~POV Marcão~

Ah mais eu tenho que manter esses dois afastados não depois de tudo que eu descobri. Não mesmo. Não depois de consegui a mulher que eu tanto queria pra mim.
Nem que pra isso eu tenha que jogar sujo.

~Lembranças Marcão on~

Eu tava caminhando na praça quando eu vi o Mestre saindo da academia. O acompanhei com os olhos até sua casa. Fiquei um momento observando a porta dos Duarte até que o Guitarrista veio e deixou algo na porta. Eu como não queria nada fui até lá e pequei o envelope e vi que estava endereçado para a Karina.
Algo me dizia que aquilo ia me ajudar em algo. Sai do mesmo jeito que cheguei, sem que ninguém me visse. Fui para o QG que já estava fechado pela hora e li a carta.
Nela o Pedro falava de todo amor que tinha pela Kah e outras baboseiras mais. Quando estava cansado de ler tanta asneira li algo que me chamava atenção.. O Pedro pedia perdão pra Kah, que ele tinha feito algo muito errado. E como ele ia embora ia deixar ela ser livre e feliz, que tinha um segredo que atormentava seu passado.
Ele e a Jade haviam se juntado para forjar o exame de DNA do Cobra e do Gael. Espera aí, então que dizer que eles não são filhos. E que a Karina não era de fato sua irmã. Não.. Não podia ser. Se eles descobrem isso eu não ia consegui ela pra mim nunca mais. Decidi queimar a carta e esconder isso pra sempre. Concerteza o Pedro não viria aqui tão cedo, era o tempo deu conquistar a Kah e sumir com ela pra sempre.
Voltei pra pracinha e vi quando o Cobra entrou na academia e abraçou a Karina por trás. Morri de raiva e decidi ir até lá. Mas eu ia falar o que? Que tava espionando os dois? Então eu decidi observar os dois.
Do nada os dois começaram a se declarar e as minhas suspeitas estavam certas. Eu fiz o certo em sumir com aquela carta. Escutei o fim da conversa e eles combinaram em ficar um mês afastados. Isso, eu tinha um mês pra conquistar ela.
~Lembranças Marcão off~

~POV Jade~
O meu Vagabundo gosta mais daquela Maria-Macho do que de mim. Eu sabia, eles se gostam mas eu não vou permitir isso nunca. Ele é só meu. Bom é o que eu penso. Eu até ando me encontrando à alguns meses com um jogador de futebol às escondidas, mas quem eu amo mesmo é o meu Vagabundo.
Eu tenho duas opções, ou largo o Cobra e me caso com o jogador e deixo o Cobra pra lá ou eu largo o jogador e vivo feliz pra sempre com o Cobra...
Ai que dúvida. Ser rica pra sempre ou uma pobretona que pode à qualquer momento ver seu casamento ir pro ralo abaixo. Aii que dúvida cruel.
Decidi ir conversar com minha mãe já que o Cobra ia pro Rio aproveitar o feriado com o Gael, tá bom que era só isso mas tudo bem, eu precisava conversar com a Dona Lucrécia.
Chegando à tão famosa praça Zé Wilck damos de cara com a Karina. E ela tava bem ocupada viu. Só isso já foi motivo de ira pro Cobra, ciúmes dela denovo. Começamos discutir mas antes que eu falasse demais sai e fui pra casa da minha mãe.
Lucrécia: Filha, você chegou que ótimo. Temos que colocar o papo em dia.
Jade: Mãe, primeiro me ouve. Eu tô com um problemão. O Ed tá em casa?
Lucrécia: Tá não filhinha. Fala logo, você tá e deixando preocupada.
Contei pra minha mãe o que tanto me agoniava, desde quando conheci o Dátolo, piorei meu ciúmes do Cobra com a Karina que é motivo de briga todos os dias, e por fim não teve jeito eu tive que contar pra minha mãe o que eu e o Guitarrista fizemos.
Minha mãe quase infartou e me deu um senhor tapa na cara.
Lucrécia: Jade! Minha filha, por que você fez isso? O Cobra pode não ser um genro dos sonhos mas ele e a Karina não merecem ser enganados desse jeito. E ainda tem o Gael, a mãe do Cobra. Jade, e você diz ainda que ama ele estando na cama com outro? Ah minha filha me poupe.
Jade: Mas mãe.. Eu amo ele, isso foi só um acidente de percuso. E além do mais, se não fosse aquele exame o Cobra nunca se casaria comigo. Ele até era apaixonado por mim e tal mas quem ele ama mesmo é a Karina.. Sempre foi ela.- Disse mais pra mim mesmo do que pra ela.-
Lucrécia: Jade pelo amor de Deus filha, não fica se rastejando assim, se separa dele e vai viver sua vida com esse tal jogador, e se por acaso não dê certo você vem embora minha flor a mamãe sempre vai tá de braços abertos pra você.
Jade: Eu vou pensar Mãe. Eu posso até me separar do Cobra, mas eu nunca vou contar desse exame pra ele.
Lucrécia: Mas minha filha...
Jade: Sem mais mãe. E eu quero que a senhora prometa que nunca vai contar pra ninguém isso, pra ninguém mesmo. Promete mãe?
Lucrécia: Tá bom, eu prometo.
Depois da nossa conversa eu e minha mãe matamos a saudade. Foram 3 dias de muito descanso que deu para refletir bastante na vida.
Eu e o Cobra voltamos para BH no domingo, pois tínhamos compromissos na Segunda. Depois desse dia tentei ser mais amigável com ele, não queria perder meu casamento, não praquela zinha..
Ai meu Deus, o que eu faço agora..