Proibida Pra Mim escrita por GabriellySantana


Capítulo 24
24º Capítulo – “Dorme comigo?”


Notas iniciais do capítulo

Alô, alô Leitores

Gente, como disse antes, nossa "boa menina" tá mostrando ao que veio. Tenho que dizer que me diverti muito escrevendo esse capítulo, espero que se divirtam também.

Aproveitem o capítulo e nos falamos lá em baixo!



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Gustavo saiu da boate com Alice no ombro fingindo não ouvir seus gritos, ignorando também os tapas que ela dava em suas costas. A cada passo ele sente a raiva o consumir mais.

 

GUSTAVO

Não dá pra acreditar nisso.

Mas que porra ela estava pensado?

Ela está se debatendo e gritando pra eu que eu a coloque no chão, mas só vou fazer isso quando ela se acalmar.

Encontro o carro de Felipe no estacionamento e caminho até ele, ignorando os olhares das pessoas quando passamos. A raiva está me consumindo, eu preciso me acalmar ou vou acabar matando alguém, literalmente.

A seguro pela cintura e a coloco no chão, ao lado do carro, presa  entre os meus braços.

— Você não pode fazer isso, não manda em mim. __ Ela está descontrolada, ou melhor, bêbada. — Eu vou voltar pra lá agora e não ouse...

— Já chega Alice!

Perco meu controle, bato forte no carro com as duas mãos e baixo a cabeça. Por um longo tempo tudo o que consigo escutar é a respiração dela acelerada.

Ela está com medo.

Passo mais alguns segundos tentando me acalmar e levanto o rosto, olhando-a firme.

— Que porra foi aquela lá dentro? __ Os olhos dela estão esbugalhados.

— Não é da sua conta. __ Ela sorri debochada e passa as mãos pelo cabelo, arrumando os fios. — Agora, se você puder sair da minha frente eu vou...

— Você não vai voltar lá pra dentro. __ Interrompo, antes que ela termine.

— Algum problema Alice? __ Me viro e dô de cara com o filho da puta que estava com as mãos na cocha dela.

— Problema vai ter você se não sair daqui agora. __ Digo firme, tentando conter a raiva.

Ele me olha por alguns segundos e volta a olhar pra ela.

— Quer que eu te leve em casa Alice?

Perco meu controle e parto pra cima dele. Seguro ele pela camisa e me esforço o máximo que posso pra não socar ele novamente. Ele coloca as mãos em cima da minha e tenta se soltar. Quando acho que meu controle acabou,  Alice surgi ao nosso lado e força a passagem entre nós dois, fazendo com que eu o solte.

— Guilherme. __ O jeito que ela está olhando pra ele, só faz minha raiva aumentar. — Está tudo bem.

— Vem comigo, esse cara é maluco. __ Antes dela responder, falo.

— Ela não vai a lugar nenhum com você. __ Acho que vou matar esse filho da puta.

— Gui... __ Ela se aproxima cambaleando e coloca as mãos no peito dele. — Obrigada por se preocupar.

O que ela tá fazendo?

Fico atônito, sem saber se o que estou vendo é uma miragem ou uma alucinação.

— Ele é amigo do meu irmão. __ Ela continua. — Tudo bem. Depois a gente termina o que começou lá dentro.

— Você é quem sabe, Anjinha. __ Ele sorri, coloca uma mexa do cabelo dela atrás da orelha.

— Anjinha? __ Não me contenho e repito.

— Vou te ligar mais tarde pra saber se você chegou bem. __ Ele me olha, beija a testa dela e sai.

Passo alguns segundos com rosto baixo, tentando controlar minha raiva pra trazer de voltar meu auto controle. Quando levanto o rosto vejo ela parada na minha frente, me encarando como uma boneca em tamanho real.

— Entra no carro, Anjinha. __ Digo a última palavra com meu total desprezo.

Ela não mexe um único músculo. Ficamos alguns minutos assim, parados e nos encarando.

— Hoje é meu aniversário. __ Ela quebra o silencia, sem demonstrar qualquer sentimento.

— Eu sei. __ Pronto, minha raiva foi substituta por culpa.

— Você não lembrou. __ não consigo desvendar a expressão dela. — Ninguém lembrou.

— Eu sinto muito. __ Falo o mais calmo possível.

Ela sorri e passa a mãos pela roupa se arrumando, vira de costas e começa a andar em direção a boate.

— Você não vai voltar pra lá. __ seguro ela pelo braço. — Está bêbada e vai pra casa dormir.

Ela me empurra, se aproxima de mim e desfere vários tapas no meu rosto e no meu corpo, me surpreendendo.

— Por que você tá aqui? __ Ela grita, sem parar de me bater.

— Alice... __ seguro firme os braços dela. — Calma. __ Digo olhando-a nos olhos.

— Vai embora. __ Não sei se ela está bêbada ou me odeia de verdade. — Vai embora e não volta nunca mais. Por que eu vou voltar pra minha festa e dançar até amanhecer.

— Mas não vai mesmo. __ Continuo a segurando.

Segundos depois ela começa a rir descontroladamente e eu a solto.

— Tudo bem, então eu vou dançar aqui.

Ela para um momento pra prestar atenção no som que escapa da boate e começa a se mexer no ritmo da música, me deixando hipnotizado. Ela começa a descer as mãos pelo corpo me mantendo preso em seu olhar. Sinto que estou me afogando naquele mar azul e minha única vontade no momento é me afogar no corpo dela. Ela sorri maliciosa e caminha lentamente até mim, dançando com o corpo colado ao meu, deixando as mãos passearem por todo meu corpo.

— Gatinha... __ Fecho meus olhos tentando recuperar minha sanidade, que parece ter sumido assim que ela me tocou.

Quando abro meus olhos, ela me olha uma última vez e vira de costas, colando o corpo no meu, pegando minhas mãos e colocando em sua cintura. O corpo dela volta a se mexer, esfregando a bunda no meu pau, me deixando excitado até a última célula do meu corpo.

— Alice, para com isso. __ Não é o que eu quero. — A gente tá no meio da rua. __ Minha voz saiu rouca.

No minuto seguinte ela separa o corpo do meu, virando de frente pra mim. Ela joga os braços em torno do meu pescoço, ficando a centímetros da minha boca.

— Então vamos pra algum lugar calmo. __ Ela sussurra.

Coloco minhas mãos na cintura dela e respiro fundo.

Preciso me controlar.

— Eu vou levar você pra casa. __ Digo mais calmo possível.

— Dorme comigo?


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Notas finais do capítulo

Antes de tudo devo dizer que terei prova sexta-feira e só poderei postar um novo capítulo depois disso.

AGORA VOLTANDO AO CAPÍTULO

O que acharam? Por que eu devo admitir que estou adorando essa fase loucona da Alice e amando ver ela enlouquecer o Gustavo.

NÃO esqueçam de deixar comentários para que eu saiba o que estão achando. Beijos da tia e até a próxima :*



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