Proibida Pra Mim escrita por GabriellySantana


Capítulo 23
23º Capítulo – “Mas que porra é essa?”


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá leitores. Como estão?

Quero dizer que estou muito feliz coma interação de alguns e ansiosa pela interação dos que ainda não deixaram um comentário pra mim.

Voltando ao capítulo, nossa garota não tão frágil vai mostrar ao que veio hoje e devo dizer, ela ainda mostrará muito mais. Sem mais, boa leitura.



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Eu odeio tudo isso, mas ainda acho que estou completamente certa. É claro que o Felipe achou que eu deveria ter ficado do lado da Alice, já que é isso que ele sempre faz. Ele me obrigou a subir e vestir uma roupa pra sairmos nas ruas, como loucos desocupados, procurando por ela. Como se nós fossemos acha-la sem que ela queira. Se existe alguém nessa casa que sabe se esconder, essa pessoa é ela.

Estou pronta, pego meu celular e saio quarto. Quando chego à beira da escada meu queixo quase cai quando resolvo olhar minhas redes sociais.

— Como eu disse a vocês. __ Gritei, chamando a atenção dos dois. — Ela não está nem ai se estamos ou não preocupados. __ comecei a descer as escadas.

—Do que você está falando? __ Felipe levantou do sofá e me lançou seu melhor olhar de frieza.

— Vou te mostrar do que eu tô falando. __ Ofereci o celular a ele e vi sua expressão mudar bruscamente.

— Hoje é o aniversário dela. __ Ele falou baixo, sem desgrudar os olhos da tela.

— O que? __ Gustavo se antecipou e tirou o celular das mãos de Felipe.

— Não, lógico que não é. Que dia é hoje? __ Não acredito nem um pouco.

 

 

GUSTAVO

29 de Outubro.

Não posso ter esquecido. Passei anos longe, mas todos os anos eu lembrei do aniversário dela. E como logo esse ano, tão perto dela, eu esqueci?

— 29 de outubro. __ Digo, sem conseguir desgrudar os olhos do aparelho.

Como ela está linda.

— Por isso ela não voltou ainda. __ Felipe não para de andar de um lado ao outro. — Como eu esqueci o aniversário da minha própria irmã?

— Onde fica isso? __ Mostro o aparelho a Pirralha, preciso encontrá-la.

— Eu sei... __ Ela está sem reação. — É uma boate no centro, abriu a alguns meses.

— Ótimo. __Digo entregando seu celular. — Vou atrás dela.

— Vou com você. __ Disse Felipe.

— Eu vou também.

—------

A boate está cheia e os drinks coloridos que eu tomei estão começando a fazer efeito. Estou encostada ao balcão quando Clara voltou da pista de dança.

— O Bartender gostosão não tira os olhos de você. __Ela diz, me fazendo olhar pra ele.

— Você acha? __ Ele me olha e sorriu maliciosamente.

— Acho e como acho. __ se abanou e rimos. — Mas, primeiro vamos dançar até nossas pernas não aguentarem mais.

Coloquei o copo em cima do balcão e a segui enquanto ela abria passagem até o meio da pista. Deixei meu corpo se mover ao ritmo de “sim ou não” da Anitta, sem me importar com as pessoas a minha volta. As músicas foram mudando e nós continuamos ali, dançando como se não houvesse amanhã.

Senti uma mão na minha cintura e me virei pra ver quem era. E me deparei com Guilherme, extremamente lindo e gostoso.

— Guilherme. __ Deixei um sorrir tomar conta dos meus lábios, não consegui me conter e o olhei de cima a baixo.

— Oi anjinha. __ Ele sorriu na mesma intensidade. — Ou devo dizer: Diabinha bêbada?

Eu sorri com o que ele disse e neguei com a cabeça.

— Não estou bêbada. __ Acho que nem eu mesmo acredito nisso. — Dança comigo?

Ele me sorriu e me puxou pela cintura, deixando nossos corpos colados. Passei meus braços pelo pescoço dele e deixei que ele me guiasse.

— Parabéns Anjinha. __ Ele sussurrou no meu ouvido.

— Há, você não vai vir com aquele papo de que eu já posso ser presa, vai? __ Ele me olhou e sorriu malicioso.

— Não. __ Ele me abraçou novamente. — Só consigo pensar que agora eu posso te beijar sem ser preso. __ Disse no meu ouvido.

Segundos depois a boca dele já estava na minha, me prendendo em um beijo quente com gosto de vodka.

—---

Gustavo, Felipe e Paloma chegaram a boa e se depararam com uma fila enorme na porta de entrada.

— Porra, isso só pode ser brincadeira. __ Gustavo apontou para a fila.

— Não tem outro jeito, temos que esperar na fila. __ Felipe se moveu em direção a direção à fila.

— Talvez tenha um jeito. __ A voz de Paloma fez os dois pararem e olharem pra ela. — Esperem aqui.

Paloma levantou um pouco a saia, mexeu nos cabelos e caminhou até o segurança.

— Eu não tô gostando nada disso. __ Falou Felipe.

— Calma cara, ela só tá tentando ajudar. __ Gustavo recebeu um olhar furioso do amigo.

— Como? Mostrando os peitos pro segurança?

Antes que Gustavo respondesse, eles ouviram a voz de Paloma chamando por eles. Ela indicou que eles poderiam entrar.

— Obrigada docinho. __ Agradeceu ao segurança, dando uma piscadinha.

Paloma sentiu seu braço ser puxado assim que entraram na boate.

— Abaixa essa saia agora. __ O olhar furioso de Felipe a fez sorrir.

— Ou oque? __ Ela o desafiou, puxando o braço. — Você. Não. Manda. Em. Mim. __Ela disse pausadamente.

— Vocês podem parar de discutir e ajudar a procurar a Alice? __ Gustavo interrompeu os dois.

— Acho que não vamos precisar procurar. __ Disse Paloma.

— Como assim, não precisamos?

Os dois olharam na mesma direção que Paloma estava olhando e ficaram atônitos, sem reação.

Alice estava dançando em cima do balcão, com todos os homens do lugar em torno dela. As mulheres um pouco mais afastadas gritavam e batiam palmas, acompanhadas pelos assobios e uivos dos caras.

— Mas que porra é essa? __ A expressão de Gustavo é de completa fúria.

O olhar de Alice parou diretamente sobre Gustavo e aos poucos ela começou a abrir um botão do macaquinho na parte dos seios, deixando o sutiã completamente a mostra e exibindo um sorriso endiabrado. De longe Gustavo viu quando um dos rapazes colocou a mão dentro macaquinho dela, apalpando a sua coxa e em seguida beijando no mesmo lugar.

— Já chega.

Gustavo perdeu todo o controle e caminhou a passos largos até onde ela estava. Empurrou vários rapazes e socou o último que estava com as mãos na coxa dela. Com um último movimento puxou ela do balcão e a jogou sobre o ombro, provando um grande “haaaa” de todos ali. Todos abriram caminho para que ele passasse.

— Me solta Gustavo__ Alice batia nas costas do rapaz, que parecia nem notar. — Você não pode fazer isso. Me solta! Me solta!

Mas Gustavo não a largou e não respondeu uma única vez.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam dessa nova versão Alice nada pouco convencional?

Vocês já sabem, comentem para que eu saiba o que estão achando e recomendem para os amigos. Beijos da tia e até a próxima!



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