Proibida Pra Mim escrita por GabriellySantana
Notas iniciais do capítulo
Olá, olá leitores. Como estão?
Quero dizer que estou muito feliz coma interação de alguns e ansiosa pela interação dos que ainda não deixaram um comentário pra mim.
Voltando ao capítulo, nossa garota não tão frágil vai mostrar ao que veio hoje e devo dizer, ela ainda mostrará muito mais. Sem mais, boa leitura.
Eu odeio tudo isso, mas ainda acho que estou completamente certa. É claro que o Felipe achou que eu deveria ter ficado do lado da Alice, já que é isso que ele sempre faz. Ele me obrigou a subir e vestir uma roupa pra sairmos nas ruas, como loucos desocupados, procurando por ela. Como se nós fossemos acha-la sem que ela queira. Se existe alguém nessa casa que sabe se esconder, essa pessoa é ela.
Estou pronta, pego meu celular e saio quarto. Quando chego à beira da escada meu queixo quase cai quando resolvo olhar minhas redes sociais.
— Como eu disse a vocês. __ Gritei, chamando a atenção dos dois. — Ela não está nem ai se estamos ou não preocupados. __ comecei a descer as escadas.
—Do que você está falando? __ Felipe levantou do sofá e me lançou seu melhor olhar de frieza.
— Vou te mostrar do que eu tô falando. __ Ofereci o celular a ele e vi sua expressão mudar bruscamente.
— Hoje é o aniversário dela. __ Ele falou baixo, sem desgrudar os olhos da tela.
— O que? __ Gustavo se antecipou e tirou o celular das mãos de Felipe.
— Não, lógico que não é. Que dia é hoje? __ Não acredito nem um pouco.
GUSTAVO
29 de Outubro.
Não posso ter esquecido. Passei anos longe, mas todos os anos eu lembrei do aniversário dela. E como logo esse ano, tão perto dela, eu esqueci?
— 29 de outubro. __ Digo, sem conseguir desgrudar os olhos do aparelho.
Como ela está linda.
— Por isso ela não voltou ainda. __ Felipe não para de andar de um lado ao outro. — Como eu esqueci o aniversário da minha própria irmã?
— Onde fica isso? __ Mostro o aparelho a Pirralha, preciso encontrá-la.
— Eu sei... __ Ela está sem reação. — É uma boate no centro, abriu a alguns meses.
— Ótimo. __Digo entregando seu celular. — Vou atrás dela.
— Vou com você. __ Disse Felipe.
— Eu vou também.
—------
A boate está cheia e os drinks coloridos que eu tomei estão começando a fazer efeito. Estou encostada ao balcão quando Clara voltou da pista de dança.
— O Bartender gostosão não tira os olhos de você. __Ela diz, me fazendo olhar pra ele.
— Você acha? __ Ele me olha e sorriu maliciosamente.
— Acho e como acho. __ se abanou e rimos. — Mas, primeiro vamos dançar até nossas pernas não aguentarem mais.
Coloquei o copo em cima do balcão e a segui enquanto ela abria passagem até o meio da pista. Deixei meu corpo se mover ao ritmo de “sim ou não” da Anitta, sem me importar com as pessoas a minha volta. As músicas foram mudando e nós continuamos ali, dançando como se não houvesse amanhã.
Senti uma mão na minha cintura e me virei pra ver quem era. E me deparei com Guilherme, extremamente lindo e gostoso.
— Guilherme. __ Deixei um sorrir tomar conta dos meus lábios, não consegui me conter e o olhei de cima a baixo.
— Oi anjinha. __ Ele sorriu na mesma intensidade. — Ou devo dizer: Diabinha bêbada?
Eu sorri com o que ele disse e neguei com a cabeça.
— Não estou bêbada. __ Acho que nem eu mesmo acredito nisso. — Dança comigo?
Ele me sorriu e me puxou pela cintura, deixando nossos corpos colados. Passei meus braços pelo pescoço dele e deixei que ele me guiasse.
— Parabéns Anjinha. __ Ele sussurrou no meu ouvido.
— Há, você não vai vir com aquele papo de que eu já posso ser presa, vai? __ Ele me olhou e sorriu malicioso.
— Não. __ Ele me abraçou novamente. — Só consigo pensar que agora eu posso te beijar sem ser preso. __ Disse no meu ouvido.
Segundos depois a boca dele já estava na minha, me prendendo em um beijo quente com gosto de vodka.
—---
Gustavo, Felipe e Paloma chegaram a boa e se depararam com uma fila enorme na porta de entrada.
— Porra, isso só pode ser brincadeira. __ Gustavo apontou para a fila.
— Não tem outro jeito, temos que esperar na fila. __ Felipe se moveu em direção a direção à fila.
— Talvez tenha um jeito. __ A voz de Paloma fez os dois pararem e olharem pra ela. — Esperem aqui.
Paloma levantou um pouco a saia, mexeu nos cabelos e caminhou até o segurança.
— Eu não tô gostando nada disso. __ Falou Felipe.
— Calma cara, ela só tá tentando ajudar. __ Gustavo recebeu um olhar furioso do amigo.
— Como? Mostrando os peitos pro segurança?
Antes que Gustavo respondesse, eles ouviram a voz de Paloma chamando por eles. Ela indicou que eles poderiam entrar.
— Obrigada docinho. __ Agradeceu ao segurança, dando uma piscadinha.
Paloma sentiu seu braço ser puxado assim que entraram na boate.
— Abaixa essa saia agora. __ O olhar furioso de Felipe a fez sorrir.
— Ou oque? __ Ela o desafiou, puxando o braço. — Você. Não. Manda. Em. Mim. __Ela disse pausadamente.
— Vocês podem parar de discutir e ajudar a procurar a Alice? __ Gustavo interrompeu os dois.
— Acho que não vamos precisar procurar. __ Disse Paloma.
— Como assim, não precisamos?
Os dois olharam na mesma direção que Paloma estava olhando e ficaram atônitos, sem reação.
Alice estava dançando em cima do balcão, com todos os homens do lugar em torno dela. As mulheres um pouco mais afastadas gritavam e batiam palmas, acompanhadas pelos assobios e uivos dos caras.
— Mas que porra é essa? __ A expressão de Gustavo é de completa fúria.
O olhar de Alice parou diretamente sobre Gustavo e aos poucos ela começou a abrir um botão do macaquinho na parte dos seios, deixando o sutiã completamente a mostra e exibindo um sorriso endiabrado. De longe Gustavo viu quando um dos rapazes colocou a mão dentro macaquinho dela, apalpando a sua coxa e em seguida beijando no mesmo lugar.
— Já chega.
Gustavo perdeu todo o controle e caminhou a passos largos até onde ela estava. Empurrou vários rapazes e socou o último que estava com as mãos na coxa dela. Com um último movimento puxou ela do balcão e a jogou sobre o ombro, provando um grande “haaaa” de todos ali. Todos abriram caminho para que ele passasse.
— Me solta Gustavo__ Alice batia nas costas do rapaz, que parecia nem notar. — Você não pode fazer isso. Me solta! Me solta!
Mas Gustavo não a largou e não respondeu uma única vez.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E então, o que acharam dessa nova versão Alice nada pouco convencional?
Vocês já sabem, comentem para que eu saiba o que estão achando e recomendem para os amigos. Beijos da tia e até a próxima!