CAPITULO II

TRAGÉDIA

2 HORAS DEPOIS

—Então como é que ela está?...

—Nada bem....ao que parece a Tia Hana tinha algum problema com a tensão e acabou por desmaiar mas...

—Mas?

—O problema é tão critico que a deixou em coma...

Naquele momento vieram-me lagrimas ao olhos, lagrimas puras de alguem que teria tido uma perda há 5 minutos.

—Não...NÃO...NÃO PODE SER!...

—Ela cuidou de nós desque eramos crianças...nem lhe podemos agradecer...por ter ficado conosco.

—Não há nada que possamos fazer...vamos pra casa... -Disse o meu Irmão

—Sim...

Já em casa, ligamos a TV e fomos comer mas, contudo aquilo que se passou, a comida já não descia mais.

—Então não comes?

—Não tenho fome...

—Ei mano, tem calma vamos arranjar uma solução. Vai tudo correr bem...

—Eu...Eu só não quero ficar sozinho...

—Ei, tu sabes que mesmo se a tia...tu sabes...eu estou aqui não vais ficar sozinho.

—Sim, eu sei...

—O que é aquilo? - Disse ele admirado

Saimos os dois para o jardim de casa. O tempo escureceu, totalmente cinzento com uma nuvem negra no meio de Tokyo.

—Que nuvem estranha - Disse ele

—Não...aquilo não é uma nuvem.

Os cabos de eletricidade foram cortados, os vidros dos prédios quebraram, a cidade estava descontrolada.

Aquela "nuvem negra" era um grupo de "Doyos" a atacar Tokyo que destruiriam-na em minutos.

—Vamos temos de sair daqui!! - Disse o meu irmão

Uma confusão enorme, varias pessoas mortas pelas garras daquelas criaturas, sangue derramado, outra a correr desesperadamente há procura de uma salvação inexistente.

Eu e o meu irmão conseguimos chegar até a uma base nuclear para nos salvar.

—Ei, por favor ajudem-nos!

—Só temos espaço para mais 1 - Disse um homem de bata, provavelmente um cientista.

—Então...tomem conta dele...

—Como queira.

—Não...NÃO ISSO É MENTIRA!!! TU DISSESTE QUE NUNCA IRIAS ME ABANDONAR!

—Nunca irei te abandonar...

Antes de nos despedirmos o meu irmão deu-me um colar com 2 espadas cruzadas uma na outra, uma preta e a outra branca, era um colar que ele usava o tempo todo.

Enquanto eles me colocavam na capsula eu estava a chorar desalmadamente. 24 horas depois estavamos numa base espacial a 200kilometros da Terra em segurança, mas para mim, aquele dia não passava de uma... TRAGÉDIA.

CONTINUA