Victim escrita por WithLeónVargas


Capítulo 6
Capítulo 5 - Compras? Manhã invertida.


Notas iniciais do capítulo

Oii, de voltaa!



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7:30 da manhã

 

 Depois de acordar cedo – como de costume – e tomar um bom banho quente, León foi para a cozinha preparar o café. Ele tinha esse hábito, talvez por ser o irmão mais velho.

— Já levou o café dela? – Diego chegou.

— Bom dia pra você também.

— Bom dia... Desculpe – Diego disse coçando os olhos. – E ai, já levou o café dela?

 León soltou a garrafa do café, deixando-a na pia e encarou seu irmão mais novo. Um olhar bem expressivo, para dizer a verdade. Entendendo o “recado”, o mesmo decidiu ir ele mesmo ver como Violetta estava. Mas antes de colocar o primeiro pé na escada, ouviram-se gritos:

— SOCORRO!!!! SOCORRO! ALGUÉM ME TIRA DAQUI!!!

 Os irmãos Vargas subiram rapidamente até o sótão. Quando chegaram na porta, os dois pararam:

— Está vendo por que eu fiz o que fiz ontem? – Perguntou León fazendo careta em meio aos gritos.

 Diego revirou os olhos e abriu a porta. Os três se encararam em silêncio por alguns segundos.

— Bom dia – disse Diego. Com um “sorriso idiota”, pensou León.

— Olha garota, eu sugiro que você pare de ficar gritando... – Ele se auto interrompeu ao ver seu irmão se aproximar da moça – Diego?!

— O que esse cobertor está fazendo aqui? – O Vargas mais novo perguntou pegando o mesmo.

 León teve que ser rápido. Ele precisava de uma desculpa. Incontrolavelmente seu coração acelerou, consideravelmente.

— Eu não...

— Quem te deu isso? – Ele perguntou para a moça

— Eu não sei, quando eu acordei já estava aqui... Eu JURO que não peguei nada! – Violetta disse com medo. Então olhou para seu irmão.

— Diego, isso não importa, precisamos ir tomar café. Temos muita coisa para fazer hoje.

 Diego ainda não estava muito convencido, mas decidiu deixar para lá, por enquanto.

— Tudo bem, traz o café dela.

— Como é que é?!

— O que você ouviu, traz o café dela.

— Eu tenho cara de empregado?!

 Os dois irmãos ficaram se encarando. Violetta apenas os observava. Ela reparava nas expressões de León, jurava que ele daria um ótimo ator. Após hesitar um pouco e bater o pé, ele fez o que o irmão pediu, deixando-o a sós com Violetta.

— Me desculpa por essa cena, meu irmão é sempre assim – ele disse sorrindo e ela acabou rindo também. – Já que você vai ficar aqui provavelmente por um tempo... Você precisa de coisas tipo... Xampu, escova de dentes, de cabelo, roupas e coisas do tipo, né?

— Acho que sim...

 Violetta ainda estava meio tímida, mas Diego a passava uma confiança a mais.

— Ótimo, eu vou cuidar dessas coisas com o Leonard.

— Leonard?

— Sim, é o meu irmão... Ele não é uma pessoa fácil, mas...

— Falando de mim, irmãozinho? – O próprio chegou com uma bandeja – Espero que bem.

— Claro – Diego respondeu num tom irônico.

— Está aqui garota, pode vir pegar.

— O nome dela é... – Diego foi corrigi-lo mas teve uma surpresa.

— Violetta. É, eu sei como ela se chama.

— Como você sabe?

 Em hipótese nenhuma, Diego imaginaria que León soubesse o nome da jovem. Sabia que seu irmão não era muito de ligar para esses “detalhes” das pessoas que era contrato para matar.

— Sou um cara atento... – Obteve como resposta de seu irmão mais velho.

 Mais uma coisa que Diego decidiu ignorar no momento, mas não que não o tivesse deixado com alguma dúvida.

— Acho que vamos ter que soltá-la né? Pra ela poder comer....

— É...

 O clima entre os dois estava estranho. Depois de soltar Violetta, ele lhe entregou o café. Por fim, os dois deixaram-na sozinha de novo. Na porta do quarto:

— Bom, já que ela vai ficar aqui vai precisar de roupas, sabonete, xampu.... Essas coisas – disse Diego.

 León levantou uma sobrancelha. Para ele aquilo soava totalmente absurdo. Se perguntava se seu irmão tinha alguma demência

— Você sabe que isso aqui não é um Spa, né? E que ela é a nossa “vítima”? – Ele perguntou como se estivesse falando com uma criança. Diego assentiu. – Então?

— Nós vamos no supermercado e VAMOS comprar essas coisas entendeu? – Sem nem sequer esperar seu irmão responder, Diego seguiu adiante.

— E desde quando é você quem decide as coisas?!

 Ao ser ignorado, e se ver sem muita escolha, pegou a chave do carro e se dirigiu ao mesmo, onde seu irmão já o esperava. Ainda meio inconformado, deu partida.


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