fui ao meu quarto, peguei tudo que precisava e desci. Não vi nenhum sinal do Happy, então coloquei as chaves sobre o piano e sentei no branquinho em frente ao piano para esperá-lo. Enquanto esperava comecei a dedilhar melodias aleatórias depois comecei a tocar primeiras notas da música Somebody To Love - Queen. Sem que eu percebesse já tocava a música, mas o som de passos se aproximando me distraiu, errei a nota e olhei na direção do som. E vi meu pai que se aproximava devagar.

— Desculpe. Não queria te interromper - ele falou me olhando

— Não interrompeu - falei olhando-o - A quanto tempo está aí?

— Tempo suficiente pra ouvi-la tocar - ele falou se aproximando do piano - Não sabia que tocava.

— Há algumas semanas, sequer sabia que tinha uma filha - comentei desviando o olhar, ele suspirou e sentou ao meu lado no banco

Deslizei um pouco pro lado para dar espaço para ele, coloquei minhas mãos no colo, então meu pai colocou a mão sobre o teclado e tocou algumas notas do ponto da música onde eu tinha parado e parou em seguida me olhando, o olhar dele revezou entre mim e o teclado do piano e entendi o convite silencioso dele, ele queria que eu tocasse com ele. Antes que eu pudesse pensar, minhas mãos percorriam o teclado tocando ao mesmo tempo que meu pai. Nas notas finais ele deixou que eu tocasse sozinha.

— Até que você leva jeito - ele comentou sorrindo

— Obrigada - agradeci ainda olhando para o teclado

— Su... - ouví-lo me chamar pelo meu apelido me fez tremer por dentro, o tom de voz dele parecia vulnerável - Deixa que a Nat cuida dessa missão sozinha, ela é experiente sabe o que fazer. Você não precisa se envolver.

— Por favor, não vamos começar com isso novamente - falei olhando-o - Eu só vou por a Natasha no caminho certo e ela cuida do resto. Não irei fazer o trabalho dela.

— E se ele descobrir sobre seu envolvimento? Se ele tentar algo contra você? - ele perguntava me olhando

— Eu sei me proteger muito bem - falei dando de ombros

— Su, eu... - ele foi interrompido pela voz do Happy

— Podemos ir, senhorita Stark - Happy falou próximo a porta

— Vai na frente, Happy, vou em seguida - falei e ele assentiu se retirando - Preciso ir.

— Não há nada que fará você mudar de idéia? - meu pai perguntou sem me olhar enquanto eu me levantava

— Receio que não - falei colocando as chaves no bolso, dei alguns passos e parei me virando para olhá-lo - Stark?

— O que? - ele falou me olhando

— Foi você que deu uma missão pro Steve, não foi? - perguntei olhando-o, ele assentiu - Qual a missão?

— Manter você longe de confusão - ele respondeu e dei um breve sorriso enquanto balançava a cabeça negativamente

— Porque? - perguntei curiosa

— Você é uma Stark, sempre vai se meter em confusão - ele falou voltando a dedilhar o piano e eu sorri

— Eu tenho que ir - falei me virando.

— Susan? - ele me chamou e eu parei para olhá-lo - Tome cuidado, por favor

— Pode deixar - falei e segui o caminho até o carro, ouvindo aos poucos o som do piano ficando mais distantes.

Happy seguiu rapidamente em direção ao aeroporto, em poucos minutos estava dentro do avião que seguia o caminho para Vermont. Assim que chegar lá preciso fazer algumas ligações, logo tudo irá se resolver. O Lancaster estará morto e mais nenhuma família terá que passar pela dor que a D. Júlia passou.


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Notas finais do capítulo

Ah... mais uma coisa. Estava sendo plagiada no Social Spirit. Então fiz uma conta com o nome Lia Stark lá pra denunciar o plagio (que já foi removido) e começar a postar a história lá, ok?

Mas... o que acharam do capítulo? Gostaram? O que acham que vai acontecer agora?

Nos vemos nos reviews!



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