Como conheci seu avô escrita por maysd


Capítulo 8
Mais um dia comum.


Notas iniciais do capítulo

Se tiver alguém lendo, espero que goste...
Reviews são sempre bem vindos.



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(......................................................)

Agora:  

— Sei que ela tentou  me matar, mas  acho que ela pensou estar fazendo a coisa certa.- falou o Sam.-  Anna realmente tava preocupada com você Cass.

O menor ficou pensando nessas palavras por alguns instantes.

— Então.. foi você ou.. - falou o loiro tentando perguntar algo ainda sem jeito.

Castiel sorriu, Dean ainda estava hesitando em perguntar sobre o avô.

— Se está querendo saber quem escolheu o nome do seu pai, foi o Henry.- respondeu.- Eu não sabia muito sobre nomes humanos.  Ele estava muito feliz e posso afirmar que chorava mais do que o bebê.- rindo com os pensamentos nostalgicos.

 Sam sorriu ao ouvir isso, já Dean deu um pequeno sorriso, que logo se apagou ao pensar nas coisas terríveis que seu pai, aquela criança que acabara de vir ao mundo, enfrentaria quando fosse mais velho. 

— Tivemos alguns problemas, às vezes Henry e eu discutíamos, mas não ficávamos muito tempo brigados.- falou o moreno.- Grande parte disso era porque ele começou a ficar mais e mais obcecado com o trabalho, e eu não gostava daquilo. Outro motivo era quando aquele homem botava os pés em nossa casa.

— Aquele homem... é o Sinclair?. É dele que você ta falando?.-perguntou Sam vendo o mais velho fazer careta.

— O próprio.- confirmou.- Ele sempre enchia a cabeça do seu avô com bobagens, aparecia em nossa casa quando eu estava só,  convidava o Henry pra irem se encontrar mulheres e nem sequer tinha a decência de não dizer isso na minha frente. Sinceramente, me arrependi de não tê-lo matado quando tive a chance .- passando a mão no rosto, Sam e Dean estavam sorrindo. - Mas felizmente, em 1956 eu acho, ele foi expulso dos homens de letras e nunca mais ouvi falar dele.

— Uau, que filho da puta.- falou o loiro rindo enquanto vasculhava a caixa em busca de mais cerveja.-E a sua graça, o que fez com ela?.- lembrando desse pequeno detalhe.

— Estava em um pingente que dei ao Henry.- Sam e Dean ficaram surpresos com o que ouviram.- Sei que fazer isso foi imprudente mas eu sabia que ele seria cuidadoso.- falou Castiel se recostando na cadeira.- Depois que Cuthbert foi expulso, Henry então pediu para um de seus amigos, um tal Larry Ganem, guardar suas anotações incluindo aquela gravação que vimos mais cedo.

Sam e Dean se entreolharam quando ouviram o nome Larry Ganem, sem duvida era a mesma pessoa que conheceram, pelo visto os arquivos foram deixados neste bunker.

 

Normal- Ilinóis março de 1958:

Castiel estava na biblioteca lendo um livro enquanto esperava  Henry que chegaria de uma missão, no Kansas, a qual fora mandado.

— Mamãe.- ouviu uma pequena voz chamá-la, sorriu.

— Jonh, o que faz aqui querido, já é muito tarde.- falou vendo o menino se aproximar da cadeira tentando subir em seu colo.- Está sem sono?.- a criança fez que sim freneticamente.- Tudo bem.- pondo o menino sentado em suas pernas.

 Crianças crescem tão rápido, Jonh já tinha quase quatro anos e era um menino muito esperto e doce. Gostava quando Castiel ou Henry liam historias pra ele, e por mais estranho que pareça,  ele adorava escrever, mesmo só saindo garranchos.

— Você esta indo bem Jonh.- falou Castiel segurando a mão do filho ajudando-o a formar algumas palavras.- Quando crescer poderá escrever seu próprio livro.- falou bagunçando o cabelo do menino.

Ambos ouviram a porta da frente bater e passos se aproximarem deles.

— Boa noite.- o recém chegado falou, a jovem sorriu reconhecendo a voz do marido.

— PAPAI!!.- Jonh pulou do seu colo e correu em direção ao maior.

— Hey filho, cuidado.- falou sorrindo enquanto tentava erguer o menor do chão. – Espero que não tenha dado trabalho pra sua mãe.- Jonh negou varias vezes.- Esse é meu garoto.- com o menino nos braços.

Ainda sorrindo a morena levantou  indo em direção ao maior.

— Bem vindo Henry.- abraçando-o.- Você esta bem?.- perguntou após ouvir um gemido baixo de dor.

— Sim, é só que a missão se complicou um pouco, mas estou bem .

Após pôr Jonh pra dormir, Castiel foi para o quarto vendo que Henry acabava de sair do banho, só com uma tolha na cintura, o mesmo deu alguns grunhidos sentando na cama.

— O que aconteceu?.- examinando o corpo do maior vendo vários hematomas.

— Fomos atacados por demônios.- estirando a coluna.- Eu não entendo porque meus superiores me mandaram para uma missão em campo.- falou vendo a morena sentar ao lado dele na cama.- E pior ainda, com caçadores.- concluiu. – Eu sempre achei que eles eram primatas, mas agora tenho certeza, eles são totalmente  irracionais.

— Bem..- falou Castiel massageando os  ombros do maior.- Você esta aqui, o que quer dizer que conseguiram completar a missão certo?.- Henry bufou.

— Sim você está certa mas.. ah Cassie isso é bom... É só que eles adoram complicar as coisas .- praticamente ronronava com a massagem, ficando serio de repente.- Os Campbells, se não me engano, todos teimosos e o pior era um tal de Samuel Campbell.

— Eles eram uma família de caçadores?.- perguntou Castiel com o que Henry concordou.-  Interessante.- parou a massagem ficando de frente para o maior.

— Hump.. é porque você não os viu e sinceramente...- falou olhando pra morena.- Espero nunca mais ver ou saber nada deles, pro resto da vida.- a menor o olhava fixamente.- O que foi?.- confuso ao sentir os dois dedos dela em sua testa.

Franziu o cenho esperando uma explicação, Castiel por sua vez suspirou pesadamente. 

— Eu não sei porque ainda acho que isso vai funcionar.- murmurou.- Não faz tanto tempo que eu podia curar sua dor, só com um simples toque.- falou triste.- Eu queria poder fazer isso novamente.

Henry, se esquecendo do porque estava tão irritado e do que estava reclamando, pegou delicadamente a mão da jovem segurando-a  entre as suas.

— Por favor não fique assim.- falou pondo a mão em seu rosto fazendo-a olhar pra ele.- Isso é parte de ser um humano, eu estou bem.. são só alguns arranhões. Além disso, depois da missão, me deram algumas semanas de folga.. ou melhor, eu pedi um tempo.- falou.

— Você?..Mas..- tombou a cabeça.- Achei que ser um legado fosse a coisa mais importante pra você.- confusa.

—  Não.- falou puxando-a pra mais perto.- Você estava certa, eu exagerei e fiquei tão obcecado com o trabalho, que quase esqueci o que é realmente importante pra mim, minha família.- pondo algumas das mechas negras da jovem atrás da orelha.- Me perdoe querida.- sussurrou beijando-a  no rosto.

Castiel sorriu e virou o rosto pra beijar os lábios do maior, suas mãos desceram para o torso do maior enquanto as mãos dele estavam em seu quadril, logo entraram por dentro da roupa. Empurrou o Henry lentamente, ainda sem parar o beijo,  contra a cabeceira da cama inclinando-se  até ficar por cima, começou a beijar o pescoço do maior levando as mãos até a toalha, que cobria sua nudez, a ponto de arrancá-la .

— Mamãe, papai.. tô com medo.- se assustaram e pararam de repente o que faziam olhando assustados para a criança de pé em frente a cama.- Quero dormi.. ati.- esfregando os olhos sonolentos.

Ambos suspiraram e olharam um para o outro.

— Tudo bem filho, pode vir.- falou Henry levantando da cama.- Eu vou por algo mais cômodo.- beijou o topo da cabeça do menino.- Já volto.- indo apressado para o banheiro.

Castiel sorriu com a situação do maior, pôs o pequeno Jonh no meio da cama e deitou-se ao lado. Alguns minutos depois quando Henry saiu do banheiro, após um segundo banho e de pijama, encontrou-os já dormindo, ou melhor, Jonh já dormia e Castiel estava sonolenta também.

— Outro dia a gente termina o que começou.- falou deitando na cama. A morena sorriu de leve concordando.- Boa noite meu anjo.- sussurrou se inclinando  pra dar um beijo em seu rosto e depois no rosto do filho.

— Boa noite querido.- murmurou praticamente em sonhos quando o maior apagou as luzes.

Agora:   

 

— Papai, você era um santo menor.- murmurou Dean bebendo rapidamente outra cerveja.- Será que vocês dois só sabiam transar?.-falou vendo Castiel abrir a boca.- Não se atreva a responder.- apontando pra o moreno que levantou as mãos em sinal de rendição.

— Espera Cass.- falou Sam dando-se conta de um detalhe.- Campbell, tipo a família da nossa mãe?- o anjo concordou.

Os irmãos ficaram em silencio, sabiam que seu avô Samuel era contra o relacionamento de Jonh e Mary e com certeza se Henry estivesse vivo, ou estivesse em sua época certa, também não aprovaria, um por Mary ser uma caçadora e dois, por ter uma desavença passada com o pai dela.

— Sei o que estão pensando, e se servir de consolo, eu apoiaria os pais de vocês a ficarem juntos, se tivesse tido a chance.- murmurou a ultima parte.

Sam e Dean não perderam esse pequeno detalhe.

— É mesmo?.- Sam estreitou os olhos curioso.- E porque não teve?

Castiel desviou o olhar ficando em silencio.

Continua...


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