God of War: A Última Esperança. escrita por Pizzle


Capítulo 6
Novos planos.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, amanhã provavelmente não terá capítulo (porém, vou tentar adiantar o de ontem, hoje e o de amanhã. TENTAR).
E LÁ VAMOS NÓS.



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O dia amanhecia junto com os soldados que acordavam aos poucos, o último a acordar foi Kratos, logo enchendo a deusa de perguntas:

—Aonde iremos, agora?- ele assistiu-a se levantar e arrumar o cabelo.

—Iremos deixar o exército a mercê dos mortais e seguimos para o mundo inferior, preciso conversar com Hades.

—É sobre o comando dos deuses?- Kratos seguia Phêmeder por entre a floresta. O grupo se dividiu entre ficar na frente, dos lados e atrás, deixando os maiorais no meio.

—Não interessa para você.- Kratou se revoltou, virando a diva pelo braço.

—Quem você pensa que é? Achei que estávamos juntos nessa...

—Veremos.

Os soldados lutavam contra as criaturas, na maioria das vezes ganhando. Phêmeder e Kratos já estavam na entrada do trono do deus do submundo, quando ouviram almas caindo. Phêmeder bateu na porta e a mesma se abriu, mostrando Hades sentado no trono, mas logo se levantou para cortejar o que ele considerava de filha:

—Phêmeder?- uma das almas traziam um banco para ela se sentar.- O que te trás para mim?

—Precisamos conversar.- ela encarou a criatura, que parecia tão boa, no momento.

Tempos depois de Ares ser morto, Afrodite levou a filha para conhecer Hades, e, um dos deuses mais ignorantes, ele adorou a garotinha. Ensinou-a a arte de controlar o medo, as almas e até mesmo de roubar algumas. Porém, Zeus achou muito arriscado a neta ficar no meio de tanto sangue, então proibiu Afrodite de levá-la até lá, dizendo ser por segurança:

—O que ele faz aqui?- ele apontou suas garras para o espartano.

—Ele está me ajudando.

—O espectro de Athena o matou, como pode estar vivo?

Prevendo a briga, Phêmeder pediu para que Kratos esperasse do lado de fora, e foi o que o espartano fez:

—Faz tanto tempo.- Hades passou as mãos aspiras pelo rosto de Phêmeder.- Eu te considerava como uma filha, eu ainda te considero.

—Eu preciso de ajuda com a guerra, desde que Zeus morrera...

—Zeus morto?- ele estranhou o que a garota disse.- Não me diga que...

—Ele foi dado como morto.- ela franziu o cenho.

—O safado conseguiu...- Hades sorriu debaixo da máscara.

—Conseguiu?

—Era um plano, ele tentava acabar com a guerra, não sabia que iria gerar uma maior ainda.

—Hades -o tom que usou poderia ser igualado com o desespero-, eu preciso de Zeus. Aonde ele está.

—Eu não posso dizer.- ele ficou de costas.

—Não confia em mim?

—Isso fica além dos conhecimentos dos deuses menores.

—Está dizendo que sou inferior a você? Qual é a merda que você fez pro mundo?

—Cala a boca.

Suas garras apertavam o pescoço da deusa, enquanto as almas tentavam desmembra-la. O ar faltava, a sua visão estava ficando escura, foi quando, em um ato de desespero, ela tentava sugar a alma de quem a atacava, porém a nova figura que apareceu em campo puxou uma das correntes que apertava o pescoço dela.

Kratos tentava com todas as forças se segurar e não cair no Mar de Dor que Hades tentava jogá-lo:

—Kratos -a voz fraca de Phêmeder soou da outra corrente-, pare, não faça isso.

Kratos, sem dar ouvidos à Phêmeder, empunhou as garras de Hades, puxando e esmagando a cabeça do deus. Cortando as amarras de Phêmeder, ele se deparou com uma grande névoa branca fazendo um barulho estridente. Phêmeder puxou Kratos para o rio vazio, protegendo os dois dos ataques sucessivos.

Chegando na entrada do Submundo, a deusa se deparou com mais sangue e mais violência. A névoa branca se formara em minotauros, almas perdidas e mais algumas criaturas estranhas. Uma lágrima caiu dos olhos de Phêmeder, ela deixou o desespero tomar conta de si, assim como tomou conta do mundo.

Ela já vira aquela história antes, muitas vezes, e cada vez era mais sangue de inocentes derramados, mais vítimas inocentes, mais desunião do povo. Por um momento ela pensou que o trono era tudo o que eles queriam, mas não, eles queriam a extinção uns dos outros, e quanto mais lutas, mais desejos. O trono agora era o que menos importava. A vida não era valorizada por mais ninguém. E se era isso que todos queriam, era isso que todos iram ter.

Deixando Kratos no chão, seguiu passando no meio de todos, segurou no chifre de um minotauro e jogou-o contra outro. Puxou as armas de um mortal que lutava contra um cachorro de três cabeças e jogou-o para o outro lado, deixando o cachorro livre e jogando o mesmo contra outro da mesma espécie. Jogando as espécies contra si mesmo, ela arrastou Kratos para o outro lado, parando-o perto de um rio. Com uma taça, Phêmeder pegou um pouco da água que o chafariz jorrava e colocou na boca de Kratos, logo ele acordou:

—O que aconteceu?- ele perguntou, tomando mais água.

—Hades disse que Zeus está vivo...

—Isso eu ouvi. Eu quis dizer depois que ataquei ele.

—Você libertou todas as almas que nós não precisávamos, deixamos a briga ainda pior.- ele olhou atrás dela e viu TODOS os corpos sem vida.

—O que você fez?

—Joguei as espécies contra si mesmas, ficou uma luta justa, pelo menos.- ela deu de ombros.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, se gostou comentem ♥. Até o próximo capítulo, falou :3



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