Susan, a filha de um Vingador (2° Temporada) escrita por Lia Araujo


Capítulo 20
Torre Avengers


Notas iniciais do capítulo

Eu sei... demorei muito pra postar. Mas tive a merda de um bloqueio criativo dos infernos. O ENEM sugou toda minha criatividade, foi horrível. Tive que ler 9 livros pra minha criatividade voltar.

Livros:

A Fuga (Blackbird)
A Caçada (Blackbird)
O Acordo (Amores Improváveis)
O Erro (Amores Improváveis)
A Pontuação (Amores Improváveis)
O Inferno De Gabriel
O Julgamento de Gabriel
A Redenção de Gabriel
A Garota do Calendário (Janeiro)

Super recomendo esse livros. Eu amei.

Bom... chega de enrolar.

Boa leitura!

Espero que gostem!



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Quando a Pepper disse que sairíamos cedo, ela não estava brincando. As 5h30min estávamos de pé, Pepper queria que as 6h já estivéssemos no avião. Estava descendo as escadas e vi a Pepper na sala esperando que alguns funcionários das industrias Stark levassem as malas para os carros que ela solicitou.

— Porque temos que ir agora? - reclamei descendo a escada

— Aqui não é mais seguro - ela respondeu

— Nenhum lugar no mundo é seguro - resmunguei, mas meu pai ouviu

— A Torre é o lugar mais seguro atualmente - ele falou sentado no sofá

— Isso, até o Banner se irritar - falei olhando-o - Daí já sabe... O Hulk vai esmagar muita coisa lá dentro.

— Tony, fique longe do Banner enquanto estivermos na Torre - Pepper falou autoritária

Ele a olha incrédulo e eu ri da cara que ele fez. Minutos depois já estávamos nos nossos carros indo em direção ao aeroporto, mais alguma horas e chegamos a Nova York. Haviam carros das industrias Stark nos esperando. Entramos em um que nos levou diretamente para a Torre, enquanto os outros carros estavam guardando nossas mala pra levar pra lá em seguida.

Entramos e fomos direto para o elevador.

— Jarvis, vamos para cobertura - meu pai falou e o elevador começou a subir.

Minutos se passaram até que as portas do elevador se abriram. E chegamos a cobertura da Torre. Assim que entrei vi a Natasha e o Steve sentados lado a lado no sofá assistindo um filme. Ao notar a nossa chegada eles vieram nos receber. Steve cumprimentou meu pai e a Pepper, enquanto a Natasha me dava um forte abraço em seguida foi falar com a Pepper. Steve me deu um abraço carinhoso.

— Como você está? - Steve perguntou

— Bem e você? - perguntei e ele olhou de canto de olho a Natasha que conversava com a Pepper

— Mais que bem - ele respondeu voltando a me olhar e eu sorri

— Imaginei. - falei e ele sorriu - Onde é a cozinha, estou com sede

— Eu pego... - ele tentou falar mas o impedi

— Vou morar aqui por uns tempos preciso saber onde fica tudo pra me sentir em casa - falei olhando-o - Só me aponta a direção.

Ele indicou o caminho, agradeci e fui até lá. Procurei o copo, abri a geladeira, peguei a garrafa com água e enchi meu copo. Quando ia tomar a água ouvi passos olhei para sala e vi o Clint. Terminando de descer a escada.

— Já chegaram. Onde está a Su? - ele perguntou e eu me aproximei deles sem fazer barulho.

Clint parou ao lado ao sofá vazio e eu já estava bem próxima do Clint falei.

— Hey - falei e ele se virou, pulei para abraçá-lo e ele me segurou retribuindo o abraço

Mas, por eu ter feito isso sem que ele estivesse preparado, ele recuou um passo e tropeçou no sofá, fazendo-o cair e me levantando junto. Ele ficou deitado no sofá e eu por cima dele. Começamos a rir e me levantei estendendo a mão pro Clint se levantar. Quando o fez, ele me puxou pra outro abraço.

— Tava com saudade, pequena - ele falou

— Eu também - quando desfizemos o abraço vi Clint sorrir, mas não era pra mim

— Qual o problema, Tony? Ficou sério de repente - Clint falou e eu olhei na direção do meu pai, ele não parecia nada contente

— Nada, agente Barton - ele falou e se levantou indo em direção ao andar dos quartos

— O que deu nele? - perguntei confusa

— Ciúmes de pai - Pepper respondeu - Ele não quer ninguém encostando na filha dele.

— É mesmo? - Clint falou tentando conter um sorriso

— Vou conversar com ele - Pepper falou indo atrás do meu pai

Eu fiquei pensativa, olhando na direção da janela, que mais parecia uma parede de vidro, e sem que eu notasse mordi levemente o lábio.

— No que tanto você pensa? - Steve perguntou me olhando desconfiada

— Porque está me olhando assim? - perguntei querendo fugir da pergunta

— Você está pensativa demais para o meu gosto - Natasha falou ainda me olhando

— O que está tramando, pequena? - Clint me perguntou

— Porque eu estaria tramando alguma coisa? - perguntei me fazendo de inocente

— Porque está com o olhar de criança que vai aprontar - Clint respondeu normalmente - Fala o que tá tramando

— Vocês ouviram o que a Pepper disse, não é? - perguntei naturalmente

— Ouvimos... - Steve respondeu me olhando e parece que ele entendeu - Você não tá...

— Justamente isso, Steve - falei interrompendo-o e olhei pro Clint

— Deixe-me ver se entendi - ele falou me olhando - Você quer que eu te ajude a enganar o Stark, dando a entender que temos algo só pra irrita-lo?

— Sim - respondi como se fosse óbvio

— Será um prazer trabalhar com você - ele falou rindo

— Ótimo - falei e demos as mãos como se fechassemos um acordo

— Parece que sua estadia aqui, será mais divertida do que eu imaginava - Natasha falou segurando o riso.

— Você não faz idéia do quanto - falei rindo e peguei a minha bolsa - Tchau pra vocês.

— Onde pensa que vai? - ouvi a voz do meu pai no topo da escada

— Trabalhar, senhor Stark - falei parando em frente ao elevador para olhá-lo

— Acho melhor ficar aqui para descansar - Pepper intercedeu - Deve estar exausta.

— Adoraria ficar, mas tenho uma agenda a cumprir hoje - falei e as portas do elevador se abriram

— Qual é sua agenda? - meu pai perguntou

— Reunião por vídeo conferência com coordenadores de departamentos às 8h, reunião com representantes das industrias Hammer às 10h, das industrias Stark às 11h30min, com representantes de pequenas e grandes empresas para uma nova proposta de fornecimento de alimentos para funcionários as 13h... - Jarvis começou a responder

— Sem som - meu pai falou parecendo cansado só de ouvir a agenda e o Jarvis parou de falar - Tudo bem. Bom trabalho.

— Obrigada - falei entrando no elevador, quando as portas começaram a se fechar eu segurei - Só mais uma coisa, provavelmente não vou vim almoçar. Mas qualquer mudança eu aviso.

— Está bem - meu pai falou e deixei as portas do elevador se fecharem.

Chegando ao térreo, andei até a saída,  o Buffet não ficava tão longe, apenas algumas quadras de distância, tinha esquecido de pegar o BMW no aeroporto, então iria andando. Dei dois passos e vi meu BMW ser estacionado em frente a Torre. Um homem desceu do meu carro com a chave em mãos, se aproximou

— Bom dia. Susan Agostini, correto? - ele perguntou me olhando, mas quando vi o crachá das industrias Stark.

— Sou eu - falei olhando-o, ele me entregou as chaves

— O senhor Stark, pediu que eu buscasse o carro no aeroporto e trouxesse para você - ele falou

— Obrigada! - falei, ele assentiu e entrou na Torre.

Fui para o meu carro, verifiquei se minha roupa reserva estava lá e dirigi até o Buffet, cheguei faltando 10 minutos pra reunião com os coordenadores, quando cheguei a sala eles já estavam me esperando.

— Bom dia! Desculpem a demora - falei olhando-os

— Bom dia! - responderam me olhando

Demos início a reunião. Depois de quase uma hora e meia, decidimos que teremos que contratar mais gente pra trabalhar, não apenas em Nova York, mas em Vermont e Washington DC também. Com as festividades de fim de ano se aproximando a procura dos nossos serviços se tornaram maiores. Fui para minha sala e troquei de roupa vestindo uma calça social, uma camisa de botão e o meu blazer. O meu dia foi cheio, ao fim da minha agenda pedi para Talita, pegar as pastas com documentos que eu tinha que assinar, para que eu levasse pra casa. E se tivesse mais alguma coisa pra mim ler, ela mandaria pro meu e-mail. Vesti as roupas de quando cheguei e sai do Buffet.

Voltei para Torre, chegando no andar larguei as minhas coisas sobre a mesinha de centro e me joguei deitada no sofá. Peguei meu celular, coloquei os meus fones e fechei os olhos começando a relaxar. Alguns minutos se passaram até que eu senti alguém cutucar o meu braço, abri os olhos e vi o Clint, tirei um fone para ouvi-lo

— Você está ocupando o sofá todo e quero assistir TV - ele falou e eu me sentei

Quando ele sentou peguei uma almofada, coloquei no colo dele e deitei minha cabeça na almofada

— Poderia ao menos perguntar se podia antes de deitar, não acha? - Clint perguntou com sarcasmo.

— Clint, não começa porque já tô estressada - falei calma e ele começou a mexer no meu cabelo.

— Dia puxado no Buffet? - ele perguntou

— Você não faz idéia. Ainda tive que trazer trabalho pra casa - falei indicando as pastas sobre a mesa de centro.

— Tudo bem. Tenta descansar um pouco - ele falou ainda mexendo no meu cabelo.

Não sei em que momento acabei dormindo, mas acordei assustada devido a gritaria e reconheci a voz do meu pai.

— QUE MERDA É ESSA? - meu pai gritou

— QUE SUSTO, STARK - gritei me sentando - QUAL É O SEU PROBLEMA? 

— O QUE VOCÊ PENSA QUE TÁ FAZENDO? - ele falou me puxando pelo braço

— ME SOLTA - falei tentando me soltar

— Stark, você tá machucando a Su - Clint falou se levantando

— FICA LONGE DA MINHA FILHA - meu pai gritou olhando

— O QUE TÁ ACONTECENDO AQUI? - Pepper gritou chegando acompanhada da Natasha e do Steve

Quando meu pai olhou pra Pepper, eu consegui me desvensiliar das mãos dele, fui correndo em direção a escada

— SUSAN. VOLTA AQUI - meu pai gritou enquanto subia a escada

— Deixa ela, Tony - Pepper falou autoritária

Andei a passos rápidos pelo corredor, procurando o meu quarto. Quando encontrei, entrei batendo a porta com força. Peguei minha mala sobre a cama e comecei a tirar as minhas roupas jogando-as sobre a cama. Comecei a guardar algumas peças na cômoda, quando a porta abriu, olhei na direção a porta e vi a Natasha entrar.

— O Clint pediu para trazer suas coisas - ela falou colocando as pastas e a bolsa sobre a cama - Seu pai está histérico

— Exagero dele - murmurei fechando a gaveta

— Ele tá pagando os pecados dele - Natasha falou dando de ombros

— Como assim? - perguntei olhando-a

— Você tem idéia de quantas mulheres já foram pra cama com seu pai? - Natasha perguntou me olhando

— Não. E nem quero saber - falei voltando a guardar as peças de roupa

— Foram muitas. Mulheres de apenas uma noite, que se iludiam achando que poderiam conquistar o seu pai e garantir um futuro bilionário - Natasha falou

— Onde você quer chegar? - perguntei olhando-a

— Ele tem medo de que façam com você, o que ele fazia com as mulheres que ele levava pra cama - ela falou me olhando - E a fama do Clint, não é das melhores.

— E eu não sou uma qualquer - falei irritada - Eu não sou ingênua.

Nesse momento ouvi batidas na porta, em seguida ela foi aberta pelo meu pai.

— Eu já vou. Tentem não se matar, ok? - Natasha falou se levantando e saindo em seguida.

Ignorei meu pai e continuei a arrumar as minhas roupas. Dessa vez pendurando-as no closet.

— Quer ajuda? - ele falou enquanto se aproximava

— Não - falei fria - E acho que você já fez muito hoje.

Podia sentir seu olhar sobre mim enquanto eu arrumava minhas coisas. Ele parecia inquieto, mas fingi não ver.

— Susan, quero conversar com você - ele falou, mas continuei ignorando - Susan, para de birra e me responda.

— O que foi que deu em você? - perguntei olhando-o, tentando não gritar.

— Eu não sei, quando te vi com o Barton fiquei com raiva e não consegui me controlar - ele falou

— Mas porque? Não estávamos fazendo nada de mais - falei me aproximando - Eu estava estressada, ele me fez companhia e eu acabei dormindo. Simples assim. Tem mais coisa por trás disso, não tem?

Ele desviou o olhar, passou a mão pelo rosto e respirou fundo.

— Bianca - ele falou baixo, mas consegui ouvir

— O que tem minha mãe? - perguntei olhando-o

— Você é muito parecida com sua mãe. Ela tinha uma alma pura, ingênua e gentil - ele falou se sentando na minha cama - Lembro de como ela era paquerada, muitas vezes de forma suja. Teve um que quase a agarrou em um jantar após o desfile.

Ele fechou os olhos com força e cerrou os punhos.

— Só de pensar que alguém possa agir dessa forma com você, me causa uma raiva que não consigo conter - ele falou

— O que você esqueceu é que eu não sou a minha mãe. Não sou ingênua, muito menos indefesa. - falei suspirando pra me controlar - Eu aprendi a me cuidar, a me defender, a me controlar.

— Eu me sinto na obrigação de te proteger. Não apenas por ser minha filha, mas por ser filha da Bianca. - ele falou me olhando

— Eu não preciso ser protegida. Eu sei me virar sozinha, faço isso desde pequena - falei voltando a guardar as minhas roupas no closet

— Sinto muito - ele falou baixo e eu o olhei - Eu não devia ter desistido de procurar a Bianca, eu...

— Remoer o passado não irá alterá-lo, Stark - falei querendo que ele mudasse de assunto

— Me desculpe por hoje a noite - ele falou e eu fui em direção a outra mala e quando passei por ele, meu pai segurou meu pulso olhando meu braço.

— O que foi agora? - perguntei impaciente, então percebi que ele olhava pro meu braço e olhar mostrava culpa

Então eu olhei e vi marcas vermelhas, que iriam ficar roxas, onde ele havia apertado. "Merda! A leucemia tá deixando meu corpo mais sensível do que eu esperava." Pensei irritada. Ele não tinha apertado tão forte, não era pra ficar hematoma.

— Me desculpe - ele falou um pouco mais alto que um sussurro

— Não foi nada - falei me soltando dele - Você só ficou nervoso

— Isso não me dá o direito de te machucar - ele falou irritado consigo mesmo - Eu não podia ter perdido o controle.

— Stark, olha pra mim - falei e quando ele me olhou estralei os dedos manipulando a névoa.

Fiz as marcas ficarem imperceptíveis aos humanos e ele esquecer que as tinha visto. Ele parecia perdido em pensamentos.

— Você tá bem, Stark? - perguntei fingindo que nada havia acontecido

— Estou. Não foi nada - ele falou voltando ao normal

— O jantar já vai ser servido - Jarvis falou

— Acho melhor descermos - meu pai se levantando

— Estou sem fome - falei voltando minha atenção pra mala

— Susan... - ele tentou falar, mas o impedi

— Quando eu tiver fome, vou comer alguma coisa - falei sem me dar ao trabalho de olhá-lo - Preciso resolver algumas pendências do Buffet

— Tudo bem - ele falou e saiu

"Que os deuses, me ajudem" foi tudo que pensei


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram do capítulo? Se tiver algum erro me avisem. Não tive tempo de revisar o capítulo.

Acompanhem, favoritem, recomendem e principalmente comentem.

Nos vemos nos reviews!



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