Sete noites, vinte e uma perguntas escrita por Luminária


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Ho hey
MEUS FÃS, EU CHEGUEEEEEEEEEEI! - Terk, BBF do Tarzan
Quero agradecer a Lupa por ter me dado a semente da treta, acabei usando um pouco de agricultura por aqui ;)
E estou doente :( Isso é ruim



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As estrelas iluminavam a noite parisiense. A lua crescia junto com a vontade de descobrir a verdade.

Era a quinta noite da aposta que se aproximava do fim. Depois dessa noite faltaria apenas dois dias para que eles tivessem suas identidades reveladas. Em alguns momentos, toda aquela espera os deixava aflitos, mas também muito ansiosos. A cada noite que passava as pistas aumentavam, assim como a curiosidade de ambos.

Desta vez, os papéis estavam invertidos; Ladybug estava na Torre Eiffel, esperando por seu parceiro. Parece que o jogo virou, não é mesmo?

— Parece que hoje não fui eu que me atrasei. – a morena brincou

— Eu sei, peço mil perdões por ter deixado uma senhorita como você esperando sozinha. – Chat Noir se desculpou ao chegar - Eu tive que tomar um banho de gato antes.

— Banho de gato? – arqueou a sobrancelha, completamente desacreditada naquela história

— Sim, afinal, é o que os gatos fazem.

— É cada uma que você me faz ouvir, Chat Noir... – falou, abrindo um leve sorriso

— Pelo menos isso faz você rir.

— Um pouco.

— Ah, que droga! Só um pouco? Não era bem isso que eu esperava, mas é melhor do que nada. – sorriu de canto para a super heroína - Então... Vamos às perguntas. – lembrou-a, preparando a primeira questão da quinta noite. - Ladybug, você topa ir ao cinema comigo?

— Você ficou maluco? Claro que não!

 - Calma, my lady, eu só fiz uma pergunta. – essa não foi nem de longe a reação esperada por Chat Noir - E por que não?

— Ainda pergunta? Se formos ao cinema, ou qualquer lugar, nós vamos nos tornar a atração principal.

— Certo, o argumento é válido. – teve de concordar - Então nós vamos sem as máscaras: pronto, resolvido! Agora você topa?

Arrumar uma solução rapidamente, como se o obstáculo encontrado fosse a coisa mais simples do mundo: a gente se vê por aqui.

— O quê? Não! – ah, como assim? Ela não poderia dar uma única chance para um pobre gatinho abandonado? - Essa aposta era só uma desculpa pra você me chamar pra sair? Podia ter feito isso um jeito bem melhor, Chat Noir.

Ladybug parecia realmente brava. O loiro teria de escolher suas palavras com todo o cuidado possível, qualquer coisa que dissesse poderá ser usada contra ele.

— N- Não, de jeito nenhum, m- my lady. – quem precisa de cuidado quando se tem o desespero bem ao seu lado? - Eu só pensei que, agora que a gente está ficando mais próximo, a gente podia, sei lá, começar a sair juntos.

— Desculpe por ter exagerado, mas eu não aceito.

— Eu que sou o gato, mas é você que me arranha. – ele fez piada com a própria desgraça? Masoquismo ou disfarce para a dor? – Bom, sua vez.

O felino acabou concluindo que era melhor não contar o verdadeiro motivo do convite (ainda não) e mudar logo de assunto.

— Por que ficou fazendo perguntas sobre “onde eu sento na sala” ontem?

Aquele momento em que a vida olha na sua e cara e fala “se ferrou”.

— Porque... – não tinha para onde fugir (além de se jogar da Torre Eiffel), ele não queria responder a esse tipo de pergunta – Porque eu acho que sei quem você é.

— Como você sabe?

— Eu tenho uma suspeita, só isso.

— Você está me dizendo que estudamos na mesma sala?

— Se você for quem eu estou pensando, sim.

Chat Noir havia acabado de confessar que tinha forte suspeita sobre sua identidade. E se ele estiver correto? Isso ainda temos dois dias para descobrir.


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Notas finais do capítulo

Beijinhos de luz :*



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