Sete noites, vinte e uma perguntas escrita por Luminária


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Ho hey
DEMOREEEEEEEEEEEI!
Vou listar aqui alguns culpados:
1- Amigdalite
2- Star vs As forças do mal
3- Preguiça
4- Sinbad no bouken
5- Eu mesma e estou sendo mulher suficiente para assumir isso u-u



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Já era a sexta noite. Sexta noite, quem diria, não é mesmo? O tempo parece passar tão rápido, sentiam-se como se hoje fosse o início da aposta. Talvez fosse bom voltar um pouco e começar tudo de novo, afinal, esses encontros noturnos deixariam muitas saudades, tanto para Chat Noir quanto para Ladybug, mesmo que essa não admita facilmente. Ambos estavam um tanto nervosos, pois sabiam que depois desta restaria apenas uma noite: a última, a noite da revelação. O que aconteceria depois que revelassem suas identidades? Como reagiriam? E se suas suspeitas estiverem corretas? E se, por outro lado, não estiverem? Como seria a relação dos dois jovens heróis de Paris a partir desse marco? Existiam tantas perguntas, incontáveis questionamentos que logo teriam respostas.

Hoje, contudo, terão direito a três respostas cada, nada mais que isso.

— O que te faz pensar que já sabe quem eu sou? – a morena secamente falou sem fazer rodeios, ela andava um tanto alterada desde a informação de que Chat Noir já tinha uma forte suspeita sobre sua real identidade.

Essa aposta serviu para Ladybug revelar seu lado extremamente competitivo. Mas será que ela realmente estava assim por apenas ter medo de perder?

— Todas as respostas que eu tenho? – Chat Noir respondeu num tom questionar, com medo que ela acertasse um talismã em sua cara. – Sério, você precisa parar de desconfiar de mim. Eu não sou um gato de rua, sou gato de família.

— Justo. – ela fechou a cara – Se eu sou da sua sala, em qual série eu estou?

— Primeiro ano do ensino médio.

Acertou; são mais dez pontos para a Grifinória.

— Certo, mas de qual colégio?

— Colégio Françoise Dupont. – acertou mais uma vez

Por favor, Ladybug, não há mais razões para duvidar: ele realmente sabe quem você é. Já a maior heroína de Paris não faz ideia de quem ele seja, pronto, falei! Podem encarar os fatos, já deu! Não há mais chance alguma de ela vencer a aposta!

— Agora vai parar de duvidar de mim? – ele perguntou com um sorrisinho bobo enquanto balançava o rabo. Aquela cena era no mínimo fofa, do tipo que arrancaria “owwnts” de todas as garotas que a vissem. - Ah, o que é que há? Não quero ver my lady com essa cara, você fica mais bonita quando sorri.

Bem convincente, vamos assumir. A jovem, porém, não mudou a expressão.

— Você é bem teimosa, eu vou ter que apelar.

Aproximou-se rapidamente dela, dirigindo suas patas felinas e macias aos cantos de sua cintura, começando a fazer cócegas na garota. Ladybug, mesmo contra sua vontade, já estava rindo como uma boba alegre.

— Pronto, Chat Noir, eu estou rindo. – ainda que não fosse necessário, falou. – Já p- pode parar.

— Não. – respondeu com um sorriso maroto, continuando com as cócegas.

— Chat Noir! Me solta agora!

— Vai fazer o quê? Jogar o talismã na minha cara?

A morena decidiu aceitar a sugestão, acertando seu ioiô no meio da testa do loiro.

— Ok, eu me rendo! – balançou seu bastão, tentando imitar os movimentos de uma bandeira. – Eu prometo nunca mais desafiar o talismã.

— Sábia decisão. – a garota joaninha riu um pouco da situação

— Agora é minha vez de perguntar...

— Você já fez suas perguntas, então terminamos por hoje.

Chat Noir ficou em silêncio por alguns instantes, tentando se lembrar de ter feito perguntas.

— EI! Eu não fiz nenhuma pergunta hoje!

— Fez sim, três.

— Ah, é? Prove.

— Primeira: todas as respostas que eu tenho?

— Eu meio que estava respondendo, mas perguntou. – coçou o queixo pensativo

— Segunda: agora vai parar de duvidar de mim?

— Eu não tinha me tocado.

— Terceira: vai fazer o quê? Jogar o talismã na minha cara?

— A resposta doeu. – admitiu frustrado – Então... É amanhã.

— Amanhã.  – ela repetiu

— Pode não parecer, mas eu estou muito nervoso. – confessou – A verdade é que eu me sinto um gatinho assustado quando estou perto de você, Ladybug.

E essa frase acabou de entrar para a lista de coisas que ela nunca pensou que Chat Noir diria, mas que adorou ouvi-lo dizer.


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Notas finais do capítulo

E aí? *u* O que esperam para o final?
Beijinhos de luz :*



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