Vidas Trocadas. escrita por Regina Rhodes Merlyn


Capítulo 1
Prológo


Notas iniciais do capítulo

Sabe aquela coisa de bloqueio de escritor? Pois é, até agora não sei o que é isto. Mais uma fic.
Pra quem já me acompanha, notará que está será um pouco mais dark,sombria, diferente das outras.
O casal protagonista será Snowmerlyn, ou seja, Tommy e Caitlin.
As corajosas que decidirem acompanha-la,boa leitura e não esqueçam de deixar suas rewiews.
Bjinhos flores.



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Central City   21 Anos atrás

         Narrador

Protegendo-se da chuva com sua bolsa, a jovem enfermeira dirige-se até o carro estacionado no beco ao lado do hospital geral de Central City.

Ao vê-la aproximar-se, a mulher dentro do carro abre a porta do passageiro permitindo a entrada da outra.

—Está feito.- declara a jovem assim que senta-se no banco do passageiro- Foi até mais fácil do que pensei que seria.-completa.

—Tem certeza que ninguém viu ou percebeu nada? Não há perigo de ser descorberto? - pergunta a mulher- Preciso ter certeza absoluta que deu tudo certo e que ninguém irá interferir ou atrapalhar meus planos.

—Tenho certeza absoluta- afirma-  Tanto eu quanto minha parceira tivemos muito cuidado,apesar de termos que mudar os planos de última hora.-revela e a mulher a olha com expressão intrigada- A mulher com a qual haviamos feito o acerto deu a luz um nati-morto, então tivemos que procurar outra rapidamente.- informa-a - Por sorte,nossa claro, uma outra mulher havia acabado de entrar em trabalho de parto dando a luz logo em seguida. Só tivemos que ser rápidas a fim de que nehuma outra enfermeira assumisse nosso lugar e como ambas,a mulher indicada pela senhora e a que pegamos de última hora,tiveram complicações pós parto, acabou que os bebês ficaram em segundo plano,o que facilitou e muito a nossa vida. Assim que verificamos que ambos estavam vivos e saudáveis,os retiramos de lá.-completa.

—E quanto a outra, não irá causar problemas por ter perdido o acordo? E nem está nova escolhida, também não me trará problemas,trará? - interroga-a.

—De forma alguma- garante - Minha parceira está,nesse exato momento,falando com a primeira mulher, com a qual tínhamos um trato, sobre isto.- diz - Quanto a segunda, não será um problema visto que está sozinha aqui no hospital. Como tivemos que agir rápido e ela estava sedada,não pedimos sua " permissão" para fazer o que precisavamos, e, como disse antes, por estar só, sem acompanhantes, ninguém veio questionar nada.- finaliza,sorrindo.

—Excelente.-comemora enquanto abre a bolsa pegando um envelope pardo lá de dentro- Aqui está , como combinado, parte da quantia acertada.- entrega-o a jovem- O restante será entregue dentro de um mês,caso nada seja descoberto.- a seguir,entrega-lhe um pequeno cartão de visitas- Tome, meu número. Entre em contato apenas no tempo determinado. De forma alguma o faça antes disto,entendeu? Nem você nem sua parceira.

—Pode deixar,cumpriremos o trato- afirma, contando as cedulas.

—Assim espero. -diz -Assim espero.-reitera - E lembre-se: caso tudo venha a ser descoberto, estejam prontas para assumir total responsabilidade sobre o que aconteceu na noite de hoje.- avisa- Meu nome não deve,nunca , em hipótese alguma, surgir ou ser ligado ao caso. Você e sua parceira assumirão toda a culpa bem como as consequências. Estão  sendo muito bem pagas para isto. E caso precisem,serão ainda mais bem recompensadas em manter meu nome fora de qualquer escândalo. Fui clara?

—Como água cristalina- assegura.

—Saiba que se me trair em,pagarão com suas vidas. - ameaça,os grandes olhos castanhos faiscando no escuro interior do automóvel, fazendo a garota encolher-se no canto.

—Não senhora,jamais a trairemos.- reafirma.

—Ótimo. - diz, satisfeita - Agora vá,ande,saia, saia- acena com a mão  na direção da porta.

Antes de sair, a jovem toma coragem e, voltando-se para a mulher pergunta:

—Desculpe-me por perguntar, sei que não é de minha conta, mas o que de tão grave este casal lhe fez para receber tamanha punição? Se um dia vierem a descobrir, com certeza irão sofre bastante. Todos.- termina, arrependendo-se ao ver a expressão cruel no rosto da outra.

—Tem razão. Não é de sua conta! Retire-se! - expulsa-a.

A jovem sai do carro, praticamente correndo, de volta para o hospital, voltando-se para observar o veículo saindo.

"Que mulher cruel! Chega a me dar arrepios!", pensa, esfregando os braços e virando-se para entrar novamente no recinto.

Dentro do carro, a mulher faz um sinal para o motorista,que liga o motor,saindo lentamente, enquanto ela observa o local pela janela, o sorriso cruel ainda na face,os olhos brilhando.

—A vingança é doce, querido primo. A vingança é doce!- comemora .

Assim que atinge a rua, o veículo ganha velocidade sumindo, junto com seus ocupantes, noite adentro.

 


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Notas finais do capítulo

E aí gente,gostram? Mandem sua rewiews para que eu possa saber. Até o próximo capítulo.
Bjinhos flores.