Tentando Aturar Você! escrita por Julie Kress


Capítulo 19
Como se fosse a primeira vez: Totalmente entregues...


Notas iniciais do capítulo

Hey, meus amores!!! Volteeeeiiiii!!!

Mil desculpas pela demora.

Eu não abandonei minhas Fics, ok? Dei apenas um tempinho aqui do Nyah. De vez em quando faço isso.

Esse é o penúltimo capítulo da Fic!

Estou dedicando a Bee que deixou uma recomendação super fofa.

Espero que gostem!!!

Tenham uma boa leitura!!!

Ps: Sobre os comentários de vocês em minhas outras Fics, responderei todos aos poucos, blz?



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P.O.V Da Sam

Voltei a beijá-lo sem me importar com a textura dos lábios macios e delicados, não dando a mínima se aquele corpo pequeno e com formas femininas sob o meu não pertencia a ele e sim a mim, eu também estava habitando outro corpo, o corpo dele e ele também não estava se importando com aquele detalhe.

O desejo era recíproco, nada mais importava. Estávamos ali, e aquilo era real, não era um sonho ou uma ilusão, era real apesar de ser algo estranho e inexplicável. Nenhum de nós poderia explicar tal coisa, só tínhamos que aprender a lidar com tudo aquilo, certo?

Suas mãos afoitas assim como as minhas percorriam o meu corpo, acariciando, apertando e explorando, sentindo um ao outro. Parei o beijo, encarei meu próprio rosto corado, os lábios vermelhos e inchados, os olhos azuis escurecidos... Ele sorriu, retribuí aquele sorriso tão lindo e sincero. Afastei levantando apenas o tronco, desci os olhos para o busto coberto pelo tecido vermelho e macio do vestido. E saí de cima dele que me olhou confuso, sentei na cama lhe dando as costas e comecei a me livrar dos tênis e das meias.

Desci da cama começando a desabotoar a camisa, me virei e me deparei com ele de joelhos na cama, os olhos arregalados e eu mordi o lábio inferior, prendendo o riso. Ele sentou na cama e imitando meus gestos se livrou da bota e da meia calça, tirei a camisa com certa pressa e voltei para a cama, virei seu corpo, ficamos ali no meio da cama ajoelhados.

— Sam... - Murmurou baixinho.

— Quer desistir? - Perguntei jogando os cabelos que estavam mais curtos para frente por cima do seu ombro direito, estavam com o comprimento um pouco acima dos seios e com algumas camadas a mais.

— Não! - Respondeu com firmeza e com uma pontada de nervosismo.

— Relaxa, eu não vou te machucar, bobinho... - Desmanchei o laço do vestido, desci as alças e fui puxando o tecido para baixo, revelando a pele alva e com sinais espalhados pelos ombros e costas.

Nunca imaginei que eu fosse tão branca e tivesse tanto sinais assim...

Deslizei os dedos por toda extensão das costas macias percorrendo os minúsculos pontinhos. Senti ele estremecer com meu toque, sorri e encostei meus lábios naquela pele, salpicando beijos pelos ombros, costas e deslizando as mãos pela cintura, subindo e descendo dando alguns apertos.

— Sam... - Gemeu meu nome.

— Está sentindo prazer com apenas alguns beijinhos, é? - Perguntei levando a mão para a barriga desnuda, a acariciei subindo e alcancei os seios, ele não havia se acostumado com o sutiã.

— Estou... Tudo é novo... Tão sensível... Cada toque e cada beijo são inexplicáveis, nunca senti nada igual. - Admitiu, a voz saiu um pouco rouca, pausada e parecia estar dopada de puro desejo.

O senti estremecer novamente, toquei os seios devagar, sentindo a maciez, a pele morna sob minhas carícias, acabei lhe arrancando mais um gemido. Era tudo novo para mim também, afinal, eu estava tocando um corpo feminino e eu nunca havia ficado com uma mulher, e apesar de saber que um homem estava ali, aquilo tudo ainda era muito estranho.

— Aahh! - Deixou escapar outro gemido quando apertei os mamilos rígidos sem nenhuma delicadeza.

Mosdisquei o lóbulo esquerdo, deslizei a língua pela nuca, depois beijei o pescoço e depositei um chupão.

— Isso é tortura, por favor, Sam... - Sussurrou com a voz manhosa e eu sorri.

— Querido, eu ainda nem comecei! - Dizendo isso em alto e bom som, me divertindo e me excitando, levantei o vestido e mandei ele erguer os braços, e assim que nos livramos daquela peça, o mantive ali na mesma posição de costas para mim.

Tão vulnerável, completamente entregue.

Brinquei com o elástico da boxer dele que havia se recusado a vestir o conjunto da lingerie que eu havia escolhido. Nada de sutiã e cal... Sempre odiei aquela palavra. Enfim, coloquei a mão por dentro da boxer sem hesitar, o tocando sem nenhuma frescurinha.

— Por Deus, isso é... Isso é, oh, tão bom. - Disse tombando a cabeça.

— Eu sei, eu sei, baby. - Falei.

Eu sabia muito bem manusear meus dedinhos, eu mesma me proporcianava prazer quando estava 'carente' em noites solitárias, cheia de desejo, até mesmo durante o banho.

— É gostoso, não é? - Após estimular o clitóres o bastante, acariciei um pouco mais, sentindo-o molhar meus dedos e o penetrei um dedo devagar.

— Ohh! - Gemeu alto.

Retirei o dedo e tornei a meter, mantive um rítmo de 'vai-e-vem' até ele não aguentar mais e implorar para eu penetrá-lo para valer.

— Tem certeza? - Perguntei vendo-o deitar, a boxer estava abaixada.

— Tenho. - Respondeu convicto.

Nos despimos das últimas peças que ainda nos cobriam. Olhei para baixo, eu sentia o peso, a pulsação frenética e o latejar que apenas aumentava daquele membro ereto. O fitei, estava inchado e com "cabecinha" ainda mais rosada, parecia ainda maior naquele momento.

" É agora ou nunca..." Pensei.

— Vai com calma. - Pediu quando avancei, seu olhar estava fixo em seu próprio membro, os olhos arregalados.

— Relaxa... - Falei baixinho, ele estava nervoso e eu entendia o porquê dele estar apreensívo.

— Camisinha... Não podemos esquecer de nos prevenir. - Me avisou.

— Verdade... - Me afastei, descendo da cama e praticamente corri até o outro lado da mesma aonde se encontrava a cômoda de madeira escura.

Revirei gaveta por gaveta, apressada procurando preservativos. E acabei achando duas camisinhas, uma com sabor morango e outra sem sabor, peguei a segunda opção, abri a embalagem prateada e não tive muita dificuldade em colocá-la, eu já havia feito aquilo algumas vezes com o meu ex que era lerdo e atrapalhado, voltei para a cama e me aproximei dele.

Segurei ambas as coxas sem quebrar nosso contato visual, me acomodei entre as pernas que se abriram lentamente, e com calma guiei o membro para dentro dele, penetrando-o bem devagar.

Nos dois soltamos gemidos baixos, nossos corpos se encaixando como se fossem feitos um para o outro. Senti um calor se espalhando pelo meu corpo como se fosse desejo líquido tomando conta de cada célula, músculo e de cada pedacinho do meu ser.

Senti seu corpo relaxar aos poucos, eu estava amando estar por cima, no comando. Ele soltou um "ai" na primeira estocada, a sensação de estar dentro, entrando, fazendo aqueles movimentos de 'vai-e-vem' também era estranha e nova para mim. Fui me acostumando aos poucos com aquela nova sensação, mergulhando naquele calor, na umidade que me fazia sentir prazer absoluto.

— Ohh, mais rápido... - Pediu entre gemidos, se abrindo ainda mais para me receber.

Nossas peles roçando uma na outra, nossos cheiros e respirações se misturando...

Parei de me movimentar, plantei beijos em ambos os seios, beijei os ombros, o pescoço, queixo e os lábios que se abriram. Nos beijamos com fervor, nossas línguas travando uma deliciosa batalha pelo domínio até ficarmos sem ar.

Suas pernas se enroscaram ao meu redor e voltei a penetrá-lo, pegando o jeito da coisa. Aumentei a velocidade, passando a estocar com certa força, nossos corpos estavam completamente conectados, irradiando puro desejo, prazer e ambos soltávamos gemidos que ecoavam pelo quarto.

Ele foi o primeiro a atingir o ápice, eu alcancei o meu poucos segundos depois. Desabei por cima do corpo quente, suado e que sofria de pequenos espasmos assim como o meu.

Ficamos em silêncio, esperando nossas respirações ficarem reguladas e nossos batimentos voltarem ao normal. Suas mãos percorriam minhas costas, fazendo carícias e eu fechei os olhos, me sentindo sonolenta.

— Agora você pesa, loirinha, dá para sair de cima...? - Pediu com a voz baixa.

Cansada e sentindo a preguiça me dominar, saí de cima dele com muito custo e fui para o banheiro me livrar da camisinha. Voltei para a cama, me aconcheguei naqueles braços quentes e macios.

— Como foi para você? - Perguntei.

— Foi bom, muito prazeroso...  E para você como foi? - Começou a fazer cafuné na minha cabeça.

— Digo o mesmo. - Respondi sendo sincera.

Fechei os olhos, o sono estava me dominando, juro ter escutado ele dizer algo, mas eu estava sonolenta demais...

— Que bom, pequena. Eu amo você! - Sua voz saiu num sussurro.

[...]

No dia seguinte...

Quando acordei logo me vi sozinha no quarto, sentei na cama e me espreguicei, em seguida rumei para o banheiro dando passos lentos e arrastados, o cômodo estava arrumado e o box estava seco, como se não tivesse sido usado. Me aliviei esvaziando a bexiga, fiz minha higiene matinal, me vesti e fui para a cozinha imaginando que o encontraria ali preparando o nosso café-da-manhã.

Nenhum sinal dele. Voltei para o quarto com uma estranha sensação. Vasculhei o guarda-roupa, as roupas que ele trouxe quando veio para Vancouver haviam sumido e a mochila vermelha não estava mais pendurada no gancho.

Não encontrei nenhum bilhete, fui para a sala. Estava arrumada assim como a cozinha, sentei no sofá, eu estava sentindo algo estranho, um pequeno aperto no peito, uma sensação ruim, parecia um mau pressentimento.

Nem sei quanto tempo fiquei ali sentada encolhida e abraçando as pernas, ouvindo o 'tic-tac' do relógio pregado na parede, as horas pareciam passar com lentidão. Minha boca estava seca, eu não estava com apetite e nem com vontade de me levantar para ir preparar algo para comer.

Aonde ele estava? Será que foi embora? Me abandonou ali sem sequer me deixar um simples bilhete?

Escureceu, a noite havia chegado, a luz da sala estava apagada. Não movi um músculo para me levantar do sofá e ir acender a luz. Continuei ali sozinha, me sentindo abandonada, com uma imensa vontade de chorar...

Eu não entendia, a nossa noite foi maravilhosa. O que fizemos havia sido bom, ele disse que havia gostado... Então, por quê ele partiu sem deixar nenhuma explicação?

Tic-tac, tic-tac, tic-tac... O maldito relógio ainda continuava emitindo aquele barulhinho irritante. Fazia um tempinho que eu estava sentindo um pequeno latejar em minha cabeça, que só aumentou com o passar do tempo. Ignorei o meu estômago que também começou a roncar alto, implorando por comida. Meus olhos ardiam, mas eu estava lutando para segurar as malditas lágrimas.

A escuridão tomou conta da sala, eu estava ali toda encolhida, abraçando as pernas, com frio, sentindo fome e sede, com dor de cabeça e com aquela sensação ruim, de vazio, de pura solidão...

Fechei os olhos desejando que tudo aquilo não fosse real, não podia ser. Eu estava sozinha naquele apartamento, naquele corpo que não era meu, longe de casa, sem a minha família. Sem ele.

Abri os olhos, transbordando em lágrimas. Comecei a chorar.

— Por quê isso está acontecendo? - Sussurrei, desconsolada.

O vazio estava virando saudades, desespero, medo... Medo de tudo aquilo. Eu estava com medo de ficar sozinha ali para sempre.

— Eu só quero o meu corpo de volta, poder voltar pra casa... - Solucei. - Quero estar com minha família, quero que tudo isso acabe de uma vez por todas... Quero a minha antiga vida de volta! - Fechei os olhos, implorando.

Deitei no sofá, ainda abraçando as pernas. Querendo sumir dali.

— Eu só queria que você estivesse aqui comigo, Freddie, por quê você me abandonou? - Chorei ainda mais sentindo aquele aperto no peito. - Isso tudo é minha culpa, agora eu sei... Eu lembro... Fui eu que desejei nunca ter te conhecido, eu sinto muito. Sinto muito... - Nunca lamentei tanto em toda a minha vida.

Eu finalmente havia lembrado da existência dele em minha vida. Ele era o melhor amigo do meu irmão, o moreno que amava me tirar do sério, que sentia prazer em me provocar. Ele era e sempre foi um Tormento com nome e sobrenome, e eu não poderia viver sem ele, pois eu o amava.


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Notas finais do capítulo

E aí??? O que acharam desse capítulo?

Gostaram do momentinho especial entre eles? Algumas leitoras pediram o Hot e eu escrevi com carinho.

Por quê será que a Sammy acordou sozinha? Algum palpite sobre o paradeiro do Benson???

Comentem, vocês sabem que amo comentários e respondo a todos com muito carinho! Bjs



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