Clichê escrita por Mizuhina


Capítulo 1
O dia em que eu não sabia o que fazia ali...


Notas iniciais do capítulo

Olá gente. Então, espero que gostem. Por acaso no meu sonho um dos personagens era o Chris Evans, então então eu meio que fiz meu personagem imaginando ele, mas vocês podem imaginar como quiserem kkkkk. Sei la.



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O meu drama começou quando eu percebi que a minha vida estava se tornando uma história típica de filme meloso. Eu sou daquelas pessoas que sempre diz o quão tonta é a protagonista, por não tomar logo a decisão correta e parar com a paranoia ou com a frescurice. É coisa de libriano, porque a gente joga a culpa no signo pra justificar nossa própria incapacidade. Que fique claro, eu não tenho absolutamente nada contra os librianos. É que sou indecisa demais.

Sempre pensei que o mundo poderia ser resolvido de uma forma muito simples e direta, mas na verdade a tonta sou eu. E a verdade dói. Sou uma pessoa sem nada de especial, olha o clichê, na qual a vida deu aquela reviravolta. E tudo é tão tipicamente parecido com filme que me irrita. E sinceramente, só me falta à parte que eu fico rica, famosa e me transformo em borboleta. Igualzinho as protagonistas que tanto critico. Pois é, acho que me tornei um pouco hipócrita por isso. Porque com sete bilhões de pessoas no mundo eu me tornei a “especial” com uma história linda, que pode acontecer com outras várias pessoas no mundo. Esse é o grande mistério da vida.

Meu problema é aquela coisa de que a maré vai te levando, e então a partir dali tudo irá se tornar perfeito e você irá viver feliz pra sempre, certo? Minha vida irá se resolver quando meu lindo e maravilhoso namorado rico realizar todos os meus sonhos, então eu terei dois lindos filhos, super legais e perfeitos, provavelmente um cachorro de nome bem esquisito e vou sair por ai frequentando as night com as socialites, fazendo caridade, ganhando prêmios e levando uma vida de mentira. Muito provavelmente escreverei uma biografia da minha vida e da superação por trás disso, relatando cada mínima dificuldade, e no final dizendo o quão estou satisfeita por chegar aonde ninguém chegou. Bem, já estou rascunhando esse futuro promissor enquanto estou aqui jogada na cama, viajando na maionese, mas sem a mínima vontade de cruzar a porta do quarto.

Na verdade eu quero trancar a porta e nunca mais sair. Quero poder ficar o dia inteiro no computador fazendo nada, assistindo série e comendo porcaria. Se possivelmente alguém ler sobre a minha vida, vai reclamar de que estou enrolando e do quanto à introdução é chata e nada reveladora. É parte da trama fazer um pouco de suspense nesse grande clichê. Sério, eu acredito que ninguém verá uma história minimamente diferente daquilo que já foi visto. Não serei eu a grande diferentona que revolucionará o mundo da escrita com esse maravilhoso romance digno de best-seller. Claro que virará um filme de triangulo amoroso onde eu xingarei a maldita protagonista, e todos os clichês da vida, e o ator principal com certeza tem que ser o Cris Evans e talvez o carinha que fez o melhor amigo do homem aranha. Não, do filme novo não, o antigo.

E antes que se perguntem, a resposta é não! Eu não odeio clichê, a vida não seria vida sem as repetições que nos identificam uns com os outros. Claro que eu reclamo de tudo? Quem não reclama? A gente nasce reclamando, mesmo que sem perceber, e as pessoas são tão iguais e diferentes ao mesmo tempo, que talvez seja por isso que tudo nesse mundo já foi visto pelo menos uma vez na vida. Prometo que vou parar com a enrolação e direi qual é o meu problema e o porquê daquela porta de madeira, bem simplesinha, estar trancada faz quase 10 horas.

Como toda história a minha teve um começo, embora ainda não tenha chegado a um fim. Você nunca percebe como as coisas mudaram até notar que elas mudam. É complicado e redundante. Eu sei. É que é meio complicado você descrever algo que, pra principio de conversa, nunca soube direito como começou. Talvez boa parte dos meus dilemas as pessoas já tenham enfrentado.

Se eu for definir o ponto inicial de tudo, acho que é aquele em que você percebe que as coisas fugiram do controle.  Quando para por um momento e pensa "o que eu estou fazendo aqui?". Literalmente foi o que aconteceu.

Eu estava parada em frente a uma vitrine de agência de viagens, namorando algumas fotos e pôsteres de Londres, porque eu simplesmente decidi que amava aquela cidade quando assisti Harry Potter. Talvez seja pouco patriotismo da minha parte, mas eu respiro essa cidade.

Eu sempre imagino como seria subir até o relógio do Big Bang, e bater uma selfie de lá de cima enquanto escuto Oasis. Eu faria uma cara de filosofa, olhando a paisagem, mas no fundo eu quero apenas que as pessoas vejam que estou em Londres e pareço legal por ir e respirar em Londres. No meu livro com certeza essa seria a capa da minha bibliografia, eu faria uma cara séria e usaria um sobretudo maneiro como todo mundo usa no frio. E talvez um daqueles chapéus enormes que as ladys usam. Minha mãe sempre me disse que eu não sou todo mundo, mas eu simplesmente decidi que era o que faria.

Pensar nisso até hoje me faz rir.

Naquele momento em questão eu estava literalmente sonhando acordada, e fui puxada dos meus pensamentos quando senti alguém enlaçar minha cintura, e em seguida depositar um beijo no meu rosto. A ação foi seguida de um sussurro "Você realmente gosta não é? Será incrível quando nos mudarmos para lá".— Era meu namorado Harry. Sem brincadeira, o nome dele é esse mesmo. É um pouco estranho pra mim, porque eu não consigo desassociá-lo de Hogwarts, embora esteja muito mais pro amigo do homem aranha dentro do meu mundo nerd. Pra completar a criatura tem cabelos negros, lisinhos e um rostinho de príncipe. O olho é castanho Graças a Deus!

O motivo disso é que ele e a família  não são brasileiros, embora morem aqui, e por acaso não o conheci em qualquer esquina por ai. Em todo caso pra ficar menos estranho, ou não, eu o apelidei de Hay.

 Voltando ao assunto, naquele momento eu me virei e sorri amarelo, pois algo em mim parecia ir de confronto a aquela realidade perfeita. Era surreal como as coisas estavam acontecendo e meu maravilhoso conto de fadas não parecia lá tão empolgante. Fazia tempo que tudo estava decidido. Quando terminássemos a faculdade iriamos nos casar e nos mudar para a Inglaterra, já que os negócios da família dele estão melhores lá, o plano já era se mudarem de qualquer jeito, e eu era a intrusa que iria de carona. Aquilo simplesmente me aterrorizava, porque algo de estranho não parecia muito certo.  Era muita pressão! E não foi por acaso que naquele momento eu me perguntei "o que eu estou fazendo aqui?”. De algum modo eu já sabia, mas iria negar até a morte.   

Nós tínhamos tirado o dia pra passear no shopping, só que tem uma coisa muito chata que acontecia com frequência.  O telefone dele tocou então foi atendê-lo enquanto se afastava. Eu podia notar a expressão claramente feliz dele, pois era um dos tios no telefone, e eu não entendia nada porque falavam em inglês. O meu palpite era que o assunto fosse sobre o novo emprego que ele teria na empresa da família, depois de se mudar. Na verdade, ouvir pessoas falando em outras línguas é algo muito comum por aqui, pois não é por acaso que a “cidade maravilhosa” recebe uma grande quantidade de turistas, pelo menos no que diz respeito aos bairros nobres. O começo da minha história é aquele típico clichê da plebeia.

Conheci Harry quando fui estudar na mesma universidade que ele, com uma bolsa de estudos, mas isso é uma questão que não interessa no momento. É muito clichê e na hora eu sentia que tinha ganhado na loteria, porque as chances de algo assim acontecer com uma pessoa fodida como eu, é uma em um milhão, mas isso não importa porque eu não me sinto mais assim e isso faz as pessoas me acharem uma retardada. Elas pensam "Como assim? Ele é cavalheiro, bonito e RICO" e eu só sorrio e aceno pra não parecer uma ingrata. Mas ainda há quem ache que eu sou uma golpista, como minha amada sogra, que finge me aturar. Enfim, ele não tinha nenhum defeito que o fizesse uma má pessoa, embora tenha uma família bem questionável.

Continuando, eu voltei a minha atenção para as imagens de Londres, porque eu queria ficar o mais longe da família dele, naquele passeio no shopping. E foi quando a outra parte do problema chegou cantarolando.

— Ana Maria entrou na cabine pra vestir um biquíni legal... - Um idiota chegou cantarolando aquela musica ridícula, porque parecia que zuar o meu nome era o passatempo favorito dele. Isso me irritava e ele sabia disso. Quem tinha chegado era Cris, o melhor amigo de Hay, e que por acaso com o tempo também se tornou o meu. Não que nossa história de amizade tenha começado muito bem, porque nos estranhávamos igual dois gatos furiosos.

Ele é aquele tipo de pessoa que gosta de te irritar e depois fazer rir. E um dos temas favoritos sempre foi o meu nome, como se o dele fosse muito comum no Brasil. Ele até me contou a história por trás de "Cristian", que consequentemente tem haver com a amizade de Harry. Isso também é outra história que descobriremos a frente, pois eu estou me perdendo no meu monólogo mental e esqueci-me de dizer o que Harry, Cris, Londres e eu temos haver. É meio complicado, porque é muita história pra contar.

Recapitulando, eu estava parada quando aquele babaca veio me irritar, habito favorito. Eu não o odeio, pois não é tão irritante como minha sogra me chamando de "Anne Marry", outra coisa que me deixa puta da vida.

Eu olhei para aquele maluco e o vi sorrindo pra mim com aquele olhar vitorioso. Os olhos claros eram sempre maldosos, no sentido de "te irritei com sucesso". O cabelo meio loiro, meio castanho, sabe lá que cor era aquela e estavam bagunçados. E eu sempre dizia pra ele que faltava só um pente pra ele ficar a cara do capitão América, o que levava o ego da criatura lá em cima.

Lembro que naquele momento Cris voltou-se para a vitrine igual a mim e ficou olhando os mesmos pôsteres que eu. Ele tinha algo vivo quando olhava para aquilo.

— Eu to muito ansioso pra quando for a minha vez de viajar. – Disse animado. – Talvez eu visite vocês dois, e ai vou ter que me hospedar na sua garagem ou na calçada.

— Para de ser bobo - Falei rindo. Hay vai querer te pagar um bom hotel.

— Claro, claro, ai a sede dos Avengers vai estar completa. - Ele fez piada como sempre. E era assim que a gente interagia.

O Cris, fanático por Marvel, inegavelmente era o Capitão America nessa enorme brincadeira. E o papel de gênio, milionário, playboy e filantropo ficou pro Hay, embora eu já tenha dito que ele está mais pro amigo do homem aranha ou Harry Potter. Mas o jeito era aceitar, porque não faz sentido ter o Capitão América sem o homem de ferro. A gente sempre foi meio nerd. Foi assim que fiz amizade com Harry, e fui promovida a namorada, depois conheci o Cris. Sei que as coisas parecem meio repetitivas, mas é pra situar como o nosso mundo geralmente funcionava.

— Vocês ainda estão ai! - Hay chegou sorridente, o que não combinava nada com seu belo terno, que ele insistia em usar no calor. - Desculpem pelo atraso.

— Então podemos ir? - Cris perguntou a respeito do nosso destino naquele dia. Estávamos ali para procurar uma loja bem especifica, onde vendia HQ's antigas, depois iriamos para a casa de Harry jogar vídeo game e a noite seria apenas do casal, quando Cris fosse embora. Parece estranho, mas tínhamos nos acostumado com aquela rotina. E por rotina, nem sempre queria dizer que era algo bom, ou depende do ponto de vista. Porque as coisas nunca aconteciam como o planejado.

— Então... - Hay começou com aquele tom enrolado. – Vou ter que fazer algumas coisas imprevistas.

— Ah. - Comentei monossílaba e Cris desmanchou o sorriso.

— É rapidinho. Prometo. Vocês podem fazer companhia um pro outro enquanto eu resolvo. E então voltamos à programação normal. 

Aquilo tinha se tornado bem comum. Tínhamos que literalmente marcar um horário sempre que precisávamos estar com nossa pessoa favorita, e infelizmente a família dele atendia a mesma demanda. Sempre aparecia algo pra Hay fazer, ele ia, então eu ficava sozinha. Cris tinha o mesmo problema, e o pior, no começo eu detestava a presença dele. Ele me achava metida e eu o achava insuportável, até que fomos obrigados a nos socializar de verdade. A gente brigava por um motivo, ciúme do Harry. Mas o capitão América e a viúva negra conseguiram ficar amigos. Eu esqueci desse detalhe importante sobre minha parte nos vingadores.

E olha, que eu não tenho nada haver com a viúva negra, meu cabelo é escuro e meio ondulado, minha pele é levemente bronzeada, sem ser branca. Acho que chama de pardo. Eu sempre pensei que eu e o Harry estamos mais pra mulher maravilha e Batman, porque eu sou a louca pela DC, o Cris inegavelmente seria o Flash, mas ele não aceita porque é meio fanboyzinho do capitão. Então ficamos como vingadores mesmo. E o único motivo de eu me encaixar como a diva da Natasha², é porque ele não deixa eu ser a feiticeira escarlate.

Voltando as memórias da minha vida, como combinado fomos até a loja de HQ's juntos, mas eu não pude deixar de ouvir algo que me irritou profundamente, embora eu me calasse. A mãe e a tia do meu namorado me olhavam e sussurravam com uma cara de deboche, isso foi bem na escada rolante, como se a visão de "vira-latas" que elas tinham de mim fosse certa. Elas nunca foram muito a favor do nosso namoro, porque eu sou pobre. É a realidade. Cris também é pobre, mas elas o adoram.

Porque ele diferente de mim tem um padrão meio europeu, é bonito, inteligente e quando esta com Harry ninguém nota que ele não pertence a aquela classe. Em outras palavras não é vergonhoso pra eles. Dói falar disso e conviver com o fato de que minha sogra me odeia e que nunca fui boa o suficiente pro filho dela.

O problema pra ela é que eu pareço brasileira. Sou uma mistura de sangue europeu com sangue indígena, clara de mais pra parecer índia, escura de mais pra parecer europeia. E eu gosto disso. Não sou uma coisa só. O problema é que pra minha sogra não era o suficiente, então quanto mais os traços europeus forem acentuados, melhor era pra ela.  É dai que vem a “Anne Marry”. E o único motivo dela me suportar é o fato de que nunca teve coragem de dizer não ao querido filho, então me trata bem, com aquela pitada de desdém por trás.

Cris não percebeu os comentários baixos lá atrás, acho que ele não ouviu ou não liga. Provavelmente a primeira opção. Quando entramos na loja ficamos lendo os quadrinhos, compramos algumas coisas e o mais importante nos divertimos juntos com as milhares de piadas e referências do capitão Brasil adaptação feita por mim. Nós dois nunca falamos muito de outras coisas, que não seja sobre Harry ou nossas nerdisses. Estava bem assim. Eu não me sentia sozinha e nem ele. Talvez eu devesse -ou não- me sentir culpada, pois quando estávamos juntos eu não sentia a falta do meu namorado. E isso trazia a pergunta novamente a minha cabeça? Porque estou aqui?

Foi à pergunta que repeti para mim mesma, uma série de vezes, e naquele mesmo dia, quando completou dez horas da noite eu repeti novamente, enquanto estava sentada no enorme sofá branco da sala esperando "o príncipe". O combinado era que Hay ia jantar com a gente pelo menos. Não aconteceu. Depois que tínhamos voltado do shopping Cris e eu ficarmos a tarde inteira no jardim conversando, já que queríamos evitar comentários maldosos das empregadas caso ficássemos no quarto de Harry sem ele. Tinha certa perseguição encima dele, porque a mãe de Cris, também empregada da casa, era a dama de companhia da mãe do meu namorado. Assim eles cresceram como amigos. E as duas também, sempre deixando clara a hierarquia das coisas. E desse jeito que o Cris se enfiou na nossa convivência, pro meu bem.

Recapitulando, e indo pro ponto mais importante, enquanto eu esperava que nem tonta sentada sozinha naquele sala, o ilustre capitão apareceu na minha frente com um copo de leite.

— Você ainda ta ai? - Me encarou meio surpreso.

— Pois é né. - Respondi com cara de poucos amigos. Estava irritada. Fula da vida.

— Quer? – Ele me ofereceu o leite. – Ajuda a crescer.

— Eca. Odeio leite. - Eu e minha frescuragem. Sempre me disseram que eu não crescia, e era baixinha, porque nunca gostei de tomar leite. – Você tinha que ser o capitão América mesmo. É todo certinho, até leite o coitado toma e fica recebendo ordens da mamãe.

— Opa. Vamos parar por ai. Não desconta em mim se o soldado invernal esqueceu de você.

— Não era homem de ferro, o babaca?

A gente tinha uma palhaçada de trocar os personagens, pras referencias fazerem sentido, só que o sem graça não abria mão do papel de capitão. Ele só trocou pra virar o tocha humana, porque é o mesmo ator, mas só por isso. Esse garoto tinha um ego meio lá em cima, mesmo sendo divertido e gentil. Um bom humor interminável, ao ponto que às vezes podia ser irritante.

Em todo caso, aquela pequena DR heroica tinha me salvado um pouco do que eu estava sentindo, e a simples presença dele fez desaparecer com a solidão momentânea do abandono. Juro que sempre tentei ser compreensiva, por causa do trabalho do Hay,  nunca reclamei, mas é chato.

— Vem. Vou te deixar em casa. Hay avisou que não pode vir, mas parece que ninguém te disse, né?

— Ah, já to acostumada. Existe um complô da H.Y.D.R.A pra separar os vingadores, sabe? - Nós dois rimos. Cris sabia que minha sogra me odiava, ele percebeu sozinho. Por isso começou a vir me salvar dessa família de loucos, sem o homem de ferro, ou batman, que seja,  para me proteger. Enquanto estamos juntos ninguém tem coragem de vir soltar veneno. Tem sido assim por um bom tempo, e eu agradeço por ele fazer isso indo contra as pessoas que tanto o adoram, pois se dependesse deles eu não passava da porta.

Naquele dia ele me deixou em casa, fomos de ônibus, óbvio, e ele voltou sozinho. Me pediu pra mim ser paciente e eu disse pra ele não proteger o amigo, senão teríamos uma guerra civil, mesmo que eu seja Team Cap, protetora dos pobres e plebeus. Eu não sabia bem o que eu ia fazer, e qual seria a pauta da DR no dia seguinte.  Só sei que percebi a angustia nascer e ficar mais forte naquele dia. Porque eu era uma protagonista idiota. Ainda sou. Só isso. Resumindo isso é um pouco da minha vida. E foi a partir daquele dia, desde que eu me lembro, que as coisas começaram a mudar.


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Notas finais do capítulo

Avengers: Vingadores. Grupo de heróis de uma das franquias da Marvel.

Natasha: Nome da viuva negra.

H.Y.D.R.A: Organização criminosa dentro do universo marvel.

DC: Franquia de quadrinhos, criadora da liga da justiça, mulher maravilha, Batman e Flash.



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