Proibida Pra Mim escrita por GabriellySantana


Capítulo 16
16º Capítulo - Você nunca notou nada?


Notas iniciais do capítulo

Leitores lindos, desculpem pelo capítulo mais curto. Estou tendo um block e não estou conseguindo escrever - e nem chegar onde quero. Prometo recompensar vocês nos próximos! Boa leitura.



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Não posso dizer que esperei por isso, não mesmo. O primeiro beijo pode até ter sido uma alucinação, por causa da febre, mas não os últimos – sim, foram alguns. Ela agora está dormindo, deitada no meu peito, como antigamente. Não sei se mereço isso, se a mereço, mas não vou fugir dela novamente. Meu ombro está um pouco dolorido, mas nada que me impeça de abraça-la e mantê-la nos meus braços.

— Nunca vi nada tão lindo. __ sussurro enquanto faço carinho no rosto dela. — Eu poderia passar o resta da vida te olhando dormir.

Sinto ela respirar fundo e se mexer nos meus braços. Aos poucos ela levanta o rosto e nossos olharem se encontram.

— Oi. __ ela diz, com a voz rouca.

— Oi Gatinha. __ não consigo evitar que um sorriso idiota nasça no meu rosto.

— Seu ombro está doendo? __ ela ergue um pouco o corpo para olhar.

— Não. __ respondo, sentindo o toque dela. — Tudo bem, Gatinha.

— Não sei. __ ela me olha firme. —Tem certeza?

— Tenho, eu estou bem. __ falo o mais sério possível.

— Tudo bem, então.

Ela levanta da cama e meu corpo, no mesmo instante, reclama por não a ter mais. Observo enquanto ela se afasta e entra no banheiro. Ignoro a dor e levanto também. Caminho até a porta do banheiro e damos de cara um com o outro.

— Gustavo, que susto! __ ela leva a mão ao peito e não consigo evitar o riso

— Desculpa Gatinha. Eu só preciso de tomar um banho. Acho que o cheiro do sangue não saiu de mim ainda.

ALICE

De repente começo a pensar em como o corpo de Gustavo ficou lindo. Apesar dele ter passado os últimos três dias sem camisa, ainda não tinha prestado atenção. O abdômen completamente sarado, os braços fortes – sem ser exagerado, o V do fim do abdômen que leva a uma parte do corpo dele que eu nunca vi.

— Gatinha? __ a voz dele me arranca do desvaneios.

— Hã, tudo bem. __ digo e baixo o rosto, para esconder o quanto estou vermelha. — Vou procurar uma toalha para você. __ tento passar por ele, para sair do banheiro, mas ele coloca as mãos na minha cintura.

— Ou, você pode tomar banho comigo. __ ele diz, me fazendo olhá-lo.

Ele se colocou novamente na minha frente e beijou meu pescoço, fazendo um arrepio varrer meu corpo. Sinto minha respiração se alterar quando ele roça o nariz no meu pescoço e inspira meu cheiro. Inclino um pouco a cabeça quando ele baixa lentamente a alça da minha regata e beija meu ombro. Um desejo primitivo se espalha por ventre e eu me aproximo ainda mais dele.

— Gustavo. __ meus lábios articulam o nome dele de forma automática.

— Eu preciso de você. __ o sussurro dele no meu ouvido me faz fechar os olhos.

Ele precisa de mim e eu dele. Sei que ele está tentando se controlar, mas parece desistir de tentar. Ele toma meus lábios e sinto a parede fria do banheiro quando meu corpo encosta nela. Nosso beijo é urgente, quente e intenso. As mãos dele passeiam pela lateral no meu corpo e como se tivesse acionado um clique imaginário, minha pele inteira se arrepia. Ele pressiona o corpo ainda contra o meu e sinto o quanto está excitado.

Quando sinto o corpo do Gustavo contra o meu, me fazendo sentir o seu membro completamente excitado, paraliso. Nunca fiz isso antes e não sei se estou pronta para fazer agora. Não sou nenhuma santa, já fiquei com alguns garotos, mas nunca deixei nenhum deles chegar longe demais. Quando ele percebe minha tenção, se afasta.

— Tudo bem, Gatinha? __ Ele pergunta, me olhando nos olhos.

— Sim. __ digo e suspiro. — Só não... não estou pronta para isso ainda. __ Baixo meu rosto, não consigo olhá-lo.

Sinto a mão dele segurando meu queixo, levantando meu rosto. Quando olho para ele, vejo sua expressão séria.

— Alice você é virgem? __ ele não tira os olhos de mim.

— Sou. __ Digo de uma vez e saio do banheiro deixando ele sozinho.

Não me envergonho de ser virgem, mas falar sobre isso me deixa com vergonha. A maioria das garotas da minha idade já transou com alguém, mas eu não consigo transar com qualquer um e acredite, eu já tentei. Paro no meio do quarto e ponho minhas mãos no rosto deixando a vergonha me consumir.

Sinto os braços dele envolvendo minha cintura e um beijo carinhoso no meu pescoço. Ele me faz virar até ficar de frente para ele e segura meu queixo, erguendo meu rosto, até que nossos olhos se encontrem.

— Gustavo, eu... __ fecho meus olhos, eu preciso falar. — Eu sou virgem.

Quando abro meus olhos ele está me olhando, sério.

— E você acha que isso é um problema? __ ele pergunta, abrindo um pequeno sorriso. — Deixa eu te falar uma coisa. __ ele me puxa, até sentarmos na cama.

— Gatinha, eu não me importaria se você tivesse transado com dois, três ou sei lá, 10 homens diferentes. É claro que eu odiaria saber que eles tocaram em você, mas isso não mudaria em nada o que eu sinto. Mas, saber que nenhum outro cara te tocou... __ ele se aproxima mais de mim. — É maravilhoso.

— O que? __ acho que entendi errado.

Ele sorriu e beija minha testa.

— Alice, você é linda. E o seu corpo, deixa qualquer cara morto de tesão. __ me espanto um pouco e isso faz ele gargalhar. — Vai me dizer que nunca se olhou no espelho?

— Eu sou normal Gustavo, nada de diferente. __ sei que nunca fui lá essas coisas.

— Normal? __ confirmo, com um movimento de cabeça. — Vem aqui.

Ele me leva até o espelho enorme que fica na porta do guarda roupa e se posiciona atrás de mim.

— Olha para você, Gatinha. Você é linda.

— Tudo o que consigo ver é meu rosto amassado, um short jeans e uma regata branca. __ ele me olha firme, através do reflexo do espelho.

— Só isso? __ confirmo com a cabeça. — Deixa eu te mostrar.

 Ele põe a mão na minha cintura, deslizando lentamente até chegar na minha cocha. Ele coloca sua outra mão na minha barriga, subindo até meus seios, apertando-os. Quando levanto meu rosto, fico presa ao reflexo dos olhos dele, que estão completamente negros e fixos em mim.

 Coloca minha mão sobre a dele e sinto ele me puxar contra ele de novo.

— Você é gostosa. __ Ele diz perto do meu ouvido, fazendo um arrepio percorrer todo o meu corpo. — E não me importo em ter que esperar para te ter. Eu esperaria até o fim do mundo por você.


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Notas finais do capítulo

Gente, novamente (SEI QUE É CHATO, MAS QUERO OPINIÕES) preciso que vocês COMENTEM pra me dizer o que estão achando e o que esperam de mim )': Então, comeeeenteeem! Beijos da tia e até a próxima :*



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