Lover Conflict - Interativa escrita por Luna Kiara


Capítulo 4
Capítulo IV


Notas iniciais do capítulo

Oie! Eu voltei XD
E mais rapido do que vocês imaginaram , não foi?
Antes de começar eu queria dizer obrigada, por vocês sabem... Eu ainda estou um pouco triste, mas já to melhor ^^

E agora sem mais nem menos! O Capítulo!



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CAPÍTULO IV –

 

“Os encontros mais importantes, já foram
combinados pelas almas, antes
mesmo que os corpos se vejam.”

 

— Vamos logo – Holly gritou pela porta, tentando fazer suas irmãs se apressarem – o caminhão já chegou! – disse bufando.

Estava irritada, a manhã toda foi uma bagunça que só. Caixa sendo carregadas para cima e para baixo, gritos e ideias estupidas. Que tipo de ideia sem pé nem cabeça foi aquela de tentar empacotar um piano?

Argh!

Holly queria esquecer o chororó da irmã, por não querer deixar o piano. Foi preciso Miranda ameaçar Aria de uma derrota épica no xadrez para fazê-la parar com as ideias potencialmente perigosas.

O humor de Holly melhorou um bocado ao relembrar a cena na sala de atividades.
Se Aria era boa no xadrez, - pensou, Miranda era excepcional. A morena conseguia elaborar estratégias que levavam seu inimigo a derrota em questão de jogadas.

Dava até um pouco de medo.

Mas essa era Miranda, dominadora e calculista, mas leal.

— Ane-cha?

— Hã? Ahhh, oi Ayame – Holly olhou para a menor – Aconteceu algo?

— Não, - disse a ruiva.

— Então porque a demora? – Holly, mais uma vez olhou para o corredor, batendo o pé no assoalho.

— Porque temos caixas para carregar – Disse Aria, olhando carrancuda para a irmã.

— Cara feia pra mim é fome – Holly replicou – O que tem na caixa?

— Um piano é que não é.

— Vai continuar?

— Continuar com o que? – Aria respondeu fazendo-se de desentendida – Não estou fazendo nada.

— Aria...

— Vamos parar né? – Ayame interrompe – Não queremos brigar agora não é mesmo?

— Não – Holly e Aria, murmuraram.

— Mas o que tem na caixa, Aria? – Ayame se esticou tentando ver o conteúdo da caixa.

— Eu pareço tão suspeita assim? – suspirou a outra, abrindo a caixa.

— Tem certeza que vai leva-los? – Ayame pergunta.

— Não deixaria nenhum para trás – Aria sorriu indo em direção ao caminhão.

— Ane-chan – Ayame voltou sua atenção para Holly que mexia distraída no bracelete – você não...

— Estou perfeitamente bem – Holly cortou-a – Apenas acordei com o pé esquerdo.

— Tem certeza? – Ayame olhava para a mais velha, duvidosa.

— Ayame – Holly chamou-a gentilmente – não precisa se preocupar, Ok? – a morena sorriu confiante – Não vou ter uma crise ou algo do tipo.

— Você sempre diz isso, sabia? – Hanabi vinha pelo corredor empilhando varias caixas menores.

— Mas dessa vez estou falando serio – replicou a morena observando a loira atravessar o corredor em sua direção – estou perfeitamente bem.

Hanabi e Ayame passaram longos minutos sondando a irmã mais velha, desconfiadas. Ayame parecia tentar ler seus pensamentos, o que não era muito agradável para Holly.

— Ayame, pode me ajudar com algumas dessas caixas? – Hanabi pediu.

— Hai, One-san. – Ayame pegou algumas caixas, aliviando um pouco o peso de Hanabi e as duas saíram em direção ao caminhão, se juntando a Aria.

— Holly – Uma voz calma, mas um tanto repreendedora, que Holly tanto conhecia chamou-a.

— Você estava ouvindo, Miranda? – pergunta Holly, erguendo a sobrancelha esquerda, mas Miranda já estava do seu lado segurando seu pulso e afastando o bracelete.

— Você andou fazendo de novo – Repreendeu Miranda, olhando os cortes no pulso de Holly.

— Não é problema seu – Holly puxou o braço se soltando – Nem de ninguém apenas meu!

— Se alguém desconfiar que...

— Ninguém vai desconfiar se você não contar – Holly murmurou entredentes – Ninguém precisa saber!

— Holly... – Miranda parecia querer dizer alguma coisa a mais, porém se calou quando Maiko entrou correndo no átrio, acompanhada por Yukino e Aoi. Maiko sorriu alegremente para as mais velhas, antes de Holly ergue-la nos braços.

— Aconteceu alguma coisa – Yukino olhou-as desconfiada.

— Não, por quê? – Miranda sorriu para a mais jovem como se nada tivesse acontecido.

— Você está com uma cara estranha – Yukino apontou

— Estou apenas um pouco nervosa – Miranda retorquiu, dando de ombros.

— Você? Nervosa? – Aoi quase riu de ironia – você mente melhor Mira-nee.

— Contar mentiras é feio One-chan – Maiko olhava feio para Miranda.

— Sei disso – Miranda beliscou a bochecha da caçula – Por isso nunca minto.

 

[...]

 

Na Sunrise Residence as coisas estavam um pouco agitadas. Ukyo tinha dificuldade em coordenar seus “eufóricos” irmãos. Como a “mãe” daquela casa, era ele quem estava encarregado de preparar a comida para a festa de boas vindas, e o jovem advogado tinha como auxiliares de cozinha, ninguém menos e ninguém mais que Yusuke e Fuuto.
Ambos os garotos estava ali porque a mãe os havia obrigado a auxiliar o irmão mais velho.

Obrigado por que um: Yusuke estava terminantemente contra aquela mudança repentina, mas nada, nem ninguém mudaria a opinião de Asahina Miwa. Fuuto também não estava lá muito a fim de viver com garotas desconhecidas, mas também não era lá uma má ideia – alguma delas poderia ser sua fã! – no entanto estava ali naquela cozinha, sujo de farinha, obrigado pela mãe que exigia – exigia – pelo menos algum esforço da parte dele.

— Fuuto-teme! Levante dessa maldita cadeira e ajude – Yusuke relhou com o irmão que até então estava sentado como se fosse um rei, comendo um muffin recém-saído do forno, e não havia mexido sequer um dedo.

— Você está ridículo sabia? – Comentou o Idol, olhando o estado “deplorável” do irmão dois anos mais velho que ele, usando um avental roxo sujo de farinha.

— Ukyo-nii, de um jeito nesse babaca – Yusuke pediu rosnando. Odiava a maneira que Fuuto se dirigia a ele, como e fosse mais velho. Mais uma dessa e Yusuke não responderia por seus atos. Mataria o irmão ali mesmo naquela cozinha. Quem sabe não enfiasse a cabeça dele dentro do forno?

— Nee Ukyo – Louis entrou na cozinha, com seu jeito calmo de sempre – Você por acaso viu onde foi deixada a tesoura grande?

— Acho que foi naquela gaveta – Ukyo apontou para a terceira gaveta do armário, logo após tirar uma grande forma de bolo.

Louis sorriu agradecido e abriu a gaveta, encontrando o que procurava. E derrepente um som alto vindo da sala, estremeceu as janelas.

— Quem está escolhendo as musicas? – Fuuto se ergueu indignado.

— Azusa e Tsubaki – Responde Louis.

— Sinceramente, eles tem um péssimo gosto musical – Fuuto, como o prepotente que era, suspirou saindo da cozinha.

— Oe! Fuuto! – Grita Yusuke.

— Deixe-o – Ukyo posou a mão no ombro do ruivo – Ele nem estava ajudando aqui.

 

Na sala Masaomi e Wataru penduravam algumas faixas coloridas, quando Hikaru entrou em casa, sacudindo animado algumas sacolas.

 

— Oii!! – Disse o muso – Eu trouxe as bebidas!

— Hikaru-nii – Wataru acenou animado – Olhe só que fizemos, não ficou legal? – disse o garoto apontando para as faixas.

— Ficou maravilhoso Wataru-chan! Tenho certeza que nossas irmãs vão adorar – Hikaru sorriu malicioso.

— E quando elas chegam? – Masaomi pergunta.

— Ah! – O sorriso de Hikaru aumentou – Acabei de falar com a mãe, e ela disse que já estão a caminho.

 

[...]

 

Nem meia hora depois uma van prateada estacionou em frente à Sunrise Residence, dela desceram treze garotas que olhavam admiradas para o residencial, que iria habitar pelos próximos meses ou seriam anos?

— Uou! – Yukino, Aoi e Aria exclamaram olhando boquiabertas para a casa – É maior que nossa casa!

— Essa é nossa casa agora – Madoka disse, vasculhando os arredores – papai não deveria estar nós esperando?

— Humm – Asuka conferiu o relógio que trazia no pulso – Ele deveria ter chegado antes de nós...

— Ele não tinha ido buscar sua noiva? – Haruka descia do carro com Maiko ao seu lado.
A pequena loira esfregava os olhos e piscava sonolenta. Dormiu boa parte do trajeto até ali.

— É aqui que vamos morar? – pergunta, ela depois de um longo bocejo.

— Eu gostei do jardim – Hanabi comentou – Será que um dos nossos novos irmãos gosta de jardinagem?

— Vamos descobrir – Yousei caminhou em direção a porta para tocar a campainha, quando a porta foi aberta por uma mulher alta e loira.

— Ah! Vocês finalmente chegaram! – Miwa exclamou feliz, abraçando Yousei – Venham entrem, Eii-Kun e eu chegamos não faz muito tempo. - Um pouco confusas e surpresas, as treze entraram seguindo Miwa.

— Eii-kun! – Miwa chamou – As meninas acabaram de chegar – disse entrando na sala, onde os filhos e o noivo aguardavam. Assim que Eiiji viu as filhas entrarem no cômodo, se levantou e foi até elas, abrindo os braços num gesto convidativo.

— Que bom que chegaram – disse – Já estava ficando preocupado.

— Nossa motorista se perdeu – Miranda alfinetou.

— Como se você pudesse ter encontrado o caminho de primeira!

— Se tivesse parado para pedir informação – Aoi sussurrou

— Hai, hai – Ayame bateu palmas apartando a discussão, e sorriu compassiva para o pai – tivemos um problema no caminho. - Eiiji retribui o sorriso. O que seria sem Ayame?

— Deixe-me apresenta-las – Eiiji buscou a mão de Miwa – Essa é minha noiva, Asahina Miwa.

— Estou tão feliz em tê-las aqui! – Os olhos de Miwa brilhavam de alegria e contentamento – Meninos, venham aqui vê-las – disse aos rapazes que até o momento observam de longe.

O primeiro a se aproximar foi Wataru. O caçula sorria animado para as garotas.

— Olá! – cumprimentou sorridente – Eu sou Wataru!

Holly que era a mais próxima do menino se abaixou a sua altura e apertou sua mão.

— É um prazer Wataru – disse – Meu nome é Holly – apresentou-se. O menor sorriu radiante, mas seus inocentes olhos miraram Maiko – Essa é a Maiko – Disse Holly.

— Vai se apresentar somente para ele? – Ukyo disse chamando atenção de Holly. Os olhos de Holly observaram curiosos, aquele homem de óculos de sorriso discreto.

—... – Holly abriu a boca para dizer algo mais foi interrompida por um dos garotos.

Tsubaki, como logo viriam a descobrir, sorria animado quando passou por Ukyo e abraçou Mitsuki. A morena que até o momento estava calada apenas observando, ficou extremamente vermelha, com a aproximação repentina.

— Ahhh! É tão legal! – disse Tsubaki – Eu sempre quis ter uma irmã mais nova – comentou – Agora eu tenho treze!

—...

— Eu acho que ela vai desmaiar... – Yukino sussurrou para Ayame, que confirmou com leve aceno de cabeça.

— alguém deveria ir em seu socorro... – Ayame sussurrou de volta, e como se suas palavras fossem ordem, outro garoto, este moreno que também usava óculos, se aproximou do albino e lhe deu tebefe.

— Tsubaki, largue ela – disse – não vê que ela esta desconfortável.

— Ouch! – Tsubaki largou Mitsuki alisando a cabeça – Não precisava bater.

— Desculpe a falta de educação do meu irmão – Azusa se dirigiu a uma inda muito vermelha Mitsuki – como posso chama-la?

—... Mitsuki... – disse baixinho.

— É um prazer – Azusa sorriu gentilmente para Mitsuki.

— Eu digo o mesmo – Kaname sorriu galante tomando a mão da morena, que voltou a ficar vermelha e retirou sua mão da dele.

— Ok, Ok! – Hanabi se entrepôs entre Kaname e Mitsuki – vamos deixar de galantear a Tsuki, daqui a pouco ela desmaia. – disse – Agora senhor monge...

— O que um monge faz? – Maiko pergunta curiosa.

— Eles rezam? – Aria responde em duvida, Kaname riu – você ainda não disse que é.

— Kaname.

— OE! – Fuuto gritou de onde estava, assustando a todos – Você! – apontou para Aoi.

— Vocês se conhecem? – Asuka que estava ao lado da Aoi sussurrou. Aoi franziu o cenho tentando se lembrar, até que... há!

— Ahhh lembrei – disse dando de ombros – você é o garoto idiota que esbarrou em mim no outro dia...

— Eu esbarrei em você? – Fuuto avançou indignado – Você esbarrou em mim, e tem a audácia de se esquecer!

— Olha só, eventos sem importância são rapidamente esquecidos – Aoi disse simplesmente, na cara de Fuuto que ficou vermelha de raiva, ainda mais que Tsubaki e Yusuke desataram a rir.

— Eu gostei dela – Tsubaki exclamou em alto bom som – valeu mesmo, irmãzinha – fez joinha – Agora vamos ver se esse idolzinho aprende uma lição.

— Cala a boca! – Fuuto rosnou. Aoi sorriu para ele e piscou, provocando – Hunf!

— Cara... humhum...

— Shiii! – Haruka tapava a boca de Aoi, na tentativa de silencia-la – Sem confusão, por favor – ela sussurrou para Aoi que se calou.

— Tudo bem, tudo bem – Miranda segurando a risada chama-os - Para não demorar muito – dizia – façamos assim, uma fila do mais velho para o mais novo e nos apresentamos...

— Parece bom – Eiiji aprovou, ficando ao lado das filhas que se organizavam em uma fila.

Que ficou assim: Yousei (24), Holly (23), Miranda (22), Haruka (22), Asuka (19), Hanabi (19), Mitsuki (18), Aria (17), Madoka (17), Yukino (16), Ayame (15), Maiko (10).

— Minhas filhas, Yousei, Holly, Miranda, Haruka, Asuka, Hanabi, Mitsuki, Aria, Madoka, Yukino, Ayame e Maiko – Eiiji apontava para cada uma delas a medida que as apresentava.

— É um prazer conhece-los – disseram se curvando levemente.

 

Dada às devidas apresentações, um esplendido almoço foi servido. Todos conversavam na tentativa de se conhecerem melhor. Logo que se viram Wataru e Maiko se deram bem, e assim que terminaram de almoçar, Wataru levou Maiko para ver seus brinquedos, até mesmo Mitsuki a mais tímida das irmãs foi se soltando aos poucos, conversava timidamente com Masaomi.

— Ela parece uma pessoa legal – Yousei disse ao pai quando todos se sentaram na sala para verem Fuuto dançar e cantar no karaokê.

— Ela é uma boa pessoa – Eiiji sorriu observando Miwa, que brincava com Wataru e Maiko.

— E quando é o casamento – Hanabi pergunta se debruçando sobre o colo do pai – Hein?

— Logo no final do mês – respondeu Eiiji, ainda sem retirar os olhos da futura esposa.

— Imagine como será Yousei-nee – Hanabi riu – vamos lotar uma igreja.

— Será muito divertido – Yousei riu imaginando – Mas até lá vamos ter que nos acostumar uns com os outros – disse sabiamente.

— Nyah! Isso não é um problema – disse Hanabi, apontando para a sala – olhe só, nunca vi Madoka tão calma, conversando com outra pessoa sem ser a gente – comentou impressionada, observando Madoka conversar com Louis.

— E você esta se dando bem com alguém?

— Os gêmeos são legais – Hanabi disse – Mas achei o Iori um pouco estranho...

— Por quê?

— Ele não conversa – a loira responde – talvez, não tenha gostado de nós...

— De um tempo para ele se acostumar, filha – Eiiji diz ouvindo a conversa – Veja lá – apontou para Yusuke que estava no meio de Aria e Haruka.

— Nem a Mitsuki ficaria tão vermelha – Hanabi riu.

 

[...]

 

Depois do final da festa, Eiiji e Miwa partiram, deixando os filhos a sós. No inicio foi um pouco estranho, mas aos poucos foram se soltando, seguindo o exemplo de Maiko e Wataru.
   A noite, quando a maioria já havia se recolhido, Yusuke desceu as escadas indo até a cozinha. O ruivo acabava de terminar uma difícil tarefa de casa, e precisava de um refresco. Quando chegou lá porem tomou um susto.

— Uahhh/Kyaaah! – gritaram os dois adolescentes, Yusuke quase caindo para trás e Aria fazendo uma espécie de malabarismo com um copo.

— Ufa! – suspirou a menina aliviada – Que isso, quer me matar!?

— Eu que o diga! – Yusuke retorquiu indignado – O que esta fazendo aqui, com a casa toda escura?

— eu... eu... – gaguejava a menor – Originis – respondeu derrotada.

— Originis? Por que?

— Ahh, bem – começou a jovem de forma tímida – Eu não sou muito lá uma adepta de levantar cedo, sabe Yankee-kun? Por isso resolvi aprontar meu obento com antecedência pra ai se eu me levantar atrasada posso simplesmente sair correndo.

— Yankee-kun?

— Você so prestou atenção nisso? – Aria riu – Você tem o estilo de um Yankee, por isso vou te chamar assim! – disse piscando – Aqui pegue um – Aria entregou um bolinho de arroz a Yusuke com um sorriso divertido – Garanto que esta bom, já que afinal essa é a única coisa que eu sei fazer na cozinha...

—...

— Ei...

— Hu?

— Como é a escola?

—... – Yusuke já ia perguntar o porque da pergunta quando se recordou que amanha seria o primeiro dia das garotas na escola nova – Eu acho que é boa...

— Não foi essa a pergunta que eu fiz, mas acho que serve – Aria olhou para os bolinhos antes de embala-los na caixinha de obento – Asuka-nee-san e Haruka-nee, são bem melhores na cozinha – comentou abrindo a geladeira – mas eu não sei se elas vão “invadir” a cozinha amanhã, sem pedir permissão...

— Ukyo não se importaria...

— O senhor advogado? – Aria fechou a geladeira – Ele parece uma pessoa legal...

— É a “mãe” dessa casa quando nossa verdadeira mãe não esta...

— Mãe... eu posso dizer que tenho sete, se for assim...

— Sete?

— Sim, sete, minhas irmãs mais velhas – respondeu altiva – apesar de que Haruka se parece mais com uma mãe...

—... – mais uma vez o silêncio se instalou entre eles.

— Hey, não vai comer? – Aria apontou para o bolinho que Yusuke ainda segurava. Yusuke olhou para o origini e mordeu – Vai fala pra mim, ficou bom ou não? É a primeira vez que eu uso wasabi como recheio – Yusuke parou a meio momento de engolir, olhando assustado para Aria – Foi brincadeira, calma! Eu nunca usaria wasabi como recheio!

 

[...]

 

Fuuto, ouvia atentamente as palavras de sua agente, que havia marcado para a próxima semana, uma entrevista para uma radio local e uma secção de autógrafos em um shopping – nada que o agradece muito. Acho que nada agradaria Fuuto nesse momento. Afinal suas entranhas ainda fervilhavam de raiva da menina, cujo o nome era Aoi.

Como ela ousa! – pensava, me menosprezar dessa maneira!

— Esta de acordo, Fuuto?

— Eu estou com sono, vou dormir – Fuuto desligou o celular, sem responder a sua agente e saiu do quarto indo para a sala de televisão - O que você faz aqui? – pergunta encontrando Aoi espalhada no sofá comendo uma barra de chocolate enquanto assistia uma serie.

— Boa noite – Aoi acenou distraída.

— Mal chegou é já monopoliza a Tv – Fuuto resmunga se jogando do outro lado do sofá.

— Não monopolizei nada – Aoi mirou o garoto – que eu saiba essa casa agora também é minha... e Masaomi-san disse que eu poderia usar a Tv.

— Hunf!

— Vai querer uma barra? – Aoi ofereceu

— Não – disse o garoto mirando a tv bem no momento em que um Zumbi atacava um civil – O que é isso?

— The Walking Dead, nunca viu?

— Não.

— Deveria, e muito legal – Os olhos azuis de Aoi brilhavam de entusiasmos – Posso te emprestar a temporada inteira se quiser...

—... – Fuuto continuava a olhar as imagens da televisão com grande interresse.

— Ouvi que quer ser ator... – Aoi disse, depois que o episodio terminou.

— De quem você ouviu isso?

— De Miwa-san – Aoi deu de ombros – por quê? É um segredo?

— Não é um segredo, mas também não é um fato conhecido pelo meu publico!

— Não faço parte de seu publico – Aoi responde automática – Quero dizer, suas musicas são legais, e você dança muito bem – diz – Vi alguns vídeos seus no youtube, mas você não pode achar que todos são seus fãs só por ser famoso...

— Não acho que ó por ser famoso, todas as pessoas serão minha fãs – Fuuto resmunga – só acho que deveriam me respeitar por isso, e pelo menos saber quem sou...

— Você pode estar certo – Aoi concede, se levantando do sofá.

— Onde você vai?

— Vou dormir...?

— Não vai assistir mais um?

— hehe! Você gostou foi?


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Notas finais do capítulo

Bem o que vocês acharam? Eu tenho que trabalhar mais na relação dos outros, mas isso só foi pra começar...
E vocês viram que temos alguns conflitos internos, não e mesmo?

Ahh, uma coisa que eu queria perguntar... vocês viram que eu "dei" formas diferentes para elas se dirigirem umas as outros, por exemplo a Ayame chamou a Holly de "Ane-chan" que é uma forma de se dirigir a irmã mais velha, e como sabem tem outras muitas formas de se fazer isso.
Imouto
Onee-chan
Nee-san e por ai vai
E eu decidi perguntar se há uma forma especifica que voces querem que elas "falem", pode ser até em coreano "Unnie"... bem é só isso per hoje, e eu vou responder os cometarios mais tarde!
Beijos!



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