Stepping on Roses escrita por Any Queen


Capítulo 5
Hot n'cold


Notas iniciais do capítulo

Gente, viu? Nem demorei tanto, os comentários e a recomendação me animaram muito, então já sabem o truque comentem e principalmente recomendem e a minha animação vai as alturas!
KILLER FROXXT, SUA LOCA! XOREI COM SUA RECOMENDACAO, SIM AMAMS CLICHES SIM!!



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"You change your mind like a girl changes clothes
Yeah, you PMS like a bitch I would know
And you over think always speak cryptically
I should know
That you're no good for me

Cause you're hot then you're cold
You're yes then you're no
You're in and you're out
You're up and you're down
You're wrong when it's right
It's black and it's white"

— Katy Perry, Hot n'cold

— Desculpa. – eu disse me afastando – Não posso fazer isso com Oliver e nem você deveria. – me afastei brutalmente, mesmo querendo que aquela não fosse minha condição.

— Por que, Felicity? – Ray deu mais um passo, mas eu coloquei uma mão em seu peito, o afastando – Ele não ama você.

— Você não pode julgar nossa relação. – suspirei, ele estava certo, porém eu não podia confirmar que todo nosso casamento era mentira.

— Eu conheço Oliver. – o moreno estava começando a ficar irritado – Ele já deve estar traindo você, fez isso com Laurel e com todas as outras mulheres com que teve algum tipo de relação.

— Ele não está. – respirei fundo e contornei o corpo grande que impedia minha passagem – Sinto muito ter que ser desse jeito.

— Que jeito? – Ray me segura pelo braço – Oliver tem suas amantes, por que eu não posso ser o seu?

— Você não me conhece e não sabe como é a minha vida, me deixe ir, por favor. – implorei.

— Como queira.

Ele me soltou e eu desci as escadas correndo, não aguentaria fica mais um segundo naquela casa. Quando cheguei a sala, Oliver conversava cordialmente com o senhor Palmer, assim que me viram, pararam a conversa e Simons sorriu.

— Conseguiu achar o banheiro, querida? – perguntou o senhor.

— Sim. – apertei os olhos – Muito obrigada pelo jantar, senhor Palmer, mas não estou me sentindo bem. – olhei para Oliver – Podemos ir embora, querido?

Ele me olhou divertido e assentiu.

— Claro.

Deixamos rapidamente a residência dos Palmer e eu não vi mais Ray, o que eu agradeci profundamente. Oliver andou calado o caminho todo, eu apertava meus braços envolta do meu corpo, ainda tremendo por causa da situação.

— Aconteceu alguma coisa que eu deva saber?

O encarei para ver se ele estava irritado, mas Queen continuava absorto de sentimentos, olhando para frente com o único desejo de chegar a mansão.

— Claro que não.

— Está calada.

— Achei que não gostasse de me ter tagarelando o tempo todo.

— Se saiu bem hoje.

— Graças a Diggle. – como nome de Diggle em minha mente, toda a ameaça de Oliver veio à tona, o que me fez ficar muito irritada com ele e por um segundo me arrependi de não ter beijado Ray, como eu poderia não fazer nada com um homem que ameaça seu amigo? – Agora você... – me calei, eu discutiria com ele no meio da rua se fosse preciso, mas temia que ele fosse fazer algo com John se eu falasse.

— Agora o quê?

— Nada. – adiantei o passo, mas Oliver me segurou pelo braço com mais força do que deveria.

— Espero que não esconda nada de mim. – o loiro estava com uma voz de dar medo, o que me deixou nervosa, ele tinha sido frio até agora, mas não aterrorizante – Eu não estava brincando quando disse que te jogaria no fundo do oceano.

— Eu sei o que você disse. – puxei meu braço de volta e bufei – Nunca mais toque em mim desse jeito. – girei nos calcanhares e andei rapidamente de volta para a mansão, sem olhar para trás para ver se ele me seguia, eu só queria dormir e esquecer que estava casada com o pior dos homens.

***

No outro dia, Diggle tinha me dado uma folga e eu tinha achado um notebook antigo na biblioteca, estava tentando me habituar as mudanças que haviam acontecido durantes anos, mas a matriz era a mesma, então eu logo comecei a pegar o jeito. Estava absorta do mundo quando alguém bateu na porta.

— Pode entrar. – disse ainda sem tirar os olhos do computador.

— Vejo que achou um computador. – disse Dig.

— Espero que não se importe, estou fascinada com as mudanças.

— Com certeza Oliver não vai se importar.

Oliver... não tínhamos nos falado desde que eu o confrontei, ele não havia dormido no nosso quarto e eu agradeci por isso, ainda estava com muita raiva dele e não queria ter que ficar perto dele, por mais que sentisse pena e culpa. Pena pela pessoa que ainda poderia estar dentro dele e culpa por seu pai, que havia me implorado para achar aquela pessoa.

— Tenho certeza que Oliver não se importa com nada que faça contanto que não manche sua boa imagem.

— Bem, tem alguém na entrada te esperando.

Levantei com um pulo.

— Quem?

— Senhor Ray Palmer. – Dig, mexeu a cabeça levemente, para que o seguisse, porém meus pés não saiam do lugar.

— Desculpa, Diggle, mas não posso recebê-lo, diga que eu estou doente. – Suspirei e me apoiei na cadeira, não tinha certeza do que poderia fazer se me encontrasse com Ray.

— Algum motivo, Felicity?

— Apenas faça, Dig, por favor.

— Como quiser.

Diggle saiu e assim que ele saiu eu o segui para escutar a conversa e a voz de Ray.

— Sinto muito, senhor Palmer. – disse Dig ao longe – Mas a senhora não está se sentindo bem hoje.

— Algo sério? – perguntou a voz preocupada de Ray.

— Creio que não, senhor, mas ela não quer receber visitas.

— Eu... – a voz de Ray sumiu – Bem, entregue isso a ela, por favor e diga que se cuide.

— Muito bem, senhor.

— Por favor, Diggle, que ela se cuide.

Depois houve silêncio e eu corri de volta para a biblioteca, do segundo andar eu pude ver Ray saindo e não olhando para traz. Eu queria gritar para que ele me perdoasse e que ele estava certo, eu não podia ficar com Oliver, mas também não podia deixar que a minha raiva por ele me levasse a tomar ações impulsivas. Queria poder criar um mundo à parte em que nada daquilo acontecia.

Ainda mexia vorazmente no computador quando Dig veio me chamar para jantar, eu não havia percebido que já estava escuro, eu tentei me concentrar na tarefa do que deixar meus pensamentos vaguearem entre Oliver e Ray e no que poderia ser a minha vida.

— Senhora Felicity. – quando me virei, vi que Dig tinha um pacote em mãos.

— O que é isso?

— Senhor Palmer deixou para você. – levantei-me lentamente e peguei o pacote das mãos de Diggle. – Me desculpe a franqueza, Felicity, mas está apaixonada pelo Palmer?

— O quê? – quase tombei para o lado.

— Oliver me contou que ficaram sozinho ontem, aconteceu alguma coisa?

— John... – suspirei – Ele tentou me beijar.

— Mas o quê? O melhor amigo de Oliver? – Dig jogava os braços para cima – O que aconteceu?

— Eu não fiz nada, eu juro! – algumas lágrimas ameaçaram cair, me sentia um pouco suja por ter considerado beijá-lo – Sim, eu fiquei tentada, mas não podia fazer aquilo com Oliver.

— Mas ele não ama você.

— Eu sei... – grunhi de frustração – Eu não sei se me sinto idiota por querer ser fiel a uma pessoa que não gosta de mim e me deixa morrendo de medo as vezes, mas também não sei se devo traí-lo dessa forma.

— É uma questão difícil.

— Quando eu vi a foto dele na casa dos Palmer, eu vi o que o pai dele quis dizer.

— Você falou com o senhor Queen?

— Sim, muito rapidamente quando Oliver foi me apresentá-lo.

— E o que ele disse? – perguntou John visivelmente curioso.

— Que eu não desistisse do Oliver, claro que eu não tenho motivos para me empenhar, mas quando vi aquela foto de criança eu percebi que tem algo quebrado nele, algo antigo que eu não faço ideia do que seja. De alguma forma, aquilo me fez perceber que se o abandonasse ele faria aquela mesma expressão, ele precisa de mim, por mais que seja pelo bem do status. Ele precisa de mim porque ele precisa da empresa, ele se pôs na empresa, pôs sua vida nela, e para consegui-la, ele precisa de mim, então...

— Está sendo muito bondosa.

— Nem tanto, ele ainda me dá o dinheiro para a minha família.

— Ray também te daria.

— Fora de questão, Dig, sou casa por mais que seja com o Tenebroso Oliver Queen.

— Tenho certeza que ele não é tão mal assim. – com essa frase, Diggle me deixou sozinha na biblioteca com o pacote.

Assim que tinha certeza que estava sozinha, abri o pacote, nele continha uma pequena caixa de veludo e uma carta. Deixei a caixa em cima da mesa e peguei o papel.

“Felicity, me desculpe por colocá-la em uma posição difícil ontem à noite, mas eu não me arrependo de tentar beijá-la. Eu estou maravilhado com você e quero descobrir mais sobre esses sentimentos. Não me afaste.

Com amor,

Seu Ray”

Deus, aquilo estava virando uma bola de neve.

Oliver

Ela tinha que me odiar.

Por que Felicity estava se esforçando? Ela precisava ceder a Ray e fugir com ele e qualquer coisa que ele quisesse. Depois de ler seu bilhete, eu sabia que ele estava apaixonado por ela e eu precisava que ele perdesse a cabeça com esse sentimento.

Se ele fugisse com Felicity, eu poderia ficar com sua empresa e me livrar dela sem nenhum problema, mas ela insistia em ver algo em mim que não existia. O que havia de errado com ela? Não tinha percebido ainda que eu era um monstro? Eu não tinha salvação e não queria ela perto de mim.

Sem conseguir trabalhar, voltei para a mansão irritado, passei pelos empregados e escancarei a porta da biblioteca. Ela estava sentada, digitando vorazmente no computador e deu um pulo da cadeira quando eu entrei.

Ela usava um vestido florido e seu cabelo estava solto. Felicity era meu oposto em tantas formas, era tão ingênua e boa, e estar perto dela me fazia sentir culpa de mim mesmo e eu não queria me sentir daquele jeito.

— O que foi? – disse ela com olhos arregalados.

— O que está fazendo com esse computador?

— Eu... Hãm... – gaguejou – Achei que não se importaria.

— Não respondeu minha pergunta? – gritei.

— Estava hackeando as câmeras de vigilância dos Glades para saber se minha família estava bem. – disse baixo.

Ela sabia hackear? Isso era uma novidade.

— Você não pode fazer isso – esbravejei – Quando nos casamos eu disse você tinha que esquecê-los.

— Eu só quero saber se estão bem! – gritou.

— Eu não tinha dito que ia ajudar? Mas essa afronta pode me fazer mudar de ideia.

Felicity inflou o peito, ela não tinha medo de em confrontar e isso tinha que mudar.

— O que vai fazer, senhor todo poderoso, me jogar no fundo do oceano?

Andei com passos largos até ela e peguei o notebook, jogando-o com forçar na parede, a loira tremeu, se encolhendo com o som do aparelho despedaçado.

— Sua família não vai receber comida essa semana.

— Não. – ela lamentou – Não faz isso – uma lágrima correu no seu rosto, eu não queria ter que fazer aquilo, mas ela tinha que me odiar.

— Você não me deixa escolha.

— Por que está fazendo isso? Por que não tenta? – um soluço ecoou em sua garganta – Eu estou tentando.

— Por quê? Eu disse que esse casamento não teria sentimentos e também não quero que os tenha por mim.

— Você é tão egoísta. – sua postura desafiadora tinha voltado – Parece uma criança mimada.

— O quê? – gritei – Você me chamou de criança mimada?

— Você é! – gritou de volta colocando a mão na cintura – Tudo tem que ser do seu jeito, tudo ao modo Oliver Queen.

— E o que você tem a ver com isso, sua garota pobre?! – ela estava me deixando irritado, muito irritado.

— Eu moro com você, seu idiota! Sabe o que seria inteligente?

— Diga, senhora que não estuda faz anos.

— Como você pode ser tão... – grunhiu – Se você não fosse tão irritante talvez poderíamos viver em paz.

— Em paz? Com você?

— Qual é o problema? – ela jogou os braço para o alto – Eu não atrapalho a sua vida.

— Você está atrapalhando a minha existência!

— Você que quis que eu me casasse com você! – ele estava tão vermelha que parecia ao ponto de explodir.

— Você precisava! – não aguentava mais, dei as costas para ela e andei pesadamente para meu escritório.

Assim que entrei me servi de um belo copo de uísque e me joguei na cadeira. Diggle entrou e cruzou os braços.

— O que foi? – bufei.

— Parece que seus planos não deram certo.

— Aquela garota me tira do sério!

Felicity

No meio da noite eu acordei com uma agitação na cama, assim que tomei consciência da onde estava, me levantei e vi que Oliver se debatia freneticamente. O cobertor estava enroscado em seu corpo e ele suava demasiadamente, seus olhos apertavam e não se abriam. Eu sabia que ele estava tento um pesadelo, Roy teve vários depois que tinha ido morar comigo.

— Fogo. – ele sussurrou e se debateu.

— Oliver?

Mas ele ainda delirava com o sonho. Cheguei mais perto e o abracei, tomando sua cabeça em meu colo, sabia que não podia acordá-lo de maneira abrupta, comecei a passar as mãos por seu cabelo molhado enquanto ele ainda se debatia.

— Ei, está tudo bem, eu estou aqui e não tem fogo nenhum. – tentei manter a minha voz calma, por mais que ele agora estivesse me apertando forte de mais – Oliver? – sua respiração ficou mais calma – Oliver? Acorda.

Aos poucos ele se acalmou e abriu os olhos, ainda respirando pesadamente, ele me encarou desentendido e eu o ofereci um sorriso, por mais que nossa discussão ainda estivesse presente entre nós, ele não tinha ninguém para cuidar dele.

— Felicity? – ele me encarou com um pouco mais de clareza e ainda não havia me soltado.

— Sim, está tudo bem, foi só um sonho.

Ele deu um pulo do meu colo e saiu da cama, na mesma hora eu também fiz o mesmo, o que estava acontecendo agora?

— Eu não preciso que me trate como criança. – por mais que ele estivesse gritando comigo, ainda podia ver o homem frágil que estava tento um pesado há poucos minutos então eu sorri o que o deixou ainda mais irritado.

— O que eu posso fazer quando está fazendo birra?

— O quê? Eu não estou fazendo birra. – ele cruzou os braços e fez uma expressão afetada.

— Está tudo bem precisar de alguém que o conforte quando estiver tendo pesadelos, Oliver.

— Eu não estava tendo um pesadelo. – ele estava agindo feito crianças, o que me deixava ainda mais com vontade de rir – Você é impossível! – gritou quando deixou o quarto as pressas.

***

Na manhã seguinte estava novamente na biblioteca para treinar com Dig, era um lindo sábado e os empregados estavam de folga. Hoje haveria um baile importante e John estava tentando me ensinar a dançar, o que não estava indo muito bem.

Estava na minha terceira pisada no pé de Diggle quando uma voz ecoou da porta.

— Parece que você tem dois pés esquerdos.

Oliver estava encostado no batente da porta, com uma roupa mais casual do que o de costume. Ele parecia mais calmo, eu não havia voltado a vê-lo depois do episódio do pesadelo, ele parecia bem mais relaxado.

— Sou uma menina pobre dos Glades, majestade. – eu sorri, mesmo que estivesse sendo petulante, eu não queria brigar, estava cansada.

— Pode nos dar licença, John? – Oliver entrou na biblioteca enquanto Dig saia e foi até o Ipod que tocava uma valsa antiga – Essa música é um saco.

Eu ri. Espera, eu ri? De um comentário do Oliver, o que estava acontecendo? Ele mudou para uma música mais moderna com a mesma pegada da dança. Oliver caminhou até me encontrar e fez um movimento com a cabeça.

— Posso? – perguntou quase como um cavalheiro.

— Sim.

Ele passou o braço direito pela minha cintura e me puxou para perto gentilmente, enquanto a outra mão pegava a minha mão direita.

— Coloque essa mão no meu ombro. – eu fiz o que ele havia pedido e me segurei para não cair, estava começando a ficar nervosa com a situação – Dig me disse que é boa com números, então pense na música com números. Um, dois, três. – ele começou a se movimentar, balançando de um lado para o outro suavemente, eu olhei para os meus pés com medo de pisar nos deles – Olhe para mim, o contato visual é importante.

Levantei meu olhar e encarei a imensidão dos seus olhos, ele parecia diferente, mais relaxado e não me odiando completamente, algo parecia ter mudado e eu já não o odiava completamente. Sorri quando percebi que estava indo muito bem na dança.

— Vamos tentar algo mais difícil.

Antes que pudesse protestar ele me rodopiou e voltou a me segurar, eu comecei a rir pelo movimento e quando senti seu peito tremer, eu vi que ele também sorria. Oliver Queen estava sorrindo. Era uma cena linda.

— Sinta música, é feito para ser divertido.

Ele me rodopiou de novo e novamente eu ri, era um momento bom e Oliver estava sendo paciente comigo.

— Muito bem. – disse quando a música terminou – Escolha uma.

— Eu posso? – perguntei animada.

— Vá em frente.

Eu fui saltitando até o Ipod e acabei errando o botão e abrindo a galeria, nela havia uma foto digitalizada de uma pequena família, reconheci o pequeno Oliver e seu pai, com eles haviam mais uma senhora muito bonita e no seu colo uma bebezinha de um ano.

— É sua família? Onde está a sua mãe?

— O que você está se intrometendo? – sua voz irritada tinha voltado, ele chegou rapidamente em mim e pegou o Ipod da minha mão, apagando a foto.

— Por que você fez isso?

— Vamos parar de dançar. – disse com raiva – Não quero mais fazer isso.

Com isso, Oliver saiu esbravejando pela porta.

Enquanto estávamos no carro para ir para o baile, o Oliver não falou nada, ficou olhando para a janela no lado oposto e não parecia disposto a falar comigo. Quando chegamos, ele tomou meu braço e me guiou para dentro.

— Lembre-se de sorrir e não falar coisas idiotas.

Eu coloquei um sorriso radiante no rosto e vi que ele fazia o mesmo. Assim que entramos no salão, as pessoas começaram a nos encarar e cochichar, a maioria delas usava joias chiques e vestidos que comprariam a minha casa.

— Essas pessoas são muito ricas.

— A maioria delas são corrupta. – ele bufou – E muito perigosas.

— Diz como se já tivesse tentando.

— Todo mundo tentou em algum momento, Felicity. Sorria, aí vem a Helena. – quando me virei vi que uma mulher muito linda vinha ao nosso encontro usando um elegante vestido roxo.

— Oliver Queen. – Helena sorriu sugestivamente.

— Helena Bertinelli, essa é minha esposa, Felicity Smoak. – Helena sorriu, mas não parecia gostar muito de mim, estava mais concentrada em Oliver.

— Smoak? Não conheço.

— Canadá. – também sorri falsamente.

— Entendo. Então Oliver, está sumido.

— Ossos do casamento. – Oliver também parecia estar ansioso para sair dali.

— Oliver, querido. – chamei – Acho que estou me sentindo tonta, poderíamos ir achar algo para comer.

— Com toda certeza, meu amor. – Oliver focou nas últimas palavras e encarou Helena para que ela entendesse o recado – Com licença, Helena.

— Claro.

Assim que chegamos no canto, Oliver suspirou aliviado e afrouxou a gravata.

— Tem que parar de usar doença como desculpa.

— Você não tinha pensado em nada melhor. – disse irritada – Quem era ela afinal?

— Antigo caso.

— Acho que querendo ser o atual, ela não se importa de você ser casado?

— Não. – respondeu Oliver com um tom que deixava claro o tipo de pessoa que a Helena era.

— Oliver e Felicity. – disse um voz atrás de mim, meus pelos se eriçaram e meu coração ficou acelerado – Que bom vê-los aqui.

— Ray – falou Oliver cordialmente – Igualmente.

— Oliver, quero dançar essa música. – o puxei pelo pulso até a pista de dança e me posicionei para dançar.

— O que deu em você? – apesar da pergunta ele me segurou pela cintura e começou a se movimentar.

— Eu gostei dessa música.

Ele não perguntou mais. Do outro lado do salão, Ray no encarava visivelmente irritado, mas eu tinha dito a mim mesma que me manteria longe e daria a chance que Oliver não merecia, ele poderia ser doce quando queria e eu estava disposta a achar isso.

— Desculpa pela foto. – disse baixinho.

— Não foi culpa sua. – respondeu me encarando.

— Aquela era a única cópia?

— Não gosto de fotos, sim, aquela era a última. – ele desviou o olhar e focou em um ponto além de mim.

— Eu... não sei o que dizer, sinto muito, Oliver.

Queen encontrou meu olhar e suspirou.

— Foi minha culpa, Felicity, minha culpa. – por algum motivo não parecia mais que ele estava falando da foto.

— Não seja tão duro consigo...

De repente uma gritaria fez com que eu me afastasse de Oliver e virasse para ver o que estava acontecendo. Um homem estava arrumando alguma confusão na entrada do baile, eu ignoraria, mas quem estava gritando era Tommy.

Tommy estava no baile.

— O que ele está fazendo aqui?


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Notas finais do capítulo

Eu to postando pelo telefone então me desculpem qualquer erro, espero que gostem xoxo