Proibida Pra Mim escrita por GabriellySantana


Capítulo 15
15º Capítulo - "Eu preciso de você."


Notas iniciais do capítulo

Sei que demorei pra postar esse capítulo (TIVE UMA PROVA FODEROSA), mas fiz um esforço e consegui terminar essa capítulo. Sei que é chato, mas preciso que vocês comentem pra que eu possa saber o que estão achando e o que esperam da história. FALEM TAMBÉM O QUE ACHARAM DA NOVA CAPA! Bom, me desejem sorte pra prova e até a próxima :*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/694230/chapter/15

Não posso dizer que esperei por isso, não mesmo. O primeiro beijo pode até ter sido uma alucinação, por causa da febre, mas não os últimos – sim, foram alguns. Ela agora tá dormindo, deitada no meu peito, como antigamente. Não sei se mereço isso, se a mereço, mas não vou fugir dela novamente. Meu ombro está um pouco dolorido, mas nada que me impeça de abraça-la e mantê-la nos meus braços.

— Nunca vi nada tão lindo. __ Gustavo sussurra, enquanto faz carinho no rosto da garota. — Eu poderia passar o resta da vida te olhando dormir.

Alice respirou fundo, se mexendo nos braços dele. Aos poucos levantou o rosto, levanto os olhos aos dele.

— Oi? __ falou Alice, com a voz rouca.

— Oi Gatinha. __ um sorriso largo brotou no rosto de Gustavo.

— Seu ombro tá doendo? __ Perguntou, erguendo o corpo pra olhar o ombro do rapaz.

— Não. __ respondeu, sentindo o toque da garota. — Tá tudo bem, Gatinha.

— Não sei. __ Alice levou os olhos até o rosto do garoto. —Tem certeza?

— Tenho, eu estou bem. __ Gustavo falou o mais sério possível.

— Tudo bem, então.

Alice levantou da cama e foi em direção ao banheiro lavar o rosto. Quando se virou procurando a toalha, pendurada na parece atrás de si, deu de cara com o Gustavo atrás dela.

— Gustavo, que susto! __ Alice levou a mão ao peito, fazendo-o rir.

— Desculpa Gatinha. Eu só, preciso de tomar um banho. Acho que o cheiro do sangue não saiu de mim ainda.

De repente Alice começou a pensar em como o corpo de Gustavo tinha ficado lindo, apesar dele ter passado os últimos três dias sem camisa, ainda não tinha prestado atenção. O abdômen completamente sarado, os braços fortes – sem ser exagerado, o V do fim do abdômen que levava a uma parte do corpo dele que ela nunca tinha visto.

— Gatinha? __ Gustavo chamou-a, tirando Alice de seus pensamentos.

— Hã, tudo bem. __ disse, baixando o rosto, para esconder o quanto estava vermelha. — Vou procurar uma toalha pra você. __ tentou sair do banheiro, passando por ele, mas Gustavo colocou a mão na cintura dela.

— Ou, você pode tomar banho comigo. __ Falou Gustavo, fazendo Alice olhá-lo.

Gustavo se colocou novamente na frente de Alice e beijou o seu pescoço, fazendo-a se arrepiar inteira, alterando sua respiração. Gustavo inspirou profundamente o cheiro da garota e baixou lentamente a alça da regata, beijando seu ombro. Alice levou a mão até o cabelo do garoto, puxando levemente.

— Gustavo. __ Alice sussurrou baixinho, fechando os olhos.

— Eu preciso de você. __ sussurrou no ouvido da garota.

Eu preciso dela, não consigo mais ficar longe. Sei que não deveria perder o controle assim, mas não consigo mais. Tomo seus lábios assim que a encosto na parede do banheiro, nosso beijo é urgente, quente e intenso. Deixo minhas mãos passearem pela lateral do corpo dela, e, como se tivesse acionado um clique imaginário, sinta sua pele se arrepiar por inteira. Pressiono meu corpo contra o dela, preciso que ela me sinta, sinta como me deixa excitado. Mas parece que o efeito é contrário, e, de repente, sinto seu corpo completamente tenso.

ALICE

Quando sinto o corpo do Gustavo contra o meu, me fazendo sentir o seu membro completamente excitado, paraliso. Nunca fiz isso antes e não sei se estou pronta pra fazer agora. Não sou nenhuma santa, já fiquei com alguns garotos, mas nunca deixei nenhum deles chegar longe demais. Quando ele percebe minha tenção, se afasta.

— Tá tudo bem, Gatinha? __ Ele pergunta, me olhando nos olhos.

— Sim. __ digo e suspiro. — Só não... Não tô pronta pra isso ainda. __ Baixo meu rosto, não consigo olhá-lo.

Sinto a mão dele segurando meu queixo, levantando meu rosto. Quando olho pra ele, vejo sua expressão séria.

— Alice você é virgem? __ ele não tira os olhos de mim.

— Sou. __ Digo de uma vez, e saio do banheiro deixando ele sozinho.

Não me envergonho de ser virgem, mas falar sobre isso me deixa com vergonha. A maioria das garotas da minha idade já transou com alguém, mas eu não consigo transar com qualquer um e acredite, eu já tentei. Paro no meio do quarto e ponho minhas mãos no rosto, deixando a vergonha me consumir.

Sinto os braço dele me abraçando pela cintura e um beijo carinhoso no meu pescoço. Ele me faz virar até ficar de frente pra ele e segura meu queixo, erguendo meu rosto, até que nossos olhos se encontrem.

— Gustavo, eu... __ Fecho meus olhos, eu preciso falar. — Eu sou virgem.

Quando abro meus olhos ele está me olhando, sério.

— E você acha que isso é um problema? __ Ele pergunta, abrindo um pequeno sorriso. — Deixa eu te falar uma coisa. __ Ele me puxa, até sentarmos na cama.

— Gatinha, eu não me importaria se você tivesse transado com dois, três ou sei lá, 10 homens diferentes. É claro que eu odiaria saber que eles tocaram em você, mas isso não mudaria em nada o que eu sinto. Mas, saber que nenhum outro cara te tocou... __ ele se aproxima mais de mim. — É maravilhoso.

— O que? __ acho que entendi errado.

Ele sorriu e beijou minha testa.

— Alice, você é linda. E o seu corpo, deixa qualquer cara morto de tesão. __ me espanto um pouco e isso faz ele gargalhar. — Vai me dizer que nunca se olhou no espelho?

— Eu sou normal Gustavo, nada de diferente. __ Nunca fui lá essas coisas.

— Normal? __ confirmo, com um movimento de cabeça. — Vem aqui.

Ele me leva até o espelho enorme que fica na porta do guarda roupa, se posicionando atrás de mim.

— olha pra você, Gatinha. Você é linda.

— Tudo o que consigo ver é meu rosto amassado, um short jeans e um regata branca. __ Ele me olha firme, através do reflexo do espelho.

 

— Só isso? __ Confirmo com a cabeça. — Deixa eu te mostrar.

Ele põe a mão na minha cintura, deslizando lentamente até chegar na minha cocha. Ele coloca sua outra mão na minha barriga, subindo até meus seios, apertando-os. Quando levanto meu rosto, fico presa ao reflexo dos olhos dele, que estão completamente negros e fixos em mim.

Coloca minha mão sobre a dele e sinto ele me puxar contra seu corpo de novo.

— Você é gostosa. __ Ele diz perto do meu ouvido, fazendo um arrepio percorrer todo o meu corpo. — E não me importo em ter que esperar pra te ter. Eu esperaria até o fim do mundo, por que eu preciso de você.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem, e até a próxima :*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Proibida Pra Mim" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.