POV Caroline.

Só para esclarecer as coisas, eu e Marcel não tivemos nada.

mas devo dizer que ele foi muito fofo, ele me levou para a casa dele e apenas me abraçou quando eu estava chorando, e quando eu finalmente parei de chorar, ele não disse nada, só ficou lá sentado ouvindo minhas lamentações e ofensas feitas ao Klaus, ele até concordou com algumas.

No dia seguinte, acordei com o cheiro de panquecas envadindo o quarto, me levantei e vi a roupa que ele deixou em cima da minha cama, fui para o banheiro e tomei um banho rápido e fui para a cozinha, Marcel estava no telefone com alguém.

—Obrigada por cuidar de mim.

Digo me sentando em frente a ilha da cozinha.

Ele abaixou o telefone e o colocou no peito para a pessoa e outro lado não ouvir a conversa.

—Não foi nada. Então, agora que você está melhor, ainda pretende sair da cidade?

Ela pergunta e eu assinto com a cabeça.

—Sim, essa cidade não é pra mim, não fui feita para viver em uma monarquia, a não ser é claro, se eu for a rainha.

Ele ri.

—Acho que isso não é possível, pelo menos não aqui.

Ele retruca e é minha vez de abrir um sorriso.

—Então eu vou para a Inglaterra, lá eu tenho mais chances de me casar com um Príncipe gostoso que se tornará rei.

—Boa sorte para você então.

Ele diz me servindo com as panquecas.

—Sabe que eu sou uma vampira e não preciso comer comida certo?

Ele assente e sorri.

—Porém você é uma vampira que gosta de se passar por humana, achei que era adequado, não me diga que só bebe sangue de animais como em crepúsculo.

Eu começo a rir.

—Talvez eu tenha bebido no começo, mais só porque o cara que estava me ensinando a me controlar gosta de pagar uma de Edward Cullen.

—Bem, veja pelo lado bom, você não brilha ao entrar em contato com o sol.

—Lado bom? nós não brilhamos no sol, só somos torrados vivos mesmo.

Ele riu.

—É, tá aí uma coisa que deveria mudar.

—Sim.-Concordei.-Mas nada de virar pisca pisca quando estiver no Sol! Eu sou o Batman, não preciso do Sol para brilhar.

Ele deu uma gargalhada gostosa de se ouvir, e então lembrou que estava no telefone antes de eu chegar e olhou para o mesmo, fez uma careta e o guardou no bolso.

—Desligou, acho que cansou de esperar.

—Quem era?

Pergunto. Caroline Forbes pode ser curiosa porque é super foda!

—Klaus, ele queria que eu encontrasse alguém.

Olhei para a janela e depois voltei a encará-lo com um dos meus melhores sorrisos falsos.

—Acho que ele não precisava mais da sua ajuda.

Ele faz que sim com a cabeça e continuamos conversando, eu o ajudei a lavar a louça e fui embora, eu só tinha que arrumar minhas malas, quebrar o pescoço do Enzo, colocar ele no porta malas e o levar para Paris.

Queria que as coisas tivessem sido assim, estava tudo bem quando derrepente sinto uma dor na minha cabeça e antes que eu pudesse notar o que estava acontecendo, apaguei.