Vidas Trocadas. escrita por Regina Rhodes Merlyn


Capítulo 6
Forças do Destino!


Notas iniciais do capítulo

Destino = direção,rumo,sumiço, existência,..a fatalidade a que todas as pessoas e coisas do mundo estariam sujeitas!.... Será que existe mesmo destino? Ou que chamamos de destino não seria na verdade a justiça divina agindo para colocar as coisas no lugar??
O que vocês acham?
Seja como for, vamos ver a "mão do destino" começar a agir..Boa leitura.
Bjinhos flores



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" Quando a lua tentar me encontrar,

Diga a ela que eu me perdir,

Na neblina que cobre o mar,

Mas me deixa te ver partir..."

Você Sempre Será

Marjore Estiano

Hospital de Central algumas horas antes

  Sebastian Snow

Desço até a recepção em busca de meu enteado pensando em como aquela que seria maior fatalidade de minha vida, se reverteu em meu favor. Até poucas horas atrás  quebrava a cabeça imaginando como faríamos, eu e meu primo e  sócio, para conserguirmos fazê-lo cooperar, e agora...não posso evitar um sorriso.

Ao chegar a recepção, procuro por Thomas mas não o vejo..." Só me faltava ele ter ido embora com Helena!", penso, começando a perde a confiança de pouco antes. Caminho até a área externa e ao me virar vejo-o junto com ela, sentados, conversando,e pela cara que ela faz , sei exatamente sobre o quê..." Maravilha Thomas,vai facilitar ainda mais as coisas para nós!". Dou a volta, me aproximando por um acesso através do hospital, tendo o cuidado para que não me vejam mas consiga escutá-los a fim de saber o momento exato para interferir, mas nem perciso ouvir para saber isso. Helena me dá a chance que queria. Ao vê-los levantar-se ,penso que saíriam e me apresso, chegando no momento em que ela acerta um tapa no rosto dele..."Minha deixa", e antes que Thomas reaja, interfiro , conseguindo afastar os dois. Helena vai embora e eu o levo para dentro.

Assim que tenho chance, entro em contato com meu primo para planejarmos o próximo passo. Enquanto converso com ele ao celular,no corredor da ala para onde Claire fora trazida, vejo Thomas sair do quarto sozinho indo direto para o elevador. Conhecendo bem meu enteado, sei que ou irá procurar Helena para tentar se acertar com a garota ou,muito provavelmente, irá a algum lugar  esfriar a cabeça antes de procurá-la. Sendo a segunda opção, sei muito bem qual seria o local que escolheria: a enseada. Tendo isto em mente, bolamos, um plano de ação.

Usando minhas dicas e seus homens, meu primo consegue por alguém para segui-lo ficando de me avisar caso as coisas dessem ou não certo.

Volto para o quarto onde minha esposa e filhos estão juntamente com Joe West e sua família e Eddie Thawne, amigo de Thomas. Um dos poucos... "Até nisso ele me ajudou!", penso com ironia, visto que, mesmo sendo popular, tem pouquissímos amigos. Meu enteado é o tipo de pessoa que atrai outras pessoas para sí como o mel atrae abelhas. Especialmente, como descobri assim que começou a trabalhar comigo, mulheres. O garoto parece ter um imã natural dentro dele que as atrae com uma facilidade que chega a ser irritante e im pressionante ao mesmo tempo. Só posso pensar que deve ter herdado do falecido pai pois, apesar de ser muito bonita e atraente e ser muito querida pela família e amigos, sua mãe, Katie, não tem o mesmo "dom",por assim dizer.  Já o filho...Não foram poucas as cantadas que presenciei,algumas sem querer, de mulheres para quem trabalhavámos,. Mesmo as casadas. Não sei se e a quantas ele cedeu antes de envolver com Helena ou até depois, mas se fosse mais esperto e menos certinho, poderia lucrar muito com todo esse assédio já que,salvo um ou outro trabalho que fazíamos para pessoas mais simples, tratavam-se de mulheres muito ricas. Mas quando sugeri isto, após presenciar mais uma cantada descarada vinda de uma "dama" da alta sociedade de Central, ele irritou-se e discutimos feio.

Depois de presenciar, ao meu lado, mais uma dessas cantadas em seu clube, e de eu ter comentado que aquilo acontecia corriqueiramnete em meu ambiente de trabalho, quando ele estava comigo, não se tratando de uma excessão pelo local onde estavámos, meu primo, Vandal Savage, ficou de tal forma impressionado com o que lhe disse, que chegou a fazer uma proposta para que trabalhasse para ele no clube, assim como Helena, a qual ele, lógico, recusou.

Estou distarído em meus pensamentos quando sinto meu celular vibrar com uma mensagem. Pego-o para vê-la..' Feito' ..Diz  o texto curto. Respiro fundo, um misto de ansiedade, tensão e expectativa me invadindo. Seria difícil,muito difícil convencer e manter Thomas sob nosso controle. Teríamos que traçar uma teia muito bem feita e deixá-lo completamente preso, sem escolha nenhuma a não ser cooperar. Ainda mais ele tendo Joe West e Eddie Thawne, chefes de policia e dos detetives , olho os dois homens conversando com minha esposa a minha frente, em sua restrita lista de amizades. "Talvez Vandal esteja certo.",reflito, sentindo o aparelho vibrar mais uma vez. Leio a nova mensagem: ' Você vem?', pergunta. Penso um pouco antes de responder: 'Sim'. ' Segue endereço. Memorize e apague'. Faço o que me pede e, com a desculpa de ter que acertar um novo trabalho, dou um beijo em minha filha e esposa, prometendo voltar o mais rápido possivel, me despeço dos demais, e saio.  " Dobrar aquele garoto atrevido? Não perderia por nada!"

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Enseada de Central City

Narrador

Após ser sedado, Thomas é colocado sobre o banco traseiro da viatura.

—Estamos com o garoto - avisa um dos homens

< Excelente! >— comemora o homem do outro lado da linha-< Levem-no para o local combinado.Encontro vocês lá dentro de uma hora. Mantenham nosso hospede seguro. > recomenda antes de desligar.

—Só espero que sejamos muito bem pagos por isso.- comenta o outro policial e seu parceiro concorda.

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Arredores de Central City   Uma hora depois

Narrador

—Hora de acorda bela adormecida! - ironiza um dos quatro homens presentes no quarto,derramando água fria sobre a cabeça de Thomas, que desperta, assustado, sacudindo a cabeça diversas vezes na tentativa de se localizar, percebendo, ao tentar ergue os braços, estar preso a uma cadeira.

—Onde estou? Quem são vocês?- questiona, piscando,os olhos se acostumando aos poucos a claridade, buscando focalizar os rostos ao seu redor.

A principio nenhum dos presentes responde nada. Limitam-se a observá-lo. Olhando-os mais uma vez, Thomas reconhece um dos policiais com quem estava falando pouco antes de ser dopado vendo também que ele, assim como os outros três homens que se encontravm no local,estava armado.

—Estou preso? - pergunta. Os homens permanecem em silêncio.--Vocês sabem falar não sabem?- provoca-os e em resposta, o homem a sua direta acerta seu rosto com as costas da mão, abrindo um ferimento em seu lábio inferior.--Não deixa de ser um tipo de comunicação. - volta a provocar mas antes que o homem volte a atingi-lo, uma voz de comando o para.

—Controle-se, senhor Dark- ordena - Não tivemos tanto trabalho para que você o use como saco de pancadas. Aliás, pediria encarecidamente que evitasse ferí-lo, de qualquer forma e em qualquer parte do corpo, especialmente o rosto. - completa.

—Savage??- reconhece-o Thomas.

Saindo das sombras onde se encontrava, Vandal Savage vai até ele e, segurando firme em seu queixo, ergue o rosto do jovem, fazendo-o encará-lo.

—Boa noite Thomas.- diz - Desculpe o mal jeito de meus homens mas não devia provocá-los dessa forma.- aconselha - Respondendo suas perguntas iniciais - continua- A principio, este será seu lar, pelo menos nos próximos dias ou até chegarmos em um acordo, o qual,logicamente, me faça ter total confiança que irá cumprir. Caso contrário, sua permanência aqui poderá ser bastante longa.

—Isso é sequestro. Minha família e amigos vão me procurar! - afirma.

— Não, não vão Thomas - garante o recém chegado -- Para todos os efeitos, nos próximos dez dias, você resolveu sair um pouco de Central City, dar um tempo.- começa a dizer, caminhando até ele-- Sabe como é, toda a tensão pela qual passou nas últimas horas, sua briga com Helena. Você precisa de um tempo pra esfriar a cabeça, descansar- termina de falar, parando a frente do jovem, que o encara assombrado.

—Sebastian?!?!

—Como está meu enteado querido? - diz ,irônico cuzando os braços,olhando o ferimento em sua boca - Não lhe disse que o moleque é atrevido, primo! - revela deixando Thomas ainda mais surpreso.

Continua.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Parando por aqui que o sono tá mais forte que eu,por isso, desculpem algum erro .Prometo corrigilos amanhã.,..Hoje rsrsrsrs
Bom dia flores.
Bjinhos



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