Modified By Disappointments escrita por Amanda Katherine


Capítulo 14
Melhor dia da minha vida.


Notas iniciais do capítulo

oi menias, desculpem a demora mas esta ai, acabei de fazer espero que gostem, beijoooosss ♥



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 Depois da grande surpresa, Justin e eu marcamos de sair, comemorar nosso dia, ele disse que me levaria a um lugar especial. Estou muito ansiosa. Não sei que roupa usar, minhas mãos soam frio, meu coração gela a cada momento que me lembro do que houve a pouco. Eu ainda estou absorta com o que houve, quando eu poderia imaginar isso na minha vida? Quando?

Parece que as coisas estão se ajeitando aos poucos em minha vida, espero não haver nenhum deslize que acabe com tudo, por isso estou tento o máximo de cuidado possível, com cada passo que estou dando, porque se acontecer desse castelo de sonhos desabar, eu não quero ser atingida diretamente. Em outras palavras, quero dizer que não vou me entregar de corpo e alma a isso tudo, eu cansei de me machucar sempre que confio que daria certo.

Minha cama estava com uma montanha de roupas em cima dela, Sylwia estava mais eufórica que eu, tentando achar algo que ficasse não bem, mas impecável em mim, para o meu dia especial com Justin. Acabamos optando por um adidas branco, uma meia sete oitavo branca com duas listras pretas, um shorts jeans cintura alta e um cropped branco com um cardgan preto por cima. Na cabeça, coloquei um chapéu preto com duas listras brancas, para acompanhar meus cabelos que estavam soltos e ondulados.

Respirei fundo e sai do quarto, imaginando se estaria bonita o suficiente para Justin. É tão ruim se sentir insegura em relação a isso.

Saio de meu devaneio quando olho para Justin, ao pé da escada me esperando, ele estava tão lindo, como sempre claro, mas tinha algo a mais nele. Seu sorriso. Ele parecia mais feliz, com um sorriso mais sincero, que iluminava seu olhar, o deixando mais bonito que nunca.

Quando terminei de descer a escada, ele me puxou e me abraçou, coloquei meu rosto na curva de seu pescoço e inalei seu perfume que me embriagava.

    - Esta linda, maravilhosa. – disse ele no meu ouvido. Me olhando em seguida e sorrindo.

    - Obrigada. – respondi sincera. Ouvir esses elogios de Justin me deixava nas nuvens.

[...]

        - Justin, por favor, me diga aonde estamos indo, estamos andando a horas, só me dá uma dica pra eu relaxar. – dizia ansiosa.

        - Eu já disse que estamos chegando. É um lugar que pertence a meus avós. – disse ele calmo, rindo nasalado, enquanto dividia seu olhar comigo e com a pista.

        Entramos numa estrada de terra e andamos cerca de mais cinco minutos. Justin parou o carro em frente a uma porteira de madeira. Descemos do carro e Justin pegou em minha mão, abriu a porteira e entramos, o lugar era lindo, era um sitio, tinha estábulos, tratores, cavalos, vacas, cachorros, galinhas, era um lugar lindo e calmo.

Fomos andando até a casa de madeira, que era enorme por sinal, subimos uma pequena escada, que rangeu ao pisarmos na mesma, que dava a porta da frente. Justin abriu a porta e entrou, hesitei em entrar, mas ele apertou minha mão me transmitindo confiança.

Caminhamos até a cozinha, onde se encontrava uma senhora com um avental amassando uma massa com as mãos.

— Psiu? – sibilou Justin chamando a atenção da mesma que se assustou o olhando com cara de quem estava vendo o capiroto.

— Oh, meu Deus, Justin, é você? Céus, está tão crescido meu netinho mais lindo. – disse ela vindo de imediato abraça-lo. – Quanto tempo meu amor, o que lhe traz aqui de surpresa?

— Oi, vó. Senti saudades, vim trazer minha namorada para vocês conhecerem. – disse com um sorriso de orelha a orelha.

— Namorada? Oh céus. Michael... Michael... – dizia a mulher histérica chamando por alguém.

— O que foi Diane? – apareceu um senhor meio gordo na porta dos fundos da cozinha. – JUSTIN? – gritou assim que bateu seus olhos em Justin. – Que surpresa, venha, dê um abraço aqui no seu velho. – disse vindo de encontro a Justin. Era lindo de se ver como eram unidos.

A senhora Diane retirou seus óculos e o passando em seu avental de pano, para limpa-lo por conta de suas lagrimas.

— E quem é esta formosura que o acompanha Justin? – que legal fui notada.

— Minha namorada vô. Trouxe ela para vocês conhecerem. – disse Justin convencido.

— Venha cá menina, dê um abraço no seu avô. – disse o senhor me puxando. O abracei e senti uma coisa que eu nunca senti na vida, um abraço de vô que eu nunca pude ter, já que meus avós já são falecidos. Me senti comovida por ele ter me chamado de neta. -  como se chama?

— Me chamo Demetria, mas podem me chamar de Demetria. – sorri para os dois.

— Namorada... – disse Diane, negando com a cabeça e levando as mãos a boca, deixando escorrer mais lagrimas. – Quando foi que você cresceu tanto meu querido? Já é um homenzinho. – disse ela pegando o rosto de Justin com as mãos e beijando sua testa.

— Que dramatização é essa Diane? No nosso tempo, nos conhecemos bem mais jovens que eles e já fazíamos coisas absurdas. – disse o senhor.

— Michael, não seja indelicado e não fale besteiras na frente das crianças. – disse Diane pegando uma frigideira e correndo atrás de Michael.

— Vem, vamos correr antes que eles voltem. – disse Justin pegando minha mão e me puxando, saímos de lá rindo pela atitude dos velhinhos.

Justin me levou para fora da casa, andamos pelo jardim até chegarmos a um curral. Nos apoiamos na madeira e ficamos olhando o cavalo marrom que estava lá.

— Ele é lindo. – disse encantada, eu amo cavalos.

— Se chama Fiora. – disse Justin me encarando.

— Fiora... bonito nome.

— Quer andar? – perguntou chegando perto de mim, ficando por trás de mim e colocando seus braços um em cada lado do meu corpo, apoiando suas mãos na madeira.

— Serio? – perguntei sorrindo.

— Claro, podemos cavalgar depois e você pode ir com a Fiora. – disse beijando meu pescoço.

— Eu adoraria. – sorri e me virei para ele o beijando.

— Vem, quero te levar ao lugar que eu te disse.

— O que? Eu achei que já estávamos no lugar. – disse me referindo a ele ter me trazido para conhecer seus avós.

— Ainda não. Ninguém sabe desse lugar além da minha mãe, dos meus avós e dos meninos. Quer dizer, nenhuma garota sabe desse lugar. Não é nada especial, mas é que é o lugar que eu mais amo. – me senti lisonjeada por ser a primeira garota a conhecer esse lugar que estava me matando de curiosidade.

Fomos até uma cerca pulando a mesma e caminhando pelo pasto, de longe se avistava um rio muito lindo com uma cachoeira e uma enorme arvore, quando digo enorme, é enorme mesmo. A maior arvore que já vi na vida. Justin pegou minha mão e corremos em direção a arvore.

— Está brincando comigo Bieber? – disse cansada com as mãos no joelho tentando recuperar o folego. – Uma casa na arvore?

— É, não gostou? – disse ofegante, me olhando preocupado.

— Não... é só que você... disse que não era nada em especial. – disse com falta de ar. – Bieber, meu sonho é ter uma casa na arvore. Essa é a coisa mais especial que você já me mostrou na vida. – sorri o abraçando.

— Mas você tão rica, por que não pediu uma para sua mãe? – perguntou subindo a escada para chegar a casa.

— Porque meus pais foram sempre muito ocupados para perder tempo com bobagens como eles diziam. – disse o seguindo.

— Então... – ele pegou minha mão quando já estávamos lá em cima. – Essa casa, a partir de agora, também é sua. – disse abrindo a porta e adentrando a mesma.

Era tão linda e espaçosa. Parecia a casa dos sete anões. Toda mobiliada com coisas de madeira, tinha até um fogão de lenha, uma cama de casal, um banheiro com um chuveiro. Havia uma caixa d’água em cima da casa, ligada a torneira e o chuveiro. Até um fio de força para aquecer o chuveiro tinha interligado da fazenda até a arvore. Energia tinha também. Era uma casa na arvore dos sonhos. Tinha até uma chaminé e lareira.

— É muito lindo aqui Justin. Obrigada por me mostrar e por me apresentar aos seus avós.

— Demi, entenda. – disse pegando minhas mãos. – Você agora é minha namorada – não pude conter um sorriso. – Você faz parte da minha vida e tem que conhecer cada parte dela agora. – isso era como música para meus ouvidos.

— Obrigada. – o abracei.

Comecei a caminhas pela casa, olhando cada detalhe.

— Demi? – Justin chama minha atenção, me fazendo encara-lo. O mesmo, respira fundo e se ajoelha. O QUE? – Quer namorar comigo oficialmente? – perguntou ele retirando uma rosa de plástico vermelha, muito linda, de seu bolso. Ele a segurou pelo caule e estendeu a para mim.

— Que linda Justin, obrigada, e é claro que eu quero. – disse pegando a mesma. – É de plástico. – sorri encantada, aquilo indicava que a mesma duraria para sempre.

— Trouxe essa flor de plástico pra te presentear e eu vou te amar até a flor morrer. – cantarolou Justin para mim.

Uma lagrima desceu de meus olhos. Olhei para a flor em minha mão e vi uma pequena abertura. Fiz força para ver se abria. – Esta quebra... – parei de falar assim que constatei que não era nenhum defeito na rosa. Consegui abri-la, assim que vi o que havia dentro, levei as mãos a boca, meus olhos se encheram de lagrimas, estava enxergando tudo embaçado. Justin as secou e disse que me amava, ele pegou o anel de dentro da rosa e colocou em meu dedo, o mesmo era cor prata com um brilhante em cima. Simplesmente lindo. Não havia palavras para descreve-lo.

— Por que você faz isso comigo seu idiota? – disse rindo envergonhada. – Ai Justin, é tão lindo.

— Sabia que ia gostar. – beijou minha mão.

Justin cumpriu tudo que me falou, fomos cavalgar, eu fui em Fiora, depois comemos torta de maçã que Diane preparou. Justin ficou com ciúmes de Diane por ela me adular tanto e deixa-lo de lado, seus avós começaram a contar as palhaçadas que ele fazia quando bebe, depois a pior parte, me mostraram fotos dele bebe, não preciso nem dizer o tamanho do bico de emburrado que Justin fez. Depois Justin me levou ao pomar, comemos muitas frutas e eu me lembrei de algo. Aquele lugar tão lindo, era perfeito para tirarmos fotos. Tiramos inúmeras fotos e fizemos vídeos.

Esse foi o melhor dia da minha vida, com as pessoas que se tornaram mais importantes para mim. Eu simplesmente amei tudo, cada detalhe. Tudo até aqui valeu a pena para ter uma recompensa como essa.


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Notas finais do capítulo

comentem o que acharam, sera que esse amor todo ira durar muuito?? ahahha beijoos.



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