Meu Jeito escrita por Palas Silvermist


Capítulo 5
Capítulo 5 - Cotidiano




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/693304/chapter/5

Recebendo alta do hospital, os cuidados do senhor Evans foram transferidos para casa. Não que fosse tarefa pesada. Havia, é verdade, horários certos para os remédios e restrições quanto às refeições, mas ele não era, de forma nenhuma, uma pessoa difícil.

Aliás, não fosse o fato de que ele ficava de cama por recomendações médicas e parecia um pouco cansado constantemente, era exatamente a mesma pessoa de sempre: calmo, paciente e sorridente.

A pequena Débora se deliciava em sua companhia, e ele passava seu tempo com ela vendo fotos, contando casos, ou simplesmente conversando.

Lílian cuidava de tudo com a dedicação e delicadeza características dela e era ajudada por Felipe, que dormia no mesmo quarto que o avô para o caso de ele precisar de algo durante a noite. Debbie parecia ver em tudo uma espécie de brincadeira, por isso era comum vê-la em cima de uma cadeira ajudando a lavar a louça ou pedindo à prima que a deixasse levar a bandeja com o copo de água e os comprimidos ao quarto do avô.

Petúnia e Lily não tinham exatamente levantado a bandeira branca, a mais velha sempre conseguia achar um contexto para suas costumeiras implicâncias – ciúmes da irmã, na opinião de Felipe – mas, pelo menos, a palavra “anormal” diminuiu sua freqüência na casa. Isso porque Debbie estava começando a perguntar “por que ‘anormal’?” e Petúnia foi totalmente proibida pelos pais de responder e intimada a medir suas palavras.

Lílian, sempre que podia, escapava da presença de todos e se escondia na sacada ou no jardim com a mesma caixinha de cor vinho claro para mandar cartas ou escrever.

Em poucos dias, a família Evans encontrou seu ritmo e o tempo foi se passando.

… … … … … … … … … … … …

Em uma manhã ensolarada Lily estava no quarto do avô trocando as roupas de cama. Como a janela estivesse aberta e ventasse um pouco a porta se fechou. A ruiva não quis se dar ao trabalho de parar o que estava fazendo para abri-la novamente.

Poucos minutos depois, começou a ouvir o que seria uma “movimentação estranha” no corredor: os passos tinham um som... úmido e eram acompanhados de risinhos. Em seguida, um toquinho na porta e a voz abafada de Felipe:

—Ah... Lily, você está aí?

—Estou, Fê. Abre a porta.

O primo hesitou e as risadinhas se intensificaram.

—É a Debbie? – Lily pergunta ao avô

O senhor Evans confirmou acenando com a cabeça e sorrido.

—Eh, melhor não. – responde Felipe.

Lílian lançou um olhar desconfiado para a porta e em seguida ao avô. Ele imediatamente entendeu que ela estaria imaginando o que tinha acontecido.

—Felipe Evans. – a garota falou em sutil tom de advertência

—Ai, meu nome inteiro. Isso nunca é bom. – Felipe gemeu baixinho, mas todos (dentro e fora do quarto) ouviram.

… … … … … … … … … … … …

Em Liverpool, uma garota de quase 1,60 metros de altura e olhos castanho-claros andava de um lado para o outro no quarto de Maia Swan como se procurasse algo.

—Maia - perguntou Ana para a amiga que adentrava a porta – você viu meu batom?

—Não. – e com um risinho, Maia acrescentou – Toda vez que dorme aqui em casa você perde alguma coisa.

—É, provavelmente eu deveria checar se não preciso aumentar o grau dos meus óculos… - disse Ana abaixada no chão, estreitando os olhos para ver em baixo da cama.

—Ana, aí não deve ser o lugar mais provável pra você procurar.

… … … … … … … … … … … …

O senhor Evans sorria achando graça na contida impaciência presente no rosto da neta. Lílian nem tinha percebido que parara com uma fronha no meio do travesseiro, apenas olhava inconformada para a porta.

—Queira, por obséquio, abrir a porta antes que eu peça a Clio que lhe dê umas boas bicadas. – ela falou para o primo

—Hum, não. – foi a resposta

— Felipe, o que quer que tenha feito, eu provavelmente vou ter de te ajudar a resolver e o vô ajudou a trocar suas fraldas.

—Lily? – ele ainda falou

—Ai, Merlin, está enrolando demais.

—Você vai tentar não ficar brava?

Nessa hora, ela perdeu a paciência, mas em vez de apenas repetir “abre a porta” a ruiva mudou de estratégia:

—Debbie, abre a porta.

A pequena, ainda rindo, obedeceu imediatamente.

O que se revelou foi uma figura descalça, encharcada e com a metade direita do corpo coberta de lama.

Lily esperava coisa muito pior, por todo o drama feito. Algo como: posto fogo na cozinha ou atropelado o yorkshire premiado da vizinha. Era verdade, no entanto, que a cena era, no mínimo, hilária e Débora ria com tanto gosto que contagiou o avô e a prima.

—Cadê a minha câmera. Eu preciso ter uma foto disso pra mostrar para os seus filhos daqui uns anos – ela ria

Enquanto isso, Felipe não tinha outra alternativa a não ser esperar que acabassem de se divertir com seu trágico estado. Só não pôde evitar ficar um pouco sem graça e, em uma tentativa obviamente inútil de melhorar sua aparência, achatava os cabelos espetados que pingavam água em seu rosto.

— Pronto, pronto. – ele tentou encurtar a cena

… … … … … … … … … … … …

Diana White, ou simplesmente Ana, como preferia ser chamada, estava em frente à lareira dos Swan.

—Maia, tem certeza que não quer ir com a gente ao Beco Diagonal? – Ana observava os porta-retratos presentes na sala

—Tenho. Faz tempo que combinei com o Gui de passar o dia com ele hoje.

—Quantos anos você tinha nessa aqui? – ela apontou uma foto em que a amiga estava montada em uma vassoura de brinquedo flutuando a alguns centímetros do chão

—Uns cinco, acho. Logo depois que tiraram a foto, eu tentei fazer a vassoura subir mais e acabei caindo no chão.

—Ah, então foi desde essa época que você ficou meio boba?

Maia se limitou a jogar uma almofada em Ana, que ria com gosto.

—Mas você e o Guilherme tiveram as férias inteiras pra se ver. – ela voltou o assunto

—A gente quase não se viu. Ele ficou trabalhando com o pai.

—O pai dele trabalha em que mesmo?

—Tem um escritório de Direito Mágico em Londres.

—Ah… vou me encontrar com Lice e Lily no Caldeirão Furado e de lá nos encontramos com os meninos. Se mudar de idéia…

E jogando um punhado de Pó de Flu nas chamas da lareira, desapareceu.

… … … … … … … … … … … …

—E o que aconteceu pra você ficar nesse… estado? – Lily perguntou

—Uma epopéia.

Lily levantou uma sobrancelha para o primo que começava sua narrativa:

—Não tem uma casa aqui no começo da rua que está reformando?

—Tem, acho que tem.

—Devem estar começando a reformar a calçada também. Mas eles colocaram um aviso enorme e vermelho escrito DANGER, PERIGO ou algo assim? Não. Cones para sinalizar um caminho seguro? Também não. Então eu estava inocentemente andando. Só que quando coloquei o pé, senti que faltava um mero detalhe: o chão.

—Resumidamente... – disse Lily

—Não vi um buraco e tropecei. Aí, começou aquela sucessão de passos largos, maiores que a perna, para evitar cair no chão.

Lílian soltou uma risadinha e ele interrompeu o que falava.

—Desculpe. – ela adquiriu falso tom sério – Continue.

—No caminho desses passos pisei em um cocô de cachorro. Eu lembrei de tirar os sapatos antes de entrar. – ele acrescentou ao perceber que a prima imediatamente abaixara os olhos para seus pés.

—Um bom começo. – falou pela primeira vez Luciano Evans

—Por causa disso escorreguei, caí na calçada da casa vizinha àquela reformando. Percebi que o chão estava molhado e antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, eu descobri, literalmente na pele, o PORQUÊ estava molhado: alguém estava fazendo faxina e jogando a água do balde PELA JANELA. Comigo embaixo!

—Deixe-me ver. Também não havia um aviso enorme e vermelho escrito SPLASH? – perguntou o avô

—Não, não havia. – Felipe respondeu indignado

—Você parou para falar alguma cois... – Lily começou

—Está brincando?? – Felipe falou em uma voz exasperada – Voltei pra cá correndo, antes de acontecer qualquer outra coisa.

—Se você veio correndo, podia ter tropeçado outra vez.

Quando Debbie falou isso, Felipe arregalou os olhos para ela como se não tivesse pensado na possibilidade e nos perigos iminentes aos quais tinha se exposto.

—Felipe, não tenha dúvidas de que isso vai ser contado aos seus netos… - Lily falou rindo novamente – e vai já lá para fora.

—Lily, e se alguém me vir assim? – Felipe tentou

—Já!

O rapaz saiu novamente acompanhado pela mais nova.

Em uma sacudida dos braços, Lílian finalmente terminou de colocar aquela fronha. E naquele mesmo segundo ela entendeu porque ele havia perguntado se ela ia tentar não ficar brava. Em um movimento rápido foi até a porta e teve ampla vista do corredor: pegadas de água suja faziam uma espécie de mosaico no chão branco.

—Ah, Lily? – Felipe reapareceu no fim do corredor - Ainda bem que você não ficou brava.

—Por que eu ficaria brava? É você quem vai limpar o corredor mesmo.

… … … … … … … … … … … …

Maia Swan e Guilherme Ashfield foram apresentados no meio do sexto ano. Na verdade, já se conheciam de passar nos mesmos corredores, mas nunca haviam conversado.

Guilherme tinha um rosto bonito, porte atlético e certa facilidade para puxar assunto. Em pouco tempo ele a convidou pra sair e logo os dois estavam namorando.

Maia era alta, tinha os cabelos longos, pretos e pesados. Parecia possuir uma elegância natural em qualquer coisa que fazia, no jeito que se movimentava, olhava ou falava. Todos diziam que formavam um belo casal.

Ela estava com o olhar perdido em um porta retrato no qual os dois estavam abraçados, quando ouviu um estalo característico de alguém aparatando no jardim e, em seguida, o som de batidas na porta.

Maia girou a maçaneta acobreada e encontrou o rapaz sorrindo pra ela. Ele carregava um botão de rosa branca e, ao entregar-lhe, beijou as costas de sua mão.

… … … … … … … … … … … …

Na casa dos Evans…

TIM – LIN – LIN – LIN Era o som que vinha da cozinha apesar da porta fechada.

Na sala, Lily jogava damas com a prima. Na terceira vez que ouviu barulho semelhante, perguntou:

—Debbie, acha que foi uma boa idéia deixar o Fê cozinhar hoje?

—Acho que não. – a pequena riu

—É, também estou tendo essa impressão. – disse com uma careta

Lily se levantou e se aproximou da porta da cozinha.

—Oh, da cozinha. – ela chamou

—Não entra. – Felipe falou mais do que depressa

—Na verdade, eu queria saber quantos têm aí dentro.

QUEPLÉM.

—Porque pela trilha sonora, com certeza tem mais de três Felipes aí...

… … … … … … … … … … … …

Logo após o almoço, em frente à Sorveteria Florean, Tiago e Sirius discutiam uma polêmica na arbitragem na última partida de Quadribol da segunda divisão quando viram duas amigas vindo da direção do Gringotes.

—As meninas chegaram. – Sirius anunciou

Tiago imediatamente percebeu que Lily não estava entre elas. Após os cumprimentos, ele viu sua pergunta muda ser respondida por Alice:

—A Lily não vem, me mandou a lista de materiais que precisa ainda ontem. Como os pais dela não estavam em casa, achou melhor ficar por lá.

Tiago lamentou internamente ao ouvir a notícia.

… … … … … … … … … … … …

À tarde, Lily saiu de casa para ir à farmácia. Ia aproveitar e passar na biblioteca, sempre que estava em Londres, suas idas ao lugar eram constantes. Embora só ficasse em casa nas férias, as bibliotecárias a conheciam pelo nome.

 

Making my way downtown
Percorrendo meu caminho para o centro da cidade
Walking fast
Andando rápido
Faces passed
Rostos passando
And I´m home bound
E eu estou em casa
Staring blankly ahead
Olhando distraidamente pra frente
Just making my way
Apenas percorrendo meu caminho

Após descer três ou quatro ruas, a garota empurrou a pesada porta de madeira que dava acesso a um hall onde se encontrava um balcão.

—Boa tarde, senhora Polly. – ela cumprimentou uma mulher de meia idade e lhe entregou os livros para devolução.

—Boa tarde, Lílian.

A ruiva então se encaminhou para uma sala com muitas estantes. Perdeu a noção do tempo olhando títulos e sinopses, e correndo os olhos pelas capas…

Quinto ano – Março

Prateleiras e prateleiras repletas de livros preenchiam sua visão. No entanto, o livro “Descobertas Recentes em Poções”, pelo visto, não estava ali. De todo modo, Lily continuava procurando, o dedo indicador passava de uma capa para outra. Estava assim há vários minutos quando uma voz conhecida disse ao seu lado:

—Boa tarde, Evans.

—Boa tarde, Potter. – ela respondeu sem se dar ao trabalho de olhar para o garoto ou interromper o que fazia

—Estava pensando se não gostaria de ir a Hogsmeade comigo no fim de semana.

—Não, não gostaria. – respondeu no mesmo tom de voz baixo que ele perguntara, estavam em uma biblioteca, afinal

—Por que não? – Tiago parecia querer provocá-la

—Já cansei de lhe dizer o porquê. – Lily esticou o pescoço para procurar em uma prateleira mais alta

—Hum…

E sem nenhuma espécie de aviso, Tiago segurou de leve o rosto dela e beijou sua bochecha perto do canto da boca.

—Potter!! – Lily falou alto enquanto ele escapava por trás de uma estante

—Senhorita! Que volume de voz é esse dentro da biblioteca? – a bruxa bibliotecária parecia ter aparatado ao seu lado

—Desculpe, Madame Pince. – Lily corou – Isso não acontecerá outra vez.

Quando deu por si, Lílian voltava de suas lembranças com um sorriso nos lábios e a mão em sua bochecha direita.

Finalmente, depois de escolher um livro, na hora em que ela ia voltar para casa, começou a chover. Da porta da biblioteca, podia-se ver que algumas ruas acima, o sol refletia nos telhados das casas.

Um fraco vento soprou em seu rosto levando uma fina garoa, uma minúscula amostra da chuva que caía. Lily fechou os olhos e respirou fundo. Ahh… aquele cheiro de terra molhada… Simplesmente maravilhoso.

—Ah. – murmurou após remexer em sua bolsa – Um belo dia para não trazer guarda-chuva... Quer saber, vou assim mesmo.

Protegendo os livros em uma sacola plástica, tomou o caminho de casa. A chuva não caía leve, nem pesada. Caía reta, quase sem vento.  Era uma chuva de nuvem passageira.

Lílian observava a luz do sol ser refletida nos pingos de chuva. Parecia ver a cena em câmera lenta. Eram como pequenos brilhantes caindo sobre ruas e canteiros de flores.

Guarda-chuvas abertos pulando poças de água. Florido, listrado, preto, com desenhos… Pessoas se apressavam tentando cobrir a cabeça com o que tivessem na mão.

Se todos procuravam abrigar-se da chuva, Lily não se importava se seus cabelos e suas roupas se molhassem. Apenas ria das gotas escorrendo por seu rosto e embaçando sua visão.

Se pegou vendo as pessoas passarem esperando ver um certo rosto… Balançou a cabeça e continuou a subir a rua.

And I need you
E eu preciso de você
And I miss you
Sinto sua falta
And now I wonder...
E agora me pergunto…

… … … … … … … … … … … …

Na Floreios e Borrões, Lice e Tiago conversavam enquanto esperavam a vendedor trazer os livros da lista de Hogwarts. Sirius estava fazendo uma visita a Madame Malkin’s – seus uniformes estavam um pouco curtos – e Ana olhava uma estante mais afastada.

—Alguma notícia do senhor Evans? – Tiago perguntou

—Ele está bem melhor. – Lice respondeu e, sabendo que o amigo provavelmente queria notícias a respeito de certa ruiva, acrescentou – Lily também está melhor. Apesar de tudo, acho que ela está se divertindo como os primos lá.

Nesse ponto da conversa, Sirius apareceu. Seu rosto estava sério.

—Onde está a Ana? – perguntou

—Olhando um livro de História da Magia. Aconteceu alguma coisa? – Alice preocupou-se

—Passei pela rua de trás, aquela que vai dar na Travessa no Tranco, lá tem uma daquelas pichações que o Profeta Diário vem comentando.

—Ah, não. – fez Lice

—A mãe dela é trouxa, não é? – Tiago perguntou em voz baixa

—É. – a amiga respondeu

—Em todo caso, é melhor ela não ficar por aí sozinha. – sugeriu Sirius

… … … … … … … … … … … …

—Felipe! – ouviu-se no quarto de hóspedes a voz de Lily que vinha da porta

—O que foi? – o rapaz apareceu na sala

—Trás um pano pra mim. Assim, eu tiro o excesso de água e não fico pingando pela casa inteira. Chega de bagunça no corredor por hoje.

—Está chovendo? – Perguntou meio aéreo

—Não. Eu resolvi tomar um banho no chafariz da praça.

—Mas está sol. – ele argumentou olhando para o céu do lado leste

—Avisa isso para a nuvem que passou aqui por cima.

—Ah... – ele ficou parado

—Fê, pode pegar o pano pra mim? – ela enfatizou delicadamente

—Ah, claro. Espera aí. – disse saindo para a cozinha

—Felipe está distraído com o quê?… – a ruiva perguntou para si mesma enquanto esperava

—Lily, Lily, vem, tia Lívia está aqui! – Debbie chegou pulando

Uma vez seca, Lílian entrou no quarto do avô.

—Olá, tia Lívia.

—Oi, Lily. Que bom que chegou, já estou quase de saída. Só vim dar uma passadinha rápida para visitar Seu Luciano e trazer uma notícia para vocês. Debbie e Felipe já sabem só faltava contar pra você. Os Pendleton vão comemorar suas bodas de prata com um baile. Agatha deve passar aqui hoje à noite para deixar o convite.

E olhando o relógio, acrescentou:

—Bom, eu realmente preciso ir. Melhoras, senhor Luciano.

—Obrigada, Lívia.

Lílian e Felipe a acompanharam até a porta.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

N/A – Mais um capítulo! Yey! Por favor, comentem dizendo o que acharam.

As linhas da história estão se traçando. Alguns conflitos foram apresentados agora e tem algo nesse capítulo que vai ser estendido até o fim da fic, mas não vou dizer o que é (má!). A cena do Felipe não saiu bem como eu queria, mas esse foi o melhor que consegui. A partir do capítulo que vem as coisas ficam mais animadas. Uh... aguardem.

Créditos: Música A Thousand Miles – Vanessa Carlton.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Meu Jeito" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.