Daddy's Fuck Her Little Baby Girl escrita por LittleLamb2


Capítulo 17
Capitulo 17


Notas iniciais do capítulo

Hy!
=^.^=



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Já havia passado dois dias desde que Emma estava internada, ainda em coma, Regina saia do hospital apenas para o trabalho, e isso porque era obrigada por Ingrid. Todos estavam mais tranquilos, exceto a morena, que continuava com o olhar perdido, esperando a chance de vê-la, sabendo que só se sentiria melhor quando tivesse certeza absoluta de que ela estava mesmo bem. Regina ergue a cabeça, quando percebeu que alguém havia chegado. Era a médica.

— Vocês podem entrar!

Regina se levantou rápido, sem sequer pensar em outra coisa e se juntou a Ingrid. A morena lança um olhar terno para a mais velha e respira fundo ao acompanhá-las através das portas. Ela conhecia aquelas paredes, conhecia aquele corredor e a imagem que tinha dali não era das melhores. Mesmo não querendo, Regina não conseguia parar de ficar repassando a imagem de sua menina machucada. A voz da médica a tirou de seus pensamentos...

— A sedação da Emma já foi retirada e ela está prestes a acordar. Não vai ser uma sensação boa para ela, porque ela vai se desesperar um pouco ao sentir o tubo em sua garganta. E antes que me perguntem o porquê de o tubo continuar, eu já explico que precisamos que ela o expulse. Isso nos dará a certeza de que ela não precisa mais dele para respirar. Ela ficará agoniada e poderá se debater, o que poderá assustar vocês. Mas não se preocupem. Assim que ela despertar e se incomodar com o tubo em sua garganta, nós faremos a retirada e ela poderá respirar por conta própria.

Regina tremia. Tudo parecia muito surreal. Há pouco tempo, suas esperanças estavam se desfazendo. O pavor de perder Emma era tão intenso quanto a possibilidade de ser real. Agora, estava ali, aguardando naturalmente que a loira despertasse. E sim, ela iria despertar. Não era uma mera possibilidade. Era uma certeza... Mas e as sequelas? Será que elas seriam graves? Será que Emma acordaria normal? Um barulho foi ouvido. Todos os olhares se voltaram para a cama. O monitor cardíaco apontava um aumento na frequência cardíaca de Emma. Era oficial: ela estava acordando. A Loira começou a se engasgar antes de abrir os olhos e as enfermeiras começaram a preparar a retirada do tubo. Emma se debatia e demonstrava estar sentindo dor. O coração de Regina se apertou. Ouvia uma tentativa de grito abafado de Emma, que rejeitava o tubo, mas não conseguia expulsa-lo sozinha. Ingrid se aproximou e começou a falar com ela.

— Calma, filha.... Calma! Já vai passar...

Emma, enfim abriu os olhos. Piscou vagarosamente, tentando se acostumar com a claridade. O tubo, enfim, fora retirado. Ela tossia. Tentava abrir mais os olhos, mas a claridade a estava incomodando muito. Fechou os olhos novamente e tentou falar.

— O que... acon...te...ceu? - perguntou fraca, com a voz completamente rouca, falha e baixa.

— Você sofreu agressão física, Emma. Você está no hospital, mas vai ficar bem.

— Agres...são? - perguntou ainda com os olhos fechados e com a voz baixa.

— Sim. Emma, eu preciso te fazer umas perguntas para saber como você está, como está sua memória para ver se há alguma sequela. Não precisa abrir os olhos. Tudo bem?

Emma apenas acenou devagar com a cabeça, concordando.

— Qual seu nome completo?

— Em...ma...Ca...me..ron...Swan. - respondeu com um pouco de dificuldade.

— Ótimo! Muito bem, Emma! Agora me responda qual o nome da sua mãe. Você pode me dizer?

— Ingrid. - respondeu corretamente.

— Muito bem! Agora me diga em que dia você nasceu.

Emma não respondeu. Tentava abrir os olhos. Sua expressão, ainda que estivesse com os olhos fechados, mudou. Parecia que estava percebendo alguma coisa.

— Emma, tudo bem?

A morena, enfim, abriu os olhos por completo e tentou encontrar o que queria. Seu olhar vagou ao redor e pôde ver sua mãe, mas pelo ângulo, ela era a única que ela conseguia ver, além da médica. De repente, ela tentou articular as palavras. Ela sabia que conseguia falar, mas a sonolência, resultado da sedação, ainda a deixava muito lenta. Antes que qualquer um se manifestasse, ela conseguiu falar.

— Regina... sinto...o cheiro...dela...

A morena sentiu seu coração acelerar desesperadamente. Emma não apenas havia acordado, como estava falando e demonstrou estar com a memória funcionando. Mas do que isso, não lembrou apenas que ela existe ou o nome dela. Lembrou do cheiro. Regina se moveu, aproximando-se mas dela, para ficar em seu campo de visão. Enfim os olhares se conectaram. Imediatamente percebeu uma lágrima cair do olho direito de Emma.

— Meu amor...- disse com dificuldade.

— Hey! - disse se aproximando mais.

Emma se esforçou e desenhou um singelo sorriso em seu rosto, enquanto Regina se aproxima ao máximo e a beijou na testa. Parecia a primeira vez em que se tocavam. Uma carga elétrica insana as invadiu, conectando-as novamente. Destruindo todo e qualquer abismo que a vida tentou construir entre elas. Estavam juntas de novo e sentiam isso.

— Você não tem noção do susto que me deu pequena! - disse baixinho ao afastar os lábios de sua testa.

— Des...culpa...

— Não se desculpe, meu amor! Não se desculpe! Oh Deus! Eu te amo tanto! Minha pequena menina! Tanto! - disse beijando-lhe a testa novamente e voltando a chorar.


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Notas finais do capítulo

Faltam poucos capítulos para o fim. :(



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