Vidas Trocadas. escrita por Regina Rhodes Merlyn


Capítulo 21
Pode ser....se você quiser!


Notas iniciais do capítulo

Oieeeee voltei. Aproveitando uma folga na hora do almoço para postar.Mais rápido do que coelho rsrsrsrs.
Dando sequência ao capítulo passado, vamos ver o rolo da Thea e do Eddie.
Boa leitura.
Bjinhos flores.



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"Se quiser fugir pra qualquer lugar que for;

Nem precisa me chamar tão perto que eu estou;

Com esse medo de perder, não te deixa me olhar;

Esqueça o que passou que tudo vai mudar.."

Se Quiser

Tânia Mara

Parque de Star   

Eddie 

—Detesto ser eu a fazê-lo, mas devo lembrá-los que estamos em um local público! -escuto uma voz afetada dizer e quase imediatamente interrompo o beijo, encarando o rosto corado da garota deitada sobre mim,os lábios ainda úmidos - Desculpem, meus lindos ! - acrescenta ao me ver colocá-la de lado,levantando-me , ajudando-a a fazer o mesmo - Mas, pelo andar da carruagem, iria acabar presenciando, uma cena de sexo  explicito!  Não que eu tenha nada contra. Ao contrario.  Meu lado voyeur  está extremamente desapontado....- ela o interrompe.

—Marcel ,quer calar a boca ! - braveja, encarando-o, voltando-se para mim a seguir - Desculpe, meu amigo não tem controle da própria boca quando fica nervoso - justifica,um sorriso sem graça sendo substituído por uma expressão preocupada- Você está sangrando -constata, tocando meu braço  e ao sentir, me afasto,  a pele queimando como se fora atingida por uma brasa.

—Eddie?!? - seu chamado se mistura a outro vindo de mais longe.

—Eddie!- escuto mais uma vez,seguido do som de uma buzina e desvio meus olhos de seu rosto, olhando por sobre seu ombro, vendo um carro estacionar e uma jovem morena descer, vindo em nossa direção, seguida por três rapazes, acenando.

—Bom dia! - ouço Barry cumprimentá-la com um de seus sorrisos característicos -Detetive! Que bom ver sua cara feia!- brinca, tocando meu ombro.

—Barry para, não vê que ele não está bem. - reclama Íris, me encarando - Eddie o que houve?  Ai, minha nossa, está ferido! - exclama,me despertando.

—Não foi nada. Só uma queda- afirmo, puxando o braço que segurava- O que estão fazendo aqui? - pergunto, olhando-os, me detendo em Jay , que dá de ombros antes de responder.

—Falei que era melhor vir sozinho mas.. - ergue as mãos - Você conhece seus amigos melhor  que eu!

—De quem é a bike?- Cisco pergunta,  segurando o objeto que pegara do chão.

—Minha  - Thea diz, sorrindo - Ou pelo menos o que restou dela - completa.

—Está sem freios- escuto Marcel dizer.

—Não  diga gênio! Percebeu isso quando?- ironizo, minha voz saindo mais agressiva do que gostaria - Desculpe - peço- Só estou um pouco...

—Zonzo? - Barry diz.

—Chateado?- Jay arrisca

—Tá mais pra frustrado! - insinua Marcel,  e o fuzilo com o olhar,fazendo-o encolher-se atrás da amiga - Acho que devo manter minha boquinha fechada!

—Boa ideia Marcel - Thea recomenda- Ele fala bobagens quando fica nervoso -justifica-o mais uma vez - Thea Queen- apresenta-se, estendendo a mão para Íris, que a aperta.

—Íris West - fala - E estes são meu irmão,Cisco, meu namorado Barry e Jay, amigo do Eddie e nosso também- apresenta-os.

—Cadê o Tommy?? Pensei que estaria com você- Barry questiona.

—Está. Não aqui -respiro fundo - Levo vocês até ele.-digo -"Preciso de um banho mesmo!"— penso, começando a caminhar, mas Thea me impede, segurando meu braço uma vez mais.

—Eddie, nós..- não a deixo terminar.

—Depois Thea - me solto de sua mão, voltando a caminhar sem olhar para trás.

—Tudo bem mesmo?- Íris me pergunta  ao entrarmos no carro e aceno afirmativamente. 

Assim que Jay estaciona na lateral do prédio, descemos e os levo até Tommy.

Ao entrarmos, Barry e Cisco fazem a maior algazarra, acordando-o, enquanto eu, Jay e Íris aguardamos calmamente. Depois de pedir desculpas a ele, sigo para o banheiro. Precisava urgente de um banho não apenas para tirar a sujeira da queda, mas para esfriar a cabeça.

Que diabos estava acontecendo comigo afinal? Vim até Star procurar meu amigo a fim de descobrir a verdade e ajudá-lo e me pego sendo envolvido por uma pirralha  atrevida que, em menos de vinte e quatro horas, havia me acertado duas vezes, conseguindo o que nem mesmo Harris conseguira: me tirar completamente do sério!

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Thea

Frustrada. Essa era a palavra que me definia naquele momento. Não que pretendesse transar com Eddie no parque, em plena luz do dia.."Embora essa alternativa seja agradável!", penso,um sorriso maliciosos iluminando minha face.

—Trate já de por um freio nesses pensamentos! - Marcel me adverte e o olho com a cara mais inocente do mundo- E nem tente bancar a inocente pra cima de mim, mocinha! - prossegue, me ajudando a ergue o que restou da bicicleta de Roy, colocando-a no descanso de parede - Minha nossa, vocês são dinamite pura! Não, não: fogo e pólvora! Não podem encostar um no outro que PAHHH! - grita ,me cutucando enquanto subimos até o apartamento que divide com Roy.

—Se fosse assim, estaríamos pegando fogo até agora,não acha?- questiono, entrando e o vejo revirar os olhos.

—Lindinha, se Eu não estivesse lá pra pará-los, não só estariam pegando fogo com já teriam incendiado  o parque!!! -joga-se no sofá voltando a se abanar -Aquele homem te quer! Vi nos olhos dele. E em outras partes mais!- afirma, malicioso - Estava ficando excitado só de olhar !! -diz -Ahh, se eu não fosse tão apaixonado...!!!- revira os olhos me fazendo rir.

—Qual é a piada?- Roy aparece na sala,só de cueca, bocejando, jogando-se displicentemente sobre o puff a nossa frente.

—Nada não bem, só nossa amiga aqui tentando incendiar a cidade!-Marcel me provoca, levantando-se - Vou preparar um café pra nós e uma infusão de camomila com erva cidreira pra acalmar seus nervos linda - brinca e o acerto com uma almofada.

—Como vocês conseguem ter tanta energia tão cedo?-resmunga meu amigo, agarrando-se com uma almofada e sorrio.

Fico no apartamento dos dois até o meio dia,quando decido ir para casa. Ligo e Oliver vem me buscar.

No meio da tarde, ligo para Sara e ela me diz  estar indo com Cait encontrar Thomas para conhecer os amigos recém chegados de Central City e peço para acompanhá-las. Desligo correndo para me arrumar a fim de não atrasá-las. 

Assim que escuto a buzina de seu carro, desço as escadas correndo, dando "tchau" para meus pais que entravam. Entro no carro e no caminho conto, omitindo a parte de quase ter transado com Eddie , que havia conhecido os amigos de Thomas pela manhã.

Sara para ao lado prédio e estranhamos o fato de não haver nenhum carro ali. Descemos, seguindo em direção ao som das vozes ,encontrando todos reunidos no pequeno quintal  do prédio. Quase todos. Enquanto Thomas apresenta Íris e os demais a Cait e Sara, procuro Eddie com os olhos.

—Se procura por Eddie. - me viro ao ouvir a voz de Íris ao meu lado - Ele não está aqui - avisa - Voltou pra Central  com Jay. Saíram logo depois do almoço. - informa e não consigo esconder minha decepção -Não sei o que você fez - começa a dizer, um sorriso no rosto - Mas que meu amigo está visivelmente balançado! 

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Eddie

Depois de conversarmos com Jay, decido voltar com ele para Central no final da tarde. Além de querer por em prática uma ideia que me ocorreu enquanto conversávamos, precisava por o máximo de distancia possível entre mim e aquele pequeno furacão que entrara na vida.

Nunca fui de recusar uma transa fácil,mas por algum motivo, dessa vez, estava fazendo exatamente isso. Dizia para mim mesmo que se devia ao fato de estar ali para ajudar Tommy, que precisava manter o foco,mas como fazer isso se ela aparecia do nada, quer fisicamente, quer em meu pensamento, como fizera hoje cedo. Como estava fazendo agora. Por isso, assim que terminamos o almoço, partimos.

Apesar dos protestos de meus amigos, vou na moto de Tommy  para começar a por em prática meu plano.

—Não gosto disso,Eddie. Vai se expor demais- reclamara Tommy, os demais, inclusive nossas novas amigas, fazendo coro.

—E que graça tem se não tiver um pouco de perigo?- havia respondido, causando indignação em Íris, que me batera até sua mão doer.

Chegamos a central no inicio da noite, o que me agradou ainda mais.  Propositadamente, escolhi um trajeto  que me faria passar por meu antigo bairro, onde Tommy ainda morava com a família. Jay me seguia a uma distancia razoável . Eu e Tommy temos quase a mesma altura e porte físico. A noite, de capacete, ninguém saberia dizer quem a estava pilotando.

Passo pela rua  lentamente e , pra minha sorte, as gêmeas vizinhas deles, me vêem . Achando se tratar de Tommy, acenam, gritando seu nome, chamando atenção de quem estava na rua. Paro a moto em frente a casa e quando Sebastian e Eric saem, acelero, me afastando rapidamente, vendo-os correr pela rua atrás de mim.

Na noite seguinte, repito a manobra, só que desta vez em frente ao clube de Savage. Na noite seguinte é a vez de Mackenzie receber minha visita. 

A principio não parece surtir efeito algum,me deixando desapontado. Até que, na madrugada de quarta para quinta, tudo muda.

Havia saído com Jay ,Lindsay e os demais membros da inteligência para comemorarmos o aniversário de Kyle, chegando em meu apartamento depois das três da manhã.

Como iria beber, não fui com meu carro, pegando um  táxi na volta. Enquanto pago a corrida, um movimento chama minha atenção. Finjo não perceber , entrando normalmente, seguindo até meu apartamento. Lá chegando, entro, indo direto para o quarto. Acendo a luz do banheiro, ligo o chuveiro, começo a tirar a roupa, e quando vou fechar a porta, sou atingido por um soco , me chocando contra a pia. O homem avança sobre mim, o antebraço em meu pescoço na tentativa de me sufocar.

—Onde ele está? -pergunta, e em resposta, acerto um soco em suas costelas, deixando-o sem folego,me largando. Aproveito para empurra-lo para dentro do quarto, onde teria mais espaço para me defender.

Sem deixá-lo se recuperar, invisto com tudo, atingindo-o várias vezes.

—Quem te mandou?- prendo-o em um mata leão -Fala. Quem te mandou?

—Mata ele! - ordena, a voz esganiçada, e escuto o som familiar de uma arma sendo engatilhada. Ergo a cabeça e me vejo sob a mira de um segundo homem.

—Melhor não errar amigo. Não terá uma segunda chance- aviso,na tentativa de desestabilizá-lo.

—Não vou errar - assegura.

—Nem eu! - garante uma voz por detrás dele e antes que tenha chance de assimilar, sua cabeça é atingida por uma frigideira,fazendo-o cair pesadamente ao chão, revelando a pequena figura que o atingira.

—O que raios está fazendo aqui?- pergunto espantado.

—Salvando sua vida, ao que parece!- é a resposta atrevida que Thea me dá.

Algumas horas depois, assino o termo de ocorrência, me comprometendo a ir até a delegacia a fim de formalizar a queixa, agradecendo a Romam e Burgess .

—Se cuida Eddie- recomenda Roman, cumprimentando Thea com um gesto ao sair.

Depois que saem,me volto para a garota sentada sobre o braço do sofá, encarando-a por um longo tempo antes de avançar em sua direção.

—Eddie, eu não fiz..- seguro seu rosto entre as mãos, calando-a com um beijo - Então não está zangado comigo?- questiona, ofegante, quando interrompo o beijo em busca de ar.

—Estou. Muito.-digo, erguendo-a em meus braços, voltando a beijá-la enquanto caminho para o quarto, jogando-a sobre a cama- Mas a bronca fica pra depois -deito sobre seu corpo,prendendo seus braços no topo da cabeça- Por hora,pirralha, quero provar você! - sussurro em seu ouvido,mordendo o lóbulo de sua orelha ouvindo-a gemer e arquear o corpo em busca do meu  - Matar o seu e o meu desejo - desço a boca por seu pescoço parando no decote da blusa. Libero seus braços para ergue-la, retirando-a seguido da lingerie. Levo a boca até seus seios, traçando o contorno com a língua, sugando a pele alva, prendendo o mamilo entre os dentes,arrepiando a pele,provocando novos gemidos. Em resposta,ela se agarra a mim, cravando as unhas em minhas costas, descendo até minha cintura,insinuando-as para dentro da calça- Calma. - digo, afastando-a a fim de retirar o resto de nossas roupas,parando para admirar seu corpo delicado.

—Eddie!- ergue-se de encontro a mim mas a faço deitar-se novamente, prendendo-a com o peso do meu corpo, recomeçando a beijá-la na boca, descendo até o vale entre sua pernas, permanecendo ali até sentir seu corpo vibrar em espasmos.

Ergo meu corpo,ficando de joelhos sobre a cama, entre sua pernas. Pego o travesseiro, coloco-o sob seu quadril,erguendo-o,  fazendo-a apoiar os pés em meus ombros. Seguro sua cintura, puxando-a para mim ,unindo nossos corpos lentamente, aumentando o ritmo gradativamente até ambos atingirmos o clímax, relaxando, recomeçando tudo de novo pouco depois até , enfim , saciados, nos aquietarmos. 

 

"...Agora eu posso ser seu anjo, seus desejos sei de cor;

Pro bem,pro mal,você me tem, não vai se sentir só meu amor;

Sempre que quiser um beijo,eu vou te dar;

Sua boca vai ter tanta sede de me domar..."

 


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Notas finais do capítulo

Bjinhos Flores.



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