Vidas Trocadas. escrita por Regina Rhodes Merlyn


Capítulo 27
Acontecimentos.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas. Voltei para mais um capítulo. Quero,antes de tudo, avisar que, caso demore a responder alguma rewiew se deve ao fato de não estar conseguindo acessa-los no momento. Vou zerar a caixa de entrada pra ver se melhora. No momento está acontecendo apenas com DCeA. Aqui ainda não aconteceu.Mas previnir é melhor do qeu remediar né não?
Sem mais enrolação, vamos ao que interessa.
Boa leitura.Rewiews,please.
Bjinhos flores.



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"Eu espero , acontecimentos; 

Só que,quando anoitece é festa no outro partamento;

Todo amor,vale quanto brilha, aí;

E o meu brilhava, brilho de jóia e de fantasia...."

Acontecimentos

Marina Lima

 

Central City       Manhã de sexta

Malcom Merlyn

 

Acordo cedo, a ansiedade me dominando. Não sei bem o que esperar, como e com qual desculpa vou abordar as pessoas que procurarei hoje.  O que direi para convencê-las a falarem comigo sem levantar suspeitas.

Durante o café, me ocorre que a melhor maneira seria usar o nome do hospital, dizendo estar realizando algum tipo de pesquisa,ou investigação.

Descobri, na internet, que já havia sido alvo de investigações sobre erros medicos, entre outras coisas. Havia queixas sobre confusões com trocas de medicamentos aplicados, perdas de protuários..." Se soubesse disso antes, certamente Moira teria levado Rebeca para outro lugar. Se bem que, como estava assustada, nem prestaria atenção a detalhes como estes.",relembro.

Rebeca entrara em trabalho de parto enquanto estava no hotel, na companhia de Moira. Nós quatro, eu e Beca,Robert e Moira, havíamos ido a Central City naquele final de semana para participarmos de uma feira de construtoras, imobiliárias e firmas de tecnologia. Apesar de estar perto de dar a luz, Beca insistira em me acompanhar, fato que só permiti após falarmos com sua obstetra. Como o quadro geral dela era bom, foi liberada contanto que não exagerasse, evitando se cansar em demasia.

Como estaria fora do país em um congresso médico, Samantha, a obstetra dela, deixara números de colegas com os quais poderíamos contar em caso de uma urgência e como Moira também iria, acabei concordando.

Tudo estava bem até o  início da noite do domingo, último dia da feira.

Como estava cansada, Beca ficou no hotel junto com Moira  enquanto eu e Robert fomos ao jantar de encerramento no centro de convenções. Estavamos para fechar alguns contratos bem lucrativos tanto para QC quanto para a Global. Quando Moira ligou avisando que estavam no hospital , corremos para lá o mais rápido possível, visto que eu queria acompanhar o parto. Porém, não deu tempo.

Assim que chegamos fui informado que ela já havia dado a luz e que tivera complicações pós parto, me deixando tão nervoso e preocupado que, confesso, não me lembrei de perguntar se era menino ou menina, procurando apenas saber se o bebê era saudável.

Somente nas ultimas ultrasonografias realizadas é que o sexo do bebê havia sido confirmado, mas nós não quisemos saber, preferindo a surpresa. Hoje vejo que foi um grande erro de nossa parte..."Seria cômico, não fosse a situação que me encontro agora, como tudo contribuiu para ajudar Isabel no que ,agora percebo, só pode ter sido uma vingança por tê-la trocado por Rebeca.!", penso, levantando-me da mesa, indo até o estacionamento do hotel para pegar meu carro.

Como o endereço do rapaz que acredito ser o filho de Sophie Thawne era mais próximo ao do hotel onde estava hospedado, decido começar por ele.

Entro no carro, ligo o gps e me dirijo ao endereço fornecido pelo site. Lá chegando, vejo que se trata de uma pequena vila composta por no máximo vinte apartamentos horizontais. Não daria pra chamar de casas visto que seu formato interior era o de um apartamento, diferenciando apenas a posição. A Global havia construido alguns assim na região dos Glades, em Star, alguns anos atrás. Era ideal para famílias pequenas, aposentados e solteiros. O aluguel era mais em conta  e dispunham da segurança de um condomínio vertical, caso a pessoa não gostasse de altura.

Toco a campanhia do número que consta no site e aguardo.

Diferente do que esperava, quem  sai do apartamento vindo me atender é uma senhora por volta dos sessenta anos.

—Bom dia, em que posso ajudá-lo?- pergunta, aproximando-se do portão, sorrindo.

—Bom dia. Estou procurando um jovem por nome Eddie Thawne- digo,retribuindo o cumprimento - No site dos correios consta que ele mora aqui, no número cinco- verifico o papel, confirmando que não havia apertado o errado.

—Morava.- informa - Ele mudou-se a cerca de um ano, depois da confusão- diz .

—Confusão?- interrogo

—Gangues,drogas- diz, um senhor que se aproximara por detrás da mulher,uma expressão de desagrado no rosto- Se que saber,foi um alívio ele ter-se mudado. Só assim tivemos sossego!- resmunga.

—Anthony, não fale assim!O que ele vai pensar do rapaz?-ralha a mulher, abrindo o portão para um garoto passar, saindo com sua moto- Não entenda mal o que meu marido disse - começa - Eddie é um bom garoto. Prestativo, educado. O problema, que na verdade não deveria ser, é  ele ser policial.- informa- Detetive pra ser exata. Estava envolvido em alguma investigação que acabou nos causando transtornos.

—Transtornos?? - braveja o marido- Edna, por causa dele quase fomos, todos nós, mortos quando aquele bando de marginais veio até aqui, tentando matá-lo. Foi um verdadeiro inferno!- finaliza, resmungando algo inteligível ao retirar-se.

—Realmente foi bem assustador- confirma a senhora.

—Entendo. A senhora saberia onde ele está morando agora?- questiono e ela balança a cabeça negativamente.

—Infelizmente não. Mas poderá conseguir no distrito onde trabalha, o décimo, se não me engano- pensa por um segundo- Não sei ao certo.

Após agradecer-lhe, volto para o carro, decidindo se iria tentar descobrir o novo endereço do rapaz ou se iria logo até Louise Grey.

—Tá querendo o quê com o Eddie?- escuto alguém perguntar quando estou entrando no carro e me volto, encontrando o jovem com sua moto parado poucos metros atrás de mim - Você é policial também? De gangue com certeza não é.Não tem cara. Advogado? - especula, me avaliando.

—Trabalho para o hospital da cidade.-digo, encarando-o - Alguns anos atrás a mãe dele teve problemas com o atendimento recebido.Por isso estou procurando-o,já que não consegui o endereço dela.

—Está morta- infroma,me surpreendendo- Há anos. - continua, me observando como se decidisse se confiaria em mim ou não- Sei onde ele mora. Posso levar você lá- diz, subindo na moto- Me segue.- pede antes de por o capacete, dando partida a seguir.

Decido segui-lo com cuidado, ficando alerta para qualquer eventual ataque ou emboscada, afinal, assim como ele, não o conhecia e também não sabia se poderia confiar nele.

Cerca de meia hora depois, para próximo a um edifícil de quatro andares em um bairro perto do centro da cidade. Estaciono a seu lado, baixando o vidro para falar com ele.

—É aqui. Terceiro andar- informa.

—Obrigado- agradeço,descendo do carro - Só mais uma coisa, se quiser, lógico. Saberia qual o apartamento?- pergunto.

—Pode falar direto com ele, se for rápido. Está saindo agora- aponta e sigo sua indicação vendo um jovem alto, loiro, usando moleton, camiseta e tênis, preparando-se para correr - EDDIE!!- escuto o garoto chamar fazendo-o virar-se em nossa direção, observando por um segundo antes de começar a caminhar vindo ao nosso encontro--Este senhor aqui está te procurando- informa assim que ele para, do outro lado do carro, me encarando, os olhos azuis atentos a cada movimento.

—Nos conhecemos?- pergunta, me analisando, desconfiado.

—Não.- respondo- Na verdade, estava em busca de sua mãe, mas o rapaz me informou que ela faleceu-digo, observando sua expressão mudar, assumindo um ar de tristeza.

—Há alguns anos. Qual o assunto que queria tratar com ela?- questiona.

—Poderíamos conversar em algum lugar?- pergunto e ele reflete, olhando em direção ao prédio, decidindo logo a seguir.

—Ali, pode ser?- aponta uma área na lateral do prédio, formando uma espécie de praça e concordo com um aceno- Vamos então- despede-se do garoto da moto com um cumprimento e o sigo até o local que indicara.

Enquanto caminhamos, o observo tentando encontrar semelhanças entre nós, algo que me fizesse lembrar a mim mesmo ou algum parente meu ou de Beca.

—Do que se trata?- questiona , parando a minha frente, braços cruzados, fazendo comigo o mesmo que fizera com ele poucos minutos atrás.

—Sua mãe teve problemas com um atendimento no hospital de Central alguns anos atrás - começo.

—No dia que nasci. Sei. E daí?- interroga.

—O que pode me dizer a respeito?- pergunto - Estamos reavalinado algumas queixas feitas a fim de fazer justiça aos pacientes- justifico ao vê-lo ergue a sobrançelha, em dúvida.

—Após tantos anos? Por quê?- respiro fundo a fim de controlar a vontade de rir..."Ele é muito desconfiado. Não sei se vai acreditar se mentir. Talvez,neste caso, uma meia verdade seja melhor". pondero.

—Sabe qual foi a queixa feita por sua mãe?- pergunto e ele balança a cabeça negativamente - Uma possível troca de bebês- digo,surpreendendo-o - Na noite em que nasceu, outros dois bebês nasceram poucos minutos antes.- continuo, observando suas reações - Acontece que, por motivos fora de nosso controle, pode ter acontecido uma troca, acidental, na identificação das três crianças - paro um segundo, avaliando o efeito de minhas palavras - Sei que é algo ruim de se dizer, de questionar, até por sua mãe já ter falecido..-ele me interrompe.

—Desculpe senhor..??

—Malcom. Malcom Travis- minto.

—Senhor Travis- prossegue- Sei que está fazendo seu trabalho, mas posso lhe garantir que, no meu caso, não houve engano algum. Não entendo por que minha mãe questionaria isto.

—Não saberia lhe responder também. Só estou cumprindo ordens- argumento-Estaria disposto a realizar um teste de dna? Apenas para nos certifcarmos que está certo- sugiro. Após alguns minutos me observando, ele dá de ombros, concordando a seguir.

—Pode ser. - diz- Quando?- quer saber.

—Breve. Preciso falar com as famílias dos outros dois envolvidos- digo- Poderia me passar seu número para que possamos entrar em contato e marcar o dia?- peço, estendendo lápis e papel para ele, que os pega, anotando seu nome e número, me devolvendo logo  a seguir- Obrigado. Nos falaremos em breve- agradeço, virando-me, caminhando até o carro.

Quando chego, me viro vendo-o parado no mesmo lugar, os braços cruzados, olhando-me. Aceno, entrando no carro, vendo-o terminar de fazer seu alongamento, começando a correr..."Ele não acreditou em nada do que eu disse.Mas , por alguma razão, concordou em fazer o teste....Po quê??", me questiono, ligando o carro a fim d seguir para o próximo endereço.

 

Continua


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Notas finais do capítulo

Bjinhos flores.



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