Imperfect Utopia escrita por Bruno hulliger
As mentes dos alunos estavam confusas, era fácil perceber isso, o que era difícil de sabre era: “como diabos ela consegue trocar a mão por uma adaga?”
-- Não vai ser doloroso, se ninguém resistir... – disse Sthephanie com sua voz tímida e ameaçadora ao mesmo tempo.
Dessa vez, ninguém reclamou, todos ficaram em silêncio enquanto a menina revistava as bolsas dos primeiros alunos.
-- Droga! – reclamou um garoto que estava alguns assentos atrás do meu.
-- O quê?! – a garota se virou, um grupo de jovens da minha idade veio correndo em direção ao ônibus. Eles quebraram a porta de vidro do veículo com grande violência. À frente do grupo de pessoas estava uma garota que, ao quebrar o vidro da porta de entrada desferiu um golpe em Sthephanie, que a fez cair no chão de metal do ônibus.
-- Corram, todos! Vão para fora do ônibus e não parem de correr! – gritou a garota do grupo.
Ninguém questionou essas ordens – que soaram autênticas como se fossem de uma oficial do exército --, logo todos os estudantes estavam alvoroçados, muitos tentavam sair do veículo pelas portas (o que causou um grande... “engarrafamento”) e quem não fazia isso, quebrava as janelas e fugia por lá mesmo; pobre motorista, ele devia estar com o coração em pedaços nesse momento.
Sthephanie se levantou, seus movimentos eram lentos, o que me lembrou do movimento dos robôs. A garota, que parecia ser líder do grupo se preparou para atacar, ela pegou uma faca em um bolso de sua saia e começou a atacar a menina/mágica – que já estava em pé e ainda com a adaga na mão --, ou seja lá o que ela fosse...
Finalmente eu consegui uma brecha para sair entre a porta de entrada. Lá fora o clima não era mais agradável, havia um monte de pessoas gritando, algumas estavam caídas no chão, machucadas, e outras eram curiosas e estavam gravando a épica luta entre Sthephanie e... Eu não fazia idéia do nome da outra garota, mas ela era linda, e como um homem, não resisti dar uma olhada técnica nela... Espere! Eu estou mudando de assunto, mas vou dar uma rápida descrição dela: olhos castanhos, cabelo de mesma cor, pele clara, ela usava um uniforme colegial idêntico ao da menina mão de adaga, o cabelo dela era liso e longo com perfeitas ondulações de mechas ao longo dele, simplesmente linda – Ela também aparentava ter 16 anos, minha idade.
A batalha entre as duas garotas prosseguiu no chão de terra, as duas desceram do ônibus (lutando, usando suas armas cortantes), e agora travavam um ultimate fighter girls! Onde apenas uma sairia viva, que “pensamento animador”! A agilidade das duas era incrível, mas... Parecia que Sthephanie não estava lutando, e sim se defendendo, já que ela não atacava, apenas se defendia bloqueando os ataques da outra garota usando sua “dagger”, e enquanto isso os outros integrantes do grupo estavam parados, apenas assistindo o show – vale ressaltar que no grupo haviam dois garotos de idade similar á minha (16 anos) e uma garota que tinha uns 15 anos.
-- Você vai se arrepender do dia que desafiou a resistência!! – disse a suposta líder do grupo.
-- Mary, não diga besteiras, vamos sair daqui agora! – gritou um de seus amigos
-- Só quando eu perder!
Sthephanie pareceu ter se cansado dessa situação estática de batalha, já que nenhuma das duas estava progredindo, ou acertando a oponente. A garota loira então usou (pela primeira vez naquela batalha) sua adaga para atacar, e acertou um golpe certeiro na faca de Mary, (pelo menos esse devia ser o nome dela) quebrando-a em diversos pedaços. Mary se assustou, virou-se para os amigos e disse: “acho que essa é uma boa hora para fugir!”
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