Proibida Pra Mim escrita por GabriellySantana


Capítulo 59
59º Capítulo – “Precisamos ir.”


Notas iniciais do capítulo

Oi Leitores!

Vou começar, mais uma vez, me desculpando por ter deixado vocês na mão durante tanto tempo. Mas, mais uma vez, fiquei sem computador e não consegui atualizar.

Vamos precisar correr nas postagens para correr atrás do tempo perdido. Recomendo que vocês leiam novamente o último capítulo postado para entrar no clima que ficamos.

Tenham uma boa leitura!



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— Isso é loucura.

As palavras escapam de mim como um sussurro involuntário. Minha mente se concentra em tentar entender tudo o que ele está dizendo, mas tudo parece improvável demais. Impossível demais.

Abro e fecho minha boca várias vezes, mas não consigo falar. Por que simplesmente não sei o que dizer. Fecho meus olhos e sinto meu peito apertar quando a imagem do meu pai surge atrás das minhas palpebras e apenas sei que tudo isso não pode ser real. Porque a memória dele está tão viva em mim quanto minha respiração e eu não consigo cogitar, se quer por um momento, que ele foi um bandido.

 — Não. __ olho pra ele e nego com a cabeça. — Isso deve ser algum engano.

— O Tio Ricardo não era bandido, ele..

— Não tem nenhum engano. __ não consigo respirar. — O David hackeou um sistema federal pra ter acesso ao processo e lá diz...

— Não me importo com o que diz lá. __ perco meu controle e grito.

Levanto da poltrona, me afasto dele e respiro fundo para não perder o controle.

— Alice você precisa me escutar. __ não o olho, mas sei que esá se aproximando.

—  Não. __ me viro e o vejo parado logo atrás de mim. — Meu pai não era um bandido.

— Você não tem como saber. __ a voz dele é suave.

— Voce não sabe o que tá dizendo. __ a raiva explode dentro de mim e eu grito ainda mais alto. — O meu pai era um bom homem. Voce não tem o direito de fazer isso.

Ele ameaça se aproximar ainda mais, mas o toque do telefone dele ecoa dentro da sala. Nossos olhos estão fixos um no outro e eu sustento seu olhar. Sem tirar os olhos dos meus ele tira o celular do bolso e atende.

— David.

A voz dele é fria e eu noto os músculo do seu corpo ficarem ainda mais tensos enquanto escuta o que o rapaz fala do outro lado da linha.

— Quanto tempo?

Ele olha pela janela da sala e passa uma das mãos pelo cabelo.

— Como tão rápido?

Ele confirma com a cabeça e volta o olhar até mim de novo.

— Certo. Voce pode.. Certo. Faça isso. Ok.

Ele desliga o telefone e fecha os olhos.

— Eles nos acharam.

— O que? __ o Felipe levanta do sofa em um salto. — Como eles...

— A fazenda tá no meu nome. __ ele abre os olhos e caminha até a porta da frente. — Peguem as bolsas, temos 15 minutos.

Vejo o Felipe e a Paloma sumirem no corredor e me obrigo a ir atrás deles. Abro a porta do quarto e encontro minha bolsa pendurada na cadeira. Me viro para sair, mas antes me lmbro da foto em cima da cômoda e me viro para olhá-la mais uma vez.

GUSTAVO

Merda, merda, merda.

Não sei como eles nos encontraram tão rápido. Eu sabia que não iria demorar muito, mas esperei que eles levassem pelo menos mais um dia. Me afasto o suficiente da casa pra poder ver a proteira da fazenda, mas ainda está exatamente do jeito que deixei quando chegamos. O David me disse que tínhamos mais ou menos 15 minutos até eles chegarem até aqui e eu preciso acreditar que seja suficiente.

Corro de volta até a casa e vejo o Felipe colocando as bolsas no porta malas. A Paloma tá parada ao lado do carro e a tensão é quase palpável.

— Cade a Alice? __ meu tom é urgente.

— Ela ainda tá la dentro. __ o Paloma tá chorando.

— Felipe coloca a Pirralha no carro. __ ele confirma com a cabeça. — Vou pegar a Alice.

 Subo os degraus correndo e atravesso a sala. Quando entro no quarto a vejo parada perto da janela, com a bolsa no ombro e de costas para mim.

Não sei o que ela está olhando, mas parece concentrada demais e não me vê entrar. Olho ao redor e me do conta de que esse quarto era meu. O papel de parede está velho e desbotado, mas eu me lembro bem. As lembranças explodem dentro da minha mente e eu quase me deixo levar.

— Precisamos ir. __ minha voz sai baixa.

— Esse quarto era seu. __ ela vira de frente para mim e eu vejo um retrato em suas mãos.

— Não temos tempo pra isso agora. __ ela me olha e sorri fraco.

— Você nunca me contou.

Ouvi-la dizer isso me atinge forte e eu não consigo responder. Ela parece ainda mais magoada que antes e minha vontade é largar tudo e contar a verdade que ela merece saber.

Mas eu não posso. Não agora.

Respiro fundo e reassumo o controle. Vou precisar de todo o controle que aprendi a domar nos últimos anos no Citros.  Empurro pra longe qualquer resquício do efeito que ela tem sobre mim e me concentro em mantê-la segura. Essa é minha missão. E ignorando o que  ela disse, a puxo pelo braço até chegarmos na sala. Quando estamos chegando na porta, o Felipe e a Paloma entram correndo e quase batemos de frente uns com os outros.

— Eles estão aqui.


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Notas finais do capítulo

Prometo publicar de forma mais assídua os próximos capítulos. Até por que, a parte boa da ação começa a partir de agora.

Beijos da tia e até a próxima!



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