Imperfect Utopia escrita por Bruno hulliger


Capítulo 3
Nosso objetivo é um pouco peculiar...


Notas iniciais do capítulo

Hoje o capítulo saiu mais tarde porque eu estava doente,mas agora que eu melhorei,aproveitem!



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  Todos os integrantes da equipe começaram a correr, eu fiz o mesmo, já que até agora eu estive observando a luta de Sthephanie e Mary – seria esse o nome da outra garota? – o que não foi muito heróico da minha parte, já que os protagonistas das histórias de ação costumam ser: corajosos, robustos, e eu não era nada disso, que decepção...

  Corri para o único lugar que me veio à mente: uma trilha que ficava em meio aos inúmeros eucaliptos que estavam na beira da estrada. A grama estava muito alta, e os grandes troncos dos eucaliptos atrapalhavam o meu deslocamento. Continuei correndo por alguns morros e descidas. Parei. Minha respiração era ofegante e eu estava todo soado (“que heróico!”), e para me ajudar mais ainda eu estava perdido. Que ótimo! Era a última coisa que eu precisava! A estrada já estava fora de vista, e... Ó não! Havia um barulho passos atrás de mim, será que... Não, não, não poderia ser Sthephanie! Comecei a correr usando a última parte de minha energia, mas, enquanto subia um pequeno morro, tropecei em uma pedra que estava fincada no chão e cai. Droga, esse era o fim?! Que maneira idiota de morrer...

  -- Levante-se! Ela pode estar nos seguindo – disse Mary estendendo sua mão para me ajudar, os outros membros daquele grupo maluco estavam logo atrás dela.

  Levantei-me, mal pude agradecê-la, pois logo eu estava sendo puxado pelo braço para andar mais depressa. Nós saímos da trilha e adentramos na parte mais densa da mata; alguns metros depois nós chegamos em uma cabana de madeira, velha, imunda, e caindo aos pedaços. “Esse é o nosso ‘quartel-general’”, disse Mary com um enorme sorriso no rosto, infelizmente eu não podia retribuí-la com outro sorriso, pois uma cabana velha não é motivo para se orgulhar, e também eu estava sem fôlego para sorrir...

  Entramos na cabana pela porta da frente (que também não estava em um estado muito bom) e chegamos assim, à uma sala que... Ora, vejam só! A sala não era tão feia quanto... O resto da cabana.

  Havia alguns bancos espalhados por essa sala, nos quais nos sentamos rapidamente, cada integrante tinha o seu próprio lugar para se sentar, e eu me sentia um intruso, já que não havia lugar para me sentar.

  -- Ahn... Pode se sentar aqui, novato – disse um integrante.

  “Novato”? Eu nem tinha dito que iria me juntar ao grupo/organização, seja lá o que fosse aquilo! Mas, o cansaço me venceu, e eu preferi me sentar a ter que ficar de pé. Mary por sua vez, se sentou em uma poltrona com uma escrivaninha que ficava na frente de todos os outros bancos, afinal ela era mesmo a líder...

  -- Não se preocupe garoto, – começou Mary -- esse é um lugar seguro.

  -- Você chama uma cabana de madeira de um lugar seguro? – questionei.

  -- A maga não vai nos seguir até aqui, disso eu tenho certeza – continuou a líder. – Então, qual é o seu nome?

  -- Wesley...

  -- Wesley Safadão! Que nome bonitinho.

  -- Pare de zoar meu nome!

  -- Não se preocupe, ela faz isso com todo mundo... – disse-me o garoto que me cedeu um lugar. – Só por quê o governo repreende tanto a sociedade, não significa que não possamos fazer piadas com os outros.

  -- Correto! – continuou Mary – Você merece uma medalha por isso, Luan! Que gracinha dele, cresceu tanto, ainda me lembro de quando ele urinou nas calças...

  -- Ei! Você não precisava dizer isso!!!

  -- Por que não? Lembro-me até que você tentou esconder isso de todo mundo dizendo que aquilo era água do bebedouro.

  -- PARE MARY! – gritou um outro integrante – Você não tem o direito de ferir o ego dos meus colegas!

  -- Por que não? Essa é a única diversão que eu tenho aqui...

  -- Cale a boca! – continuou o mesmo.

  -- Por quê? Se eu bem me lembro, você também fez xixi nas calças quando chegou aqui.

  -- Ora sua...

  -- PAREM!!! – gritei. – Será que alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui?!

  Com um gesto, Mary mandou o seu rival se sentar, ela fez o mesmo e começou:

  -- Bem... Acho que nós te devemos algumas explicações...

  -- Com certeza!!

  -- Então, eu vou te contar o porquê de nós estarmos fazendo tudo isso.

  -- Isso é óbvio, vocês querem derrotar aquela garota, Sthephanie não é? – perguntei.

  -- Sim, mas na verdade o motivo é um pouco mais complicado que isso...


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