God of War: A Última Esperança. escrita por Pizzle


Capítulo 5
Um Ganhador.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem o atraso e -talvez- a falta de palavras, é que, por hora, eu necessitava que vocês só soubessem disso. Talvez os próximos três dias os capítulos se atrasará, mas logo voltaremos à programação normal.
E lá vamos nós.



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—Isso prova que você não tem amnésia, Xase.- ela provocou, ele apertou ainda mais o pescoço dela, porém não doía e nem faltava ar.- Xase...- ela tentou uma conversa passiva, porém o monstro jogou-a para a outra parede.
Em um gesto rápido, Kratos prendeu uma lâmina no tronco de Xase, porém Phêmeder pediu para que ele segurasse a criatura enquanto ela fizessse o monstro reviver suas memórias mais escuras.

Um campo, cheio de flores, uma mesa para piquenique e uma mulher infeliz sentada em um dos bancos. Eles discutiam enquanto comiam, não era felizes como casal. Pserda levantou-se irritada, porém Xase segurou-a pelo braço jogando-a no chão e mandando o obedecer. Foi quando apareceu Atena, não podendo interferir na briga, porém fez do campo um deserto e almadiçoou Xase, para que ele nunca mais ousasse atacar sua serva daquele jeito.

—Então foi isso?- Phêmeder ergueu a criatura. Abriu a boca, fazendo uma fumaça sair de sua boca e percorrer por todo o corpo de Xase, o mesmo caiu no chão sem vida, com o olhar horrorizado. Pingos vermelhos seguiram para a boca da deusa, fazendo seus olhos piscarem um vermelho árduo.

Eles seguiram o caminho sem falas, por mais que Kratos queria perguntar que tipo de morte foi aquela, mas se conteve quando ouviu os múrmuros da deusa, dizendo coisas desconexas.

O morro estava acabado, os mortais insistiam em batalhar contra as criaturas que os deuses mandavam. Era sangue para todo lado, corpos sem vidas eram jogados muralha a baixo, os vitoriosos urravam de alegria. Kratos se virou para Phêmeder e a viu travando golpes contra uma entidade, ele logo reconheceu Circe:

—Afrodite te deu a Sanha do Tártaro, ela é uma tola.- Circe prendeu os pés da deusa no chão. Kratos tentou distrair a deusa dos feitiços, porém a mesma deixou-o pendurado na beira da ponte.- Deuses maiores são realmente tolos, era para você estar morta, Phêmeder.- a deusa soprou um feitiço para a maior, fazendo-a ficar desnorteada.

Circe, em um ato assassino, pegou uma das lâminas da bajuladora, afim de matá-la com a própria arma. O feitiço ainda agia, deixando Phêm jogada no chão. Circe ergueu a lâmina, pronta para atacá-la, quando ouviu um grito de pudor:

—Pai, eu sei que está me ouvindo, sei que está me vendo, Pai. Me dê forças e terás meu perdão.

O braço da outra deusa travou no ar, todo o lugar escureceu, a névoa tomou conta do lugar. Circe gritou em desespero quando viu pequenas gotas vermelhas a rondando, até tomar-lhe a lâmina e levar a mesma até Phêmeder. A Deusa maior se ergueu sem problemas, enquanto a outra era presa ao chão pelos respingos:

—Fúria de Ares -um trovão raiou no céu, as almas se levantaram, formando um exército atrás da divindade-, eu lhe invoco.

Nem a escuridão doeria tanto, nem se fosse jogada no jaula de Hades sairia tanto sangue, nem se vivesse nas sombras ela teria tanto medo.

Circe se afastava pedindo perdão, até que percebeu que o chão logo acabaria. Com um último grito, ela viu a pessoa que confrontara fincar a lâmina totalmente suja de sangue em seu peito, gritando "A ARES".

Quem lutava com os mortais pararam, virando-se para o exército recém formado, tentando correr antes de Phêmeder proferir a morte deles. Se aproximando da ponta da ponte, Phêmeder ajudou Kratos a subir para a terra firme:

—O que foi aquilo?- Kratos perguntou, recusando a ajuda.

—Kratos, eles não podem parar. Ninguém vai parar até alguém ganhar o trono.- ela puxou ele enquanto contava o que já era de se esperar.

—Você está dizendo que...?- ele preferiu não terminar.

—Sim, teremos que ganhar o trono.

—Isso é impossível. Somos em dois, só existe um trono.

—Contando com a antiga configuração, existe três. Zeus, Poseidon e Hera.

—O que fazemos agora?- ele olhou para os mortais que lutavam contra o novo exército da diva.

Lutamos.

O grupo descansava no meio da floresta, alguns dormiam, outros estavam em volta da fogueira, etc. Os deuses olhava tudo de cima de uma rocha, afastados dos novos combatentes:

—Ares está morto -Kratos olhou incrédulo-, eu mesmo o matei.

—Nem tudo o que morre está realmente morto.- ela tirou um colar que ficava escondido em seu traje.- Ele me deu isso, antes de ir para a última batalha, me disse que queria que eu o perdoasse e que, só assim, eu me tornaria digna de empunhar um deus.

—E o Hermes?- Kratos pegou um cobertor, cobrindo a entidade.

—Quando Hermes for um deus competente você me fala.

Kratos se despediu, dando a desculpa de ir dormir.

Phêmeder olhava para a fogueira que queimava sozinha, aproximou-se e então viu a personificação do homem que a gerou:

—Eu sei pai -ela suspirou-, só haverá um ganhador no final de tudo.


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Notas finais do capítulo

Tivemos um momento meio God of War 1, mas tudo está sob controle (eu acho). Espero vocês no próximo capítulo ♥
Circe: deusa menor, dona dos feitiços e venenos.



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